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Introdução

No trabalho falarei acerca dos temas, Geodinâmica Externa e Interna defesa dos
w, e com os seus sob temas o conceito de Rochas Magmáticas, Rochas metamórficas,
rochas sedimentares e o segundo Constituição da Terra – Defesa dos w. No planeta
terra, as forcas geodinâmicas externas e internas interagem para produzir  distintas
topografias.
Magmáticas são formadas a partir da cristalização do magma, que foi originado
na litosfera.
Metamórficas são todas as modificações na assembleia mineral de uma rocha,
no estado sólido, que ocorrem no interior da crosta da Terra.
As rochas sedimentares são compostas, por fragmentos de outras rochas ou
precipitados químicos que se consolidam, formando o material rochoso. A essas
partículas necessárias para a formação desse tipo de rocha dá-se o nome de sedimentos.
Os sedimentos podem ser classificados de acordo com sua forma, tamanho, mineralogia,
composição, gênese.
Ciclo das Rochas, representa um modelo ideal de formação de novos materiais
geológicos a partir de materiais geológicos preexistentes, e tem sido extensamente
estudado e utilizado para a finalidade do ensino e divulgação das Geociências, ao longo
de décadas.

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CAP.III – GEODINÂMICA EXTERNA E INTERNA DA
TERRA.

Fig 1: Ações geologico.

A Geodinâmica é a ciência que estuda a dinâmica da Terra procurando entender


todos os processos geológicos envolvidos na sua transformação ao longo do tempo
geológico e na geração de recursos naturais como minério, óleo e gás.
Geodinâmica interna: Tectónica de Placas – Actividade geológica e aspectos
estruturais/topográficos nos diferentes tipos de limites de placas. Movimento das placas
na superfície esférica. Mecanismos envolvidos no movimento das placas. O Ciclo de
Wilson. Pontos quentes, plumas mantélicas e grandes províncias ígneas. Plumas
mantélicas, mudanças climáticas e extinções em massa.
Componentes do campo magnético na superfície da Terra e variação geográfica.
Variações seculares. Magnetização das rochas. Inversões de polaridade e padrões de
distribuição das anomalias magnéticas nos fundos oceânicos. Gravidade e isostasia.
Anomalias gravimétricas. Conceito de isostasia. Modelos de Airy e Platt.
Compensação isostática e movimentos verticais da crusta.
Geodinâmica externa: Processos de alteração – Alteração física e química das
rochas, formação e tipos de solos. Movimento de massas rochosas e de sedimentos –
Factores que controlam os movimentos em massa. Tipos de movimentos, riscos
associados, medidas de prevenção e de proteção. Processos hidro geológicos - Processos
e efeitos do movimento de águas subterrâneas. Exploração de águas subterrâneas.
Processos fluviais.
Morfologia fluvial. Causas e efeitos das inundações repentinas e urbanas. Ações
preventivas e defensivas.
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Processos glaciares – Eras glaciares e alterações climáticas. Ciclos de
Milankovitch. Dinâmica e morfologia glaciar. Processos costeiros
Morfologia e processos. Morfodinâmica de praias arenosas Riscos costeiros.
Estabilidade da linha de costa: factores naturais e antrópicos. Medidas de mitigação e de
gestão. Obras de proteção pesada e ligeira.
Rocha é uma associação natural de minerais (geralmente dois ou mais), em
proporções definidas e que ocorre em uma extensão considerável. O granito, por
exemplo, é formado por quartzo, feldspato e, muito frequentemente, também mica.
Algumas rochas são constituídas por um único mineral, mas são consideradas
rocha e não mineral porque ocorrem em grandes volumes, formando, por exemplo, um
morro inteiro ou camadas que podem se estender por dezenas de quilômetros. Essas
rochas são chamadas de monominerálicas. São exemplos o calcário (formado de calcita)
e o quartzito (formado de quartzo).

