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All content following this page was uploaded by Renata Senna Garraffoni on 01 October 2019.
RESUMO
O artigo apresenta um debate acerca da relevância dos estudos sobre as sociedades antigas,
do dialogo entre a Arqueologia e a História e de como os historiadores abordaram seus
estudos a respeito de tal tema. Chama a atenção para as muitas intervenções humanas que as
cidades antigas sofreram, mas, como é possível por meio da pintura parietal e dos grafites,
promover novas interpretações desse passado. Trata das fontes, e destaca os conflitos e
contradições da cidade da Campânia promovidos entre grupos rivais. Esta análise é feita por
meio do grafite que permitiu construir outras significações do cotidiano apontando a rivalidade
para muito além dos grupos comumente estudados. Destaca que a imagem como uma fonte
independente é capaz de expressar significados estéticos e simbólicos, ajuda a construir uma
interpretação mais complexa do acontecimento estudado.
PALAVRAS-CHAVE: cultura material; grafite; imagem.
ABSTRACT
The article discusses about the relevance of studies on ancient societies, the dialogue between
Archeology and History and how historians conduct their researchers on this theme. It pretends
to emphasize human intervention that ancient cities went through, but, how it is possible,
analyzing wall painting and graffiti from Pompeii, making new interpretations of the past.
Studying the historical source, it detaches the conflicts and contradictions of the city of
Campânia promoted by opponent groups. This analysis is based on those graffiti that allowed
the construction of other signification of the daily life, showing the rivalry besides those
groups usually studied. Emphasizes that image, as an independent historical source, is able to
express esthetic and symbolic meanings, and helps us to build an interpretation more complex
of the studied event.
KEY WORDS: material culture; graffiti; image.
1
Rafael de Urbino, durante o Renascimento italiano, é um dos primeiros a destacar a importância de preservar Roma, a qual chamou
de “Cidade Eterna”. Sobre esta questão, cf., por exemplo, Teodoro, 1994; Nesseralt 1984; Burns, 1984.
2
É importante destacar que na Europa a Arqueologia surgiu derivada da Filologia e História, preocupada em estudar os vestígios
materiais do ocidente, diferente do que ocorreu na América. Para maiores detalhes, cf., por exemplo, Funari e Cavicchioli, 2005.
3
Sobre a importância da História do cotidiano para desmistificar interpretações absolutas da sociedade, cf., por exemplo, Dias
1998.
qual a Arqueologia servia para escavar dados desobrigada de comprovar o relato de Tácito
para suprir a História, a relação entre ambas pode fornecer indícios para pensarmos as
disciplinas se alterou 4 . Assim, muitos formas de identidade nesta cidade. Para
estudiosos têm trabalhado em uma tanto, seria interessante, antes de
perspectiva dialógica, ou seja, ao invés de interpretarmos as evidências, tecermos alguns
utilizarem a cultura material como ilustração comentários sobre a arte parietal romana.
do texto, cada artefato passou a ser Arte parietal romana: as pinturas e os
interpretado em seu contexto, ora grafites
preenchendo lacunas da documentação As paredes da cidade de Pompéia, que
escrita, ora conflitando com ela. sobreviveram à erupção do Vesúvio,
A partir do exposto, ressalto que minha tornaram-se um importante corpus de
aproximação de Pompéia e seu cotidiano é pinturas e inscrições acerca do mundo
feita tendo por base um viés que considera as romano. Seguramente, Pompéia possui
intervenções no sítio e seus limites e visa uma apenas uma fração dos estilos de arte parietal
interpretação da cultura material a partir de que se desenvolveram no mundo romano,
suas particularidades, pois como afirma mas foi a partir dela que foram estabelecidas
Dommelen (1997), a Arqueologia permite o as cronologias e as tipologias ainda no século
estudo de caso redefinindo a situação do local XIX. Como basearei minha análise em duas
em que os artefatos foram encontrados. categorias imagéticas distintas, a pintura e os
Dentro do universo cultural de Pompéia e sua grafites, é interessante pensar o contexto de
diversidade, enfocarei, nesta ocasião, as estudo de cada uma delas. Iniciemos pelas
paredes da cidade, pois nelas é possível notar pinturas.
