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4 O MOBILISMO GEOLÓGICO E
A TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS
GEOLOGIA E MÉTODOS
GEOLOGIA E MÉTODOS
O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
Da Teoria da Deriva Continental à Teoria da Tectónica de Placas
― A ideia de que os continentes não ocuparam sempre a mesma posição surgiu no seculo XVI.
— Segundo a Teoria da Deriva Continental, os continentes atuais estiveram unidos no passado, formando, até há
cerca de 280 Ma a 200 Ma, um único supercontinente – Pangeia. Desde então, este fragmentou-se lentamente
em continentes de menores dimensões, que se foram deslocando até às posições atuais.
― O dados recolhidos pela Teoria da Deriva Continental e pela Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos
culminaram na formulação de uma teoria unificadora da geologia – a Teoria da Tectónica de Placas.
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O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
Da Teoria da Deriva Continental à Teoria da Tectónica de Placas
― A Teoria da Deriva Continental apesar de se apoiar em diferentes dados – morfológicos, paleoclimáticos,
paleontológicos e geológicos – , caiu em descrédito na comunidade cientifica.
― As hipóteses propostas por Wegener para o movimento dos continentes foram rebatidas pelos físicos da altura,
pois não era conhecido nenhum mecanismo capaz de fazer deslocar as enormes massas continentais.
― Estas tecnologias foram colocadas ao serviço da exploração do fundo oceânico levando a um maior conhecimento
da sua morfologia e do seu relevo.
― Com base nos dados obtidos da exploração dos fundos oceânicos, formulou-se a Teoria da Expansão dos Fundos
Oceânicos.
― Nos riftes, a partir da ascensão de magma, forma-se novo fundo oceânico formado por rocha vulcânica basáltica.
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O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
Tipos de limites entre placas litosféricas – limites divergentes ou construtivos
— A ascensão de magma na zona do rifte oceânico — Nas zonas de rifte intracontinental ocorre
origina a formação de nova crosta oceânica e fragmentação de uma única placa litosférica.
promove o afastamento das placas litosféricas. Este processo geológico poderá originar um
novo oceano. As placas litosféricas resultantes
da fragmentação afastam-se uma da outra.
Fig. 9 – Limite divergente associado a um rifte Fig. 10 – Limite divergente associado a um rifte
oceânico. intracontinental.
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O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
Tipos de limites entre placas litosféricas – limites convergentes ou destrutivos
— A colisão de uma placa litosférica oceânica com — A colisão de duas placas litosféricas oceânicas
uma placa litosférica continental origina a origina a subducção da mais antiga, pois é
subducção da primeira, pois é mais densa. Na também a mais densa. Este processo geológico
margem continental forma-se uma cadeia origina um arco vulcânico ou insular.
montanhosa com arco vulcânico continental.
Fig. 11 – Limite convergente entre placa Fig. 12 – Limite convergente entre duas placas
continental e uma placa oceânica. oceânicas.
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Tipos de limites entre placas litosféricas – limites convergentes ou destrutivos
— A colisão de duas placas litosféricas continentais origina o espessamento da crosta continental e a formação de
uma cadeia montanhosa e de um planalto.
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O mobilismo geológico e a Teoria da Tectónica de Placas
Tipos de limites entre placas litosféricas – limites transformantes ou conservativos
— As placas litosféricas deslizam horizontalmente uma em relação à outra, em sentidos opostos.
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