CURSO

TRANSPORTE
DE PRODUTOS
PERIGOSOS

Edição 2022
 MÓDULO 3

MOVIMENTAÇÃO
DE CARGAS
PERIGOSAS
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SUMÁRIO
SUMÁRIO
UNIDADE 1 - CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS
Introdução 6
Simbologia 6
Painel de segurança e rótulo de risco 6
Embalagens 7
Reações químicas 7

UNIDADE 2 - EFEITOS DE CADA CLASSE PARA O MEIO AMBIENTE

Introdução 8
Classes e subclasses 9

UNIDADE 3 - CLASSE 1 - EXPLOSIVOS

Conceito 10
Divisão da classe 10
Regulamentação específica do Ministério da Defesa 10
Comportamento preventivo do condutor 10
Procedimentos em casos de emergência 11
UNIDADE 4 - CLASSE 2 - GASES
Conceito 12
Gases comprimidos 13
Gás liquefeito 13
Mistura de gases 13
Refrigerados 13
Gás em solução 13
Comportamento prevenetino do condutor 13
Procedimentos em caso de emergência 14
Emergência com gases ou vapores inflamáveis 14
Emergência com gases ou vapores tóxicos 15
Ações em caso de vazamento ou derramamento 15

UNIDADE 5 - CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

Conceito 16
Incompatibilidades 16
Ponto de fulgor 16
Comportamento preventivo do condutor 17
Procedimentos em caso de emergência 17
UNIDADE 6 - CLASSE 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS
Conceito 18
Subclasse 4.1 - sólidos inflamáveis 18

4
 Procedimentos em caso de emergência 18
Subclasse 4.2 - substâncias sujeitas a combustão espontânea 18
Procedimentos em caso de emergência 19
Subclasse 4.3 - substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis 19
Procedimentos em caso de emergência 19
Comportamento preventivo do condutor 19
Produtos que necessitam de controle de temperatura 19
Uso de diluentes 20

UNIDADE 7 - CLASSE 5 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E PERIÓDICOS

ORGÂNICOS
Definição 21
Comportamento preventivo do condutor 21
Procedimentos em caso de emergência 21
Produtos que necessitam de controle de temperatura 22
UNIDADE 8 - CLASSE 6 - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E INFECTANTES
Definição 23
Embalagens 23
Comportamento preventivo do condutor 23
Procedimentos em caso de emergência 24
UNIDADE 9 - CLASSE 7 - SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS
Definição 25
Legislação pertinente 25
Classificação para o transporte 26
Classificação de periculosidade 26
Comportamento preventivo do condutor 26
Procedimentos em caso de emergência 26
UNIDADE 10 - CLASSE 8 - CORROSIVOS
Definição 27
Comportamento preventivo do condutor 27
Procedimentos em caso de emergência 27

UNIDADE 11 - CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS

Riscos múltiplos 28
Comportamento preventivo do condutor 28
Procedimentos em caso de emergência 28
Resíduos 29
Legislação pertinente 29
Comportamento preventivo do condutor 29
Procedimentos em caso de emergência 29

5
 Unidade 1

 Simbologia
 O transporte de produtos perigosos utiliza
uma simbologia bastante específica nos
veículos e nas embalagens.

Esses símbolos tem como principal fun-

ção, informar as características do produ-
to que está sendo transportado.

A simbologia representa a classe do pro-

duto, subclasse e também as característi-
cas desse produto.

Introdução Símbolos especiais para substâncias com

temperatura elevada e produtos que re-
Estudamos até o momento a legislação presentam risco ao meio ambiente devem
referente ao trânsito e ao transporte de ser dispostas nos quatro lados do veículo.
Produtos Perigosos.

Neste módulo falaremos sobre cada clas-

se separadamente e suas características.

A Organização das Nações Unidas (ONU)

classifica os produtos perigosos e os se-
para em NOVE classes a partir de suas
características, algumas dessas nove
classes possuem subclasses.