expressões imagéticas e epigráficas das mais Funari e Cavicchioli (2005) afirmam que
variadas espécies: pinturas de refinados embora tenham existido pinturas portáteis,
estilos, grafites que tratam desde ofensas em geral feitas em painéis de madeira, a partir
pessoais a poesias amorais, passando por do século I a.C. as pinturas de parede passam
ironias e charadas, além de propagandas a fazer parte da estética artística romana. Os
eleitorais ou dos espetáculos públicos. autores destacam, também, que a técnica
Como a idéia é pensar os conflitos e pictórica mais comum era o afresco. A parede
contradições desta cidade da Campânia, era preparada com uma capa de cal e pó de
gostaria de me deter a um estudo de caso mármore e os extratos de preparação
específico: a rixa que ocorreu no anfiteatro. poderiam conter até sete camadas, em uma
Há diferentes tipos de registros sobre este tentativa de refinar a parede e, ao mesmo
evento. O mais conhecido é o relato de Tácito, tempo, evitar umidade e infiltrações. Em geral
nos Anais (XIV, 17) e a arte parietal, seja a a pintura era feita antes da última camada,
pintura como os grafites, é pouco valorizada, desenhada por um pintor mais experiente
pois tradicionalmente é empregada para que delineava a decoração e o trabalho era
ilustrar a descrição do historiador romano. No completado por seus ajudantes. Tais pinturas,
entanto, uma leitura cuidadosa das imagens segundo Funari e Cavicchioli, poderiam ser
destas paredes em seu contexto original e realizadas nas paredes internas ou externas
4
Sobre o questionamento da idéia da Arqueologia como “serva” da História, cf. Funari et Zarankin, 2001; Funari, Jones et Hall,
1999; Storey, 1999.
da casa, sendo que estas últimas recebiam locais, com a inclusão de elementos teatrais
menos cuidados e foram consideradas, pelos e satíricos que expressariam as escolhas da
estudiosos modernos, com menos valor elite pompeiana. Além de um debate interno
artístico. sobre estes estilos e suas modificações, há
As pinturas variavam de acordo com o também uma discussão acerca de quais
contexto, isto é, dependendo do cômodo, da pinturas poderiam ser enquadradas nestes
luminosidade, dos móveis e do efeito que se estilos. Há uma grande quantidade de
queria proporcionar, tornando-se, assim, uma pinturas de jardins e peristilos, por exemplo,
arte complexa, organizada e planejada. Dada que não fazem parte destes estilos e foram
a diversidade, Ling (1991) afirma que as denominadas de populares. Entre estes
pinturas mais elaboradas foram as mais pinturas estão as cenas cotidianas, como a
estudadas por historiadores da Arte, sendo rixa no anfiteatro ou as chamadas pinturas
que o primeiro a estabelecer as diferenças e eróticas. Tal diferenciação indica que os
os tipos de estilo foi Augusto Mau, em 1882. critérios de catalogação não são neutros, são
Apesar das críticas e complementos construídos a partir da perspectivas dos
posteriores, a divisão em quatro estilos estudiosos e, como afirmam Funari e
proposta por Mau segue sendo utilizada até Cavicchioli, muitas vezes, expressam quais os
hoje. De maneira resumida, é possível afirmar aspectos da cultura romana se pretendem
que o critério empregado por Mau foi preservar.
cronológico estabelecendo a seguinte Se por um lado os sistemas de pintura
evolução: Estilo I “estrutural ou mármore foram catalogados e têm sido
fingido” (do séc. III a.C. até séc. I a.C.) – relevo sistematicamente estudados, por outro, os
criava a impressão de placas de mármore; grafites de parede ainda são pouco
Estilo II “estilo arquitetônico” (séc. I a.C.) – conhecidos. Desde o século XIX, todas estas
perspectivas falsas, colunas e outros tipos de inscrições de cunho popular são catalogadas
imitação arquitetônica; Estilo III “estilo no CIL, Corpus Inscriptionum Latinarum, mas
ornamental” (final do séc. I a.C. até início do foram poucos os estudiosos que se dedicaram
séc. I d.C.) – ornamentação rica e delicada, a interpretá-las, se compararmos com as
muitos motivos egípcios; Estilo IV “estilo pesquisas acerca das pinturas dos IV estilos.
fantástico” (início do século I d.C.) – estilo Segundo Feitosa (2005: 59-61), até há pouco
rebuscado e forte presença de elementos da tempo, o volume IV, destinado a região
mitologia5. vesuviana, contava com quase onze mil
No que diz respeito à evolução e grafites. A grande maioria deles é copiada
transformações deste estilo há um grande conforme os originais, mas há muitos que são
debate. O próprio Mau afirmou que as anotados a partir da pontuação e
transformações eram algo externo a Pompéia, interpretação do paleógrafo que o
enquanto que Little (1945), já nos anos de transcreveu. Esta ressalva é muito importante,
1940, discordava desta postura, pois temos que estar conscientes que a leitura
argumentando que, embora haja uma que fazemos destes grafites pode ser
influência helênica, os estilos de Pompéia influenciada pela anotação de outros.
teriam se modificado a partir dos gostos
5
Para maiores detalhes sobre os estilos, cf. Funari e Cavicchioli, 2005: 115-116.