III.1-Rochas Magmáticas.
As Rochas ígneas, rochas magmáticas ou rochas eruptivas  são um dos três
principais tipos de rocha (sendo que as outras são as rochas sedimentares e as rochas
metamórficas). A formação das rochas ígneas vem do resultado da consolidação devido
ao arrefecimento do magma derretido ou parcialmente derretido.

Fig 2: A origem das rochas magmáticas.

III.1.-O Processo de Formação .


São formadas com ou sem a cristalização, ou abaixo da superfície como
rochas intrusivas (plutônicas) ou próximo à superfície, sendo rochas extrusivas
(vulcânicas).

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O magma pode ser obtido a partir do derretimento parcial de rochas pré-
existentes no manto ou na crosta terrestre. Normalmente, o derretimento é provocado
por um ou mais dos três processos: o aumento da temperatura, diminuição da pressão ou
uma mudança na composição.
Rochas ígneas intrusivas (conhecidas também como plutônicas ou abissais) são
formadas a partir do arrefecimento do magma no interior da crosta, nas partes profundas
da litosfera, sem contato com a superfície.
Rochas ígneas extrusivas (conhecidas também como vulcânicas ou efusivas)
são formadas a partir do resfriamento do material expelido pelas erupções
vulcânicas atuais ou antigas. A consolidação do magma, então, acontece na superfície
da crosta ou próximo a ela. O resfriamento é rápido, o que faz a que estas rochas, por
vezes, apresentem material vítreo, logo, possuem uma textura vidrosa (vítrea), ou seja,
uma textura que não apresenta cristais (a olho nu) ou até mesmo uma textura
hemicristalina, isto é, apresenta alguns cristais no seio de uma massa amorfa. 

III.1.1.1- Factores de formação.


Magma é um fundido rochoso ou mesmo um rocha que sofreu fusão, composto
geralmente por silicato + cristais + voláteis, que é gerado no interior da Terra, provido
de mobilidade. Depois de formado, o magma fica alojado em Câmaras Magmáticas.
Quando o magma atinge a superfície e começa a fluir, perde os seus componentes
gasosos e transforma-se em lava.
III.1.1.2-Sua Classificação quanto a Genése, Estrutura,
Composição Mineralogíca, Coloração e textura.
Genése
Magmáticas são aqueles tipos de formações rochosas que se originam no interior
da Terra, onde é muito quente, o que faz com que, inicialmente, elas permaneçam sob
a forma de magma. As rochas magmáticas compõem cerca de 80% das formações
rochosas terrestres.
Estrutura
A estrutura metamórfica é de origem secundária e pode ser classificada como
foliada (rocha orientada) e não foliada (rocha maciça).

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Composição Mineralogíca
Composição mineralógica baseia-se no teor de sílica (SiO 2) entre 70% a 40%, e
de acordo com as proporções relativas de minerais silicosos, como o quartzo, feldspato
(ortoclásio e/ou plagioclásio), micas (muscovita e/ou biotita), anfibólios, piroxênios, e
olivina. Minerais ricos em sílica são félsicos (feldspato e sílica), e pobres
são máficos (magnésio e férrico). Logo, a cristalização dos minerais máficos ocorrem
sob temperaturas mais altas, nos primeiros estágios de resfriamento do magma, e
consequentemente, a cristalização dos minerais félsicos. Assim, pela composição
química e mineralógica, existem as rochas ígneas félsicas, intermediárias, máficas,
e ultramáficas.
Coloração
As rochas plutónicas, como o granito, o gabro ou o diorito, resultam da
consolidação lenta do magma em profundidade, enquanto as rochas vulcânicas, como
o basalto, o riólito ou o andesito, resultam da consolidação do material magmático à
superfície ou muito próximo dela. A natureza dos magmas e as diferentes condições de
consolidação das rochas influenciam as características que apresentam, nomeadamente
a cor, a textura e a composição química e mineralógica.
Textura
É especialmente útil na identificação do ambiente onde a rocha se cristalizou,
enquanto o mineralógico é baseado na proporção entre seus minerais principais.

III.1.1.3-Características das rochas magmáticas.


