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Resumo

Vulcão, os vulcões são uma estrutura geológica criada quando


o magma, gases e partículas quentes (como cinza vulcânica) "escapam" para a
superfície.
Eles ejetam altas quantidades
de poeira, gases e aerossóis na atmosfera, interferindo no clima. São
frequentemente considerados causadores de poluição natural. Tipicamente, os
vulcões apresentam formato cónico e montanhoso.
Os vulcões são essencialmente montanhas que desafogam o interior da
Terra, permitindo que rochas derretidas subam à superfície e escapem. A
rocha líquida se solidifica e forma uma crosta que perpetua o crescimento
exterior do vulcão. Essas estruturas podem ser consideradas ativas, dormentes
ou extintas. Quando ativas, elas podem entrar em erupção, liberando lava e
cinzas. Quando dormentes, há a possibilidade de erupção. Por sua vez, elas
são consideradas extintas após 10 mil anos de inatividade. O Instituto
Smithsonian relata que existem milhares de vulcões no planeta, inclusive
muitos no fundo do mar. Relatos de atividade variam, mas o Programa de
Vulcanismo Global do Smithsonian afirma que durante uma década típica pode
haver 160 erupções registradas, com 20 ou mais ocorrendo a qualquer
momento. Algumas são infrequentes, mas outras, como a do Stromboli, na
Itália, estão em atividade permanente.
Vulcões

Os vulcões são uma fonte inesgotável de fascinação e medo,


ocasionalmente entrando em erupção e expelindo lava e cinzas na atmosfera,
causando estragos no meio ambiente, interrompendo vidas e destruindo
habitats. A atividade vulcânica causa preocupações relacionadas à qualidade
do ar e à segurança em viagens de avião ao redor do mundo.
Os vulcões não trazem junto com ele apenas seu poder destrutivo, mas
trazem também consigo um benefício enorme a paisagem local. Os solos
derivados de atividade vulcânica são extremamente férteis por causa de seus
nutrientes minerais, por exemplo. A água do mar que circula em fissuras do
sistema vulcânico nas dorsais oceânicas é considerada um dos principais
fatores que ajudam na manutenção do balanço químico dos oceanos devido a
formação de minerais.
Em questão econômica, podemos citar o exemplo da Islândia que é
aquecida por água quente encanada a partir de fontes quentes derivados do
sistema vulcânico local. A água aquecida em contato com rochas vulcânicas
quentes abaixo da superfície gera o vapor geotérmico, que está sendo
explorado na Itália, Nova Zelândia, Estados Unidos, entre outros países, como
fonte de energia para produção de eletricidade.
Existem dois tipos básicos de vulcões: o explosivo e o não explosivo, ou
seja, ativo ou dormente. O explosivo aparece em pontos onde se chocam as
placas tectônicas (os grandes blocos que formam a crosta terrestre) seu melhor
exemplo está nos vulcões que desenham o chamado Cinturão de Fogo, em
torno do oceano Pacífico. Esse tipo se caracteriza também pela lava quase
sólida, além de expelir poeira e uma mistura de gases e vapor d’água. A lava
desse vulcão vem das profundezas da Terra, onde a temperatura elevada
derrete a rocha da crosta oceânica e faz com que ela se misture à água do
mar. A presença da água é que faz esse vulcão ser tão explosivo. Conforme a
lava sobe, o vapor d’água é liberado da rocha e esbarra numa tampa formada
pelo material endurecido da explosão anterior, aumentando a pressão até
explodir.
Vulcões não explosivos, como os do Havaí, ficam bem no meio de uma
placa tectônica, longe do choque entre elas. Esse tipo surge quando ocorre
alguma fissura na crosta terrestre por onde a lava pode escorrer. Essa lava é
mais líquida e incandescente. É como se o vulcão estivesse localizado embaixo
de um maçarico, que faz o material do manto derreter, o magma subir e
atravessar a crosta. Há ainda um outro tipo de vulcão não explosivo, que pode
aparecer no fundo do mar, nas grandes profundidades.
Os vulcões têm reservado surpresas desagradáveis para os seres
humanos. Talvez o episódio mais famoso seja o da cidade de Pompéia, na
Itália. Ela foi varrida do mapa pelo Vesúvio e seus 2000 habitantes morreram
sepultados por uma camada de 8 metros de cinzas no ano 79.
As piores catástrofes, porém, são mais recentes. Em 1815, na
Indonésia, o Tambora tirou a vida de 70000 vítimas. Em 1985, na Colômbia, o
Nevado Del Ruiz matou 23000 pessoas. Embora não possua vulcões ativos
hoje, o Brasil já teve suas montanhas de fogo. Nosso vulcão mais antigo já
descoberto soltava lava na Amazônia há 1,9 milhão de anos. Bem antes disso,
há cerca de 150 milhões de anos, havia na América do Sul uma grande fissura
que ia do estado do Mato Grosso até a Argentina, na região em que hoje corre
o rio Paraná. Dessa enorme rachadura, escorreu uma quantidade de lava que
se acumulou da cidade de Santos, SP, até a cordilheira dos Andes, na maior
atividade vulcânica do planeta na época. Nesse período, a África e a América
do Sul estavam se separando e, se a fissura crescesse, uma parte do território
sul-americano teria ido parar do outro lado do oceano Atlântico.
Esses são os maiores ou mais ativos vulcões do mundo:
Kilauea - Hawaii – EUA
Tungurahua – Equador
Rabaul - Papua Nova Guiné
SakuraJima – Japão
Etna – Itália
Anak Krakatoa – Indonésia
Monte Santa Helena – EUA
Vesúvio – Itália
Popocatepetl – México
Shiveluch – Russia

