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Terra: “Um planeTa dinâmico”

TECTÔNICA DE PLACAS
OU

TECTÔNICA GLOBAL
O Que é Tectônica de Placas?
É uma Teoria que revolucionou o Conhecimento Geológico.
“A Litosfera se encontra dividida em grandes placas que se
movem umas em relação às outras ao longo da superfície
da Terra”

Nas extremidades ocorre colisão, separação


ou deslizamento

INTENSA ATIVIDADE GEOLÓGICA

Deformação de Rochas, Formação de Cadeias


de Montanhas, Fossas Tectônicas, Magmatismo,
Metamorfismo e Terremotos .
Tectônica de Placas
Combinação de duas teorias anteriores:
DERIVA
CONTINENTAL
TEORIA DA
TECTÔNICA DE
PLACAS
EXPANSÃO DO
ASSOALHO
OCEÂNICO
Deriva Continental
Movimento dos continentes sobre a superfície da
terra e a mudança de posição relativo um ao outro.
Expansão do Assoalho Oceânico
Criação de nova crosta oceânica em dorsais meso-
oceânicas e o movimento da nova crosta para longe
das dorsais, em ambos os lados.
- Primeiros mapas das linhas de costa dos
continentes
Primeiras Ideias
- Francis Bacon (filósofo inglês-1620) – encaixe
da América do Sul e África
Deriva Continental
Proposta originalmente em 1912 pelo
meteorologista e geofísico alemão Alfred
Wegener

Propôs evidências para a hipótese de que


todos os continentes atuais faziam parte, a
mais de 220 milhões de anos atrás, de um
único supercontinente:
PANGEIA
Evidências da Deriva
Continental

Dados Dados
Dados
Paleontológicos Geológicos
Paleoclimáticos

Distribuição de Sequências de Evidências de


Fósseis Rochas Glaciação
❖Dados Paleontológicos

Semelhanças de faunas e floras antigas em regiões hoje


separadas por grandes massas de água, ou seja, fósseis de
mesma espécie foram encontrados em diferentes
continentes.
❖Dados Geológicos

Sequências de rochas que mostram semelhanças


notáveis, são encontradas na América do Sul,
África, Índia, Antártica e Austrália.
❖Dados Paleoclimáticos

As evidências de glaciação na América do Sul, África,


Índia e Austrália confirmam uma possível conexão no
passado.
Em 1915, Wegner reuniu as evidências no livro
“A Origem dos Continentes e Oceanos”

Formulou a Teoria da Deriva Continental, segundo a qual, há milhões de anos


atrás, todos os continentes faziam parte de um único supercontinente
denominado PANGEA, arrodeado por um único oceano denominado
Pantalassa.
Rejeição da teoria da Deriva Continental

• Qual o “motor” que fazia mover as enormes


massas que constituem os continentes?
• Como uma “crosta rígida” como a continental
deslizaria sobre uma crosta rígida como a
oceânica, sem que fossem quebradas pelo atrito?
• As propriedades plásticas da Astenosfera não
eram conhecidas, o que impediu Wegner de
explicar sua teoria.
Evidência veio do Assoalho Oceânico (Seafloor)

- Mapeamento do fundo oceânico


- Cadeias Meso-oceânicas

Fig. 2.3
Dorsal ou Cadeia Meso-oceânica

Constituem um
sistema
contínuo ao
longo de toda a
terra

Ilha da Islândia expõe um


segmento da Dorsal Meso-
atlântica.
Dorsal ou Cadeia Meso-oceânica:

Extravasa lava vindo


do interior da terra,
que divide a crosta
oceânica em duas
partes.

Representa a ruptura
ou a cicatriz produzida
durante a separação
dos continentes.
Geocronologia – idade das rochas
O Fundo do Mar
como um Gravador Magnético
Durante e após a Segunda Guerra Mundial,
percebeu-se que o campo magnético perto do
fundo do oceano exibia variação significativa.
A análise posterior mostrou que as
mudanças nas rochas refletiam as mudanças no
campo magnético da Terra ao longo do tempo.
➢ Anomalias magnéticas :
▪ Mapa padrão simétrico bandado.
▪ Alternância das anomalias positivas e negativas.
▪ Vine e Mathews (1963) - Bandas magnetizadas de lavas vulcânicas que
guardam o registro do campo magnético terrestre na época dos derrames.
Fig.
2.11
Registro Magnético em Cadeias
Meso-oceânicas

Fig. 2.11
Correntes de Convecção

Harry Hess
(1962)
Expansão do assoalho oceânico
Zonas de subducção
➢ Em 1967, o deslocamento dos continentes fica explicado.
➢ Morgan e Parker postularam a teoria da Tectônica de
Placas.
➢ Morgan, se tornou o responsável e reconhecido pela
teoria da tectônica de placas

