Você está na página 1de 40

ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO

ENGENHARIA CIVIL

FELIPE GOMES DE SÁ BASÍLIO


GABRIEL CONOLLY DOUNIS
IVANILMA DA SILVA ALBUQUERQUE
JÉSSICA DE ARAÚJO SESTER

ROCHAS ÍGNEAS

RECIFE
2023
SUMÁRIO

1. DEFINIÇÃO ......................................................................................................... 3

2. FORMAÇÃO......................................................................................................... 3

3. DIFERENCIAÇÃO MAGMÁTICA ......................................................................... 6

4. PROPRIEDADES DOS MAGMAS .......................................................................... 7

4.1 Temperatura ................................................................................................. 7

4.2 Densidade ...................................................................................................... 7

4.3 Viscosidade .................................................................................................... 7

5. CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS ÍGNEAS ......................................................... 7

5.1 Rochas Extrusivas ........................................................................................ 8

5.2 Rochas Intrusivas ........................................................................................ 8

5.3 Tipos de Classificação das Rochas ............................................................. 10


5.3.1 Porcentagem de Sílica ............................................................................... 10

5.3.2 Cor ............................................................................................................. 12

5.3.3 Tipo de Feldspato ..................................................................................... 12

5.3.4 Textura ..................................................................................................... 12

6. UTILIZAÇÃO DAS ROCHAS ÍGNEAS EM OUTRAS ÁREAS ........................ 13

7. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 17

8. ESTUDO DE CASO ................................................................................................. 18

8.1 Introdução ................................................................................................... 18

8.2 Métodos de Estudo ...................................................................................... 19

8.2.1 Exame Litológico ..................................................................................... 20

8.2.2 Geoquímica ................................................................................................ 22

8.3 Conclusão .................................................................................................... 25


3

1. DEFINIÇÃO

Para a geologia, por definição, as rochas são uma associação natural formada por
um ou mais minerais, sendo os principais componentes dessas formações o ferro, o cálcio,
o potássio, magnésio, silício, alumínio, oxigênio e sódio. Logo, quando unidos
quimicamente, esses elementos são responsáveis pela diversidade das rochas, que estão
divididas em três grandes grupos.

A palavra “ígnea”, do latim “ignis”, significa fogo. Em consonância, as Rochas


Ígneas, também conhecidas como Rochas Magmáticas, correspondem as formações
rochosas que se originam no interior de Terra a partir do resfriamento e solidificação do
magma, não sofrendo nenhum outro processo de transformação e representando cerca de
80% das formações rochosas terrestres.

Figura 1 – A composição química da crosta terrestre

Fonte: Gelson Luz, 2022.

2. FORMAÇÃO

Formadas a partir do arrefecimento e cristalização do magma, a formação das


rochas ígneas está relacionada com a mobilidade da estrutura interna da Terra,
denominada litosfera, que ocorre geralmente nas regiões de limites convergentes e
divergentes das placas litosféricas. Nessas regiões, as condições de temperatura e pressão
possibilitam a fusão parcial das rochas da crosta terrestre e do manto superior.

Pode-se dizer que os magmas são fusões naturais das rochas, de alta consistência
viscosa, que apresentam temperaturas na faixa de 700 ºC a 1500º C e se dividem em três
4

fases principais: líquida, sólida e gasosa. Na fase líquida, o magma é formado


predominantemente por silicatos fundidos. Na fase sólida, é constituído por cristais
formados a partir do próprio líquido ou por cristais incorporados ao magma durante o
processo de subida à superfície terrestre. Na fase gasosa, identificamos a presença de
vapor de água e dióxidos de carbono e enxofre.

As altas temperaturas, a diminuição da pressão e a hidratação dos materiais


constituintes das camadas internas da Terra (crosta e manto), contribuem
significativamente para fusão parcial das rochas.

Fusão por descompressão é o principal processo de geração de magmas e ocorre


em cordilheiras meso-oceânicas e em ilhas vulcânicas, como o Havaí e Islândia, por
exemplo. Fusão por descompressão ocorre em qualquer lugar onde o magma originado
no manto alcança profundidades rasas. Em zonas de rifte, onde o movimento das placas
tectônicas é divergente, são identificadas fraturas profundas que atingem o manto sólido
e liberam a pressão interna. Por meio dessa variação de pressão o manto funde
espontaneamente e flui para cima, de modo a preencher o espaço vazio.

Fusão por variações na composição química dos fluídos do sistema é o segundo


processo mais importante de geração de magmas, sendo responsável pelo vulcanismo de
arco de ilha e de margens continentais. Neste cenário geológico, a fusão do material
rochoso está relacionada aos limites convergentes das placas tectônicas em zonas de
subducção, que ocasiona variações de temperatura e no fluxo de energia. Em consonância,
a hidratação dos materiais constituintes das camadas internas da Terra, especificamente
do manto, baixa drasticamente a temperatura de fusão. A presença de água fica evidente
pelo comportamento explosivo dos magmas produzidos e erupcionados em arcos de ilhas
e em margens continentais.

No caso da fusão proveniente das altas temperaturas, o aumento direto da


temperatura pode ser identificado através de vários mecanismos distintos, tais como: o
aquecimento por impacto de objetos extraterrestres ou por geração de calor radioativo; o
aquecimento por condução ou o aquecimento friccional, apresentado em zonas de falhas.

Fusões de rochas por variação de pressão e composição química do sistema são


dominantes no manto terrestre, porque na astenosfera o transporte de massa é mais rápido
que o transporte de calor e a geração de calor interno é pequena. Portanto, podemos dizer
que a fusão astenosférica gera maior volume de magma do que as fusões litosféricas.
5

Após a fusão, o magma tende a subir em direção à superfície, ocasionando duas


situações distintas. Quando o magma atinge a superfície ou desloca-se até próximo dela,
ocorre o processo de formação das rochas através do vulcanismo, dando origem as rochas
ígneas vulcânicas ou extrusivas. Quando a força de pressão não é suficiente para
impulsionar o magma até a superfície ou até próximo dela, ocorre o processo de formação
das rochas ígneas através do plutonismo, situação em que a consolidação acontece no
interior da Terra, especificamente na crosta e dá origem as rochas ígneas plutônicas ou
intrusivas.

Figura 2 – Magma em processo de solidificação

Fonte: Rodolfo F. Alves Pena, 2023.

Figura 3 – Contexto geológico propício para a formação de rochas ígneas.

Fonte: Wagner Souza Lima, 2020.


6

3. DIFERENCIAÇÃO MAGMÁTICA

O processo de ascensão magmática até a superfície ou próximo dela se reduz a


uma série de processos de diferenciação magmática que variam sua composição. Os
principais mecanismos de diferenciação são:

a) Imiscibilidade de líquidos – Consiste na separação de um líquido inicialmente


homogêneo em duas fases distintas. Na maioria dos casos, a imiscibilidade dos líquidos
resulta em um líquido rico em metais separado por um líquido rico em fases silicatadas;

b) Cristalização fracionada – O magma primário, formado por cristais que possuem uma
densidade distinta do magma, pode ocasionar a separação desses cristais por acumulação
na porção superior ou no fundo da câmara magmática. Isto origina a segregação dos
componentes minerais, provocando a composição do magma residual;

c) Assimilação – Durante a ascensão em direção à superfície, o magma pode fundir


porções das rochas encaixantes e incorporá-las, variando assim sua composição inicial;

d) Mistura de magmas – Ocorre fundamentalmente durante a residência em câmaras


magmáticas, como consequência do aporte de novas pulsos de magmas primários.

Esses processos de diferenciação originam os magmas diferenciados ou derivados,


cuja composição pode ser diferente do magma primário correspondente. Todos estes
fatores são responsáveis pela grande variedade de rochas ígneas existente.

Figura 4 – Principais mecanismos de diferenciação magmática

Fonte: Martí et al, 2001.


7

4. PROPRIEDADES DOS MAGMAS

As principais propriedades identificadas nos magmas são: a temperatura, a


densidade e a viscosidade.

4.1 TEMPERATURA: Este parâmetro pode ser medido por meio de uma sonda térmica
inserida dentro do fluxo de lava ou utilizando-se um pirômetro ótico, especialmente
utilizado para medição da temperatura de fontes de lava.

4.2 DENSIDADE: A densidade é diferente para cada tipo de magma, mas é inversamente
proporcional a temperatura. Além disso, também é dependente da pressão, sendo
diretamente proporcional a pressão confinante.

4.3 VISCOSIDADE: A viscosidade é a propriedade que todo fluido real oferece ao


movimento relativo de qualquer de suas partes; também é conhecido por atrito interno de
um fluido. Considerada a propriedade física mais importante dos magmas, atua nos
processos de separação, ascensão e posicionamento, diferenciação e difusão magmática.

Figura 5 – Variação da composição química

Fonte: Martí et al, 2001.

5. CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS ÍGNEAS

Como relacionado anteriormente, as rochas ígneas são formadas a partir do


resfriamento e solidificação do magma. Diante disso, dois são os modos de ocorrência
das rochas ígneas. Quando o magma resfria na superfície da Terra, origina uma rocha
denominada rocha extrusiva, também chamada de ígnea vulcânica, onde seu principal
exemplo é o Basalto. Já quando o magma resfria ainda dentro da crosta em grandes
8

profundidades, origina-se uma rocha intrusiva, ou chamada de ígnea plutônica, onde o


exemplo principal é o granito.

5.1 ROCHAS EXTRUSIVAS

Ao atingir a superfície terrestre, após vir das regiões profundas da crosta, o magma
se “esparrama” e forma um corpo extrusivo por meio de um rápido resfriamento
denominado como derrame. Os derrames (Figura X) são corpos magmáticos de forma
tabular, nos quais cobrem amplas áreas, onde sua forma e dimensão serão consequência
da fluidez do magma, onde, consequentemente, dependerá da composição química.

Figura 6 - Ocorrência de Derrames

Fonte: Aviso Tarefa, 2017.

De modo geral, os magmas pobres em sílica e ricos em ferro e magnésio são mais
móveis e atingem grandes distâncias a partir do local de extravasamento. Os magmas
ricos em sílica e pobres em ferro e magnésio (os magmas ácidos) são mais viscosos,
acumulando-se nas proximidades do extravasamento, formando edifícios ou estruturas
vulcânicas e, por consequência disso, não formam derrames.

5.2 ROCHAS INTRUSIVAS

As rochas intrusivas possuem formas que dependem da estrutura geológica e da


natureza da rocha que elas penetram. Se, ao penetrar uma rocha preexistente, o magma se
orientar conforme os planos de estratificação ou xistosidade (ou seja, a existência de
planos paralelos), a rocha será dita concordante. Entretanto, se o magma penetrar a rocha
e seguir direções que não correspondam aos de estratificação e xistosidade, formará uma
rocha dita transgressiva ou discordante.
9

Entre as formas intrusivas mais comuns no Brasil têm-se os Sills, Diques e


Batólitos.

a) Sills: Os sills (Figura 7) são formas concordantes de forma tabular pouco espessas que
possuem posição horizontal e superfícies paralelas. Os magmas básicos pobres em sílica
e os mais fluidos são os mais comuns a produzir os sills, onde sua distância e espessura
(que varia de alguns centímetros a muitos metros) dependem da força com que o magma
é injetado, da temperatura e do grau de fluidez.

Figura 7 - Os Sills

Fonte: Departamento de Petrologia e Geoquímica.

b) Diques: Os diques (Figura 8) são formas discordantes mais ou menos tabulares, onde
normalmente são verticais que cortam angularmente as camadas das rochas invadidas.
Possuem variação de poucos centímetros a centenas de metros. Quando a rocha que
constitui o dique é mais resistente que a rocha que encaixa, formam-se saliências na
superfície do terreno. Quando a rocha que encaixa é mais resistente que o dique, forma-
se uma depressão no lugar onde se encontra o dique.

Figura 8 - Os Diques

Fonte: Departamento de Petrologia e Geoquímica.


10

c) Batólitos: Os batólitos são grandes massas magmáticas consolidadas internamente com


constituição granítica.

As formações apresentadas podem surgir individualmente ou em conjuntos, como


mostra a Figura 9.

Figura 9 - Conjunto de Formações

Fonte: Livro Geologia de Engenharia, 2013.


5.3 TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS

Para classificar as rochas ígneas, serão enumeradas as propriedades mais usuais.

5.3.1 PORCENTAGEM DE SÍLICA

Análise correspondente a porcentagem de Sílica (SiO2)

a) Rochas Ácidas: Teor de sílica superior a 65%. Exemplo: Granito e Riolito;

b) Rochas Intermediárias/Neutras: Teor entre 65% e 52%. Exemplo: Sienito e Diorito;

c) Rochas Básicas: Teor entre 45% e 52%. Exemplo: Gabro e Basalto;

d) Rochas Ultrabásicas: Teor com menos de 45% de sílica. Exemplo: Peridotito;


11

Figura 10 - Rocha Ácida: Granito

Fonte: Educa Mais Brasil, 2019.

Figura 11- Rocha Intermediária: Sienito

Fonte: UNIPAMPA, 2016.

Figura 12 – Rocha Básica: Basalto

Fonte: Mundo Ecologia, 2020.


12

Figura 13 - Rocha Ultrabásica: Peridotito

Fonte: UNIPAMPA, 2016.

5.3.2 COR
Com base no índice de cor ‘’C’’ que corresponde a proporção de minerais máficos
ou escuros e minerais félsicos ou claros elas podem ser classificadas em:

a) Leucocráticas ou Félsicas: Possuem menos de 30% de minerais escuros, ou seja, é rica


em minerais claros como feldspato, quartzo e moscovita;

b) Mesocráticas ou Intermediárias: Possuem entre 30% e 60% de minerais escuros;

c) Melanocráticas ou Máficas: Possuem acima de 60% de minerais escuros como biotita,


anfibólio, piroxênio e oliviana;

5.3.3 TIPO DE FELDSPATO

a) Alcalinas: Predominam os feldspatos potássicos e sódicos;

b) Monzoníticas: A quantidade de feldspato alcalino é aproximadamente igual à do


feldspato alcalicálcicos (plagioclásios).

c) Alcalicálcicos Possuem maior quantidade de plagioclásios do que feldspato alcalinos.

5.3.4 TEXTURA
Definida a partir do tamanho dos grãos minerais também chamada de granulação.

a) Equigranular: Grãos com aproximadamente do mesmo diâmetro;

b) Inequigranular: Grãos com diâmetros diferentes;

c) Fina: Grãos com até 1mm de diâmetro;

d) Média: Grãos entre 1 e 5mm de diâmetro;


13

e) Grossa: Grãos com mais de 5mm de diâmetro;

6. UTILIZAÇÃO DAS ROCHAS ÍGNEAS EM OUTRAS ÁREAS

Desde a Pré-história até os dias atuais as rochas são empregadas na construção,


desde o uso de artefatos de pedra lascada até a construção de moradias. Atualmente este
recurso natural vem sendo aplicado em diversas finalidades construtivas, seja como
fundação, agregados para concreto, pavimentações, alvenarias e revestimento de
edificações.

Durante muito tempo, o principal critério de escolha do tipo de rocha a ser


utilizado na engenharia era o padrão estético. Contudo, a partir da intensificação e
diversificação do uso das rochas foi necessário incorporar os critérios técnicos aos
estéticos, visando atingir a melhor relação custo x benefício. Em consonância, nos dias
de hoje, os três principais critérios para escolha do tipo de rocha são:

a) Condições técnicas: São aquelas que representam a qualidade da rocha em questão,


avaliando os parâmetros de resistência, trabalhabilidade e durabilidade.

Resistência: Na maioria das situações, a resistência é o principal requisito para escolha


da rocha a ser utilizada na construção. Na construção de uma coluna, por exemplo, a rocha
escolhida deve apresentar resistência capaz de suportar todos os esforços recebidos.

Trabalhabilidade: Refere-se à facilidade apresentada por alguns tipos de rochas em serem


moldadas, influenciando diretamente nas condições econômicas em razão do elevado
custo advindo do afeiçoamento.

Durabilidade: Depende da composição química e mineralógica, textura e estrutura de


cada rocha, estando diretamente relacionada com a vida útil e manutenção das condições
estéticas que justifiquem sua utilização.

b) Condições econômicas: São aquelas que avaliam a escolha da rocha de acordo com a
logística de aquisição e utilização dela.

c) Condições estéticas: São aquelas que direcionam a escolha da rocha de acordo com o
efeito estético/decorativo pretendido e que geralmente está relacionada com a tonalidade
e granulometria de cada uma delas.

No campo da Engenharia Civil, diversos tipos de rochas podem ser utilizados. Em


geral, podemos dizer que o uso de cada rocha no aspecto construtivo está diretamente
14

relacionado as características petrográficas (composição mineralógica, estrutura e


textura) e físico-mecânicas. No âmbito das rochas ígneas usadas para este fim, as
principais são: granito, diorito e basalto.

Composto por cristais de feldspatos potássicos, plagioclásio, quartzo e mica e


sendo a rocha magmática mais recorrente na crosta terrestre, os granitos encontram-se
expostos na superfície pela erosão das cadeias construtivas. Por apresentar uma alta
variedade que pode ser identificada na textura (fina, média ou grossa) e na coloração
(avermelhada, rosa, amarela e cinza), o granito também apresenta estrutura compacta e
alta resistência mecânica. Portanto, são aplicados em revestimento de pisos e paredes,
detalhes decorativos, confecção de fundações, tampos de mesa, balcões de cozinha etc.