As características das rochas ígneas é importante no sentido de entender suas
origens e composição química, além de ser um elemento que nos permite visualizar o
fato de que a composição do magma, que dá origem a essas rochas, não é
quimicamente homogênea.

III.1.1.4- Localização das mesma em Angola.


As províncias de Benguela, Bié, Cuando Cubango, Huambo, Huila, Lundas
Norte e Sul. Moxico e Namibe. São constituídas por rochas Meta-Vulcano-Sedimentar.
As províncias de Bengo, Kuanza Norte e Sul, Luanda, Uige e Zaire. São constituídas
por rochas sedimentar. A província do Cunene, esta constituída por rochas do tipo
Metamórficas, Sedimentares e Ígneas. A província de Malange, é constituída por

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rochas do tipo metamórficas intrusivas e sedimentares. (rocha intrusiva é aquela
formada em condições de confinamento).

III.1.1.5- Diversidade e potencial em Angola e para o


mundo.
A conjuntura internacional encontra-se presente na atual economia angolana, e a
tensão que se verifica é instável. As atividades de exploração e transformação,
respondem as preces nacionais. O que antes era uma atitude de ponderação, hoje se
revela fundamental para a ascensão do país.
As descobertas na mineração, apontam para um elevado potencial geológico,
onde a comunidade científica tenta chamar para o enquadramento da realidade. Angola
possui um potencial muito grande no domínio geológico e mineiro, o Laboratório
português vai fazer levantamento do potencial geológico do Sul de Angola. Duranteos
próximos oito anos, os técnicos do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG)
vão andar pelo Sul de Angola, a bater cada metro quadrado de território.
O objectivo, inscrito num contrato na ordem de 30 milhões de euros, é avaliar o
potencial dos recursos minerais metálicos e rochas industriais. Além disso, a equipa de
Teresa Ponce Leão, presidente do LNEG, terá ainda de apoiar a reestruturação e
capacitação do IGEO - Instituto Geológico de Angola.
Os mercados fazem aumentar a demanda. A boa notícia, é que Angola encontra
o seu espaço de atuação que se define com uma imagem emblemática. O que mais
conta é que, o governo conseguiu combater as disparidades (de forma parcial). A nossa
jornada de trabalho, consistiu no estudo da Rocha Ornamental. Todavia, surge a súbita
necessidade de enquadrar o desenvolvimento industrial aliado a formação de parcerias.

III.2.1- Conceitos de Rochas Metamórficas.

Fig 3: Basalto formada apartir de uma rocha metamorfismo.

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As rochas metamórficas são rochas originadas de outros tipos de rochas que,
longe de seus locais de formação e submetidas à pressão e temperaturas diferenciadas,
transformaram-se e modificaram suas características em um processo denominado por
metamorfismo.
Tal fenômeno costuma ocorrer, principalmente, nas camadas medianas e
profundas da crosta terrestre ou em regiões vulcânicas. As modificações nas rochas que
dão origem às formações metamórficas ocorrem tanto no aspecto mineralógico, com a
formação de novos tipos de minerais, quanto no aspecto textural, com alterações nos
tipos de cristalização, alinhamento e outros.
Durante o metamorfismo, há apenas a diferença da temperatura e da pressão
original da rocha, não havendo a fusão, ou seja, o aquecimento dela e a sua
transformação em magma. Caso isso ocorresse, a nova rocha originada nesse processo
não seria metamórfica, e sim ígnea.
Esse tipo de rocha recebe nomes diferentes dependendo de sua procedência.
Quando elas se originam a partir de rochas sedimentares, são chamadas de para
metamórficas; quando são oriundas de rochas ígneas, são chamadas de
ortometamórficas. Além desses dois tipos, existem também aquelas originadas de outras
rochas metamórficas.
III.2.1- Processo de formação
As rochas metamórficas são um dos tipos de rochas que surgem a partir da
transformação das rochas sedimentares ou magmáticas. Elas são formadas por processos
físico-químicos que ocorrem pela ação de diversos fatores relacionados com a umidade,
a temperatura e a pressão no interior da Terra.
As rochas formam-se a partir da agregação dos minerais durante milhões de
anos. Quando há a junção dos minerais, temos a formação de um composto rochoso. A
junção de minerais forma as rochas.