William Jason Morgan,


responsável pela teoria da
tectônica de placas
O que diz a teoria da tectônica de placas?
“A litosfera não é uma peça única, encontra-se fragmentada, por
falhas e fraturas profundas, em placas tectônicas rígidas que
assentam e deslizam sobre a astenosfera”.
O estado mais plástico da astenosfera permite que as placas deslizem
sobre ela, tornando possível o deslocamento lateral das placas.
Principais Placas Tectônicas
• Norte-Americana; Sul-americana; Pacífica; Eurasiática;
Africana; Indo-Australiana e Antártica.
Nazca; Cocos; Caribe; Filipinas, Arábica e Iranica
Tipos de Placas Tectônicas

• Continentais:
➢Placa Africana e Sul Americana.
• Oceânicas:
➢Placa do Pacífico e de Nazca
• Mistas:
➢Placa Indo-Australiana.
Três Tipos de Limites de Placas
Transformante Divergente Convergente

Em Limites de Falhas Transformantes as Em Limites Divergentes as placas se Em Limites Convergentes as placas


placas deslizam horizontalmente uma afastam e criam nova litosfera. colidem e uma é puxado para dentro do
sobre as outras. manto e reciclada.

Fig. 2.5
Limite de Placa Divergente
Normalmente inicia dentro de continentes - cresce para se tornar
uma bacia oceânica.

Fig. 2.6
Limite de Placa Divergente

ISLÂNDIA

Placa Placa
Fig. 2.7
Rifts Continentais
África Oriental, Rift Rio Grande
• Início da formação de um oceano embora possa
não chegar tão longe.
• Rift geralmente começa em uma junção triplece
(dois centros de expansão se reúnem para formar
bacia oceânica, um fica para trás, é abortado).
Limite de Placa Divergente

Fig. 2.6
Limite de Placa Divergente
Limites Convergentes
As densidades relativas são importantes:

• Crosta Continental ≈ 2,8 g/cm3

• Crosta Oceânica ≈ 3,2 g/cm3

• Astenosfera ≈ 3,3 g/cm3


A Terra está se expandindo?

• Nova crosta é criada no meio do oceano a


extremidade da crosta velha é destruída (reciclada)
em zonas de subducção.

• A Terra mantem um diâmetro constante.


Três Tipos de Limites Convergentes:

Oceano – Oceano Japão

Oceano – Continente Andes

Continente – Continente Himalaia


Colisões entre placas tectônicas

⚫Oceânica/Oceânica ⚫Continental/Oceânica

⚫Continental/Continental
Oceano – Oceano

Arcos de Ilhas:
• Cinturões Tectônicos de alta sismicidade
• Arco de alto fluxo de calor - vulcões
ativos
• Rodeado por uma fossa submarina.
Limite de Placa Convergente

Fig. 2.9
Oceano – Continente
Arcos Continentais:
• Vulcões ativos
• Acompanhado de compressão da Crosta
Superior
Limite de Placa Convergente

Fig. 2.9
Continente – Continente
• Em limites oceano-continente, a convergência de
colisão é acompanhada por subducção

• Em limites continente-continente, a convergência


é acompanhada pela deformação da crosta sem
subducção (ambas as placas são muito leves para
serem subductadas)
Limite de Placa Conservativo

Fig. 2.10
Limite de Placa Conservativo
Placa
Placa
Mecanismo de Condução das
Placas Tectônicas
• Convecção do Manto.
O atrito na base da litosfera transfere energia
a partir da astenosfera para a litosfera.
A convecção pode renovar a astenosfera 4-6
vezes.
Dois Modelos de Convecção
do Manto

Fig. 2.17
CORRENTES DE CONVECÇÃO

Movimento de placas divergentes e


abertura da crista médio-oceânica.

Movimento de placas
convergentes e “consumo
das placas”.
Modelo de correntes Movimento das placas por efeito de
de convecção térmica correntes de convecção térmica.
Forças que movem as placas tectônicas
• Litosfera e a Astenosfera estão intimamente relacionadas.
A Cadeia Empurra e a Fossa Puxa

Fig. 2.16
Velocidades das Placas
Obtido principalmente a partir de anomalias
magnéticas no fundo do mar.

Rápido espalhamento: 10 cm / ano

Lento espalhando: 3 cm / ano


Hot-spot Volcanism

Fig. 2.18
Margens Continentais
• Como consequência da tectônica global, os continentes
fragmentam-se e juntam-se ao longo do tempo
geológico. Evidências são encontradas em áreas de
margens dos continentes atuais ou no passado
geológico.
• Tipos de Margens
– Margens continentais ativas
– Margens continentais passivas
Tectônica e a Localização de
Terremotos e Vulcões

Fig. 2.4
Fig. 2.15
Fig. 2.15
Fig. 2.15
Fig. 2.15
Fig. 2.15
Fig. 2.15
Fig. 2.15
Fig. 2.15
Fig. 2.15
Fig. 2.15

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