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Ano Lectivo 2022/2023

Curso: G.P & Minas


10ª Classe

Geologia Geral
ÍNDICE
Introdução

I. Estrutura interna da terra

II. Composição química da crosta

III. Geodinâmica interna

IV. Geodinâmica externa


III. Geodinâmica Interna – 3. Metamorfismo
Introdução
3.1 Ambiente metamórfico
3.2 Causas do metamorfismo
3.3 Sequências do metamorfismo
3.4 Factores de metamorfismo
3.5 Alterações experimentadas
3.6 Tipos de metamorfismo
3.7 Minerais indicadores e isógradas de zonas metamórficas
3.8 Textura
3.9 Diversidade e classificação das rochas metamórficas
3.10 Localização de rochas metamórficas em Angola e importância
económica
Bibliografia
Introdução

Metamorfismo: Meta = Mudança Morfho = forma


Metamorfismo é um conjunto de processos geológicos que leva à formação
das rochas metamórficas. Esses processos envolvem transformações físicas
e químicas sofridas pelas rochas, quando submetidas ao calor e à pressão
do interior da Terra. Estas alterações ocorrem no estado sólido, uma vez que
a pressão é superior à temperatura.
3.1 Ambiente metamórfico
As rochas metamórficas são das mais representadas ao nível da crusta
continental, estão associadas à alteração das rochas sedimentares e
podendo ainda transformar-se em rochas magmáticas.

O que faz com que as rochas metamórficas fiquem dobradas, é o peso das
camadas suprajacentes, experimentando um aquecimento progressivo e
podem ser comprimidas em consequência dos movimentos Tectónicos.

Fig. 1 – Ambiente metamórfico.


3.2 Causas do metamorfismo

a) Contacto de rochas pré-existentes

b) Movimento tangenciais dos continentes (placas tectônicas)

3.3 Sequências do metamorfismo


a) Deformação dos minerais com redução dos poros;

b) Achatamento dos minerais;


c) Orientação dos minerais;

d) Dobramento das rochas;


Plano de Xistosidade

Xistosidade é uma expressão da medida em que minerais micáceos,


Lamelares ou prismáticos paralelos ou sub-paralelos caracterizam
a aparência de uma rocha metamórfica. A xistosidade é evidenciada
pelo achatamento e orientação dos grãos da rocha durante o processo
de metamorfismo.
3.4 Factores de metamorfismo

1. Pressão
2. Calor
Factores do metamorfismo
3. Fluidos de Circulação
4. Tempo
1. Pressão
O metamorfismo é um processo interno da crosta, as rochas encontram-se
a diferentes profundidades (ficam submetidas a diferentes tipos de pressões).
a) Pressão litostática confinante ou não orientadas – tem a ver com o peso
das camadas suprajacentes (sentem-se a pequenas profundidades). Cálculos
sobre a variação de pressão com a profundidade (Gradiente geobárico)
apontam para um aumento de cerca de 250 a 300 atmosfera por quilómetro de
profundidade (Fig.2).
Fig. 2 – Variação da pressão com a profundidade.

b) Pressões orientadas ou dirigidas – estão relacionadas com


compressões devido aos movimentos laterais das placas litosféricas. É
possível observar a influência da pressão na orientação e na deformação
dos minerais de várias rochas (Fig. 3, 4 e 5).
Fig. 4 Gnaisse.
Fig. 3 Filádio.

Fig. 5 Micaxisto.
2. Calor
Existem duas fontes principais de calor no metamorfismo:
a) Gradiente Geotérmico (Fig.6) – aumento normal de temperatura
com a profundidade.
b) Calor - proveniente de intrusões magmáticas (calor que flui do
magma para as rochas encaixantes que vai sobreaquecê-las). O calor
aumenta a vulnerabilidade da rocha à deformação, quando submetida
simultaneamente a pressões.

Fig. 6 – Gradiente geotérmico em função da profundidade.


3. Fluidos de circulação
O fluido mais importante que circula no interstícios das rochas é a água, a
água transporta inúmeras substâncias em solução.
A presença da água influencia o ponto de fusão dos materiais em
profundidade, podendo ocorrer fusão a temperaturas muito mais baixas do
que aquelas que são necessárias em meio seco.

