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Vulcanalogia

O vulcanismo é uma manifestação do geodinamismo interno,


constuindo o mecanismo central da evolução do planeta. Os vulcões
oferecem um espetáculo por vexes trágico, mas deslumbrante e com
interesse para o conhecimento do interior do nosso planeta.
As ilhas do arquipélago dos Açores são de origem vulcânica e
constituem verdadeiros ‘Laboratórios’ para as ciências da Terra,
atraindo muito dos principais investigadores mundias em diferentes
áreas do conhecimento. Estas ilhas emergem da chamada
plataforma dos Açores, uma estrutura elevada em relação aos fundos
marinhos cirdundantes. A grande atividade sísmica e vucânica dos
Açores relaciona-se com o contesto geológico em que se localizam.

-Dinamismo eruptivo

Uma erupção vulcânica é caracterizada, geralmente, pela extrusão


de minerais no estado de fusão ígnea, a lava, pela emissão de gases e,
muitas vezes, pela explulsão de materiais sólidos e dimensões
variadas. A lava coresponde ao magma que já experimentou
desgasificação e outras alterações durante a ascenção.
Vulcanismo fissural - Existem situações em que a lava é expulsa não
através de uma chaminé cilíndrica, mas sim através das fendas
alongadas, que, por vezes, atigem vários quilometros de
comprimento. As eurpções fissurais são caracteristicamente
assossiadas a magmas basálticos. Quando ocorrem ao nível dos
continentesn a lava espalha-se, formando mantos basálticos com
enormes extensões,, como os típicos mantos de lava do Decão, na
Índia.
Entre os vários fatores que influenciam a atividade vulcânica, são de
grande importância a composição do magma, a temperatura e a
quantidade de gases dissolvidos. O magma é formado por uma
mistura de silicatos fundidos, por cristais em suspensão e por
diversos gases, que se designam, globalmente, por substâncias
voláteis. Quanto á composição, é habitual classificar os magmas e,
portanto, as lavas de acordo com a riqueza em sílica (SiO2).
A viscosidade é uma propriedade comum a todos os fluídos muitos
viscosos fluem dificilmente e os fluídos pouco viscosos
movimentam-se rápido e facilmente.
Quanto maior for a riqueza da lava em sílica, mais baixa é a
temperatura necessária para a manter no estado líquido e maior é a
sua viscosidade.
Lavas básicas - Têm composição semelhante á do basalto, possuem
baixa viscosidade e temperaturas que oscilam entre os 1100ºC e
1200ºC. Representam cerca de 80% das lavas expelida pelos vulcões,
movendo-se rapidamente. A fração volátil, além de ser relativamente
reduzida, liberta-se facilmente. As erupções correspondentes a este
tipo de lava são, de modo geral, predominantemente efusivas,
podendo a rocha resultante da sua solidificação assumir diferentes
aspetos.
Lavas ácidas - Apresentam temperaturas compreendidas entre 800º
e 1000ºC, são muito viscosas, fluindo mais lentamente do que as
lavas básicas, e solidificam dentro da própria cratera ou muito
próximo dela. Os gases têm difuculdade em libertar-se, adquirindo
grandes pressões de voláteis que provocam erupções extremamente
violentas. A violência dessas explosões pode originar a destruição
parcial ou total do aparelho vulcânico e pulverizar a lava, solidificada
ou ainda pastosa, formando materiais sólidos, os piroclastos que são
projetados durante a erupção.

-Tipos de atividade vulcânica

Atividade explosiva - As lavas sã muito viscosas, fluem com


dificuldade e impedem a libertação dos gases. Ocorrem, por isso,
violentas explosões. A erupção do monte de Santa Helena foi do tipo
explosivo.
Nas erupções explosivas a lava não chega, por vezes, a derramar,
constituindo estruturas arrendondadas, chamadas domas ou
cúpulas, dentro da própria cratera. Noutras situações a lava solidifica
mesmo dentro da chaminé vulcânica, formando agulhas vulcânicas
que podem, mais tarde, ficar a descoberto devido á erosão do cone.
Nas erupções deste tipo as explosõse fortíssimas, provocadas pelos
gases comprimidos, sucedem-se, rebentando e provocando o
desmoronamento de parte do cone vulcânico e pulverizando a lava
que, projetada sob a forma de fragmentos de pequenas dimensões,
constitui, juntamente com os gases que se espandem, nuvens e
penachos que forma a coluna eruptiva.
Durante as erupções explosivas os fragmentos são projetados,
solidificando os que ainda estão pastosos, no trajeto pelo ar. Devido
ao seu peso acabam por cair, constituindo os piroclastos de queda.
Entre eles podem também estar fragmentos da rocha encaixante.
Há piroclastos que podem movimentar-se ao longo das vertentes
envolvidos em água ou em gases, constituindo os piroclastos de fluxo

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