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Capítulo 3
ROCHAS ÍGNEAS
1. Introdução
Definição
“ROCHA, no sentido geológico, é um material que faz parte essencial da crosta sólida da
Terra, e é constituída por um agregado de um ou mais minerais, ou vidro vulcânico ou
matéria orgânica”
Para o estudo e reconhecimento das rochas três parâmetros são de fundamental importância:
Quando se estuda uma rocha deve-se utilizar esses parâmetros em conjunto, já que muitas vezes
o uso de apenas um deles não é diagnóstico.
As rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, que aparentemente não mostram relações entre
si, apresentam-se intimamente relacionadas no denominado "CICLO DAS ROCHAS”
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3. Rochas ígneas
As rochas ígneas derivam de material quente, fundido, proveniente das profundezas da terra.
Magma é qualquer material rochoso fundido, de consistência pastosa, que apresenta uma
mobilidade potencial, e que ao consolidar, constitui as rochas ígneas ou magmáticas.
Quando extravasa à superfície recebe a denominação de lava.
Os magmas apresentam alta temperatura, da ordem de 700 a 1200 oC sendo constituídos
por uma parte líquida( rocha no estado de fusão), uma parte sólida (minerais que já se
cristalizaram) e outra volátil ( gases).
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composição química
Consistência física de um magma grau de cristalinidade
(Mobilidade) teor de voláteis dissolvidos
temperatura em que se encontra
È importante frisar que não existe um “oceano de magma” contínuo por baixo da litosfera
O comportamento anômalo (mais plástico) da astenosfera deve-se à perda de rigidez das
rochas que constituem a astenosfera, em função das altas temperaturas, mas no estado
fundamentalmente sólido. Os locais de formação do magma concentram-se em regiões
específicas na astenosfera ou na litosfera.
Dois tipos de magma se destacam amplamente pela sua abundância na crosta terrestre:
Magma granítico, com teores de sílica superior a 66% (rico em sódio, potássio e alumínio)
Magma basáltico, com teores de sílica entre 45% e 52% (rico em cálcio, Ferro e Magnésio)
Alguns pesquisadores acrescentam o magma adensítico que apresenta teor de sílica da variando
de 52% a 66%.
O SiO2 é responsável pela viscosidade do magma e pela sua acidez. Os magmas e as respectivas
rochas originadas são classificados segundo a acidez como:
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Magmas básicos, ricos em magnésio, ferro e cálcio, mas com pouca sílica e potássio,
quando cristalizarem o piroxênio e plagioclasio cálco-sódico não restará mais
material líquido para reagir e a rocha formada terá a constituição de um basalto.
Se o magma que resfria é ácido, com muita sílica, sódio e potássio, os primeiros
minerais a se formarem serão a olivina e o plagioclásio cálcico, mas as duas séries da
reação progridem até o final, seguindo-se a cristalização do feldspato potássico e
quartzo, ou seja um granito
Magma é pouco viscoso - As lavas que fluem dos vulcões em forma de escudo são
altamente fluidas e mais velozes, espalhando-se sobre grandes extensões do terreno. Os
gases escapam livremente dessas lavas, de sorte que as erupções não são explosivas,
porém relativamente contínuas.
Magma é mais viscoso - As erupções vulcões em cone de lados abruptos, as lavas são
pouco fluidas, solidifica mais rapidamente e forma camadas mais espessas. Estes vulcões
apresentam um caráter explosivo dando origem às rochas ígneas piroclásticas.
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O material piroclástico é formado por fragmentos soltos que saem dos vulcões provocando
explosões. Entre eles temos os tufos vulcânicos, os blocos, as bombas, as cinzas e os gases.
Blocos - quando tem diâmetro acima de 5cm, com formas irregulares, ásperas, podendo
ultrapassar 1m3. Saem do vulcão em estado sólido.
Bombas - são massas de lava consolidada durante a trajetória no ar, com formas próprias,
desde poucos centímetros de tamanho até um metro. Sua forma arredondada ou alongada,
freqüentemente retorcida mostra sua ejeção no estado plástico. Os casos de lava
esponjosa de vidro vulcânico são denominados de pedra pome ou hume.
Cinzas - é um material de aspecto arenoso, constituído de fragmentos finos, de cerca de 4
a 1/4 de milímetros de tamanho.
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Gases - a exalação de gases pode ocorrer antes, durante e depois da extinção das
atividades vulcânicas. A quantidade de gases desprendida durante uma explosão pode
danificar tecidos de roupas expostas a cinco mil quilômetros pelos gases ricos em ácido
fluorídrico e clorídrico. Exemplo.: Gases do vulcão do Alasca (Katmai) causaram danos em
roupas em Chicago.