Estima-se que existam atualmente 1.500 vulcões ativos no mundo, 550


em terra e o restante no oceano.
Algumas regiões do planeta estão sendo monitoradas continuamente em
relação à atividade vulcânica, como Alasca, Islândia, Indonésia, Equador,
Japão, Itália e, mais recentemente, México. Na Itália há cinco vulcões
“preocupantes”; no Japão, são 86… E o número de erupções no mundo vem
aumentando já há tempos, e de tal forma que nenhum cientista consegue
explicar o porquê disso.
Esses são exemplos de tipos de vulcões:
Uma das formas de classificação dos vulcões é através do tipo de
material que é expelido, o que afeta diretamente a forma do vulcão. Se
o magma expelido contém uma elevada percentagem em sílica (superior a
65%) a lava é chamada de félsica ou "ácida" e tem a tendência de ser
muito viscosa (pouco fluída) e por isso solidifica rapidamente. Os vulcões com
este tipo de lava têm tendência a explodir devido ao fato da lava facilmente
obstruir a chaminé vulcânica. O Monte Pelée na Martinica é um exemplo de um
vulcão deste tipo.
Quando o magma é relativamente pobre em sílica (conteúdo inferior a
52%) é chamado de máfico ou "básico" e causa erupções de lavas muito
fluidas capazes de escorrer por longas distâncias. Um bom exemplo de uma
escoada de lava máfica é corrente de lava conhecida como
Grande Þjórsárhraun (Thjórsárhraun) originada por uma fissura eruptiva quase
no centro geográfico da Islândia há cerca de 8 000 anos. Esta escoada
percorreu cerca de 130 quilómetros até ao mar e cobriu uma área com
800 km².

 Vulcão-escudo O Havaí e a Islândia são exemplos de locais onde são


encontrados vulcões que expelem enormes quantidades de lava que
gradualmente constroem uma montanha larga com o perfil de
um escudo. As escoadas lávicas destes vulcões são geralmente muito
quentes e fluídas, o que contribui para ocorrerem escoadas longas. O
maior vulcão deste tipo na Terra é o Mauna Loa, no Havaí, com 9 000 m
de altura (assenta no fundo do mar) e 120 km de diâmetro. O Monte
Olimpo em Marte é um vulcão-escudo e também a maior montanha
do sistema solar.
 Cones de escórias é o tipo mais simples e mais comum de vulcões.
Esses vulcões são relativamente pequenos, com alturas geralmente
menores que 300 metros de altura. Formam-se pela erupção de
magmas de baixa viscosidade, com composições basálticas ou
intermediárias.
 Estratovulcões os "estratovulcões" também são chamados de
"compostos", são grandes edifícios vulcânicos com longa atividade,
forma geral cônica, normalmente com uma pequena cratera no cume e
flancos íngremes, construídos pela intercalação de fluxos de lava e
produtos piroclásticos, emitidos por uma ou mais condutas, e que podem
ser pontuados ao longo do tempo por episódios de colapsos parciais
do cone, reconstrução e mudanças da localização das condutas. Alguns
dos exemplos de vulcões deste tipo são o Teide na Espanha, o Monte
Fuji no Japão, o Cotopaxi no Equador, o Vulcão Mayon nas Filipinas e
o Monte Rainier nos Estados Unidos.
 Caldeiras ressurgentes são as maiores estruturas vulcânicas da Terra,
possuindo diâmetros que variam entre 15 e 100 km². À parte de seu
grande tamanho, caldeiras ressurgentes são amplas
depressões topográficas com uma massa elevada central. Exemplos
dessas estruturas são a Valles e Yellowstone nos Estados Unidos
e Cerro Galan na Argentina.
 Vulcões submarinos são aqueles localizados abaixo da água. São
bastante comuns em certos fundos oceânicos, principalmente na dorsal
meso-atlântica. São responsáveis pela formação de novo fundo
oceânico em diversas zonas do globo. Um exemplo deste tipo de vulcão
é o vulcão da Serreta no Arquipélago dos Açores.

