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TEMA 1

DA TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES À TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS.


A DINÂMICA DA LITOSFERA
1 – Da Teoria da Deriva dos Continentes à Teoria da Tectónica de Placas.
A Dinâmica da Litosfera
2 - Dinâmica da litosfera e grandes estruturas geológicas

Origem do calor terrestre

 Calor primitivo gerado aquando da  Contracção gravitacional das camadas internas


formação do planeta Terra por acreção de da Terra.
corpos mais pequenos que compunham a
nébula primitiva.  Decaimento radioactivo de isótopos instáveis.
Este processo ainda se encontra activo e é,
actualmente, a principal fonte de energia.
2 - Dinâmica da litosfera e grandes estruturas geológicas
2 - Dinâmica da litosfera e grandes estruturas geológicas

Fluxo térmico
O fluxo de energia na Terra, sob a forma de calor (fluxo térmico), pode ocorrer por três mecanismos distintos:
radiação, convecção e condução.
2 - Dinâmica da litosfera e grandes estruturas geológicas

Modelos de convecção mantélica

Modelo a um nível (Holmes) Modelo penetrativo

Modelo a dois níveis


2 - Dinâmica da litosfera e grandes estruturas geológicas

Movimentos verticais da litosfera. Equilíbrio isostático

A capacidade de o manto superior próximo da crusta e


da astenosfera permitirem movimentos verticais são
princípios fundamentais para compreendermos os
movimentos verticais na litosfera, que afectam a
gravidade num dado local da Terra.

A gravidade pode ser definida como a atracção da massa


entre dois blocos. Quanto maior é a massa, mais intensa
é a força gravítica.

No século XIX começou a surgir a ideia de que a crusta


menos densa estaria a flutuar sobre o manto superior
mais denso e capaz de sofrer deformação lenta ao longo
de milhões de anos. A crusta e o manto encontram-se
num balanço gravitacional permanente, designado por
isostasia.
2 - Dinâmica da litosfera e grandes estruturas geológicas

Anomalias isostáticas
O ajustamento isostático ocorre quando se adiciona
ou remove material, originando movimentos
verticais da crusta, que visam atingir o nível de
Anomalia isostática positiva compensação isostático.

 A gravidade é superior ao valor médio medido ao nível do


mar, indicando que há um excesso de massa nessa secção da
Terra, em resultado da maior densidade.
 São comuns nas regiões oceânicas (os basaltos são mais
densos que as rochas graníticas), principalmente nas zonas
de subducção.

Anomalia isostática negativa


 O volume de material numa dada secção apresenta uma
baixa densidade, pelo que diminui a atracção gravítica.
 São frequentes nas regiões montanhosas, indicando que
estas possuem “raízes” profundas compostas por material
crustal, formando uma espessa coluna de material pouco
denso.
2 - Dinâmica da litosfera e grandes estruturas geológicas

Movimentos horizontais da litosfera. Formação de riftes e de cadeias montanhosas

A tectónica de placas permite explicar a existência de cadeias montanhosas, dorsais oceânicas, riftes
continentais, arcos insulares intra-oceânicos e bacias sedimentares.
2 - Dinâmica da litosfera e grandes estruturas geológicas
2 - Dinâmica da litosfera e grandes estruturas geológicas

Tipos de cadeias montanhosas

Cadeia montanhosa de subducção Cadeia montanhosa de obducção


2 - Dinâmica da litosfera e grandes estruturas geológicas

Tipos de cadeias montanhosas

Cadeia montanhosa de colisão Cadeia montanhosa intracontinental

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