Bomba vulcânica
Cone de materiais piroclásticos do vulcão dos capelinhos situado na ilha do Faial (Região
Autônoma dos Açores). O cone é composto essencialmente por cinzas e bombas.
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No entanto, estes corpos rochosos podem ser classificados quanto à sua forma, que podem ser
alongadas, circulares, tabulares ou mesmo totalmente irregular.
Diques – São formados quando o magma invade as rochas encaixantes através de fraturas
ou falhas, e apresentam uma atitude vertical semelhante a parede. Podem ser de grandes
dimensões (comprimento de até 500 km e largura de 8 km) como de dimensões reduzidas
de alguns metros ou centímetros. Podem ocorrer de forma isolada ou como enxames. São
geralmente constituídos por magmas básicos, que são mais fluidos e conseguem percolar
pelas fraturas e falhas com maior facilidade.
Detalhe mostrando dique de rocha básica intrudido na Formação Serra Geral, Bacia do Paraná
(foto cedida por André de Borba, 2003, Pedreira Incopel, rodovia BR-116, km 28, Estância Velha,
RS)
Sills – São corpos intrusivos tabulares que apresentam atitude horizontal a sub-horizontal,
paralelamente à estratificação quando a rocha encaixante for sedimentar, pelo que são
chamados de corpos concordantes. Seu tamanho é variável com espessuras praticamente
constantes. Os sills se formam preferencialmente em níveis rasos da crosta, próximos à
superfície, onde a pressão exercida pelo peso das rochas sobrepostas é relativamente
pequena.
Batólitos e stocks - São corpos ígneos plutônicos de maior dimensão e possuem uma
forma irregular. Convencionalmente, costuma-se chamar de batólitos os corpos que
apresentam, em superfície, uma área superior a 100 km2, podendo atingir 20 a 30 km de
diâmetro. Quando a área for menor, são denominados de stocks. Ambos, batólitos e stocks,
são corpos intrusivos discordantes, que cortam a estrutura das rochas encaixantes.
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Diagrama esquemático mostrando as formas de ocorrência de rochas magmáticas (derrame, sill, dique,
batólito, stock, neck vulcânico, diques radiais e lacólitos).
São as feições de uma rocha determinadas pela análise global das principais características de
seus minerais constituintes ( formas, dimensões, estrutura interna, etc.), bem como das relações
que estes guardam entre si.
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Vidro vulcânico
Quanto a composição química as rochas ígneas podem ser ácidas, intermediárias, básicas e
ultrabásicas.
Minerais Félsicos
Os minerais félsicos são geralmente de cor clara e com peso específico inferior a 3.
Os minerais félsicos mais comuns são o quartzo, a biotita, e os feldspatos da série das
plagioclases. A rocha félsica mais comum é o granito.
Minerais máficos
Quanto ao tamanho absoluto dos grãos, a textura das rochas ígneas podem ser:
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Os aspectos estruturais e texturais das rochas ígneas freqüentemente se sobrepõem. Por isto,
considera-se como estrutura as feições arquitetônicas do corpo rochoso, melhor observáveis no
campo. Como textura, os aspectos meso e microscópicos, tais como tamanho de cristais, grau de
cristalização e etc. Comumente, as rochas ígneas apresentam estrutura maciça, fluidal, vesicular,
amigdalóide e colunar.
Maciça – Rocha cujos minerais não exibem orientação preferencial segundo direções
determinadas apresentando-se como uma massa de rocha compacta. Ex.: Granito
Fluidal – Rocha com minerais isorientados, expressando movimento direcional do magma
antes de seu resfriamento total. È comum em diques, nas proximidades das paredes da
rocha encaixante.
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Basalto
5.1.Plutonismo Abissais
Quando uma cordilheira se forma ocorre a fusão do núcleo das placas tectônicas .
A medida que cessa o movimento de deslocamento das placas passa a ocorrer um lento
resfriamento, dando origem ao BATÓLITO.
BATÓLITO – Forma de ocorrência plutônica abissal, definida como um grande corpo intrusivo
discordante, formado em elevadas profundidades por rochas supersaturadas, correspondendo
a núcleos de montanhas ou onde estas existira, que quando aflorantes, cobrem áreas
superiores a 100 km2.
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Túnel
Um túnel escavado em um dique apresentará instabilidade no teto em função do tipo de
fraturamento, necessitando de soluções de contenção.
Este problema pode ser mínimo no granito em função dos espaçamento de suas fraturas de
resfriamento.
Outro problema associado ao fraturamento é o da infiltração de água pelo teto do túnel
Poço
Em função da maior permeabilidade a localização de um poço é muito mais indicada em
um dique de diabásio.