Fig. 7 – Fluidos de Circulação.


4. Tempo
Os fenómenos metamórficos demoram muito tempo a ocorrer, por isso, o
factor tempo é importantíssimo na formação das rochas metamórficas.
Experiências laboratoriais demonstraram que à altas temperaturas e altas
pressões durante um longo período de tempo produzem cristais de
grandes dimensões.

3.5 Alterações experimentadas

a) Deformações mecânicas - incluem trituração, esmagamento e


foliação (textura).

b) Recristalização dos materiais - incluem mudanças na composição


mineralógica pela formação de novos minerais.
Fig. 8 – Ambientes termodinâmicos de metamorfismo.
3.6 Tipos de metamorfismo
Existem dois tipos de metamorfismo: Primário (Dinamometamorfismo, Contacto
e Regional) e Secundário (Impacto, Hidrotermal, Fundo oceânico e
Soterramento):
3.6.1 Metamorfismo primário

a) Dinamometamorfismo

O Dinamometamorfismo resulta, principalmente, das fortes e brusca pressões


que se produzem em zonas submetidas a intensos movimentos da crosta
Terrestre.
As rochas provenientes deste tipo de processo denominam-se por Milonito
(rocha composta por fragmentos de rocha distorcidos ou fracturados) ou
brechas de falhas.
Milonito (Fig.9) – são rochas metamórficas que resultam da deformação de
rochas pre-existentes, com permanência da mineralogia das rochas iniciais.

O processo de dinamometamorfismo origina geralmente, rocha com


granulometria fina.

Fig. 9 - Milonito.
b) Metamorfismo de contacto
O metamorfismo de contacto está directamente relacionado com as
Intrusões magmáticas, por estarem à altas temperaturas, causam
instabilidade nos minerais das rochas envolventes à intrusão magmática.
Essa instabilidade leva ao rearranjo estrutural dos minerais, formando
novas ligações químicas, formando, novos minerais (corneana, quartzito
e mármore - Fig. 10, 11 e 12).

Fig. 10 – Corneana.
Fig. 11 – Quartzito.

Fig. 12 – Mármore.
Fig. 13 – Metamorfismo de rochas em contacto com uma intrusão magmática.

O principal factor deste tipo de metamorfismo é o calor que emana da


Intrusão magmática.
Fig. 14 – Aureóla metamórfica.
Alguns fragmentos incorporados resistem à fusão, ficando encravados na
rocha magmática após a consolidação. Estes corpos denominam-se por
xenólitos ou encraves (Fig. 15).

Fig. 15 – Granito com encraves.


c) Metamorfismo Regional

O metamorfismo regional (Fig. 16 A e B) está relacionado com limites


convergentes, onde se verificam altas temperaturas e pressões. Nas
zonas onde ocorre colisão entre porções de litosfera que se deslocam
umas em relação às outras e desenvolvem-se altas pressões que
provocam o dobramento dos materiais.

Fig. 16 A – Quando os continentes


colidem.
Fig. 16 B – Quando a crosta oceânica é subductada.

Ardósia
Filito
Rochas do metamorfismo
regional Micaxisto
Gnaisse
Migmatito
Fig. 16 C – Nas regiões de limites convergentes de placas, resulta de acções conjuntas de calor e
pressão elevadas (400-600ºC a 6kb).
c.1) Graus do Metamorfismo Regional

Fig. 16 C – Nas regiões de limites convergentes de placas, resulta de acções conjuntas de calor e
pressão elevadas (400-600ºC a 6kb).
Tab.1 – Graus do metamorfismo Regional.
A "ardósia“ (Fig. 17) é uma rocha sílico-argilosa formada
pela transformação da argila sob grande pressão e temperatura,
endurecida em finas lamelas.

Fig. 17 – Ardósia.

Filito ou filádio (Fig. 18) é uma rocha metassedimentar muito fina,


constituída basicamente de sericite, caulinite e quartzo. Devido à sua
natureza química e minerológica, pode compor até 50% de massas
cerâmicas.
Fig. 18 – Filito.