Quanto ao diorito, a rocha pode se apresentar de três formas distintas, com


variações na coloração e na granulometria. Na forma plutônica, os dioritos são
caracterizados por apresentar coloração escura e granulometria média a grossa. Na forma
hipoabissal, apresenta coloração escura, em tons esverdeados ou rosados e granulometria
média a fina. Por último, na forma efusiva, apresenta coloração em tons de cinza, púrpura,
castanho, verde e preto, com granulometria fina. Quanto a sua utilização construtiva, é
bastante semelhante ao granito, podendo ser utilizada para revestimento de pisos e
paredes, detalhes decorativos, tampos de mesa, balcões de cozinha, lápides, pedra de
construção (brita para concreto) e cascalho para estrada.

Em relação ao basalto, é uma rocha ígnea extrusiva que apresenta alta resistência
mecânica, cor preta, granulometria fina e que contém argilominerais expansivos por
absorção d’água. Quanto a durabilidade, os basaltos são mais alteráveis nas condições de
clima tropical. Por ser uma rocha abundante na natureza e diante de todas as suas
propriedades, para a Engenharia Civil, o basalto pode ser utilizado como pedra de
revestimento e calçamento, por exemplo. Por outro lado, para a agricultura, as rochas
ígneas são usadas diretamente no processo de remineralização do solo, em um processo
conhecido como Rochagem, com uso específico do pó de basalto.
15

Figura 14 – Exemplo de rocha ígnea (Granito)

Fonte: Archiurban, 2014.

Figura 15 – Exemplo de rocha ígnea (Basalto).

Fonte: Archiurban, 2014.

Figura 16 – Exemplo de rocha ígnea (Diorito).

Fonte: Archiurban, 2014.


16

No quesito econômico, há também um grande interesse econômico, visto que


nelas se encontra boa parte dos minerais úteis. Os pegmatitos, rochas magmáticas de
granulação muito grosseira, são fonte de numerosos minerais valiosos, como quartzo,
feldspato, andaluzita, apatita, berilo, moscovita, bismuto, cassiterita, columbita, fluorita,
galena, granadas, ouro, grafita, monazita, rodonita, espodumênio, tantalita, titanita,
topázio, turmalinas, água-marinha, esmeralda, crisoberilo, volframita, xenotímio, trifilita,
ambligonita etc. Eles são uma das principais fontes de pedras preciosas e de minerais
raros.

Os canyons do Itaimbezinho e os morros da praia de Torres, todos no Rio Grande


do Sul, são formados por rochas ígneas. Os rochedos do arquipélago de Fernando de
Noronha e o morro Dedo de Deus, em Teresópolis (RJ), são outros exemplos.

Portanto, fica evidente que as rochas são fundamentais para o desenvolvimento de


diversos métodos construtivos. Contudo, é necessário o conhecimento das diversas
propriedades que compõe cada uma delas, visto que a destinação de cada material varia
de acordo com as suas características.

Figura 17 – Aplicação do pó de basalto no solo

Fonte: Guto Silveira, 2016.


17

7. REFERÊNCIAS

DE MORAES BRANCO, Pércio. Serviço Geológico do Brasil -CPRM. Rochas.


Brasília/DF, 4 jul. 2015. Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/publique/SGB-
Divulga/Canal-Escola/Rochas-
1107.html#:~:text=Do%20ponto%20de%20vista%20qu%C3%ADmico,s%C3%ADlica)
%2C%20como%20o%20peridotito>. Acesso em: 25 jun. 2023.

CHIOSSI, Nivaldo. Geologia de Engenharia. 3. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.
ISBN: 9788579750830.

DE OLIVEIRA MENEZES, Sebastião. Rochas: um manual fácil de estudo e


classificação. 1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2013. ISBN: 9788579750854.

DE MORAES BRANCO, Pércio. Rochas, 2014. Disponível em:


http://www.cprm.gov.br/publique/SGB-Divulga/Canal-Escola/Rochas-1107.html.
Acesso em: 20 jun. 2023.

ARCHIURBAN. As rochas utilizadas na engenharia. Disponível em:


https://archiurban.wordpress.com/2014/12/26/as-rochas-utilizadas-na-engenharia/.
Acesso em: 20 jun. 2023.

CARAVACA, Gerson. Magma. VULCANOtícias, 2009. Disponível em:


https://vulcanoticias.com.br/wp/magma/. Acesso em: 17 jun. 2023.

SILVA, Carolina Nunes da. Rochas Ígneas. Jovem Explorador, 2021. Disponível em:
http://www.jovemexplorador.iag.usp.br/?p=blog_rocha-ignea. Acesso em: 17 jun. 2023.

DA SILVA CRISTINA, CLAUDIA. Rochas na construção civil: tipos, aplicações e


critérios de seleção, 2014. Disponível em:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-
9LZPRW/1/monografia_rochas_na_constru__o_civil.pdf. Acesso em: 25 jun. 2023.

ASCENSÃO, Maria Leonor Brás Monteiro. Contributo das saídas de campo na


aprendizagem da temática "magmatismo, rochas magmáticas”: um estudo com
alunos do 11º ano de escolaridade, 2019. Disponível em:
https://repositorio.ul.pt/handle/10451/42008. Acesso em: 15 jun. 2023.
18

8. ESTUDO DE CASO

8.1 INTRODUÇÃO

O Periódico PETROLOGIA E PETROGÊNESE DAS ROCHAS VULCÂNICAS


DE SIAH KOOH NO ALBORZ ORIENTAL, publicado na revista Geosaberes, traz um
estudo de caso no processo que leva à formação de rochas vulcânicas na região de Siah
Kooh que está localizada no nordeste da cidade de Shahroud, no Alborz oriental. As
rochas vulcânicas presentes nessa área são compostas principalmente de andesito, basalto,
traquianesito e quartzo-traquito. As rochas exibem texturas predominantes porfiríticas,
(textura resultante de um processo de resfriamento lento e progressivo do magma que deu
origem à rocha.) amigdaloidais (textura caracterizada por cavidades arredondadas e
preenchidas conhecidas como "âmbar". Essas cavidades são chamadas de amígdalas e são
geralmente de tamanho milimétrico a centimétrico.) e microlíticas (possuem uma textura
fina e microcristalina, essa textura é resultado de um resfriamento rápido do magma
durante a solidificação, que não permitiu a formação de cristais maiores).

Estudos geoquímicos das rochas vulcânicas basálticas revelam um alto teor de


potássio cálcio alcalino. O magma basáltico primitivo originou-se de um manto com
composição de granada-herzolita (rocha formada em profundidades consideráveis dentro
do manto, geralmente a 70 a 150 quilômetros abaixo da superfície da Terra. Essas
profundidades são caracterizadas por altas pressões e temperaturas. A formação da
granada-herzolita está relacionada a processos geológicos conhecidos como fusão parcial,
onde parte do manto é parcialmente derretida, resultando na formação de magmas
basálticos).
19

Figure 1- Location of study area (the red circle) from (Aziz et al., 2018) modified from
map(Stocklin, 1968)

8.2 MÉTODOS DE ESTUDO


A pesquisa atual se fundamenta em estudos realizados no terreno, análises de
seções finas e análises químicas dos elementos principais e traços. Dentro desse contexto,
mais de 25 amostras de seções finas das rochas vulcânicas de Siah Kooh foram coletadas
e examinadas. Dessas, sete análises químicas dos elementos principais e traços foram
conduzidas no S. G. S Laboratory, localizado no Canadá, utilizando as técnicas XRF
(Fluorescência de Raios-X), método analítico utilizado para determinar a composição
química de materiais. Nessa técnica, uma amostra é irradiada com raios-X de alta energia,
que causam a excitação dos elétrons presentes nos átomos da amostra. Quando esses
elétrons excitados retornam aos seus estados de energia mais baixos, eles emitem raios-
X característicos, que são detectados e analisados.

Os raios-X emitidos têm energias específicas que são características dos


elementos químicos presentes na amostra. Ao medir as energias e as intensidades dos
raios-X emitidos, é possível identificar e quantificar os elementos presentes na amostra.)
e ICP-MS (Espectrometria de Massas com Plasma Indutivamente Acoplado), técnica
analítica utilizada para determinar a presença e a concentração de elementos traços e
20

vestigiais em uma amostra. Ela combina a espectrometria de massas, que permite a análise
dos isótopos dos elementos, com um plasma de argônio aquecido e ionizado.