Pedreira
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No sill quanto mais a pedreira penetrar na elevação maior será a cobertura, portanto deve
ter grande frente e pequena profundidade.
No dique a pedreira deverá ter pequena frente e grande profundidade.
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De acordo com a forma de ocorrência e as prováveis texturas as rochas ígneas podem classificar-se em
cinco grandes grupos que apresentam composição química comum e mineralógica similar: Grupo do
granito, sienito, diorito, gabro e ultramáfico.
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6.1.1.Granito
Constituição Mineralógica
Textura e Estrutura
Ocorrência
6.1.3. Riolito
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Riolito
5.2.1.Sienitos
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Estas rochas cristalizam-se de magmas contendo sílica suficiente para formar silicatos,
porém insuficientes para formar quartzo.
São rochas faneríticas (com grãos grandes), em geral de textura granular.
Dada à fraca proporção de minerais ferro-magnesianos (escuros) as cores predominantes
são claras, sendo as mais comuns a branca, a rosada, a vermelha, a cinzenta e também a
amarelada.
6.2.3.Traquito
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6.3.1. Diorito
Os dioritos são rochas formadas essencialmente por plagioclásio sódico com um ou mais minerais
máficos, como biotita, hornblenda.
A forma plutônica conhecida pela designação de diorito, possui textura holocristalina, equigranular
e granulação grosseira, embora às vezes exiba textura porfirítica, com fenocristais de feldspato e
hornblenda.
Os minerais máficos são responsáveis pela coloração escura.
6.3.2 Microdiorito
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conhecido pela denominação de microdiorito, diferindo do diorito pela sua granulação mais
fina.
Ocorrem em diques e sills nas vizinhanças das intrusões de diorito ou granito.
Forma às vezes enxames de diques.
6.3.3.Andesito
Os adensitos ocorrem nas regiões onde as placas oceânicas e continental colidem. Na linha
divisória entre elas, no lado continental, ocorrem os derrames de adensitos. Na placa
oceânica se forma os magmas basálticos, enquanto que na continental se formam os magmas
riolóticos e traquíticos. O adensito resultaria de uma mistura entre ambos, e assim também se
explica sua associação com basaltos e riolitos.
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6.4.1 Gabro
Gabro
6.4.2 Diabásio
6.4.3.Basalto
São rochas vulcânicas mais abundantes, tendo como equivalente plutônico (intrusivo) o
gabro.
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7. Vulcanismo Fissural
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“Admite-se que a origem das fissuras estejam relacionadas com a separação dos continentes.”
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Dos 95.985 km2 da área dos estado de Santa Catarina, 51,5% estão cobertos por derrames
de basalto da Formação Serra Geral.
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Uma das melhores exposições dos derrames de basalto em Santa Catarina pode ser vista
ao longo da Serra do Rio do Rastro, onde foram identificados nove derrames com
espessura entre 50 e 110 m.
Certamente os derrames basálticos prolongavam-se mais para o leste, mas a erosão foi
provocando o recuo da Serra Geral para oeste, fato confirmado pelos morros testemunhos.
Ao se resfriar tende a se formar uma sucessão de zonas com características estruturais e texturas
distintas, são elas:
Zona amigdalóide
Zona vítrea
Zona tabular
Zona colunar
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Entre os minerais que podem preencher as vesículas destaca-se a nontronita, devido à sua
grande expansividade, absorção e plasticidade deste argilo mineral do grupo das
montmorilonitas.
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Características físicas
Propriedades de engenharia
A zona amigdalóide não é adequada a produção de brita devido ao seu baixo grau de
cristalização, grande alterabilidade e porosidade.
Existem diversos casos de obra onde o emprego deste basalto apresentou problemas
devido à sua rápida alterabilidade.
Exemplo:
No início da década de 60, engenheiros do RS, SC e PR, empregaram o basalto amigdalóide na
parte inferior da pavimentação (reforço da sub-base). Depois de 2 anos começaram a surgir
buracos que inviabilizaram a sua utilização. Constatou-se que o basalto amigdalóide se
desagregou devido a presença de nontronita gerando uma deformação do pavimento que levou à
sua ruptura.
Assim como a zona amigdalóide apresenta um rápido resfriamento pelo contato com o ar,a
zona vítrea se forma pelo rápido resfriamento da lava por dissipação de calor no contato
com a rocha sobre a qual escoa.
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Características físicas
Estrutura Por não aprisionar gases sua estrutura tenderá a ser maciça
Alterabilidade Devido ao seu baixo grau de cristalização, intenso fraturamento, é grande a sua alterabilidade
Espessura do Quando exposta ao intemperismo, a zona vítrea sofre rápida transformação em solo argiloso. A
solo espessura do solo não é tão grande devido a pequena espessura desta região do derrame.