São considerados como produtos peri-

gosos, aqueles que por suas característi-
cas físico-químicas, trazem danos aos
seres humanos e ao meio ambiente.
Para que haja essa classificação e os
produtos entrem neste hall, os fabrican-
tes devem fazer essa classificação das
características dos produtos.
Painel de segurança e rótulo de
risco
Tanto o painel quanto o rótulo de risco
devem estar em condições de uso, não
dando margem para dúbia interpretação
de suas informações. Eles devem sem
indeléveis e não podem sofrer com as
intempéries.

6
Painel de segurança: tem forma de
retângulo com dimensões mínimas de
350x150mm (lxa), com caracteres não
inferiores a 65 mm e borda de 10mm.
As inscrições do painel de segurança
devem ser as seguintes:
Na linha superior estão os números que
representam o risco, associado ao produ-
to transportado, de acordo com a sua
classe.
Na linha inferior encontramos o número
da ONU referente ao produto.
É importante entender o que são reações
químicas, pois alguns produtos podem
sofrer essas reações, e quando colocados
em contato com outras substâncias po-
dem produzir reações químicas.
Quando são considerados incompatíveis
para o transporte em conjunto, esses po-
dem apresentar alterações das caracterís-
ticas física ou químicas originais, gerando
risco de provocar explosões, desprendi-
mento de chama ou calor, formação de
compostos, misturas vapores ou até mes-
mo gases perigosos.

Exemplo:

Embalagens
As embalagens onde são acondicionados
esses produtos também devem conter
informações sobre ele.

Essas embalagens devem possuir simbo-

logia, devendo ser certificadas e homolo-
gadas pelo Inmetro, seguindo o padrão
da Resolução 420/2004 da ANTT.

Reações químicas
As reações químicas são o resultado da
transformação que ocorre nas substân-
cias, onde os átomos rearranjam-se mo-
dificando seu estado inicial.

Algumas evidências da ocorrência de

uma reação química podem ser notadas
na mudança de cor, odor, mudança de
temperatura ou luz, formação de uma
substância volátil, formação de um gás,
entre outros.

7

 - Os vapores que se desprendem, se ina-
 
  
Introdução
Como vimos até momento, os produtos
perigosos podem trazer malefícios aos
humanos, animais e meio ambiente.
Por isso é importante estar atento as
suas características e quais os efeitos
que eles podem causar quando em
contato com o meio ambiente.
Classes e subclasses
Os produtos da classe 1 (explosivos)
oferecem o risco de explosões podendo
causar incêndios, destruição de imóveis
e florestas, além de atingir animais.
Os produtos da classe 2 (gases), princi-
palmente os gases inflamáveis que re-
presentam a subclasse 2.1, são extrema-
mente perigosos, pois se inflam facil-
mente quando em contato com calor,
fagulhas ou chamas.
Os gases tóxicos alocados na classe 2.3,
podem ser fatais quando inalados ou
absorvidos pela pele.
A classe 3 (líquidos inflamáveis) ofere-
cem os seguintes riscos:
8
Unidade 2
lados podem causa náuseas, vômitos e
tonturas;
- O liquido em contato com os olhos
causa ressecamento e irrita a pele cau-
sando dermatites;
- Deixa a água inutilizada em função
da grade capacidade de contaminação
tanto para o consumo humano quanto
animal.
A classe 4 (sólidos inflamáveis), se atin-
gir corpos de água, poderá matar peixes
e animais que se valem deste local para
beberem água ou até mesmo para se
alimentarem.
Atingindo áreas urbanas oferece risco
direto a população. Em áreas florestais
pode causar grandes incêndios causando
perdas consideráveis.
Já a classe 5 (substâncias oxidantes e
peróxidos orgânicos) devem ser manu-
seadas com muito cuidado, e em emba-
lagens específicas pois podem causar
danos aos olhos.
Os oxidantes e peróxidos organicos tam-
bém reagem perigosamente com outras
substâncias, gerando gases tóxicos que
são prejudiciais ao homem e aos animais.
As substâncias da classe 6 (tóxicas) não
se inflamam de imediato, mas podem
queimar com o fogo. Em contato direto
podem causar infecções ou até a morte.
A classe 7 (radiativos) apresentam os
malefícios das substâncias de longo pra-
zo, causando câncer e problemas graves
de saúde a pessoas que tiveram exposição
a esse tipo de substância.
Já as substâncias da classe 8 (corrosivos) Sabemos que os efeitos ao meio ambien-
geram queimaduras químicas na pele te e aos seres humanos alguma vezes
e nas mucosas, os ácidos corrosivos em podem ser irreversíveis, e por isso é im-
contato com a água alteram o pH, afe- portante desempenha-lo da melhor
tando a vida ali existente. maneira possível.

