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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL


CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCTS

TECTONICA DE PLACAS e FEIÇÕES


FISIOGRÁFICAS
PROF. ALBANIZA MARI A DA SILVA LOPES
UEPB/CAMPUS VIII/ARARUNA
albaniza.engcivil@gmail.com
A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

A Terra é um planeta
dinâmico que vem sofrendo
modificações desde que se
formou há, aproximadamente,
4,6 bilhões de anos.

Essas modificações estão relacionadas

processos de dinâmica processos de dinâmica


interna externa

que afetam o planeta.

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

 Os processos de dinâmica interna estão relacionados às forças internas


da Terra:

Tectonismo-
Vulcanismo,
movimento das placas orogênese
terremotos.
tectônicas

oriundo da movimentação, é o conjunto de processos


colisão e afastamento que levam à formação ou
das Placas Tectônicas. rejuvenescimento de
montanhas ou cadeias de
montanhas produzido
principalmente
por (dobramentos, falhas),
ou seja, pela deformação
compressiva
da litosfera continental. 3
A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

 Os processos de dinâmica externa são responsáveis por modelar a


paisagem como

transporte de
erosão sedimentos,
intemperismo
deposição

agindo na interface entre a hidrosfera, a atmosfera e a litosfera: na biosfera

Atualmente, os processos de dinâmica externa têm sofrido uma forte


influência antrópica como consequência das ações do processo
civilizatório, transformando o ambiente. 4
A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS
OBSERVAÇÕES
 A estrutura interna do planeta é estudada de maneira indireta, dada as
limitações tecnológicas para enfrentar condições de elevada temperatura e
pressão em partes mais profundas da Terra, cujo raio é de
aproximadamente 6370 km.

 Dessa forma, muitas características das camadas do interior da Terra são


deduzidas a partir da análise das ondas sísmicas, registradas em
superfície e que atravessam essas camadas.

 Com base na propagação dessas ondas, o interior da terra é dividido em


três camadas com composições diferentes: a crosta, o manto e o núcleo; e
em três camadas com propriedades físicas diferentes: a mesosfera, a
astenosfera e a litosfera.
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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

A litosfera é fragmentada em cerca de 12 placas que deslizam, convergem ou se


separam à medida que se movem sobre a astenosfera – menos resistente e dúctil.

Os continentes, localizados na litosfera, migram junto com as placas em movimento.

O movimento das placas e as forças atuantes entre elas são descritos pela Teoria da
Tectônica de Placas.

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

Teoria da Tectônica de Placas  explica também a


distribuição de muitas feições geológicas como as
cadeias de montanhas, associações de diferentes tipos
de rochas, estruturas no fundo do mar, vulcões e
terremotos.

CORDILHEIRA DOS ANDES

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

 A Teoria da Tectônica de Placas surgiu no início do século XX com as ideias


visionárias e pouco convencionais do cientista alemão Alfred Wegener, que
imaginou que os continentes poderiam ter estado unidos no passado em um
supercontinente chamado PANGEA, o qual se fragmentou, originando os
continentes como os conhecemos hoje.

As evidências apresentadas pelos defensores da Teoria


da Deriva Continental podem ser resumidas em:

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

encaixe geográfico dos continentes e


similaridades geológicas das idades
das rochas e das orientações das
estruturas geológicas nos lados
opostos do Oceano Atlântico;

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

Fósseis idênticos a um réptil de


300 milhões de anos, por exemplo,
foram encontrados na África e na
América do Sul, sugerindo que os dois
continentes estavam unidos naquele
momento.

Os animais e as plantas dos diferentes


continentes mostraram similaridades na
evolução até a fragmentação dos
continentes, seguindo, após esse
período, caminhos evolutivos
diferentes, devido ao isolamento e às
mudanças ambientais das massas
continentais em separação;
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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

rochas indicando a ocorrência de


glaciação há, aproximadamente, 300 Ma na
região sudoeste do Brasil, sul da África,
Índia, oeste da Austrália e Antártica.

Isto somente seria possível se os


continentes estivessem unidos
formando uma única geleira e esta
região estivesse localizada próximo ao
Polo Sul .

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

sudoeste do Brasil, sul da


África, Índia, oeste da
Austrália e Antártica.