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Fig 4: Processo de formaçaõ de das rochas metamorfica.

III.2.1.1-Factores de formação
O metamorfismo compreende uma série de processos que têm lugar no interior
da crosta terrestre e que provocam alterações mineralógicas, químicas e estruturais nas
rochas preexistentes quando sujeitas a condições físico-químicas diferentes das que as
originaram.
Temperatura: Um mineral é estável se, durante um determinado tempo, não
reage ou não se transforma num novo mineral ou substância. Todos os minerais são
estáveis dentro de determinados intervalos de temperatura.
O calor é importante porque as altas temperaturas aumentam a velocidade das
reações. 
Pressão: Os minerais são sensíveis à pressão. Se os átomos de um cristal forem
submetidos a pressões muito elevadas, as ligações entre os átomos podem quebrar-se.

III.2.1.2-Sua Classificação quanto a Genése, Estrutura,


Composição Mineralogíca, Coloração e textura.
Genése
São rochas originadas de outros tipos de rochas que, longe de seus locais de
formação e submetidas à pressão e temperaturas diferenciadas, transformaram-se e
modificaram suas características em um processo denominado por metamorfismo.

Estrutura
É de origem secundária e pode ser classificada como foliada (rocha orientada) e
não foliada (rocha maciça). A foliação resulta da orientação preferencial dos minerais

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devido à recristalização de minerais na presença de tensão diferencial (pressão
dirigida).

Composição Mineralogíca
É processos de metamorfismo, em geral, não ocorre a adição de novos elementos
ou compostos químicos. Contudo, a composição mineralógica das rochas
metamórficas é condicionada pela composição química das rochas preexistentes.

Coloração
É rocha foliada em bandas, pois os minerais escuros (biotita e anfibólio) tendem
a se segregar em faixas distintas dos minerais claros (quartzo e feldspato), dando
à rocha um caráter listrado, com bandas alternadas. Esse bandamento típico do
gnaisse é denominado de textura gnáissica.

Textura
A textura das rochas metamórficas é determinada pelo tamanho, forma e
arranjo dos minerais que constituem a rocha. O tamanho dos grãos aumenta à medida
que o grau de metamorfismo aumenta.

III.2.1.3- Suas Caracteristicas.


As rochas metamórficas devem as suas características a diversos fatores, dos
quais os mais importantes são: a composição das rochas preexistentes e que
experimentam fenómenos de metamorfismo, a temperatura e a pressão durante o
processo de metamorfismo, e os efeitos dos fluidos de circulação.

III.2.1.4- Localização das mesma em Angola.


O subsolo de Angola é igualmente rico em mineral. A avaliação deste potencial
mineiro ainda é incompleta. Rochas: São agrupamentos minerais agregados que
compõem a estrutura sólida da terra. Classificam-se por rochas: magmáticas (ou ígneas),
metamórficas e sedimentares. Seu uso é manuselo são extremamente importante para o
ser humano, desde a pré-historia desenvolveu técnicas para explora-las em seu
beneficio. As províncias de Benguela, Bié, Cuando Cubango, Huambo, Huila, Lundas
Norte e Sul. Moxico e Namibe. São constituídas por rochas Meta-Vulcano-Sedimentar.

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As províncias de Bengo, Kuanza Norte e Sul, Luanda, Uige e Zaire. São constituídas
por rochas sedimentar
III.2.1.5- Diversidade e potencial em Angola e para o Mundo.
O estudo que se apresenta é uma proposta de avaliação da estimativa do
potencial natural de erosão (PNE) das condições agroambientais da região da província
do Huambo/Angola e do potencial erosivo de algumas práticas culturais da região. No
primeiro caso, a partir das bases de dados criadas, efetuou-se o cálculo dos fatores da
Equação Universal de Perda de Solo intervenientes na determinação do PNE,
nomeadamente: fator de erosividade das chuvas (R’), fator de erodibilidade dos solos
(K), fator de fisiográfico (LS).
A diversidade das rocas metamórficas em Angola é da diversas areia como no
desenvolvimentos nas construções e para industrialização de matéria prima.