Table 1- Coordinates of volcanic samples taken from the Black Mountain area

Row S.N Latitude Longitude


1 B36 36° 36' 06.6" 55° 11' 39.9"
2 B41 36° 35' 49.9" 55° 11' 28.4"
3 B50 36° 35' 48.9" 55° 12' 16.5"
4 B64 36° 36' 24.8" 55° 12' 38.3"
5 M42 36° 36' 35.6" 55° 14' 33.1"
6 M44 36° 36' 32.5" 55° 14' 27.8"
7 M50 36° 34' 30.1" 55° 11' 16.7"

8.2.1 EXAME LITOLÓGICO


Com base nas amostras analisadas, a composição mineralógica das rochas
vulcânicas estudadas inclui basalto, andesito e traquito, que são tipos de rochas ígneas
extrusivas, ou seja, são formadas a partir do resfriamento e solidificação do magma ou
lava vulcânica na superfície da Terra. Cada uma dessas rochas possui características
distintas em termos de composição mineralógica e textura.

O basalto é uma rocha ígnea de cor escura, geralmente de tonalidade preta ou


cinza, devido à sua alta proporção de minerais ricos em ferro e magnésio, como a olivina
e a piroxena. É uma rocha de textura fina a afanítica, o que significa que seus minerais
individuais não são facilmente visíveis a olho nu.

O andesito é uma rocha intermediária em termos de composição química entre o


basalto e o riolito. Possui uma cor geralmente cinza e uma textura que varia de afanítica
a porfirítica, com cristais de minerais maiores (fenocristais) dispersos em uma matriz fina.
O traquito é uma rocha ígnea de composição intermediária, semelhante ao andesito, mas
com uma textura mais fina e geralmente de cor mais clara.
21

Figure 3: a- Porphyritic texture with microlith glass paste, plagioclase


phenocrysts and pyroxenes in basalt (XPL). b- Porphyritic texture with
glassy and pithy pulp, plagioclase and pyroxene phenocrysts in basalt
(XPL). C- Puffiritic texture with glassy and microlithic pulp, plagioclase
and epidote mineralization in andesite (XPL). d and e - Puffyrite texture
with glassy to microlithic glass pulp, sieve texture of plagioclase crystals
in andesite (XPL). e.
Conversion of plagioclase and its replacement with chlorite and OPAC
mineralization in andesite (XPL). g- andesite rocky-flow (XPL). h-
Porphyritic texture with microlithic pulp and cavity in trachy andesite
filled with secondary chlorite (section 36). Porphyritic texture with glass
pulp with plagioclase, alkali feldspar, quartz and OPAC mineralization in
trachyte(XPL and PPL).
22

8.2.2 GEOQUÍMICA
Com o intuito de identificar e classificar as unidades, bem como determinar as
condições de solidificação do magma e os processos de fusão, foram escolhidas sete
amostras representativas e preparadas para análise geoquímica. Essas amostras foram
enviadas à SGS Canada após serem trituradas e preparadas a partir de rochas coletadas
na área de estudo. A determinação geoquímica das amostras foi realizada utilizando o
método ICP. Com base na fronteira de segmentação das séries semi-alcalina e alcalina
(Irvine & Baragar, 1971), os magmas que formam as rochas em estudo apresentam
carácter calcário-alcalino (Figura. 4b)

As representações gráficas revelam principalmente uma tendência de crescimento


linear que também converge para a origem das coordenadas. Consequentemente, de
acordo com esse modelo, o processo predominante na evolução magmática da região é a
cristalização resultante da subducção.

Figure 6 (a, b, c and d) - diagrams of changes of compatible and

a b c

d e f

incompatible elements (e)

De acordo com o diagrama de Pearce & Norry de 1979, as rochas vulcânicas


encontradas em Siah Kooh foram formadas na fronteira intraplaca, como indicado pela
figura 7c do referido diagrama. Além disso, essas rochas estão associadas ao ambiente
OIB (Ocean Island Basalt, em inglês), que se refere a uma classe de rochas vulcânicas
que se originam em ilhas oceânicas afastadas das margens continentais.
23

A fronteira intraplaca é uma região dentro de uma placa tectônica, longe das
margens continentais ou das zonas de subducção, onde ocorrem atividades vulcânicas.
Nessas áreas, o magma ascendente é gerado devido a processos internos da placa, como
o fluxo de calor do manto ou atividades mantélicas profundas.

O ambiente OIB, por sua vez, é caracterizado pela presença de magma basáltico
originado de plumas mantélicas, que são correntes de material quente que sobem do
manto terrestre em direção à superfície. Essas plumas são responsáveis pela formação de
ilhas oceânicas, como o Havaí.

Portanto, de acordo com a interpretação do diagrama de Pearce & Norry, as rochas


vulcânicas em Siah Kooh são resultado de atividades vulcânicas que ocorreram dentro da
placa tectônica, em um ambiente intraplaca, e estão relacionadas ao tipo de magmatismo
típico das ilhas oceânicas.
Figure 7 – a: Nb vs. Zr diagram (Abu-Hamatteh et al. 2005) b: Zr / Nb vs.
Zr / Y The samplesstudied are in the OIB range c: Pearce & Norry, 1979

a b c

Apresentar um modelo Geodinâmico para a formação de rochas ígneas na área de


estudo
Contexto Tectônico: A área de estudo está localizada em uma região de fronteira
de placas tectônicas, onde ocorre interação entre placas litosféricas. Pode ser uma área de
subducção, onde uma placa oceânica está mergulhando sob uma placa continental, ou
pode estar associada a um ponto quente, onde plumas mantélicas ascendentes estão
gerando atividade vulcânica.

Geração de Magma: Sob as condições tectônicas e termoquímicas apropriadas,


ocorre a fusão parcial do manto ou da crosta terrestre. Isso resulta na formação de magma,
que é composto por uma mistura fundida de rochas derretidas e elementos voláteis.

Ascensão do Magma: O magma gerado tem uma densidade menor do que as


rochas circundantes, o que o faz ascender em direção à superfície. Esse movimento
24

ascendente é facilitado pela presença de fraturas, falhas ou plumas mantélicas que


fornecem caminhos de ascensão para o magma.

Cristalização e Diferenciação: À medida que o magma sobe em direção à


superfície, ocorre um resfriamento progressivo, resultando na cristalização dos minerais
presentes no magma. Esse processo de cristalização e diferenciação leva à formação de
diferentes tipos de rochas ígneas, como basalto, andesito e riolito, que possuem
composições minerais e químicas distintas.

Atividade Vulcânica: Quando o magma alcança a superfície, ocorre a erupção


vulcânica, onde o magma é expelido como lava, cinzas e gases vulcânicos. Isso pode
resultar na formação de estruturas vulcânicas, como cones, caldeiras ou fissuras
vulcânicas.

Figure 11 - Schematic view of the process of formation of alkaline magmas


forming Eocene Black Mountain volcanic rocks, inspired by the design (Temizel and
Arslan, 2008)
25

8.3 CONCLUSÃO

Com base nas pesquisas realizadas, as unidades rochosas da área consistem em


rochas vulcânicas de natureza alcalina, incluindo basalto, andesito, traquito e quartzo-
traquito. A análise dos diagramas normalizados indica que essas rochas são provenientes
de áreas do manto astenosférico que apresentam um certo enriquecimento, semelhante à
origem do OIB. Essas rochas foram formadas por processos de fusão parcial, com taxas
de fusão variando de 11% a 15%, e têm composição semelhante à granada-laurelito.

Com base nos diagramas tectônicos e estudos estruturais realizados na Montanha


Negra, é evidente que as rochas se formaram em um ambiente de tração intracontinental.
Isso sugere que a formação dessas rochas está associada a forças de tração que atuaram
dentro da placa continental, causando extensão e fraturamento da crosta terrestre, o que
permitiu a ascensão e a erupção dessas rochas vulcânicas.

Em resumo, as rochas vulcânicas da área de estudo são compostas por uma


variedade de tipos, incluindo basalto, andesito, traquito e quartzo-traquito, com uma
origem geológica associada a processos de fusão parcial no manto astenosférico e um
ambiente tectônico de tração intracontinental.
www.geosaberes.ufc.br
ISSN: 2178-0463

PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH


VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ
PETROLOGIA E PETROGÊNESE DAS ROCHAS VULCÂNICAS SIAH KOOH, EM ALBORZ
ORIENTAL
PETROLOGÍA Y PETROGÉNESIS DE LAS ROCAS VOLCÁNICAS DE SIAH KOOH EN EL ALBORZ
ORIENTAL

https://doi.org/10.26895/geosaberes.v11i0.980

MOSTAFA BARATIAN 1
MOHAMMAD ALI ARIAN 2*
ABDOLLAH YAZDI 3
1
PhD Candidate of Petrology, Department of Geology, North Tehran Branch, Islamic Azad University,
Tehran, Iran. CP: 4917746846, Tel.: (+98) 9113751973, mostafabaratyan@gmail.com,
http://orcid.org/0000-0002-0909-4301.
2
Associate Professor, Department of Geology, North Tehran Branch, Islamic Azad University, Tehran, Iran.
CP: 195991558, Tel.: (+98) 9123788378, maa1361@yahoo.com,
http://orcid.org/0000-0001-8193-0274.
* Corresponding Author
3
Assistant Professor, Department of Geology, Kahnooj Branch, Islamic Azad University, Kahnooj, Iran.
CP: 1738633467, Tel.:(+98)9123348430, yazdi_mt@yahoo.com,
http://orcid.org/0000-0002-6096-4739.