A classe 9 (produtos e resíduos perigo-
sos diversos) oferece inúmeros riscos,
pois são incluídas uma diversidade de
produtos nessa classe.

É importante estar atento pois os prejuí-

zos podem ser os mais diversos, assim
como um leve ferimento, podendo che-
gar à morte.

Um exemplo que podemos utilizar nesta

classe é o nitrato de amônio, que se trata
de um fertilizante. Tendo contato direto
com a pele, ele pode causar irritações,
queimaduras, também causa problemas
respiratórios, e no caso de ingestão pode-
rá provocar queimaduras na boca, faringe
e laringe.

Outro produto que se enquadra na clas-

se 9 e que traz grandes prejuízos ao meio
ambiente é o bifenilas policloradas, que
pode permanecer intacto no ambiente
por muitos anos e são cancerígenos, o
que representa um real risco para o ho-
mem e o meio ambiente.

Danos
Em conclusão, podemos perceber que
qualquer acidente envolvendo qualquer
que seja a classe dos produtos perigosos,
o envolvimento com os danos não fica
somente para o condutor, mas sim para
a localidade próxima e para todos que
estejam envolvidos.

E são por esses motivos que o conduto

que trabalha com o transporte de produ-
tos perigosos deve estar ciente da impor-
tância e relevância que o bom desempe-
nho do seu trabalho tem.

9

 

Conceito
A primeira classe dos produtos perigosos
é dos explosivos, em choque ou fricção
produzem centelhas ou calor que poderá
iniciar violenta liberação de energia.
Exemplos: PÓLVORA NEGRA, FOGOS DE
ARTIFÍCIO, MUNIÇÕES DE QUALQUER
CALIBRE, entre outros.
Divisão da classe
Os explosivos estão subdivididos em 6
subclasses:
1.1 – Substâncias e artigos com risco de
explosão em massa;
1.2 – Substâncias e artigos com risco de
projeção, mas sem risco de explosão em
massa;
1.3 – Substâncias e artigos com risco de
fogo e com pequeno risco de explosão,
de projeção ou ambos, mas sem risco de
explosão em massa;
1.4 – Substâncias e artigos que não apre-
sentam risco significativo;
10
Unidade 3
1.5 – Substâncias muito insensíveis, com
um risco de explosão em massa;
1.6 – Artigos extremamente insensíveis,
sem risco de explosão em massa, tendo
assim, um rótulo de risco específico para
cada subclasse.
Regulamentação específica
do Ministério da Defesa
O ministério da defesa resolve, sob a
resolução 5.848/2019, em seu artigo 1º:
Atualizar o regulamento para o Transpor-
te Rodoviário de Produtos Perigosos
realizado em vias públicas no território
nacional.
Comportamento preventivo
do condutor
Sabemos que não é somente no trans-
porte de produtos perigosos que o com-
portamento preventivo deve ser aplicado.
As estatísticas apontam que os acidentes
em sua maior frequência, acontecem em
decorrência de falha humana.
E muitos desses acidentes sendo fatais,
ceifando vidas de forma prematura.
Já percebendo a gravidade destas ocor- - Em caso de derramamento ou vazamen-
rências, o condutor que faz o transporte to eliminar as fontes de ignição;
de produtos perigosos, precisa pensar
além desse tipo de ocorrência, pois trans- - Impedir fagulhas e chamas.
porta dentro de seu veículo substância
que além de prejudicar vidas, prejudica
também o meio ambiente.

E o comportamento preventivo na dire-

ção do veículo é fundamental para que
possa fazer esse transporte de forma
segura e eficiente do inicio até o término
da viagem.