III.3- Conceitos de Rochas Sedimentares.

Fig 5: As rochas sedimentares possuem importantes funções econômicas.


Os sedimentos, por sua vez, são partículas de rochas oriundas de sua
fragmentação pela ação dos agentes externos de modificação do relevo, tais como a
água, os ventos e os seres vivos. Dessa forma, as rochas sedimentares formam-se
obedecendo à seguinte sequência:
1. Uma rocha anteriormente existente vai lentamente se desgastando pela ação
da água e demais agentes erosivos;
2. Em seguida, esses sedimentos são transportados e fixados em outra área, quase
sempre levados pela água, mas também pelos ventos.

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3 Nessa área – geralmente o fundo dos oceanos –, esses sedimentos vão se acumulando
sucessivamente, agrupando-se em várias camadas que vão se sobrepondo ao longo do
tempo.
4. Em razão do “peso” das camadas superiores, os sedimentos agrupam-se e
transformam-se em um processo chamado de cimentação. Há, assim, uma maior coesão
dos minerais que compõem as rochas.
Essas rochas, portanto, terão as suas características relacionadas com os tipos de
sedimentos que lhes deram origem. Por esse motivo, elas são classificadas em vários
tipos de rochas sedimentares, a saber:

a) rochas clásticas ou detríticas: é o tipo mais comum e corresponde às rochas


formadas por restos de outras rochas que se fragmentaram mecanicamente em
sedimentos. O arenito, por exemplo, é uma rocha sedimentar que surge de fragmentos
de outras rochas, com destaque para a fragmentação do granito.

b) rochas químicas: são formadas a partir de sedimentos que se formam a partir do


intemperismo químico (decomposição) de outras rochas preexistentes. Geralmente,
ocorre com a saturação da água pelos minerais e sedimentos.
c) rochas orgânicas: são as rochas que se formam a partir de restos orgânicos de
animais, a exemplo do calcário.
A importância das rochas sedimentares dá-se, principalmente, no meio econômico, onde
vários de seus tipos são utilizados como matéria-prima. O arenito, já aqui citado, é
muito utilizado na produção de pisos e azulejos.

Fig. 6: As áreas formadas por rochas sedimentares tendem a estruturar-se em camadas (extratos).

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III.3.1- Processo de formação.
Sabemos que a formação das rochas sedimentares acontece pela junção de
inúmeros sedimentos. No entanto, essa união de pequenas partículas manifesta-se em
duas etapas denominadas, respectivamente, por sedimentogênese e diagênese.

a) sedimentogênese: ocorre através da sucessão dos processos de meteorização,


erosão, transporte e sedimentação. Apesar dessa série de nomes, é um processo
simples e de fácil compreensão. 
b) diagênese: ocorre após a sedimentogênese e engloba uma série de processos físico-
químicos responsáveis por dar coesão aos sedimentos, formando, assim, as rochas
sedimentares propriamente ditas.

III.3.1.1- Factores de formação.


Os factores que se originam sedimentos são, formadas durante um longo
período, por meio de processos físicos, químicos e biológicos a partir do acúmulo de
sedimentos, que são partículas de rochas. Uma rocha preexistente sofre com as ações
dos agentes externos ou exógenos de transformação do relevo, desgastando-se e
segmentando-se em inúmeras partículas (meteorização); em seguida, esse material (pó,
argila, etc.) é transportado pela água e pelos ventos para outras áreas, onde se acumulam
e, a uma certa pressão, unem-se e solidificam-se novamente (diagênese), formando
novas rochas.