Mas o que seriam estes grafites? A rixa no anfiteatro de Pompéia (59 d.C.)
Diferentemente das inscrições oficiais que
eram pintadas para serem vistas a longa Tácito, no relato mencionado, aponta os
distância, os grafites eram pequenos e moradores de Nucéria e Pompéia como os
precisavam ser vistos de perto. Sulcados nas principais atuantes no confronto ocorrido no
paredes com um estilete (em latim anfiteatro de Pompéia, em 59 d.C.
graphium), os grafites produziam uma relação Pesquisadores modernos sugerem que a
distinta com o público: eram pessoais e o leitor desavença ocorrida durante o combate de
tinha que se aproximar da parede para poder gladiadores está relacionada à reorganização
enxergá-los. dos limites territoriais: o estabelecimento da
Em geral eram escritos em ambientes nova colônia neroniana em Nucéria em 57
fechados, embora muitos sejam encontrados d.C. acabou por agravar uma situação tensa
nas paredes externas das casas pompeianas. de longa data (Castrén, 1983: 108-113).
Impulsivo, imediato e espontâneo o grafite é Pompéia fazia parte de uma confederação
um registro singular que marca um momento junto com Nucéria, extinta por volta de 216
específico ou uma necessidade pessoal de a.C., na qual os samnitas constituíam o grupo
deixar registrado uma insatisfação, uma piada predominante. Em finais do século I a.C. após
ou uma declaração de amor tornando-se, guerras e conflitos locais, Nucéria se
portanto, uma fonte de inestimável valor para encontrava restabelecida e lutou ao lado dos
o estudo dos anseios e paixões cotidianas a romanos quando estes tomaram,
partir de uma perspectiva coletiva6. Seus tipos definitivamente, a região8. De acordo com
são variados alguns são simples inscrições, Pesando (2001), os distintos processos de
outros são acompanhados de desenhos e, por formação da cidade de Pompéia
isso, devem ser analisados em conjunto. desempenhariam um papel importante para a
A particularidade deste tipo de registro, compreensão do conflito em questão. Antigos
além de sua espontaneidade, é a possibilidade habitantes de períodos anteriores à chegada
de adentrar a estética das camadas populares, dos romanos e os novos que vieram após a
tão pouco documentada. Se as pinturas são conquista circulavam pelas ruas de Pompéia
feitas por meio do contrato de pintores, os com distintos interesses políticos e econômicos.
grafites são cunhados de próprio punho por Embora o estopim do confronto tenha sido
aquele que deseja expressar sua mensagem. a reunião para presenciar um espetáculo de
Neste sentido, analisar este conjunto de gladiador, o texto de Tácito não deixa claro o
documentação sobre a rixa no anfiteatro nos local em que o confronto ocorreu. Por outro
propicia uma leitura da perspectiva local, no lado, a pintura de parede, que atualmente se
calor da hora, um tipo de registro diferente encontra no Museu Arqueológico Nacional,
do proporcionado por Tácito, escrito a situado em Nápoles, sul da Itália, centraliza o
posteriori com claras implicações políticas7. conflito no anfiteatro (figura 1). Observemos
Observemos, então, estes registros. a pintura:
6
De acordo com Funari: “o grafismo popular diferenciava-se, desde o início, pelo seu caráter coletivo: não se trata de refletir um
mundo distante, como no interior das mansões, mas de retratar, nas paredes externas, a vida concreta, as paixões populares em
sua imediaticidade.” (Funari, 1989: 39). Sobre a questão da imediaticidade do grafite cf, também, Barbet, 1987.
7
Para esta ocasião me deterei a análise da pintura e dos grafites. Mas para uma análise em conjunto com o texto de Tácito, cf.
Garraffoni, 2005: 136-141.
8
Sobre os diversos conflitos na região até a chegada dos romanos, cf. Bomgardner, 2002: 50-53.
Figura 1. Pintura parietal pompeiana da casa de Actius Anicetus - reg. I, ins. 3, 23 (in: LA REGINA,
2001: 333).
