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Modelo eComportamento

dinâmicadúctil
dadaestrutura interna da Geosfera
astenosfera

O manto é uma camada complexa com diferentes valores de rigidez:

• em média,
Movimentos entre os Movimentos
verticais 220 km e os 410 km de profundidade, verifica-se uma diminuição
horizontais
dadavelocidade
listosfera de propagação das ondas sísmicas internas, devido a uma diminuição da
da listosfera
rigidez do material mantélico; esta zona de baixa velocidade sísmica designa-se
astenosfera, admitindo se que se encontre num estado próximo da fusão e,
pontualmente, em fusão parcial, tendo os seus materiais um comportamento dúctil;

• aos 660 km de profundidade regista-se um aumento da velocidade de propagação das


ondas internas P e S, o que indicia um aumento da rigidez dos materiais rochosos.

Ex. situação do efeito da


Tectónicos:
erosão nas montanhas e - de convergência
do degelo de glaciares. - de divergência
- de cisalhamento
Movimentos verticais da Listosfera

O comportamento dúctil da astenosfera permite movimentos litosféricos verticais,


de levantamento e de afundimento ou subsidência;

A montanha (litosfera continental) A erosão da crusta continental é A contínua erosão e levantamento


flutua sobre a astenosfera. compensada pelo seu levantamento vertical da crusta acabam por expor
vertical. as raízes da montanha.

© Fernando Correia
Movimentos verticais da Listosfera

O comportamento dúctil da astenosfera permite que a litosfera flutue sobre ela.


© Fernando Correia
Movimentos verticais da Listosfera

EM suma, os movimentos verticais da litosfera ocorrem quando se acrescenta ou se


reduz o seu peso.
Nos limites convergentes, o choque de placas origina o afundamento e o espessamento
da crusta.
A erosão das rochas reduz o peso da litosfera e permite a sua ascensão, possibilitando o
afloramento de rochas que se formaram em profundidade.
Movimentos verticais da Listosfera

Afundimento vertical da
crusta, em equilíbrio
dinâmico com a
astenosfera.

Em caso de degelo, ocorre


o levantamento crustal.

© Fernando Correia
Movimentos horizontais da Listosfera

O comportamento dúctil da astenosfera permite, ainda, movimentos litosféricos


horizontais, de convergência, de divergência e de cisalhamento, também designados
movimentos tectónicos. De ressalvar que, no caso de convergência de placas com
subducção, os movimentos tectónicos não são apenas horizontais.

© Fernando Correia
Modelo e dinâmica da estrutura interna da Geosfera

À descontinuidade de Gutenberg associa-se


a camada D’’ que se caracteriza por intensa
alteração na velocidade de propagação das
ondas sísmicas, na densidade e na
temperatura dos materiais.

É uma zona de ultrabaixa velocidade


sísmica (ULVZ, do inglês, ultralow-velocity
zone).

Presume-se que seja ao nível da camada D’’


que se inicie a formação das plumas
© Fernando Correia térmicas
Na transição do manto
Camada D
para o núcleo admite-se
a existência de uma zona
muito activa, a camada
D.

A camada D tem espessura variável,


podendo atingir, em algumas zonas, uma
espessura de 100 a 200Km e marca a
interface entre zonas muito diferentes, não
só sob o ponto de vista da composição,
como da densidade, da viscosidade, da
rigidez, da pressão e da temperatura.
Os geofísicos pensam que a camada D
constitui a chave para compreender o
dinamismo interno da máquina Terra.
Através dela o núcleo transfere o seu calor
para o manto, o que pode ter
consequências importantes sobre a
dinâmica do manto.
Camada D

Atualmente alguns investigadores admitem que acamada D será


a fonte das plumas térmicas, uma matéria menos densa e
menos viscosa, que forma penachos com dezenas de
quilómetros de diâmetro que alimentam os pontos quentes.
Há também quem admita que as zonas mais frias da camada D
correspondem à chegada até essas profundidades dos
fragmentos de placas litosféricas que mergulham nas zonas de
subducção.
Compreender o que se passa na camada D significaria
compreender melhor a dinâmica do manto, a tectónica de
placas e, enfim, a evolução global do sistema Terra desde há
4500 milhões de anos.
Modelo e dinâmica da estrutura interna da Geosfera

© Fernando Correia

Estrutura interna da geosfera com base na variação da velocidade de propagação


das ondas sísmicas internas P e S.
Estudo da estrutura interna da geosfera

Estrutura interna da Terra


0 km Crusta 0 km
75 km
Litosfera
100 km
Astenosfera
350 km
Manto

Mesosfera

Crusta Litosfera
(essencialmente (rígida)
rochas graníticas
Astenosfera
e basálticas)
(plástica)
Manto 2900 km Mesosfera
(peridotítico) (rígida)
Modelo
Núcleo Modelo físico
composicional ou
externo ou geofísico
químico ou Núcleo (líquido)
(férreo) 2900 km
geoquímico Núcleo
interno
6378 km (sólido) 5150 km
© Fernando Correia
Modelo químico e modelo físico da subdivisão da geosfera
Modelo e dinâmica da estrutura interna da Geosfera

Em resumo…
Modelo e dinâmica da estrutura interna da Geosfera

Em resumo…
Modelo e dinâmica da estrutura interna da Geosfera

Em resumo…
Modelo simplificado da geodinâmica
interna da geosfera

Motor da atividade da
Terra

- Forças externas:
Sol e gravidade

- Forças internas:
calor geotérmico
resulta da
desintegração de
materiais radioativos e
calor remanescente do
planeta

Células de convecção/correntes de
conveção
© Fernando Correia
Novas descobertas

Conveção mantélica

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