Article History:
Received 14 January, 2020.
Acepted 11 February, 2020.
Published 18 May, 2020.

ABSTRACT

Siah Kooh area is northeast of Shahroud city and is located in eastern Alborz. The lithologic composition of the volcanic
rocks in the area consists of andesite, basalt, trachyandesite and quartztrachite. Plagioclase, olivine, and augite phenocrysts
as the main minerals and apatite and magnetite, sericite, chlorite and apacite minerals are sub-minerals of volcanic rocks
that are located in the glass slabs. Quartz is also found in fine-grained rock pulp and sometimes in phenocrysts. The
dominant texture in these rocks are porphyritic, amygdaloidal and microlithic. According to geochemical studies of basaltic
magmatic volcanic rocks, calc-alkaline potassium is high and negative Nb anomaly, Ce / Pb ratio and enrichment of rocks of
light rare earth elements (LRRE) and high LREE / HREE ratio indicate contamination. The crust is an indicator of the presence
of the garnet phase in the mantle source. On the other hand, the similarity of their trace elements to Oceanic Basalts (OIB)
is a clear evidence of their relevance to this environment. Early basaltic magma originated from a mantle with a garnet-
lherzolite composition with a partial melting rate of 15–12%. FeOtotal values in basalts and other structural evidence
indicate the formation of these rocks in the early stages of intra-continental rifting which can be attributed to the pressure
drop caused by intra-continental tidal phases associated with deep faults during the orogenic phases. Alpine attributed to
Eocene time.
Keywords: Basalt. Andesite. Tensile environment. Siah Kooh. Iran.

RESUMO

A área de Siah Kooh fica a nordeste da cidade de Shahroud e está localizada no leste de Alborz. A composição litológica das
rochas vulcânicas na área é composta por andesita, basalto, traquiandesita e quartztracita. Fenocristais de plagioclásio,
olivina e augita como principais minerais e minerais de apatita e magnetita, sericita, clorita e apacita são sub-minerais de
rochas vulcânicas localizadas nas placas de vidro. O quartzo também é encontrado na polpa de rocha de grão fino e, às
Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.
Copyright © 2010, Universidade Federal do Ceará
BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

vezes, nos fenocristais. A textura dominante nessas rochas é porfirítica, amigdaloidal e microlítica. De acordo com estudos
geoquímicos de rochas vulcânicas magmáticas basálticas, o potássio cálcio-alcalino é uma anomalia Nb alta e negativa, a
relação Ce / Pb e o enriquecimento de rochas de elementos leves de terras raras (LRRE) e a alta relação LREE / HREE
indicam contaminação. A crosta é um indicador da presença da fase granada na fonte do manto. Por outro lado, a
semelhança de seus oligoelementos com os Oceanic Basalts (OIB) é uma evidência clara de sua relevância para esse
ambiente. O magma basáltico inicial se originou de um manto com uma composição granada -herzolita com uma taxa de
fusão parcial de 15 a 12%. Os valores totais de FeO em basaltos e outras evidências estruturais indicam a formação dessas
rochas nos estágios iniciais da fenda intra-continental, que podem ser atribuídas à queda de pressão causada pelas fases de
maré intra-continentais associadas a falhas profundas durante as fases orogênicas. Alpino atribuído ao tempo Eoceno.
Palavras-chave: Basalto. Andesita. Ambiente elástico. Siah Kooh. Irã.

RESUMEN
350
El área de Siah Kooh está al noreste de la ciudad de Shahroud y está ubicada en el este de Alborz. La composición litológica
de las rocas volcánicas en el área consiste en andesita, basalto, traquiandesita y cuarztraquita. Los fenocristales de
plagioclasa, olivina y augita como minerales principales y los minerales apatita y magnetita, sericita, clorita y apacita son
subminerales de rocas volcánicas que se encuentran en las losas de vidrio. El cuarzo también se encuentra en la pulpa de
roca de grano fino y, a veces, en fenocristales. La textura dominante en estas rocas es porfirítica, amigdaloidal y microlítica.
De acuerdo con estudios geoquímicos de rocas volcánicas magmáticas basálticas, el potasio alcalino-calcico es una anomalía
de Nb alta y negativa, una relación Ce / Pb y el enriquecimiento de rocas de elementos ligeros de tierras raras (LRRE) y una
alta relación LREE / HREE indican contaminación. La corteza es un indicador de la presencia de la fase granate en la fuente
del manto. Por otro lado, la similitud de sus oligoelementos con los basaltos oceánicos (OIB) es una clara evidencia de su
relevancia para este entorno. El magma basáltico temprano se originó a partir de un manto con una composición de
granate-lherzolita con una tasa de fusión parcial del 15-12%. Los valores totales en los basaltos y otras evidencias
estructurales indican la formación de estas rocas en las primeras etapas de la ruptura intracontinental, lo que puede
atribuirse a la caída de presión causada por las fases de marea intracontinentales asociadas con fallas profundas durante las
fases orogénicas. Alpine atribuido al tiempo del Eoceno.
Palabras clave: Basalto. Andesita. Ambiente de tracción. Siah Kooh. Irán.

INTRODUCTION

Alborzbeh Mountains as part of the Alpine-Himalayan orogenic belt with a thickness of


35 to 40 km (Guest et al., 2007) from the north to the Caspian block (Zoneshian & Guest et
al., 2007) and from the south to the Tabriz-Bazman magmatic arc. And the Iranian block is
limited (Guest et al., 2007).
This belt extends from Turkey to Thailand and is divided into three parts from the
tectonic point of the Alborz Mountains: West Alborz, Central Alborz and East Alborz. Along
the Alps-Himalaya Belt, the western Alborz on the west flows to the Molasses Oligocene to
Quaternary Basin in the Kura Basin (Zanchi et al., 2006) and also to the Trans-Caucasian
Molasse Basin in northeast Turkey and the eastern part of the Molasse Basin of the Molasses
Caucasus Basin (Ershovet al., 2003; Dabiri et al., 2018 ;Yazdi et al., 2019). After the Late
Cretaceous compressional phase, a significant extensional phase throughout Iran except for
Zagros and Kopet Dagh (which resulted in severe volcanism and Eocene plutonism in most
parts of Alborz Azerbaijan) has been investigated in the present study. Relationship between
different rock units and geochemical properties and magmatic series and tectonic position of
the rocks with modeling to identify the types of processes involved in lithological variability
of the area.

DISCUSSION
GENERAL GEOLOGY

The study area is located in eastern Alborz Structure Zone which is located in Semnan
province in terms of national divisions (Figure 1). The area lies between the eastern longitude
'09 55‫ و‬and '15 ⁰55 and the northern latitude '37 ⁰36 and '33 ⁰36. The earliest identified
Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.
BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

Cenozoic outcrops in this area include plaster marl, red plaster, light plaster green marl
between sandstones. Outcrops of rock units in the Eocene period include a thickness of dark
volcanic rocks with andesite composition, basalt with andesitic tuffs and green tuffs. The
related faults in the Siah Kooh region, which generally trend southwest-northeast and are of
the type of trust, can be Dino, Zarrin Kamar and Gachbon faults. The folds of the study area
consist mainly of anticline and syncline buildings, the most important of which are the Dino
anticline and the Shirin Cheshmeh syncline (Figure 2).

Figure 1- Location of study area (the red circle) from (Aziz et al., 2018) modified from map
(Stocklin, 1968)
351

Figure 2 - Location of Siah Kooh region on a map of 1: 100000 Khosh Yeylagh map (Black
Sea and 2004).

36 ° 37´ 36 ° 37´
55 ° 09´ 55 ° 15´

study area

36 ° 33´ 36 ° 33´
55 ° 09´ 55 ° 15´

Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.


BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

STUDY METHOD

The current research is based on field studies, thin section studies and chemical analysis
of the major and trace elements. In this respect more than 25 samples Thin sections have been
sampled and studied from the Siah Kooh volcanic rocks. 7 of these XRF and ICP-MS
chemical analysis of the major and trace elements was performed at the S. G. S Laboratory,
Canada (Table 1).