Vulcões no Brasil
Hoje o Brasil se encontra no meio da placa tectônica Sul-Americana, em
uma região estável, e a maior incidência de vulcões ocorre nas regiões
geológicas instáveis, ou seja, nas bordas das placas. No Brasil não há vulcões,
pois, o relevo brasileiro formou-se em períodos geológicos antigos, há milhões
de anos. Dessa forma, os vulcões que aqui existiram nesse período tornaram-
se extintos (não ativos) e hoje em dia não causam nenhum tipo de transtorno
como em outras áreas do mundo, onde as erupções vulcânicas geram vários
prejuízos.
Os vulcões extintos do Brasil são hoje pontos turísticos marcados pela
beleza. Esses antigos e bem velhos vulcões foram moldados pela ação do
tempo.
Ocorreram no Brasil formações geológicas vulcânicas na Era Mesozoica,
localizadas onde hoje estão os estados da região Sudeste e Sul. O
derramamento vulcânico originou terras muito férteis nesses estados, como o
caso da “terra roxa”, de origem basáltica.
Já na Era Cenozoica, no período Terciário, as erupções vulcânicas
oceânicas originaram algumas ilhas no litoral, como Fernando de Noronha,
Trindade, São Pedro e São Paulo. Também ocorreram na região amazônica
derramamentos basálticos de origem vulcânica, no passado geológico
brasileiro.
Estima-se que o vulcão mais antigo já encontrado até hoje, inclusive, é
brasileiro. Um vulcão se forma geralmente em regiões onde há encontro de
placas tectônicas. Essas placas ficam na camada mais superficial da Terra,
que está sempre em movimento causando o afastamento de alguns
centímetros por ano entre os continentes. Isso aconteceu quando o Brasil
estava justamente sobre uma área de encontro de placas, há milhões de anos.
Hoje, saímos da zona de perigo. Com a movimentação das placas tectônicas.
“Onde há fumaça...Há lava! No Brasil de milhões de anos atrás, os vulcões iam
da Amazônia a Santa Catarina”.

Gigante adormecido
A região amazônica abriga o vulcão mais antigo já descoberto, com
cerca de 1,89 bilhão de anos. Ele é parte de uma província de rochas
vulcânicas chamada de Uatumã, que se espalhava sobre Amazonas, Mato
Grosso, Pará, Roraima e até Venezuela e Suriname. A altura original do
vulcão, próximo ao rio Tapajós, pode ter chegado a 400 metros.

Benefícios dos vulcões


A maioria das explosões vulcânicas são eventos locais, mas o sistema
vulcânico da Terra tem produzido mudanças desde o início. Desde os
primórdios da história do planeta, erupções maciças e frequentes criaram as
condições vitais para a existência de vida. As explosões liberaram dióxido de
carbono e outros gases que estavam no solo para formar uma atmosfera. A
atmosfera retinha calor e permitia a precipitação de chuva. Abastecidas pelo
Sol e por dióxido de carbono, o processo de fotossíntese, as plantas
floresceram. Os vulcões fertilizaram essas plantas espalhando cinzas, que é
rica em nutrientes, fósforo, potássio e magnésio.
Até hoje, as terras vulcânicas ainda são algumas das mais férteis da
Terra. Agricultores se arriscam a viver à sombra de um vulcão para produzirem
colheitas fartas, o que explica por que áreas vulcânicas podem ser
surpreendentemente populosas.
Assim como o Anak Krakatoa, “filho” do Krakatoa, os vulcões estão
constantemente produzindo novas terras, novos leitos oceânicos, ilhas e
extensões litorâneas. No Havaí, à medida que a lava quente se encontra com a
água do mar, ela explode em pedaços minúsculos, criando belas praias de
areias negras. Os vulcões também ajudam a regular o clima global da Terra.
Em contraste ao aquecimento global, explosões de grandes proporções, como
a do Krakatoa ou do Pinatubo, resfriam o planeta por alguns anos. Elas liberam
nuvens altas de cinzas e poeira que circulam na porção superior da atmosfera,
bloqueando parte da energia do Sol.
As cinzas podem trazer problemas ao mundo moderno de outras formas.
Aviões que atravessam nuvens de cinzas vulcânicas podem sofrer uma pane,
pois, as turbinas podem ser obstruídas por detritos. Em função disso, alguns
voos podem ser cancelados. O vulcão Eyjafjallajokull, na Islândia, localizado
sob uma geleira, entrou em erupção no dia 13 de abril de 2010, lançando
grandes plumas de cinzas no ar. Contudo, muitos aviões sobrevoam a Islândia
em viagens com destino à Europa ou América do Norte, além de outros
destinos ao redor do mundo. Diante do risco de obstrução das turbinas, esses
voos foram cancelados por dias, trazendo grandes prejuízos à aviação mundial.