III.3.1.2- Sua Classificação quanto a Genése, Estrutura,


Composição Mineralogíca, Coloração e Textura.
Genése
A gênese das rochas sedimentares relaciona-se com a consolidação de sedimentos em
uma localidade que sofre com uma elevada pressão sobre si, geralmente pela deposição
de mais sedimentos em camadas superiores.
Estrutura
São feições geométricas e texturais geradas durante deformação e metamorfismo
dessas rochas. Como exemplos, pode-se citar as foliações, lineações, dobras e várias
outras feições. As estruturas sedimentares formam-se durante a sedimentação, seja
por tração, suspensão, floculação ou precipitação.

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Composição Mineralogíca
As rochas sedimentares químicas são formadas principalmente por carbonatos,
sulfatos, sílica, fosfatos e haloides. As principais rochas calcárias são o calcário
(composto essencialmente de calcita) e o dolomito (composto de dolomita). Tipos
mistos são os calcários dolomíticos.
Coloração
São de coloração cinza-média à escura, compostas de grãos com granulometria
variada. A fotomicrografia ao lado mostra uma grauvaca com grãos mal
selecionados (nicóis cruzados; aumento 40x).
Textura
Nas rochas sedimentares são consideradas as texturas clásticas e as não clásticas,
sendo aquelas características dos sedimentos detríticos e as últimas, dos depósitos
químicos. Nestas texturas destacam-se os grânulos e a matriz.

III.3.1.3- Suas Caracteristicas


As rochas sedimentares têm como uma de suas principais características a sua
estruturação em camadas, ou seja, é um tipo de rocha estratificada (veja a figura
abaixo). Essas camadas são resultantes da interposição lenta e gradual, que leva
milhares e milhares de anos, das diferentes camadas de sedimentos. Essas interposições
muitas vezes são responsáveis por “enterrar” ou recobrir os corpos de animais e plantas,
dando origem aos fósseis.

III. 3.1.3- Localização das mesma em Angola.


Locais que com certeza encontraremos vários tipos de sedimentos rochoso Zaire,
Kwanza sul, Cunene e Benguela, que estais são as província onde encontraremos grades
montanhas pois encontraremos vários tipos de sedimentos rochoso.
III.3.1.6- Diversidade e potencial em Angola e para o Mundo.
São conhecidas em Angola numerosas ocorrências de rochas eruptivas,
metamórficas e sedimentares que poderão ser utilizadas como pedras ornamentais.
Apresar de muitas delas terem sido objecto de estudos petrográficos, geoquímicos e
outros, nunca foi levado a efeito em Angola um inventário sistemático das ocorrências
susceptíveis de aplicação como pedras ornamentais.

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No entanto, das rochas ornamentais de Angola, as mais conhecidas no mundo
são, sem dúvida, os “granitos negros”, comercialmente conhecidos como “negro de
Angola”. Além desta rocha existem rochas calcárias, genericamente mármores, alguns
de notável qualidade, extraídos em reduzidas quantidades e essencialmente utilizados no
mercado interno e externo.

CAP.IV- CONSTITUIÇÃO DA TERRA.


IV.1-Ciclo Geológico.
O ciclo das rochas é um conceito básico em geologia que descreve as
transformações através do tempo geológico, entre os três principais tipos de rochas: 
Sedimentares, Metamórficas e Ígneas.
Cada um dos tipos de rochas são alterados ou destruídos ,quando ele é forçado
para fora das suas condições de equilíbrio. O ciclo das rochas é um conceito que explica
bem como os três tipos de rochas são relacionados uns com os outros, e com os
processos de mudanças ao longo da evolução geológica do planeta Terra.

Fig.7 : O processo do ciclo geológico.


