Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
(page 279)
Kaufmann – principal propósito: estender o domínio da metodologia da historia da arte para incluir
também considerações geográficas, ou seja, escrever uma “geografia” da história da arte.
Encorajar a mais estudos historiográficos críticos no papel de pensar a história da artesanato.
Argumentos principais:
- as aproximações geográficas do passado não providenciam nenhum apoio epistemologico ou ético
para uma geografia contemporânea da arte ou qualquer outro tipo de história da arte (enquanto as
premissas de um determinismo ou racismo geográfico ou essencialismo étnico podem ter sido
desacreditados).
- muitos da linguística, instituições, setting nacional, escritores do século XX e muitos da pré-guerra
sustentaram a relação entre aparências (arte e fisionomia humana) com capacidades mentais. (eu
diria, frenologia).
- Kaufmann alerta para uma problemática em utilizar identidade étnica ou racial como categorias de
análise histórica
- “a periferia da Europa” – ele chama a atenção para a dimensão política da geografia artística –
necessário renovar o conceito de enquadre da história crítica.
Benedict Anderson: noção de comunidades imaginadas
- é a pedra de toque de Kaufmann para discutir a formação da identidade coletiva
- assim ele pode articular um conceito de identidade que se forma na geografia cultural – exemplo
aliança entre Holanda e Polônia antes e depois dos tratados de Westphalia in 1648 – particularmente
como os artistas e a arte holandeses difundiram estilos representacionais das metropoles urbanas
para encorajar inovações artísticas das periferias.
Kaufmann também trabalha a questão da interação cultural nas Americas – apesar de serem
apontadas como problemáticas pelo autor da resenha.
(page 280)
“scholars have recently argued that the [center-periphery] model of artistic development represents
the ‘colonizer’s model of the world” (p. 163, KAUFMANN, apud revisor )
- KUBLER: reconstruir interação cultural no reino visual – no entanto, as aproximações relativistas
apontam que as mesmas imagens e objetivos podem ser coisas diferentes para diferentes pessoas
mesmo que sejam ao mesmo tempo.
- não consegue reconhecer suficientemente as condições ativas de recepção, como Kubler
conseguiu em seus estudos de arquitetura dos pueblos.