Propriedades de engenharia
Estando formada as zonas vítreas e amigalóide, a lava basáltica continua a fluir, mas de
forma mais lenta.
Ocorre então a formação da zona tabular
O fraturamento desta região se dá na horizontal produzindo fragmentos em forma de
placas.
Características físicas
Espessura Com freqüência esta zona não ocorre e quando ocorre, sua espessura é reduzida, variando
de zero a 20% da espessura do derrame.
Textura Sendo a velocidade de resfriamento intermedíaria entre as demais zonas, apresenta mais
comumente textura mecrocristalina.
Estrutura Apresente aparentemente uma estrutura maciça, mas o fraturamento provocado pelo fluxo
da lava fica evidente quando a rocha se altera.
Predomina o fraturamento horizontal, produzindo fragmentos tabular com dimensões de 10
Fraturamento
a 20 cm, por 5 a 15 cm e 2 a 5 cm.
Alterabilidade Por apresentar um grau de cristalização e fraturamento intermediário, seu fraturamento
também será intermediário em relação às outras regiões.
Espessura do A sua alterabilidade favorece a formação do solo. Dificilmente afloram sendo observados em
solo escarpas naturais
Relevo Quando ocorre com grande espessura forma um relevo suave na encosta
Propriedades de engenharia
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Túnel da Barragem de Jacuí/RS. Fig. A mostra a sobre escavação do teto; Fig. B mostra o primeiro estágio
da solução e Fig. C o estágio final.
Características físicas
Textura Zona de maior grau de cristalização por ser a última a se resfriar. Pode variar entre
equigranular fina (< 1mm) à microcristalina ( não visível)
Estrutura Maciça também conhecida como basalto denso.
Predomina o fraturamento vertical, gerando prismas que tendem à forma hexagonal, devido
Fraturamento
à contração.
Alterabilidade É a zona de menor alterabilidade do derrame, devido ao seu grau de cristalização, ausência
de minerais expansivos, espaçamento das fraturas.
Espessura do Espessura do solo é reduzida
solo
Relevo Tende a ser plano e limitado por encostas escarpadas
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Propriedades de engenharia
Intensamente explorada como pedra britada devido ao maior grau de cristalização, maior
espaçamento entre fraturas, menor alterabilidade e ausência de minerais expansivos.
Relevo plano com encosta escarpada possibilita a instalação de pedreiras.
A permeabilidade horizontal do conjunto de derrames, que era maior que na vertical, pode
ficar equilibrada pela interligação vertical dos derrames pelas falhas.
A água penetra na região da falha, o intemperismo se processa mais rapidamente com
formação de solo.
O solo é transportado por ação da água inciando-se a formação de uma vale.
Os vales evoluem ampliando-se em todos os sentidos apresentando uma morfologia
comandada pelas rochas.
A alteração da zona vítrea e tabular de um derrame juntamente com a região vesicular do
derrame inferior origina solos argilosos produzindo um relevo suave.
Já a zona colunar apresentará pequena espessura de solo com relevo plano limitado por
escarpas.
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Nas faixas compreendidas entre a zona tabular, vítrea e amigdaloide ocorre a formação de
fontes, devido à maior permeabilidade destas zonas em relação à região colunar.
Na presença de água e em solo argiloso gerado pela alteração das zonas tabular, vítrea e
amigdalóide favorece o crescimento de vegetação.
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a) Características gerais
As falhas horizontais podem se estender por centenas de metros e variar de uma fenda
até dois metros de espessura sendo denominadas por Guidicini e Campos (1968) por
“Juntas-Falhas”.
Hipótese sobre a gênese das juntas de grande continuidade em função das diferentes velocidades de fluxo
Após os surgimento das falhas do modelo I e consolidação do núcleo dos derrames teriam ocorrido
deslocamentos horizontais ao longo das referidas descontinuidades como resposta a solicitações regionais
de natureza compressiva, gerada por esforços interplacas, ou em vales erosivos devido ao
desconfinamento lateral.
Injeção de colagem
Executada na fundação da cabeça dos blocos em duas linhas inclinadas de 20º e 30º para
jusante. Com a finalidade de promover uma perfeita ligação entre estes blocos e a superfície do
maciço rochoso.
Injeção de consolidação
Objetivo de reforçar a rocha supostamente abalada pelos fogos e as fundações sobre brechas na
tentativa de melhorar as suas condições de deformabilidade.
Cortina de calda de cimento injetada com profundidade de 120 m sendo injetados 250.000 m de
furo.
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Após as injeções
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