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Nome do aluno(a) __________________________ Ano: 6º Turmas: 61,62,63,64

Data ___/___/2021
Componente Curricular: Ciências
Professor(a): Douglas Rosa

Atividade da semana 24/05/2021 até 28/05/2021

Teoria das placas tectônicas


A litosfera é rígida e resistente, é fragmentada em placas que deslizam, colidem, convergem ou se separam à
medida que se movem sobre o manto. Novas placas são criadas onde elas se separam, e recicladas onde
convergem, em um processo contínuo de criação e destruição. Os continentes, que estão na litosfera, migram
junto com as placas que estão em movimento. Essa é a teoria da Tectônica de Placas, que descreve e examina o
movimento das placas tectônicas e as forças atuantes entre elas, através de sua relação com o sistema de
convecção do manto.
A distribuição geográfica das principais placas tectônicas é ilustrada na figura 1, e são as placas: Africana, da
Antártida, Arábica, Australiana, dos Cocos, do Caribe, de Scotia, Eurasiática, Indiana, Juan de Fuca, do Pacífico,
das Filipinas, de Nazca, Norte-Americana, e Sul-Americana.

Figura 1. Mapa de localização das principais placas tectônicas da Terra. Ilustração: Rainer Lesniewski /
Shutterstock.com
A constatação da existência das placas tectônicas também trouxe a comprovação que faltava para a antiga teoria
da Deriva Continental, explicando também a distribuição de muitas feições geológicas de grandes proporções
que resultaram do movimento ao longo dos limites de placas, como cadeias de montanhas, associações de rochas,
estruturas do fundo do mar, vulcões e terremotos.
A hipótese da expansão do assoalho oceânico, por volta dos anos 1950, explicou como os continentes poderiam
separar-se, através da criação de uma nova litosfera pelos riftes mesoceânicos. As evidências surgiram com as
intensas explorações do fundo oceânico, do mapeamento da Dorsal Meso-Atlântica submarina e a descoberta do
vale profundo na forma de fenda (ou riftes), estendendo-se ao longo do centro do oceano.
O movimento contínuo das correntes de convecção produziria a expansão do assoalho oceânico, onde a ascensão
do material do manto através da dorsal meso-atlântica, ao atingir a superfície, formaria lateralmente uma nova
litosfera, e o fundo oceânico se afastaria da dorsal.
Outros tipos de limites de placas foram descobertos desde então, exemplificados na Figura 2.
Os limites divergentes são representados pelas dorsais meso-oceânicas, onde as placas se afastam
horizontalmente uma da outra, com formação de nova crosta oceânica. O principal exemplo deste limite é
o Oceano Atlântico, com a Dorsal Meso-Atlântica.
Os limites são convergentes quando as placas colidem, com a mais densa mergulhando sobre a outra, ocorrendo
uma fusão parcial da crosta que mergulhou (a área da placa diminui). Os limites convergentes podem ser:
• Convergência oceano-oceano: se as duas placas envolvidas são oceânicas, uma desce abaixo da outra
em um processo conhecido como subducção. A litosfera oceânica da placa que está em subducção afunda
na astenosfera e é por fim reciclada pelo sistema de convecção do manto. Este processo produz um limite
de placas marcado por uma cadeia de vulcões, conhecido como “círculo de fogo “ou “arco de ilhas”.
• Convergência oceano-continente: se uma placa tem uma borda continental, ela cavalga a placa
oceânica, porque a crosta continental é mais leve e subduz mais facilmente que a crosta oceânica. A
borda continental fica enrugada e soergue num cinturão de montanhas, paralela à fossa de mar profundo.
As enormes forças de colisão e subducção produzem grandes terremotos ao longo desse limite. A costa
oeste da América do Sul, onde a Placa Sul-Americana colide com a Placa de Nazca (oceânica), é
uma zona de subducção desse tipo. A cordilheira dos Andes eleva-se no lado continental do limite,
com vulcões ativos, e terremotos de grande escala.
• Convergência continente-continente: quando duas placas continentais colidem. Nesse limite, ocorrem
terremotos violentos na crosta que está sofrendo enrugamento. O melhor exemplo para este tipo de
convergência é a colisão das placas Indiana e Eurasiática. A Placa Eurasiática cavalga a Placa Indiana,
mas a Índia e a Ásia mantêm-se flutuantes, criando uma espessura dupla da crosta e formando
a cordilheira de montanhas mais alta do mundo, o Himalaia e o Planalto do Tibete.
O limite transformante ocorre onde as placas deslizam horizontalmente uma em relação à outra, e a litosfera não
é criada nem destruída. Esses limites são causados por falhas transformantes, que são fraturas ao longo das quais
ocorre um deslocamento relativo à medida que o deslizamento horizontal acontece entre blocos adjacentes. Os
limites de falhas transformantes são tipicamente encontrados ao longo de dorsais mesoceânicas, onde o limite
divergente tem sua continuidade quebrada, sendo deslocado num padrão semelhante a um escalonamento. Um
exemplo de uma falha transformante em continente é a Falha de Santo André, na Califórnia, onde a Placa
Pacífica desliza em relação à Placa Norte-Americana. Grandes terremotos, como o que destruiu a cidade de San
Francisco em 1906, podem ocorrer nesses limites.

Figura 2. Os três tipos de limites de placas tectônicas.


Ilustração: Designua / Shutterstock.com
Atividade!
Faça uma pesquisa sobre a origem dos continentes, após colorir o desenho da evolução das placas até a atual
configuração continental. Lembre-se a PANGÉIA era o mega continente que deu origem a todos outros.
Na pesquisa deve conter o tempo geológico das alterações e os continentes que se originaram.

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