Table 1- Coordinates of volcanic samples taken from the Black Mountain area
352
Row S.N Latitude Longitude
1 B36 36° 36' 06.6" 55° 11' 39.9"
2 B41 36° 35' 49.9" 55° 11' 28.4"
3 B50 36° 35' 48.9" 55° 12' 16.5"
4 B64 36° 36' 24.8" 55° 12' 38.3"
5 M42 36° 36' 35.6" 55° 14' 33.1"
6 M44 36° 36' 32.5" 55° 14' 27.8"
7 M50 36° 34' 30.1" 55° 11' 16.7"

LITHOLOGICAL EXAMINATION

Based on the studied samples, the composite spectrum of the studied volcanic rocks is
basalt, andesite, trachyte (Figure 3). Detailed petrographic studies on volcanic rocks in the
area are as follows:
Basalt B41: Basalts in the dark gray hand sample are predominantly microlytic,
porphyric, and amygdaloidal. They include plagioclase, clinopyroxene (oligite) and olivine
phenocrysts. Plagioclase crystals are small to medium in size, often automorphic and
subatomorphic, elongated and rectangular, with polynthetic, Carlsbad, and sometimes
marginally elongated and sometimes albite margins.
Conjugation of plagioclase crystallization with pyroxene crystals is seen in some
specimens that sometimes form along the biotite crystals and sometimes become thermolithic.
The olivine crystals are small in size, often subamorphic and have been altered to biotite,
serpentine, chlorite and iron oxide. The pulp consists of glass, plagioclase microliths, OPAC
minerals, and secondary minerals. OPAC minerals are by-products of these rocks. The
cavities (common and camel-shaped) are often filled with calcite (Figure. 3a and b). Andesite
B64: The andesite rocks are seen in the hand sample, from gray to light brown. The texture of
these rocks is mainly porphyritic with microlithic pulp and in some cases porphyritic with
microcrystalline and sieve pulp (Figure. 3c). Plagioclase and clinopyroxene phenocrysts are
found in very fine areas including plagioclase, clinopyroxene crystals, OPAC and glass
minerals (Figure. 3d). Plagioclases are flat, elongated and long and often have a complete
shape and their frequency is 85-70%. Sometimes they are very large with polysynthetic
molecules. Two plagioclase types were identified with simple and polysynthetic macaques.
Types of simple Twining are generally Fracture and crushed. Iron-bearing opaque minerals
are angular, tall, and scattered. Olivine is dark green to yellow in shape. Chlorite and cericite
were identified as secondary minerals in the samples. Sieve texture is visible in the specimens
as a result of the presence of pyroxene and glass inclusions in plagioclase or hybrid
imbalance. (Figure. 3d, e). B36 trachea andesite: This rock unit is gray in macroscopic view.
Examples of the area are flow and trachyte structures. Porphyritic texture with microlithic
pulp and trachytic texture. Contains plagioclase and pyroxene phenocrysts in the microlithic
Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.
BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

paste often of plagioclase. Plagioclase phenocrysts are gray and almost full-bodied,
sometimes very coarse-grained and elongate, with long, flat-shaped, slightly semi-shaped
boards between thin and dense blades of feldspars. The polysynthetic twinning are clearly
shown. In some cases, the blades are uniform and uniform in size, and in some cases large,
flowing. The intersections are intersections. They have polycynthetic compositional zones and
polysynthetic motifs (Figure -3, h) and some contain apatite editions. In some instances, the
blades are identical and the same size, and in some cases are slightly larger and flowing. They
are intersected at points in sections.

Figure 3: a- Porphyritic texture with microlith glass paste, plagioclase phenocrysts and
pyroxenes in basalt (XPL). b- Porphyritic texture with glassy and pithy pulp, plagioclase and 353
pyroxene phenocrysts in basalt (XPL). C- Puffiritic texture with glassy and microlithic pulp,
plagioclase and epidote mineralization in andesite (XPL). d and e - Puffyrite texture with
glassy to microlithic glass pulp, sieve texture of plagioclase crystals in andesite (XPL). e.
Conversion of plagioclase and its replacement with chlorite and OPAC mineralization in
andesite (XPL). g- andesite rocky-flow (XPL). h- Porphyritic texture with microlithic pulp
and cavity in trachy andesite filled with secondary chlorite (section 36). Porphyritic texture
with glass pulp with plagioclase, alkali feldspar, quartz and OPAC mineralization in trachyte
(XPL and PPL).

Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.


BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

They have compositional zones and polysynthetic twinning (Figure-3, h) and some
contain apatite editions. Plagioclases have been altered to cericite and clay minerals, giving a
dusty appearance. The pyroxene phenocryst, one of the common minerals in this rock, is
found to form crystalline to amorphous crystals and is often fractured. The color of these
crystals is colorless, occasionally pale green, yellow and pink (due to the presence of Ti), with
transverse sections having two distinct facies, high prominence and extinction angle of about
45 degrees. Therefore, due to the microscopic properties of these crystals, they are
clinopyroxene (augite type). The opaque minerals magnetite and titanomagnetite are dark and
black to red, often Interference, sometimes dispersed and angular to semi-shaped, and are the
most abundant OPAC sub-minerals in andesite. Olivine and magnetite microliths are
dispersed in the dough. Apatite is also present in small amounts in small crystals, within the 354
plagioclase and rarely in the dough. The presence of fine-grained apatite in phenocrysts
indicates early crystallization of this mineral. The most important secondary minerals are
chlorite and sericite (as a result of pyroxene and plagioclase alteration), calcite and biotite
(Figure 3-g). Quartz are very fine-grained and are located between mineral intervals and their
abundance is 10% to 5%. The round, elliptical cavities of the gas outflow are filled by
secondary minerals such as calcite and quartz. Quartztracite M42: This rock unit, seen in
small dikes and floods, is gray in macroscopic view. (Figure 3 i,j). Porphyric texture of the
amygdala with all-crystalline pulp. Phenocrysts are of potassium, biotite or amphibole
feldspars and rarely pyroxene, and the minerals that make up the rock are usually potassium
feldspars, plagioclase, amphibole, alkaline pyroxenes, and quartz-like and semi-crystalline
fine-grained to semi-crystalline forms Feldspars, formed. At this point, large, elongated
feldspar phenocrysts are clayey, shale-shaped, and sometimes semicircular in color to gray to
light brown in color and sometimes chlorite. Among these feldspars there are circular,
spherical and elliptical gaps in the gas outflow that fill the secondary minerals such as calcite,
quartz and chlorite secondary minerals, calcite, magnetite. In the meantime, the coniferous
minerals are light green, light brown to shapeless, regular and dispersed at the cross-section.
The metallic opacite minerals are scattered, shapeless to semicircular and angular in the text.
Most plagioclases are decomposed into sericite, chlorite, clay minerals. Quartz is also seen as
granulocytes in rock pulp and sometimes as phenocrysts. Minerals in the andesitic rocks of
the area can be mentioned as opaque and apatite.

GEOCHEMISTRY

For naming the units, determining the crystallization conditions of the magma and
melting processes after studying the thin sections, 7 samples were selected and sent to SGS
Canada after crushing and preparation of rock samples taken from the area for geochemical
determination of the samples by ICP method. Was. Seven samples were also sent to Zarazma
for ICP and ICP analysis. SiO2 content in these rocks varied from 37.81% in basalts to
65.62% in quartztracite, with Al2O3% and MgO up to 7%, total iron oxide up to 14.6%,
Sodium and Potassium oxides separately up to 7%. The percentage reaches. Calcium oxide
also has a wide range and a high percentage from 0.5% to 16%. According to the TAS
diagram these rocks are located in the composite ranges of basalt, rhyolite, trachyte and trachy
andesite (Figure. 4a). Based on the segmentation boundary of the semi-alkaline and alkaline
series (Irvine & Baragar, 1971), the magmas forming the rocks under study show the calc-
alkaline nature (Figure. 4b). In the Th-Co diagram (Hastie et al., 2007) these rocks are in the
range of calc-alkaline to high-potassium calc-alkaline (Shoshoniite) (Figure 4c). In the
diagram (FeO + MgO) vs. SiO2 (Schrader 2001) (Figure. 4d), located on the SiO2 axis of the
feldspar and feldsparoid compounds, all the samples are in descending order, and did they
have the black samples tend to be alkali feldspar, nepheline and plagioclase And this can be
justified by the study of microscopic thin sections. In order to study the crystallization process
Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.
BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

and processes governing the development of magma and also considering the basic of the
studied samples, the process of changes of some major and minor element oxides against
MgO (Fenner diagrams) has been studied (Figure. 5). As can be seen, the amount of MgO
changes in all samples varied between 0.5% and 8%, and due to the accumulation in this
range, significant trends were observed. The two inactive P and Ti elements show an
increasing trend as the amount of MgO decreases. Based on petrographic evidence of apatite
presence in the rocks of the region and incompatibility of P with the composition of the main
minerals of the rocks in the region, the concentration of this element in the volcanic glass
should be considered. The increasing trend of TiO2, coupled with the increasing trend of
MgO, confirms the petrographic evidence for the initial crystallization of titanium oxides (as
OPAC phases) in the rocks of the region. 355

Figure 4: Diagram of Na2O + K2O vs. SiO2 (Cox et al., 1979) B- Irvine and Baragar magmatic
series diagrams, (1971) c. Tholeiitic and calc-alkaline ranges and location of samples in the
region. Basalt: B, Basalt-Andesite: BA / A and Dacite and Rhyolite: D / R D - Graph of
changes in total elemental elements (FeO + MgO relative to SiO2 Schrader 2001) for volcanic
rocks in the region.

a b

c d

In the graph of changes of Fe2O3 versus MgO, the amount of Fe2O3 decreases with
decreasing MgO and increasing subtraction. The graph shows that more subtracted samples
have less iron. This trend indicates that in the early stages of subtraction, MgO and Fe levels
were also high, so that with increasing magma subtraction, the more subtracted fraction would
have less FeO. The decreasing trend of Al2O3 and SiO2 against MgO implies that the
crystallization of olivine precedes partial crystallization of plagioclase in the liquid phase. The
decreasing trend of K2O and Na2O against MgO also indicates partial crystallization of
magma and partly their dispersion is the result of partial alteration or contamination with
felsic crustal material. The increase in MgO with CaO and Fe2O3(T) indicates the importance
Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.
BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

of crystallization of pyroxenes in the rocks present in the region (Gouragaud & Vincent,
2003; Arfania 2018; Ashrafi et al., 2018) and both show similar trends.