Os produtos dos vulcões têm várias utilidades. Os vulcões movimentam


diamantes e metais em direção à superfície. O Galeras, na Colômbia, cospe
até ouro. Países como a Islândia dependem de vulcões para o fornecimento de
energia geotérmica retirada de calor dos fornos naturais subterrâneos. E, por
último, não subestime o poder da beleza. Os vulcões são algumas das
maravilhas naturais mais impressionantes da Terra.
Os vulcões têm pelo menos quatro características positivas. Em primeiro
lugar, eles criam terra firme no meio dos oceanos, como é o caso do
Arquipélago do Havaí, cujas ilhas são 100% formadas de rochas vulcânicas
consolidadas. De fato, o vulcanismo é um dos processos fundamentais na
formação dos planetas, porque é o meio pelo qual os planetas e seus satélites
perdem seu calor primordial e se revestem de uma crosta externa sólida.

Outra característica positiva dos vulcões é o fato de que a lenta


decomposição das rochas formadas pela lava consolidada origina os solos
mais férteis do mundo. Esta é a característica que mais atrai as pessoas para
viver nessas áreas de risco. Para se ter uma ideia, nas proximidades do
Vesúvio são cultivadas frutas, hortaliças e verduras de excelente qualidade. No
caso do Brasil, podemos citar as famosas “terras roxas”, abundantes no interior
dos estados de São Paulo e Paraná. As terras roxas, cuja fertilidade está
intimamente ligada ao auge do ciclo do café nesses estados, foram formadas
pela decomposição de extensos derrames de lavas que cobriram o Sul do
Brasil há 130 milhões de anos atrás.
Um fato importante, mas ainda pouco conhecido no Brasil é que os
países onde os vulcões ocorrem podem utilizar a energia dos mesmos
(denominada energia geotérmica) para produzir eletricidade de forma
relativamente limpa. Isso já é feito na Islândia, na Califórnia, na Nova Zelândia,
etc. Na Islândia, quase toda a energia elétrica é produzida dessa forma. 

Por último, mas não menos importante, muitas das regiões onde existe
vulcanismo ativo exploram ativamente o turismo. As paisagens vulcânicas em
geral são muito belas e a visão de um vulcão em erupção é um espetáculo
impressionante e inesquecível, principalmente à noite.
Placas tectônicas e o vulcanismo
Fenômenos como terremotos e vulcanismos estão diretamente
relacionados ao tectonismo ou tectônica de placas. 
O termo "tectonismo" refere-se ao conjunto dos processos desencadeados
pelas forças tectônicas e é responsável pelo movimento das placas tectônicas
(placas litosféricas). A tectônica de placas é a interação dessa série de placas
que recobrem a superfície da Terra. Elas se ajustam umas às outras como
peças de um quebra-cabeça. As principais são: a Norte-Americana, a
Eurasiana, a Indo-Australiana, a Antártica, a Sul-americana, a Africana e a do
Pacífico.
As placas se deslocam por causa da atividade interna da Terra, que
provoca o fenômeno da convecção, pelo qual a matéria mais fria tende a
descer, enquanto a mais quente tende a subir. Os movimentos verticais da
matéria (no caso, o magma) provocam o deslocamento das placas sobre o
manto (astenosfera). 

Os vulcões encontram-se distribuídos em todo o globo, coincidindo com áreas


orogênicas, sendo, portanto, decorrência de "movimentos tectônicos". Cerca de
75% dos vulcões ativos localizam-se ao longo do litoral do oceano Pacífico, o
chamado “anel de fogo do Pacífico”, e 12% ocorrem na Dorsal meso-atlântica,
principalmente na região da Islândia, Açores e Canárias. Outras áreas de
vulcanismo são as regiões das Antilhas, sul da Europa, Cáucaso, e a porção
oriental do continente africano. 