Ser preventivo na direção de um veículo,

é prezar pela sua vida e pela vida dos
demais.

Procedimentos em casos de
emergência
Os acidentes com explosivos podem
espalhar fragmentos num raio de 600m,
e em contato com a água podem emitir
gases irritantes ou venenosos.

Em caso de fogo é importante que seja

feita a interrupção de todo o tráfego e
evacuação da área em todas as direções.

- Se possível evitar que o incêndio chegue

até o compartimento da carga;

- Contatar a equipe de atendimento de

emergência, policia, transportador e em-
barcador;

11
 Unidade 4

 com um oxidante e aproximados a uma

 fonte de ignição podem gerar uma com-
bustão.

Conceito
Os gases são um estado físico, eles têm
a capacidade de se expandirem esponta- GASES NÃO-INFLAMÁVEIS E NÃO-
neamente. São suscetíveis a variações de TÓXICOS: geralmente colocados em
pressão, volume e temperatura. estados de gases liquefeitos ou liquefei-
tos refrigerado.
O transporte é feito conforme o estado
Esses gases podem ter três diferentes
físico.
tipos:

- Asfixiante, porém não tóxico;

- Oxidantes, por fornecerem oxigênio

contribuem mais do que o ar para com-
bustão de outros materiais;

- E os que não se enquadrem em outra

subclasse.

Nesta classe temos 3 subclasses, sendo:

2.1: GASES INFLAMÁVEIS;

2.2: GASES NÃO INFLAMÁVEIS E NÃO
TÓXICOS;
2.3: GASES TÓXICOS.
GASES TÓXICOS: Esses gases apresen-
GASES INFLAMÁVEIS: Um exemplo tam concentração considerada letal e
bem conhecido deste tipo de produto trazem risco a saúde.
é o gás de cozinha (GLP).
Alguns exemplos desse tipo de produto
Outros exemplos são: Acetileno, amonía- são: Benzeno, Amônia, Monóxido de
co, propano, propileno entre outros. Os carbono.
gases inflamáveis quando misturados