Figure 5 - Trends of Oxides of Main Elements vs. MgO

a b c

356

d e f

g h

In the following, the process of changing the highly compatible elements Ni, Nb, Co,
Ce versus the highly incompatible element Zr is discussed (Figure. 6). Zr is completely
incompatible with geochemical behavior during partial melting and subduction in basaltic
melt (Talusami, 2010) and is highly inclined to enter and remain in the molten phase. Very
low mobility of this element during alteration as well as the range of extensive changes of this
element in basaltic rocks (Le Roex et al., 1983; Mitchell & Tatsumi et al., 1986; Meng, 2012;
Talusami, 2010; Widdowson et al., 2000 Widdowson, 1991) has also been an additional
factor. In Figure (6), the graphs show mostly linear and upward trends that also pass the
source of the coordinates. Therefore, according to this model, the dominant process in the
magmatic evolution of the region is subduction crystallization.
The general trend of Ni and Co, which are olivine incompatible elements, and their reduction
indicate the importance of crystallization of the primary part of the mineral in the basaltic
melt. In fact, this mineral is incompatible with Th, but its compatibility with Ni and Co has
led to a sharp decrease in these two elements.

Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.


BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

Figure 6 (a, b, c and d) - diagrams of changes of compatible and incompatible elements (e)

a b c

d e f
357

Diagrams of Th / Nb changes against SiO2 in order to determine the crustal contamination


rate and its role in the evolution of magma-forming rocks in the region. Submitted by He et
al., (2010) (and) the trends identified in the figure are: CC: shell contamination, AFC:
subtraction crystallization with digestion, FC: subtraction crystallization, for Siahkoh volcanic
rocks.
The upward trend of the samples in the Rb / Th vs. Rb variation graph (Tchameni et al. 2006)
illustrates the role of the subtraction crystallization process (AFC) and contamination by a
crustal source in the rocks studied (Figures. 6 and 6). ). The trend observed on the Th / Nb
change diagram against SiO2 (Figure 7) is further confirmation by He et al., 2010).

Figure 7 – a: Nb vs. Zr diagram (Abu-Hamatteh et al. 2005) b: Zr / Nb vs. Zr / Y The samples


studied are in the OIB range c: Pearce & Norry, 1979

a b c

Nb-Zr diagrams (Abu-Hamatteh et al. 2005) were used to detect enrichment or non-
enrichment of the source rocks (Figure. 7a). These ratios in the primitive mantle are about Nb
/ Zr = 15. 71 and Y / Zr = 2.46 (calculated by (Sun and McDonough, 1989)). The source of
the enriched mantle has originated.
According to the Pearce & Norry diagram, 1979, Siah Kooh volcanic rocks are formed
within the intra-plate boundary (Figure. 7c) and related to the OIB environment (Figure. 7b).
In order to examine more closely the geological processes and characteristics of the
source rocks of the region, the normalized and trace elements pattern of these rocks has been
standardized to chondrite, primary mantle, diagonal and OIB values (Figure. 8). Normalized
diagrams of trace elements relative to chondrite values (Sun and Mc Donough, 1989) for the
samples in the study area are almost parallel and only the Eu element can be seen as a
Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.
BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

consequence of this. Subtraction of plagioclase and clinopyroxene (Zeng et al., 2010) during
the evolution of magma-forming rocks in the region was considered. Negative anomalies in
Rb, Nb and P also indicate the role of continental crustal magmatic contamination in the
evolution of regional rocks. Severe positive Pb and Ba anomalies indicate continental crustal
contamination and Sr positive anomaly indicates the presence of plagioclases in the rock.
More than 10-fold enrichment of light trace elements to heavy rare earth elements in most
samples indicated a garnet enter the melt and remain in the mantle source. The parallel pattern
of distribution of trace elements, their almost constant changes, and the slope of the pattern of
distribution of trace elements, are due to the effect of partial crystallization in the
development of all kinds of basaltic to middle rocks. The relatively steep HREE / LREE slope
in the diagrams is an indication of the presence of a garnet phase in the mantle source, 358
suggesting a deep garnet lherzolite source with phlogopite / paragasite (mantle hornblende) at
2,5.5 gp for alkaline basalts. (Thirlwall et al. 1994; Tappa. 2004; Stivenson, 2003; Glasser et
al. 1999). In the normalized Oceanic Basalts (OIB) graph, the observed trend of these samples
is approximately equal to and consistent with the OIB values. Given the alkaline nature of
these rocks and the similarity of their trace elements to Oceanic Basalts (OIB), these rocks
can be identified in relation to these environments (Figure. 8c).

Figure 8 - Rare and rare earth elements from regional rocks normalized to a: chondrite and
early mantle values (c: OIB and d: Morbi Pearce, 1983)

a b

c d

According to the diagrams to determine the tectonic position of the magmatic rocks of
the region, the alkaline basalt formation setting of the Black Mountain volcanic rocks are
associated with intra-continental or intra-plate rifts (Figure. 9a, b, c).

Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.


BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

Figure 9 – a: Chart (Cabanis Lecolle, 1989); b: Chart (Pearce, 1982); c: Biermanns Diagram,
1996, 1. Primary arc island gabbros. 2. Transformed arc island gabbros. 3. Continental arc
gabbros. 4. Continental-continental collision gabbros. 5. Intra-continental rift gabbros.
Calculate the percentage of partial melting (Aldanmaz et al., 2006) for the Black Mountain
volcanic rocks. PM denotes initial mantle and thick lines indicating partial melting curves for
mantle origin of spinel lherzolite and garnet lherzolite. The numbers on the curve represent
the degrees of partial melting

a b 359

c d

Partial melting curves for spinel lesolorite (Sp11 + Cpx15 + Opx25 + Ol53) and garnet
peridotite (Gt10 + Cpx10 + Opx20 + Ol60) as shown in Figure 10 were used to determine the
source and melting zone characterization. In both curves, basaltic samples of the area are in
the Garnet Lerzolite range. Yb is generally compatible with garnet, while La and Sm are
incompatible. This factor causes Sm / Yb and La / Yb to be highly concentrated in garnet
peridotite origin during low melting degrees. In contrast, during partial melting in the spinel
stability range the La / Yb ratio is only slightly subtracted and the Sm / Yb ratio remains
almost unchanged (Xu et al., 2005; Yaxley, 2000; White & Mckenzi, 1995). In the La / Yb
diagram against Dy / Yb the samples studied are in the range of 11 to 15% of the garnet
peridotite range (Figure 10b).

Figure 10 - a: Sm diagram against Sm / Yb (Green, 2006) b. Dy / Yb vs. La / Yb diagram


from Thirlwall et al., (1994) and Bogaard et al., (2003) to determine the degree of melting
Part

a b

Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.


BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

PRESENTING A GEODYNAMIC MODEL FOR THE FORMATION OF IGNEOUS ROCKS IN THE


STUDY AREA

Stratigraphic and structural studies (Allen et al., 2003) show that AMA volcanoclastic
deposits formed during a tectonic phase in the early Eocene, and Asiabanha and Foden (2012)
suggest that this tectonics occurs in an environment The back-arc has occurred.
Due to the basin uplift during the late Eocene compressional regime, the subsequent
volcanic phase occurred sub-aerial. Based on the findings and researches, the following model
can be presented for Eocene-Oligocene magmatism activity in Alborz and the study area that
resembles the Humphreys et al., (2003) model with four stages: 360
1- In the first stage, the steep subduction of the oceanic crust has resulted in the
formation of a volcanic arc or arc in the north of the Arabic-Eurasia Structural Zone.
2- In the second stage after the Aptian-Albian orogenic phase, subduction
continued with less slope and caused magmatic activity in north central Iran and Alborz. At
the end of the Cretaceous, a series of tectonic contractions occurred in Iran to the north of this
structural zone. The upper mantle has also risen in the Alborz Mountains and northern Iran at
this stage.
3- This is the Eocene roll back time in the oceanic crust. The reasons for roll back
are numerous and depend on the rate of subduction, age of the sheet, the density difference
between the sheet and the mantle, etc. (Heuret and Lallemand, 2005). This causes thinning in
the crust and elevation of the asthenosphere. Partial melting of hydrated peridotite occurs in
the mantle due to reduced pressure and heat. The magma resulting from this melting is
depleted of HFSE elements but enriched by some elements during subduction as a result of
dehydration performance. At this stage, volcanic activity and shallow marine sediments are
formed in extensional environments. The resulting magmas have ascended along the deep
faults in the extensional zone and have undergone various petrological processes during the
ascent, such as subduction crystallization with crustal digestion and contamination. Existing
alkaline magmas were able to erupt as lava in a lake environment and in the formation of red
marl sediments (Figure 11).