Micaxistos (Fig. 19 e 20) são rochas metamórficas de xistosidade


acentuada e é uma rocha muito dura, formada essencialmente, por
quartzo e mica (moscovite e/ou biotite), podendo conter feldspato. Provêm
geralmente de rochas argilosas, é formada por metamorfismo regional.

Fig. 20 – Micaxisto Moscovítico.


Fig. 19 – Micaxisto.
Fig. 22 – Biotite.
Fig. 21 – Mica.

Gnaisse (Fig. 23) é uma rocha de origem metamórfica, resultante da


deformação de sedimentos arcósicos ou de granitos. Sua composição
é de diversos minerais, mais de 20%
de feldspato potássico, plagioclásio, e ainda quartzo e biotite, sendo
por isso considerada essencialmente quartzofeldspática.
A estrutura é muito variável, desde maciça, granitoide e com foliação (dada
pelo achatamento dos grãos) até bandada, com bandas geralmente
milimétricas a centimétricas alternadas com outras mais máficas,
derivadas de processos de segregação metamórfica que culminam em
rochas magmáticas.

Fig. 23 – Gnaisse
Migmatito (Fig. 24) – rocha metamórfica de origem mista (parte magmática
– fracção fundida, e a parte metamórfica – fracção que não fundiu).
A fusão parcial é controlada pela quantidade de água presente, como já
vimos anteriormente. Se a água é abundante, inicia-se a formação de
magma a temperaturas mais baixas

Fig. 24 – Migmatito. Retirado de Da Silva et al. (2008).


3.6.2 Metamorfismo Secundário

a) Metamorfismo de Impacto

Ocorre em regiões limitadas da crosta, em locais de impacto de grandes


meteoritos. A energia de impacto é dissipada na forma de ondas de
choque, que deslocam as rochas, formando a cratera de impacto e de
calor, vaporizando o meteorito e fundindo as rochas.

Fig. 25 – Metamorfismo de Impacto.


b) Metamorfismo Hidrotermal

Resulta da percolação de águas quentes ao longo de fraturas e espaços


intergranulares das rochas..

Fig. 26 – Metamorfismo hidrotermal.


c) Metamorfismo de fundo oceânico

Metamorfismo que ocorre junto às ridges meso-oceânicas, sendo factores


essenciais a temperatura e o fluido.

Fig. 27 – Metamorfismo de fundo oceânico.


d) Metamorfismo por soterramento

Está geralmente associado com bacias sedimentares formadas na margem


de distensão das placas.

Fig. 28 – Metamorfismo de soterramento.


3.7 Minerais indicadores e isógradas de zonas metamórficas
Minerais Indicadores (conjunto de minerais típico de processos de
metamorfismo que permitem definir as condições de tensão e de temperatura que
em determinada rocha metamórfica foi originada ). Os minerais (fig. 29) com
temperaturas mais altas formam-se junto da intrusão magmática, como é o caso
da silimanite e estaurolite .

Fig. 29 – Sequência de minerais indicadores na metamorfização de um argilito (A) e Isógradas delimitando


zonas metamórficas (B). Retirado de Da Silva et al. (2008)
3.8 Textura
É definida pelo tamanho, forma, distribuição e orientação dos novos minerais
cristalizados ou dos minerais recristalizados. A textura muda de acordo com o
grau metamórfico, ou seja, com as condições relativas de pressão e temperatura.

Fig. 30 – Gnaisse.
3.8.1 Tipos de Textura

A.1 Clivagem

A. Foliada A.2 Xistosidade

A.3 Bandado gnáissico

B. Não foliada ou granoblástica


A.1 Clivagem

Refere-se à propriedade que uma rocha tende a romper-se ou clivar em superfícies


aproximadamente paralelas.

. Baixo grau de metamorfismo.


. Orientação paralela de certos minerais face a forças compressivas – moscovite e
minerais de argila.
. Apresenta fissilidade – facilidade de a rocha se dividir em lâminas paralelas, lisas ao
tacto.
. Granularidade fina.