A fusão das rochas gera material magmático, que após solidificação gera rochas
ígneas. Todas as rochas (ígneas, metamórficas e sedimentares) estão sujeitas ao
intemperismo, à erosão, ao metamorfismo e, em caso extremo do metamorfismo, à
fusão, encerrando assim o ciclo das rochas.
IV.1.1-Ciclo hidrológico
O ciclo hidrológico inclui evaporação e transpiração, condensação do vapor de
água na atmosfera, provocando a precipitação e o movimento da água superficial e da
água subterrânea na terra. A água da atmosfera chega à terra como precipitação: chuva,

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neve, saraiva e granizo. A melhor forma de entender como o ciclo hidrológico funciona
é acompanhando seu caminho:
 A água de rios, mares e oceanos é aquecida pelo sol e evapora, passando do estado
líquido para o gasoso;
 Ao entrar em contato com as camadas mais frias da atmosfera, o vapor d’água é
condensado, transformando-se em gotículas de água que formam as nuvens;
 Quando essas nuvens acumulam uma quantidade muito grande de água, começa a
chover;
 A água da chuva volta à superfície terrestre, abastecendo rios e lagos, alimentando
plantas e fornecendo nutrientes para o solo;
 O ciclo hidrológico é reiniciado com a evaporação desta água que caiu em forma de
chuva.
Dependendo da temperatura da região, em vez de chuva, a água pode cair em forma
de granizo ou neve.
Ciclo da água (ou ciclo hidrológico) é o nome que se dá à movimentação constante
da água na Terra e na atmosfera. Esse ciclo ocorre há bilhões de anos e é essencial para
a vida no nosso planeta. Com ele, a água não apenas muda de lugar, mas também de
estado físico, variando entre os estados gasoso (quando evapora), sólido (quando
congela) e líquido.
Primeiro, a água em estado líquido, presente nos oceanos e nos rios, evapora.
Essa água em estado gasoso volta a se tornar líquida, formando nuvens de chuva. Com
as chuvas, a água retorna ao ciclo, seja caindo sobre lagos, rios e oceanos, seja caindo
sobre os continentes. A precipitação que ocorre em forma de neve provoca acumulação
de gelo, que pode derreter com a chegada das estações mais quentes.

IV.1.1.1 – Ciclo curto.


Como tudo na biologia, percebemos que o mais simples sempre vem primeiro.
Quando vemos como funciona o ciclo da água, percebemos que não é diferente.
Assim, temos que o ciclo curto da água acontece de forma direta e mais simples.

IV.1.1.2 – Ciclo longo.


Já o ciclo longo da água é um pouco mais complexo do que o curto e depende de
outros fatores para acontecer. A água usada no ciclo longo vem de outras formas para o
ambiente. Podemos observá-la, por exemplo:

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 na transpiração dos animais;
 na água presente nas raízes das plantas;
 na própria transpiração das plantas;
 na água encontrada em urina e fezes dos seres vivos.

IV.1.2 – Ciclo de rochas ou petrogenético


O Ciclo das Rochas ou Ciclo Petrogenético: A partir de um magma
profundo originam-se rochas ígneas ou magmáticas. Os processos geodinâmicos
externos - meteorização, erosão, transporte, sedimentação - originam sedimentos a partir
de qualquer rocha preexistente. Os sedimentos dão origem, por diagênese, a rochas
sedimentares. Quando os sedimentos alcançam profundidades elevadas da crusta
terrestre, ocorrem fenómenos de metamorfismo e originam rochas metamórficas, ou
podem fundir originando um magma. As rochas metamórficas e ígneas podem entrar em
fusão dando origem ao magma. Deste modo fecha-se o ciclo.

IV.1.3 – Ciclo geoquimico.


Geoquímica de Minerais e rochas: Ciclo geoquímico dos minerais e rochas de
associações vulcânicas, plutônicas, metamórficas, sedimentares e metálicas nos vários
ambientes tectônicos. Investigação de processos evolutivos, fontes do magmatismo,
parâmetros do metamorfismo, proveniência e diagênese.
 Prospecção geoquímica na pesquisa mineral: Estudo dos parâmetros de
alteração hidrotermal de rochas e das mineralizações associadas. Além destes,
existem diversas outras áreas de estudo em que ela pode ser aplicada, algumas
das principais atualmente estão na pesquisa mineral e na hidrogeoquímica,
aplicada a contaminação ou monitoramento de águas subterrâneas.