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

Apesar das evidências geológicas, a deriva continental não era aceita por
muitos.

Após a Segunda Guerra Mundial, com a exploração e mapeamento


detalhado do fundo oceânico, começaram a surgir evidências convincentes
do movimento dos continentes.

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

Os cientistas da época cartografaram uma enorme cadeia de montanhas


submarinas, denominada de Dorsal ou Cadeia Meso-Oceânica, que dividia a
crosta submarina em duas partes.

Foi constatado que, ao longo da Cadeia Meso-Oceânica, havia uma forte


zona de atividade sísmica e vulcânica, o que poderia representar a ruptura
ou cicatriz produzida durante a separação dos continentes.

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

Assoalho submarino é uma expressão utilizada para designar a superfície da crosta


terrestre logo abaixo das águas dos oceanos e mares.

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS
 A datação das rochas do fundo oceânico demonstrou que a Crosta
Oceânica não era composta pelas rochas mais antigas do planeta, e sim
por rochas mais jovens, não ultrapassando 200 milhões de anos.

 Além disso, estudos do paleomagnetismo das rochas revelaram que os


polos magnéticos da Terra mudaram de posição ao longo do tempo
geológico em relação às posições atuais dos continentes, o que poderia
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indicar que estes tinham se movimentado.
A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

 Com base em dados geológicos e geofísicos, em 1960, Harry Hess propôs que as estruturas do
fundo oceânico (Cadeia Meso-Oceânica) estariam relacionadas a processos de convecção do
interior da Terra.
 Estes processos seriam originados pelo fluxo de calor oriundos da cadeia meso-oceânica que
provocaria a ascensão de material do manto devido ao aumento de temperatura que o tornaria
menos denso. 20
A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

 De acordo com este modelo, o material, ao atingir a superfície,


movimenta-se lateralmente e o fundo oceânico se afastaria da
dorsal da cadeia meso-oceânica .

A continuidade deste processo produziria a expansão do


assoalho oceânico.

À medida que se move para longe (limite divergente), a litosfera se


resfria e torna-se mais rígida.

Porém, ela pode, eventualmente, afundar na astenosfera e arrastar


material de volta para o manto, nas bordas convergentes.

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

Em 1965, J.T. Wilson escreveu, pela primeira vez, a tectônica em torno do
globo, em termos de placas rígidas movendo-se sobre a superfície terrestre.

Estas placas, compartimentadas por falhas e fraturas profundas, são


denominadas de Placas Tectônicas ou Placas Litosféricas.

Seus limites estão associados às zonas tectonicamente ativas com a


presença de vulcanismos e terremotos.

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

 Quanto à natureza, as placas litosféricas podem ser compostas de :

porções de crosta Somente de crosta


continental e crosta continental ou somente de
oceânica, como a Placa crosta oceânica, como a
Sul-Americana. Placa de Nazca

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

Os limites das placas tectônicas podem ser de três tipos diferentes:

Limites
Limites Limites
Transformantes
Divergentes Convergentes
(ou conservativos)
• onde as placas • marcados pelas dorsais • que correspondem aos
tectônicas deslizam meso-oceânicas, como a limites onde as placas
lateralmente uma em que fica abaixo do tectônicas colidem e a
relação à outra, ao longo Oceano Atlântico, onde mais densa mergulha
de falhas transformantes, as placas se afastam e sob a outra, sendo,
sem destruição ou uma nova litosfera é assim, um limite
geração de crosta nova criada (limite destrutivo (ex: os
(Falha de Santo André na construtivo); Andes).
Califórnia);
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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

subducção processo no qual uma das placas desliza para debaixo da outra

 A Figura 1.5 exemplifica a subducção que ocorre na borda das


placas com limites convergentes.
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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

Em consequência da subducção, a crosta oceânica está


continuamente se refazendo, gerando rochas mais novas
quando comparadas com a dos continentes, algumas
delas muito antigas, conhecidas como crátons.

Próximo à zona de subducção, onde a crosta sofre uma inflexão,


originam-se as fossas tectônicas que podem ser preenchidas por
sedimentos.