Fig. 31 – Ardósia. Fig. 32 – Filito.


A.2 Xistosidade

Propriedade que permite a certas rochas metamórficas dividirem-se em porções orientadas


por planos paralelos entre si, independentes da estratificação, em resultado da tendência de
os seus minerais tabulares se disporem, ao recristalizar, segundo planos ou zonas paralelas
entre si.
. Médio grau de metamorfismo
. Fenómenos de recristalização e maior desenvolvimento dos cristais de micas, quartzo e
feldspatos.
. Orientação paralela de minerais tabulares em rochas de grão grosseiro.
. Granularidade média-alta.
. Apresenta menor fissilidade.

Fig. 33 – Micaxisto.
A.3 Bandado gnáissico

Caraterísticas das rochas metamórficas que apresentam alternância de bandas (cor clara e
cor escura).

. Alto grau de metamorfismo


. Os minerais de cor clara são segregados dos minerais escuros, formando bandas
alternadas destes minerais.
. Reduzida fissilidade.
. Granularidade média-alta.

Fig. 34 – Gnaisse.
3.9 Diversidade e classificação das rochas metamórficas

Fig. 35 – Origem de algumas das rochas metamórficas mais comuns. Retirado de Da Silva et al. (2008)
Fig. 36 – Rochas Metamórficas em condições de termodinâmicas diferentes
(https://aia.madeira.gov.pt/images/files/telensino/BIOL11_Aula10_22maio.pdf).
3.10 Localização de rochas metamórficas em Angola e sua importância
económica

Em Angola existe uma grande variedade de rochas metamórficas (gnaisses,


quartzito e ardósias), mas nós iremos salientar apenas o mármore (por ser
comercializado como rocha ornamental).
O mármore é até hoje considerada uma rocha ornamental por excelência,
por apresentar um conjunto de características fisicas específicas tais como:
 Boa resistência mecânica (compressão, flexão e desgaste);

 Composição química específica (resistência química a certos agentes,


nomeadamente os de meteorização);

 Apresenta uma natureza estética particular, como a coloração, textura,


Veios e etc.
Esta rocha encontra-se fundamentalmente no Sul de Angola (a SW da
cidade do Lubango, numa faixa com cerca de 10 km de largura, estendendo-
se na direcção NW por mais de 100km – Fig. 37).

Fig. 37 – Rochas metamórficas em Angola. Retirado de Da Silva et al. (2008)


O mármore tem sido utilizado por muitos artistas para nela expressarem a
sua criatividade. Uma das obras-primas da humanidade, a Pietà (Fig. 38A),
foi esculpida em mármore por Miguel Ângelo, em 1499. Também na
construção do Taj Mahal (Fig. 38B), um dos monumentos mais famosos da
Índia, foram utilizados vários tipos de mármores (Da Silva et al. (2008) .

B
A

Fig. 38 – Aplicações do mármore como rocha ornamental. (Retirado de Da Silva et al. (2008).
Bibliografia
 Da Silva et al. (2008) - Geologia 11ª classe, Ministério da Educação da República de Angola.

 http://sites.google.com/site/correiamiguel25/metamorfismo

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Metamorfismo

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Micaxisto

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Filito

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Gnaisse

 http://domingos.home.sapo.pt/rochas_3.html

 http://www.google.it.ao/images?um=1&hl=pt-
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 http://www.google.it.ao/images?um=1&hl=pt-pt&lr=&q=quartzito&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi
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 http://www.infoescola.com/geologia/rochas-metamorficas/

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Metamorfismo
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6M:
 https://www.google.com/search?q=metamorfismo+hidrotermal&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=
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GM:
 https://pt.slideshare.net/almeidafv/rochas-metamrficas-28555906

https://www.google.com/search?q=textura+das+rochas+metamorficas&rlz=1C1GCEA_enPT1040PT1040&oq=t
extura+das+rochas+metamorficas&aqs=chrome..69i57j0i512l9.10735j0j15&sourceid=chrome&ie=UTF-8

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