Originalmente, este afresco fazia parte da como sendo de cunho “popular”. Zevi (1991),
decoração do peristilo da casa de Actius afirma que as “pinturas populares” são
Anicetus (reg. I, ins. 3, 23). Tradicionalmente, representações figurativas que trazem cenas do
o peristilo de uma casa romana é aberto, dia a dia como as procissões religiosas a uma
rodeado de colunas e comporta um jardim, divindade, cenas de tavernas, lupanares, de
características do espaço em que a pintura gladiadores, caçadas ou espetáculos nos
foi encontrada. Sendo assim, esta pintura, anfiteatros, por exemplo. A grande maioria
datada de época nero-flaviana, se destaca destas pinturas se encontra, atualmente, no
por sua exterioridade e exposição ao tempo, Museu de Nápoles, pois é somente no início
em um local que ficava à vista de todos do século XX que se estabeleceu um
aqueles que se movimentavam pela casa. programa de preservação e restauro.
Por retratar cenas de episódios cotidianos, Zevi aponta como suas principais
tal pintura não se encontra na tipologia características a indiferença com a questão
proposta por Mau no século XIX, como espacial e dimensional da cena e o fato de
comentei nas linhas anteriores, mas é estudada ser uma pintura de ocasião, de exposição e,
por isso, quase sempre localizada em paredes Esta particularidade nos parece muito
externas das casas. Além de terem pouca significativa, pois possibilita uma dinâmica
duração (eram bastante econômicas), tais específica da cena: as pessoas estariam em
pinturas retratam cenas de caráter histórico e combate no interior e ao redor do anfiteatro.
local, sendo seu grande expoente a Se observarmos com atenção, a maior
representação da briga no anfiteatro. quantidade de pessoas está na parte de cima
De acordo com Zevi, o protagonista da da pintura, isto é mais próxima do anfiteatro,
cena em questão é o próprio anfiteatro. De enquanto que sua presença mais abaixo é
fato, se olharmos atentamente a esporádica predominando a vegetação e um
representação percebe-se que um dos pequeno comércio de ambulantes por motivo
aspectos centrais de sua composição é a do munus. Os corpos das que estão mais
estrutura arquitetônica. O pintor preocupou- próximas do anfiteatro estão inclinados e os
se em retratar o anfiteatro com o toldo de movimentos são semelhantes, transmitindo
proteção solar quase no centro, mas não uma idéia de correria e luta corporal,
esqueceu da muralha, da palestra e de uma enquanto que as outras figuras abaixo ou
pequena construção de pedra próxima a estão paradas olhando o episódio ou
escadaria. A posição em que colocou o recolhendo seus pertences nas barraquinhas.
anfiteatro e o seu tamanho, muito maior que os Tudo indica, em minha opinião, que o
outros elementos da cena, nos instiga a pensar pintor teria pintado na parede do peristilo da
que pretendia destacar o epicentro do conflito. casa de Actius Anicetus um momento
O próprio recurso empregado pelo pintor específico do conflito entre pompeianos e
de contrapor a escadaria, em forma de nucerinos, deixando em sua perspectiva do
triângulo, ao centro da arena, em forma oval, evento representações de aspectos que não
dirige o olhar do passante às cenas de aparecem no texto de Tácito, como o
combate na arena e nas arquibancadas, ponto comércio ocasional de uma cidade da
este que, segundo Zevi, sairiam as principais Campânia. Além disso, a própria necessidade
linhas de fuga da pintura. Muito se discutiu de retratar o episódio em um local da casa
sobre o fato da escadaria representada não que poderia ser visto com freqüência por seus
corresponder às proporções originais. moradores e visitantes também nos parece
Realmente, ao comparar com as escadas do relevante, pois esta seria uma maneira de
anfiteatro é possível perceber que há um manter viva a lembrança do conflito.
número menor de arcadas que a Se a pintura foca o anfiteatro produzindo
representada na pintura. No entanto, uma referência mais explícita aos combates
considerando a afirmação de Zevi na qual em de gladiadores que o texto de Tácito, alguns
tais pinturas não haveria uma preocupação grafites o fazem de uma maneira mais clara
exata com as dimensões dos edifícios, ainda. Para esta análise, selecionei quatro
acredito que o pintor não fez uma reprodução grafites, um com expressões e acompanhado
do anfiteatro “tal como ele realmente era” de desenho e outros três constituídos apenas
mas recriou-o ao seu estilo, de uma maneira por palavras. Observemos o primeiro deles
que nos permite ver seu interior e exterior. (figura 2).
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