Nas zonas de subducção, são originadas também grandes cadeias de


montanhas devido às tensões tectônicas que dão origem às rochas
metamórficas e ígneas (como os granitos, em maior profundidade).
Nestes locais, ocorrem intenso vulcanismo e sismicidade.

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

A maioria dos terremotos (sismos)


que ocorrem na Terra está
relacionada à Tectônica de Placas.

A localização dos Epicentros dos


terremotos coincide com os limites
das placas tectônicas, sejam eles
convergentes, divergentes ou
transformantes.

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A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

A intensidade de um terremoto é Já a magnitude mede a


uma medida subjetiva, obtida quantidade de energia liberada
pela Escala de Mercalli, com por um terremoto independente
base na reação das pessoas, de sua intensidade.
cujos valores variam de I a XII.

Para medir a magnitude é


utilizada a Escala Richter, que
inicia com um valor um e não
tem limite para o valor máximo
Um dos terremoto de maior
magnitude ocorreu atingiu 9.6,
no Chile, em 1960

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SISMICIDADE BRASILEIRA

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SISMICIDADE BRASILEIRA

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SISMICIDADE BRASILEIRA

Costuma-se ouvir que o Brasil é um país geologicamente estável, livre dos


perigos da natureza como terremotos, vulcões e tsunamis, que ocorrem
frequentemente nos países andinos vizinhos.

A ideia que o Brasil está livre de terremotos por se encontrar distante das
bordas leste e oeste da Placa Sul-Americana, representadas respectivamente
pela Cadeia Meso-Atlântica e a zona de subducção da faixa andina, é errônea.

Desde a época da colonização, sabe-se da


ocorrência de atividades sísmicas no país.

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SISMICIDADE BRASILEIRA

Normalmente, os sismos são sentidos


em áreas restritas e quase nunca
produzem danos materiais e vítimas
fatais, pois a grande maioria é
superficial e atinge baixa magnitude.

A sismicidade brasileira, quando


comparada a regiões como o Haiti,
pode ser considerada modesta,
porém não deve ser desprezada,
pois já ocorreram tremores em
Manaus e Mato Grosso, por
exemplo, com escala acima de 5,0.

Nestes casos, as consequências


destes tremores foram mínimas,
pois ocorreram em áreas
desabitadas. 35
SISMICIDADE BRASILEIRA

O monitoramento da sismicidade brasileira, natural


e induzida é realizado pelo Observatório
Sismológico (SIS) da Universidade de Brasília (UnB)
que dispõe de um banco de dados no qual estão
catalogadas informações sobre sismos
instrumentais e históricos de que se tem notícia no
Brasil a partir do século XVI.

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SISMICIDADE BRASILEIRA

 Ocorrem sismos em
todas as regiões do país e a
maioria é de pequena
magnitude (4,5).

Do mapa, observa-se


que no estado do Acre
ocorre o maior número
de sismos e com
intensidades mais
elevadas.

Este fato pode ser explicado pelo movimento da Placa de Nazca, que mergulha por
debaixo da Placa Sul-Americana e produz terremotos com focos profundos, localizados no
limite entre o Peru e o estado do Acre, cujos efeitos atingem a superfície do terreno.
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SISMICIDADE BRASILEIRA

 Já os sismos verificados na região intraplacas (no interior das


placas) estão relacionados com zonas de grandes falhas, arcos
tectônicos, bordas de crátons, etc., denominadas de geossuturas
por Hasui e Ponçano (1978).

 Essas estruturas tectônicas estariam relacionadas a bordas de


antigas placas tectônicas (menores) que se uniram e separaram em
um tempo geológico muito antigo, formando a placa Sul-
Americana.

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SISMICIDADE BRASILEIRA

Sismos ocorridos no Brasil

Escombros do que era a casa de Jovelino da Silva, na zona rural de João


Câmara, RN, após terremotos ocorridos em 1986; ele e as filhas sofreram
escoriações e perderam quase todos os seus pertences

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SISMICIDADE BRASILEIRA

Sismos ocorridos no Brasil

No dia 9/12/2007, às 0h 05min, a comunidade rural de Caraíbas, a


32 km de Itacarambi, no norte de Minas Gerais, experimentou o
gosto amargo da Tectônica Global.