Figure 11 - Schematic view of the process of formation of alkaline magmas forming Eocene
Black Mountain volcanic rocks, inspired by the design (Temizel and Arslan, 2008)

Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.


BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

4- At this stage, as the Oligocene began, the asthenospheric uplift occurred due to
thinning in the lithosphere. Partial melting in the asthenosphere has led to the formation of
basaltic magmas in extensional basins at this time. These basaltic magmas are less polluted
due to thinning in the crust and exhibit much of the early magma properties (Plank and
Langmuir, 1988; Glazner and Ussler, 1989).

CONCLUSION

According to studies, the rock units of the area consist of basaltic, andesite, trachy
andesite and quartztrachite volcanic rocks with alkaline nature. Examination of the 361
normalized diagrams shows that the rocks of the region originate from relatively enriched
austenospheric mantle sites similar to the OIB source site with partial melts of 11 to 15 with
garnet-laurelite composition. According to tectonic diagrams and structural studies of the
Black Mountain rocks are formed in an intra-continental tensile setting.

REFERENCES

ALLEN, M. B., GHASSEMI, M. R., SHAHRABI, M. & QORASHI, M. Accommodation of


Late Cenozoic oblique shortening in the Alborz range, northern Iran”, 2003. Journal of
Structural Geology Vol.25. PP., 659-675.

ALLEN, M. B., STEPHEN, J. V., ALSOP, G., ISMAIL ZADEH, A. & FLECKER, R. b-late
Cenozoicdeformation in the South Caspian region: effects of a rigid basement block within a
collision zone. 2003. Tectonophysics, V. 366, P. 223-239.

ARFANIA, Ramin. Role of supra-subduction zone ophiolites in the tectonic evolution of the
southeastern Zagros Orogenic Belt, Iran, 2018. Iranian Journal of Earth Sciences, 10(1) pp
31-38.

ASHRAFI, Nasser; HASEBE, Noriko; JAHANGIRI, Ahmad. Cooling history and


exhumation of the Nepheline Syenites, NW Iran: Constraints from Apatite fission track, 2018.
Iranian Journal of Earth Sciences, 10(2) pp 109-120.

ASIABANHA, A.; FODEN, F. Post-collisional transition from an extensional volcano-


sedimentary basin to a continental arc in the Alborz ranges, N-Iran, 2012, Lithos, 148, 98–
111.

AZIZI, H., HADAD, S., STERN, R., ASAHARA, Y. Age, geochemistry, and emplacement
of the ~40-Ma Baneh granite–appinite complex in a transpressional tectonic regime, Zagros
suture zone, northwest Iran. 2018. International Geology Review, DOI:
10.1080/00206814.2017.1422394

COX, K. G., BELL, J. D. & PANKHURST, R. J. The Interpretation Igneous rocks.


London: George Allen & Unwin, 1979.

DABIRI, Rahim; AKBARI-MOGADDAM, Mohsen; GHAFFARI, Mitra. Geochemical


evolution and petrogenesis of the eocene Kashmar granitoid rocks, NE Iran: implications for
fractional crystallization and crustal contamination processes, Iranian Journal of Earth
Sciences, 10(1) pp 68-77. 2018.

Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.


BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

GLASSER, N.; BENNET. R.M.; HUDDART, D. Distribution of glaciofluvial sediment


within and on the surface of a high arctic valley glacier: Marthabreen, Svalbardh. 1999.
Journal of Earth surface processes and landforms. Vol. 24., pp. 303-318.

GLAZNER, A. F.; W. USSLER III. Crustal extension, crustal density, and the evolution of
Cenozoic magmatism in the Basin and Range of the western United States, 1989. J. Geophys.
Res., 94, 7952–7960, doi:10.1029/ JB094iB06p07952.

GREEN, L. Influence of slab thermal structure on basalt source regions and melting
conditions: REE and HFSE constraints from the Garibaldi volcanic belt, northern Cascadia
subduction system. 2006. Journal of Lithos, 87, 23– 49pp. 362

GUEST, B.; GUEST, A.; AXEN, G. Late Tertiary tectonic evolution of northern Iran: A case
for simple crustal folding. 2007. Journal of Global and Planetary Change 58: 435-453.

HUMPHREYS, E., E. HESSLER, K. DUEKER, G. L. FARMER, E. ERSLEV, AND T.


ATWATER. How Laramide-age hydration of North American lithosphere by the Farallon
slab controlled subsequent activity in the western United States. 2003. Int. Geol. Rev., 45,
575–595, DOI:10.2747/0020- 6814.45.7.575.

IRVINE, T. N. & BARAGAR, W. R. A. A Guide to the chemical classification of the


common Volcanic Rocks. 1971. Canadian Journal of Earth Science 8: 523-548.

PEARCE J.A. Role of the sub-continental lithosphere in magma gensis at activevcontinental


margins. In: HAWKESWORTH C. J.; NORRY M. J. (eds.). Continental basalts and
Mantle Xenoliths. Shiva ,Natwich, 1983, p. 230–249.

PLANK, T.; C. H. LANGMUIR. An evaluation of the global variations in the major element
chemistry of arc basalts. 1988. Earth Planet. Sci. Lett., 90, 349–370, DOI:10.1016/0012-
821X(88)90135-5.

STÖCKLIN, J. Structural history and tectonics of Iran: A review. 1968. American


Association of Petroleum Geologists, v.52, p. 1229–1258.

SUN, S. S.; MCDONOUGH, W. F. Chemical and isotopic systematics of oceanic basalts:


implications for mantle composition and processes” In: SAUNDERS, A.D., NORRY, M.J.
(Eds.), Magmatism in the Ocean Basins. 1989. Geol Soc Spec Publ., vol. 42, p. 313-345.

TAPPA, M.J., COLEMAN, D.S., MILLS, R.D., AND SAMPERTON, K. M. The plutonic
record of a silicic ignimbrite from the Latir volcanic field, New Mexico. 2011.
Geochemistry, Geophysics, Geosystems, v. 12, no. 10, Q10011, DOI:
10.1029/2011GC003700.

TEMIZEL, I; ARSLAN, M. Petrology and geochemistry of Tertiary volcanic rocks from the-
Ikizce (Ordu) area, NE Turkey: Implications for the evolution of the eastern Pontide paleo-
magmatic arc. 2008. Journal Of Asian Earth Science, 31, pp. 439-463.

WHITE, R. S.; MCKENZIE, D. Mantle plumes and flood basalts. 1995. J Geophys Res.,
Vol. 100, p. 17543-17585.

Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.


BARATIAN, M.
PETROLOGY AND PETROGENESIS OF SIAH KOOH VOLCANIC ROCKS IN THE EASTERN ALBORZ

YAXLEY, G. M. Experimental study of the phase and melting relations of homogeneous


basalt+peridotite mixtures and implications for the petrogenesis of flood basalts. 2000.
Contrib Mineral Petr., Vol. 139, p. 326-338.

YAZDI, A.; SHAHHOSINI, E.; DABIRI, R.; ABEDZADEH, H. Magmatic Differentiation


Evidences And Source Characteristics Using Mineral Chemistry In The Torud Intrusion
(Northern Iran). 2019. Revista GeoAraguaia, 9(2): 6-21.

ZANCHI, A., BERRA, F., MATTEI, M., GHASSEMI, M. R.; SABOURI, J. Inversion
tectonics in Central Iran, 2006. Journal of Structural Geology 28: 2023-2037.
363
ZENG, G., CHEN, L., XU, X., JIANG, SH.; HOFMANN, A. Carbonated mantle sources for
Cenozoic intra-plate alkaline basalts in Shandong, North China. 2010. Chem. Geol., Vol.
273, PP. 35-45.

ZONENSHAIN, L. P.; LEPICHON, X. Deep basins of black sea and Caspian Sea as
remnants of Mesozoic back-arc basin. 1986. Tectonophysics. 123: 181-211.

Geosaberes, Fortaleza, v. 11, p. 349-363, 2020.

Você também pode gostar