Já o terremoto é um fenômeno que ocorre quando as rochas sob tensão


repentinamente se rompem ao longo de uma falha nova ou preexistente. Os
dois blocos de rocha, em cada lado da falha, deslizam repentinamente,
provocando vibrações no solo, as chamadas ondas sísmicas, que são
geralmente destrutivas. Quando a falha desliza, a tensão é reduzida, caindo a
um nível inferior ao da resistência da rocha. Após o terremoto, a tensão
começa a aumentar novamente e assim, o ciclo vai se repetindo. As zonas do
globo onde os terremotos ocorrem com maior frequência são aquelas que
coincidem com as "bordas de placas tectônicas", principalmente onde duas ou
mais placas se encontram gerando movimentos convergentes ou tangenciais. 
O planeta Terra é coberto por uma camada formada por terra e rochas
chamada de crosta terrestre ou litosfera. Esta crosta não é lisa e uniforme, mas
sim irregular e composta por placas tectônicas. Estas placas não são fixas, pois
estão sob o magma (rocha fundida de alta temperatura).

Estas placas tectônicas estão em constante movimento, exercendo


pressão umas nas outras. Muitos terremotos são ocasionados pela energia
liberada pelo choque entre estas placas. Regiões habitadas, que estão
situadas nestas áreas, recebem maior impacto destes terremotos.

Muitos vulcões se formam nestas regiões de convergência entre placas.


A ruptura no solo faz com que, muitas vezes, o magma terrestre escape,
atingindo a superfície.

O Brasil está situada na parte interna da Placa Sul-Americana, portanto,


os tremores de terra sentidos em nosso país são considerados de grau baixo.
Isto ocorre, pois estamos distantes das zonas de impacto entre placas.
De acordo com os geólogos, existem 52 placas tectônicas em nosso
planeta. São 14 grandes placas e 38 de tamanho menor.

Estima-se que existam atualmente 1.500 vulcões ativos no mundo, 550


em terra e o restante no oceano.
Algumas regiões do planeta estão sendo monitoradas continuamente em
relação à atividade vulcânica, como Alasca, Islândia, Indonésia, Equador,
Japão, Itália e, mais recentemente, México. Na Itália há cinco vulcões
“preocupantes”; no Japão, são 86… E o número de erupções no mundo vem
aumentando já há tempos, e de tal forma que nenhum cientista consegue
explicar o porquê disso.
Conclusão
Os vulcões são a prova da existência das forças turbulentas que se
agitam no interior da Terra. Quando há erupções vulcânicas, é ejetada a rocha
em fusão, chamada magma, que se forma a grandes profundidades. À
superfície, o magma pode explodir no ar em fragmentos, que vão desde poeira
fina e quente, até grandes pedras chamadas bombas vulcânicas, ou poderá
derramar-se sob a forma de torrentes de lava.
A maior parte dos vulcões está perto do rebordo das placas tectônicas.
Alguns encontram-se sobre cordilheiras oceânicas, enquanto outros se situam
ao longo de fossas oceânicas, quando uma placa é forçada a passar por baixo
de outra. A placa descendente é fundida e o magma resultante pode elevar-se
à superfície sob pressão. Alguns vulcões, no entanto, encontram-se longe dos
rebordos das placas. O magma para estes vulcões é provavelmente provocado
pelo calor radioativo no manto.
Os vulcões podem ser um bem para a humanidade se o Homem souber
aproveitar as suas riquezas. Contudo também pode ser uma enorme
catástrofe. Desse modo, o trabalho dos vulcanólogos é muito importante para
que possa ser feita a previsão de uma erupção vulcânica e salvar vidas.
Referências bibliográficas:
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<http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulc%C3%A3o>. Acesso em 24 de abril 2015, às
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<https://sovulcanismo.wordpress.com/2012/12/16/os-beneficios-de-vulcoes/>.
Acesso em 25 de abril, 2015, às 12:30.
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<http://cienciasepoemas.blogspot.com.br/2011/03/o-lado-positivo-dos-
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Autor não citado. Em: <http://www.planetseed.com/pt-br/relatedarticle/como-os-
vulcoes-mudam-o-mundo>. Acesso em 26 abril, 2015, às 22:15.
Autor não citado. Em: <http://www.gnosisonline.org/fim-dos-tempos/incrivel-
aumento-do-numero-de-erupcoes-vulcanicas/>. Acesso em 26 abril, 2015, às
23:20.

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