A terra tremeu, seis casas ruíram e outras 70 ficaram danificadas.


Abalo sísmico de magnitude 4,9 na escala Richter.

morte de uma menina de 5 anos Foi o primeiro registro de


morte por terremoto no Brasil.
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SISMICIDADE BRASILEIRA

Sismos ocorridos no Brasil

Em 22/04/2008, pouco depois das 21 horas, a cidade de São Paulo


sofreu um terremoto, magnitude de 5,2 na escala Richter, que
também foi percebido nas cidades do leste dos estados de São
Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, em especial as litorâneas.

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SISMICIDADE BRASILEIRA

Sismos ocorridos no Brasil

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SISMOS INDUZIDOS

Além dos sismos naturais, provocados pela tectônica, podem ocorrer


tremores artificiais ou induzidos provocados por atividades humanas

extração de líquidos, como a água


subterrânea e o petróleo
mineração induzem, normalmente, sismos com
e pedreiras magnitudes não superiores a 5,0 na Escala
explosões subterrâneas Richter.

embora induzam tremores normalmente


enchimento de reservatórios (barragens), de baixa magnitude e pouco frequentes,
conhecido como Sismicidade Induzida por não podem ser descartados quando se trata
Reservatórios (SIR). de segurança de barragens.
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SISMOS INDUZIDOS

 O enchimento do lago (reservatório) de uma barragem


modifica:

condições hidráulicas
as condições relacionadas à
estáticas das infiltração do fluido nas
rochas em virtude fraturas, o que causa
do peso da massa pressões internas nas
as condições
camadas rochosas
de água
profundas.

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SISMOS INDUZIDOS

A combinação dessas ações


pode desencadear
perturbações na estrutura
geológica das rochas, Regiões que apresentem zonas
originando sismos, caso as de falhas, grandes estruturas
condições locais sejam tectônicas, dobras, por exemplo,
propícias. são regiões consideradas
propícias para que ocorram tais
eventos.

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FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS

Foma /representação ou
detalhamento da
natureza
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS

• Himalaia a cadeia montanhosa mais alta do mundo, na Ásia;

• Andes, a cordilheira ocidental da América do Sul, com grandes


desníveis topográficos;

• Atacama, deserto de grande altitude na América do Sul, relevo plano


entre os picos da cordilheira dos Andes;

• Planalto Central do Brasil, região aplainada pela erosão ao longo de


milhões de anos;

• Chapada Diamantina, em Minas Gerais, Brasil, inserida em área


continental estável;

• Islândia, ilha que é uma parte emersa da cordilheira mesoceânica no


Oceano Atlântico.
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
HIMALAIA

Os Himalaias são a mais alta cadeia montanhosa do mundo. A cordilheira


abrange cinco países (Paquistão, Índia, China (que inclui o Tibete), Nepal e Butão)
e nela se situa a montanha mais alta do planeta, o Monte Everest.
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
HIMALAIA

O Himalaia está entre as formações montanhosas mais jovens do planeta.

De acordo com a moderna teoria das placas tectônicas, sua formação é
resultado de uma colisão continental, ou então, pelo processo de orogenia
entre os limites convergentes entre as placas Indo-australiana e da Eurásia.
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
HIMALAIA
A placa Indo-australiana ainda se move numa
proporção de 67 mm/ano, e nos próximos 10 milhões
de anos avançará cerca de 1500 km para o interior da
Ásia.

Cerca de 20 mm/ano da convergência da Índia com


a Ásia é absorvida pelo empuxo ao longo da frente sul
do Himalaia. Isto, leva os Himalaias a elevar-se cerca
de 5 mm/ano; fazendo com que eles sejam
geologicamente ativos.

O movimento da placa indiana em direção à placa


asiática, também faz esta região ser sismicamente
ativa, induzindo terremotos periodicamente.
HIMALAIA
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
ANDES

A Cordilheira dos Andes é uma vasta cadeia montanhosa formada por


um sistema contínuo de montanhas ao longo da costa ocidental da América
do Sul, sendo a formação geológica da mesma datada do período Terciário.
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
ANDES
A cordilheira possui aproximadamente 8000 km de
extensão.