IV.1.3- Ciclo Tectónico.

Fig. 8- Ciclo tectónico

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Ciclo tectónico: E o ciclo que se encarrega no estudo dos movimentos internos,
que causam alteração na superficie terrestre através dos agentes internos, como o Sismo,
Terremoto e Vulcanismo.
Este conceito do ciclo das rochas não-evolutiva repetitivo permaneceu dominante
até a revolução das placas tectônicas da década de 1960. Com o entendimento de
desenvolvimento da movimentação das placas tectônicas, o ciclo das rochas mudou de
infinitamente repetitiva,a um processo de evolução gradual. O ciclo de Wilson (um ciclo
das rochas baseado nas placas tectônicas). Em 1967, J. Tuzo Wilson publicou um artigo
na revista Nature que descreve a abertura repetida e fechamento de bacias oceânicas,
com especial incidência sobre o atual área do Oceano Atlântico. Este conceito, é uma
parte da evolução das placas tectônicas, tornou-se conhecido como o ciclo de Wilson. O
ciclo de Wilson teve profundos efeitos sobre a interpretação moderna do ciclo das
rochas. Como as placas tectônicas se tornou reconhecido como a força dos movimentos
para o ciclo das rochas.

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Conclusão
Depois de uma longa leitura a cerca do tema proposto cheguei finalmente a uma
conclusão que as magmáticas são geradas no interior da Terra, no manto ou crosta
terrestre e podem, de maneira geral, ser classificadas sob dois critérios: texturas e
mineralógicos.
Podemos a salientar que a movimentação de matéria do interior para o exterior
do planeta e vice-versa é contínua e constitui o ciclo das rochas, onde massas rochosas
impulsionadas para a superfície acentuam o relevo e impedem o aplainamento
generalizado produzido pelas força exógenas.
E as rochas metamórficas são tipos de rochas que surgem a partir da
transformação das rochas sedimentares ou magmáticas.
E a sedimentologia é uma ciência bastante ampla, e que é fundamental para que
possamos compreender os processos de formação e consolidação de rochas
sedimentares.
A importância das investigações geológicas para economia nacional e o mundo.
A geologia de Angola oferece aspectos de particular relevância para a economia do país.
Os recursos geológicos existentes no país são abundantes. As investigações geológicas
são fundamentais para várias áreas do conhecimento científico.

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Recomendações
Como estudante recomendo aos colegas que a formação de geologia é muito
importante para nosso país em que temos de se esforça mas se dedicar mas e explorar os
tipos de rochas que existem ao nosso aredores.

A Geologia não é disciplina regular da educação básica em Angola e seus


conceitos não são populares, mas faz parte do cotidiano e ajuda as pessoas a
compreender o meio em que vivem, podendo contribuir para melhorar o conhecimento
de questões ambientais dentro e fora da escola. A Universidade, por vocação, deve
multiplicador sua produção e repassar o conhecimento, minimizando a distância entre
academia e sociedade.

O Departamento de Geologia. As práticas interdisciplinares de ensino acerca de


conceitos geológicos buscam contribuir para melhorar o ensino de Geociências na rede
pública de Angola.

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Anexos
Constituição da terra-defesa dos w.
III.3.1.6- Diversidade e potencial em Angola e para o Mundo.
III. 3.1.3- Localização das mesma em Angola.
Ciclo Geológico; Ciclo das Rochas; Rochas e Terrenos Antropogênicos; Antropoceno
Prospecção geoquímica na pesquisa mineral

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Bibliográfia
 As rochas (curso de extensão para professores do Ensino Médio).

 Dicionário de Mineralogia e Gemologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

608 p. il.

 ENCYCLOPAEDIA Britannica do Brasil Publicações Ltda.(Sedimentares e o

seu processo geológico).

 Do Planalto da Humpata (Angola) aos micróbios do fundo do mar.

 Litoral de Angola, Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa.

 Luanda e os seus dois arcos complexos de vulnerabilidade e risco, Territorium,

9, 89-115. 2002.

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