É a maior cadeia de montanhas do mundo (em


comprimento), e em seus trechos mais largos chega
a 160 km do extremo leste ao oeste.

 Sua altitude média gira em torno de 4000 m e seu


ponto culminante é o pico do Aconcágua com 6962
m de altitude.

A Cordilheira dos Andes se estende desde a


Venezuela até à Patagônia, atravessando todo o
continente sul-americano, caracterizando a
paisagem do Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Equador
e Colômbia, também conhecidos como países
Andinos.
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
ANDES
Em sua parte meridional serve
de longa fronteira natural entre
Chile e Argentina.

Devido à extensão no sentido dos meridianos, os Andes incluem distintas zonas


climáticas. O clima (semi-árido) da zona tem variação constante, assim como a sua
vegetação. O clima frio com nevascas em altitude muito comuns é predominante.
ANDES
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
ATACAMA
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
ATACAMA
O deserto do Atacama está localizado na
região norte do Chile até a fronteira com o
Peru.

Com cerca de 1000 km de extensão, é


considerado o deserto mais alto e mais
árido do mundo, pois chove muito pouco na
região, em conseqüência das correntes
marítimas do Pacífico não conseguirem
passar para o deserto, por causa de sua
altitude.
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
ATACAMA
As temperaturas no deserto variam entre 0ºC à
noite e 40ºC durante o dia.

Já foi registrado como o menor índice pluviométrico


do planeta.

O deserto de Atacama é o lugar na Terra que


passou mais tempo sem presenciar chuvas, sendo
registrados 1400 anos sem indícios de chuva.

A região, apesar de ser seca e não apresentar


um índice pluviométrico relevante, apresenta
alguns lagos com água quase todo o ano,
servindo de fonte de vida tanto para os
habitantes da região quanto para os animais os
quais lá habitam.
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
PLANALTO CENTRAL DO BRASIL
Se estende pelos
estados brasileiros de
Goiás, Minas Gerais,
parcialmente, por
Tocantins, Mato Grosso
e Mato Grosso do Sul.

O Cerrado é a formação
vegetal que mais se
espalhou, predominando
no planalto Central.

Predomina em áreas de
clima tropical, com duas
estações: verão chuvoso e
inverno seco.
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
CHAPADA DIAMANTINA
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
CHAPADA DIAMANTINA
A Chapada Diamantina é uma
região de serras, situada no centro do
Estado brasileiro da Bahia, onde
nascem quase todos os rios das
bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e
do Rio de Contas.

Essas correntes de águas brotam


nos cumes e deslizam pelo relevo em
belos regatos, despencam em
borbulhantes cachoeiras e formam
transparentes piscinas naturais.
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
CHAPADA DIAMANTINA

O parque nacional é administrado


pelo Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade
(ICMBio).

A vegetação é exuberante,
composta de espécies da caatinga
semi-árida e da flora serrana, com
destaque para as bromélias,
orquídeas e sempre-vivas.
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
ISLÂNDIA
A Islândia está localizada no norte
do Oceano Atlântico, um pouco ao sul
do Círculo Ártico.

É considerada parte da Europa e


não da América do Norte, embora
geologicamente a ilha pertença a
ambos os continentes.

A Islândia é a 18ª maior ilha do


mundo em tamanho, e a segunda
maior ilha da Europa, atrás somente
da Grã-Bretanha.
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
Mapa do relevo da superfície continental e do fundo
oceânico de toda a Terra.
FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS
OUTRAS FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS DA TERRA
OUTRAS FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS DA TERRA

1 - áreas estáveis;
2 - cadeias recentes;
3 – fossas intracontinentais, nos continentes, e, nos oceanos;
4 - plataformas, taludes e elevações continentais;
5 – fundos abissais (assoalhos oceânicos)superfície sólida no fundo do mar
6 – vulcões e montanhas submarinas;
7 - cadeias mesoceânicas grandes cadeias de montanhas submersas no oceano,
que se originam do afastamento das placas tectônicas
8 - trincheiras oceânicas Fossas oceânicas são depressões estreitas e alongadas dentro
do fundo do oceano e formam os pontos mais baixos da Terra
OUTRAS FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS DA TERRA
OUTRAS FEIÇÕES FISIOGRÁFICAS DA TERRA

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