12
Gases comprimidos
Os gases comprimidos são armazenados
em cilindros, com paredes metálicas mui-
to grossas, pois quando comprimidos, os
gases se aquecem e por isso precisam ser
armazenados em cilindros destinados pa-
ra este fim.
É de grande importância que as pessoas
que fazem o manuseio e transporte dos
gases comprimidos conheçam os perigos
que eles podem representar.
Os cilindros devem ser identificados e
estocados em áreas bem ventiladas,
sempre manter os cilindros carregados
separados dos que estão vazios.
Nunca fumar em área de armazenamento
e sempre manter os cilindros em posição
vertical e afastados da luz solar direta.
Gás liquefeito
O mais popular gás liquefeito é o gás de
cozinha (GLP).
São considerados liquefeitos pois a lique-
fação é o ato de converter do estado ga-
soso para o estado líquido.
Quando acondicionado para o transporte,
torna-se parcialmente líquido, envasado a
temperatura de -20° C.
13
Mistura de gases
Esta subclasse abrange gases comprimi-
dos, gases liquefeitos, gases liquefeitos
refrigerados, gases em solução, misturas
de gases, misturas de um ou mais gases
com um ou mais vapores de substâncias
de outras classes, artigos carregados de
gás, hexafluoreto de telúrio e aerossóis.
Refrigerados
Gás que, quando acondicionado para
transporte, torna-se parcialmente líquido
por causa da baixa temperatura.
Gás em solução
Gás comprimido que, quando acondicio-
nado para transporte, é dissolvido num
solvente.
Comportamento preventivo
do condutor
Além dos cuidados habituais com o trans-
porte de produtos perigosos, os GASES
necessitam de cuidados que são funda-
mentais para a segurança:
Quando em embalagens, as mesmas
não devem ficar expostas ao calor ou
submetidas a choques mecânicos;
Ao manusear os cilindros é importante
a utilização de carrinhos adequados;
Ainda que vazios o capacete de prote-
ção da válvula dever ser mantido;
 Os veículos que fazem o transporte de
gases a granel, devem fazer paradas pe-
riódicas para verificar a pressão através
do manômetro;
Para que não haja transmissão de calor,
os motores, e os canos de escapamen-
tos devem ser isolados;
Afim de evitar o centelhamento os equi-
pamentos elétricos dos veículos devem
ser protegidos;
É importante que a utilização de más-
cara apropriadas, em função da pericu-
losidade do gás transportado;
Em caminhões baú são necessários dis-
positivos de ventilação;
O carregamento e descarregamento de
gases tóxicos devem ser feitos longe de
habitações, assim como as paradas;
Os vidros do veículo jamais devem estar
totalmente fechados, pois caso ocorra
algum tipo de vazamento dos gases o
condutor poderá inalar e consequente-
mente sofrer intoxicação.
Os cuidados com os equipamentos e
com o veículo devem ser permanentes,
uma vez que se trata de gases tóxicos,
o que dá margem para que possam gerar
graves acidentes.
Procedimentos em caso de
emergência
Antes mesmo de chegar próximo ao pro-
duto que tenha sofrido alguma avaria, o
condutor precisa estar com os EPI’s míni-
mos para que possa estar protegido.
Quando se trata de gases ou vapores não-
inflamáveis, os procedimentos de emer-
gência devem ser os seguintes:
14
Quando o vazamento for em grande
quantidade, evitar contato com o jato;
Tentar fechar a válvula onde está ocor-
rendo o vazamento;
Afastar as pessoas do local do vaza-
mento;
Não conseguindo fechar a válvula do
cilindro, leva-lo para uma área aberta;
Ficar atento aos gases asfixiantes
(nitrogênio, hélio, argônio entre outros),
em caso de vazamento em ambientes
fechados;
Não permitir o contato de gases como
oxigênio ou gases oxidantes com óleo,
graxa, estopa ou qualquer outro mate-
rial combustível.
Emergência com gases ou vapores
inflamáveis
Evitar contato direto com o gás;
Não usar ferramentas que causem
atrito;
Afastar o cilindro de qualquer fonte de
ignição e material oxidante;
Sem possibilidade de fechamento da
válvula, deixe o gás queimar (chame o
socorro informando que existe produto
perigoso;
Evitar o contato do gás com qualquer
chama ou objeto aquecido.
Emergência com gases ou vapores
tóxicos
Isolamento do local;

Utilização de mascaras adequadas;

Em caso de fogo, utilização do extintor

de pó químico;

Sendo possível,
isolar o cilindro
que está vazan-
do dos demais;

Se possível fechar
a válvulado cilindro.

Ações em caso de vazamento ou

derramamento
Não tocar nem caminhar no produto
derramado;

Eliminar o mais rápido possível todas

as fontes de ignição;

Não jogar água diretamente no pro-

duto;

Isolar toda a área.

15


 Peróxidos de sódio;
  
Conceito
Os líquidos inflamáveis mais conhecidos
são: Acetona, Etanol, Querosene, Óleo
Diesel, Gasolina e tintas em geral.
Esses e outros líquidos são transportados
diariamente em nossas rodovias.
São considerados líquidos inflamáveis:
Líquidos;
Misturas de líquidos;
Líquidos contendo sólidos em solução
ou em suspensão;
Que produzem vapores inflamáveis
a temperaturas de até 60,5°C.
Incompatibilidades
Entre os produtos perigosos existem as
incompatibilidades. E os líquidos inflamá-
veis não devem entrar em contato com
outras substâncias químicas e/ou produ-
tos perigosos em função da sua incom-
patibilidade.
16
Unidade 5
Essas substâncias são:
Ácido nítrico;
Peróxido de hidrogênio
Nitrato de amônio.
A ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) possui uma tabela completa
contendo as incompatibilidades entre as
outras classes de produtos perigosos e os
líquidos inflamáveis.
Ponto de fulgor
Ponto de fulgor, ou ponto de inflamação,
é a menor temperatura necessária na
qual um combustível libera vapor em
quantidade suficiente para formar uma
mistura inflamável por uma fonte externa
de calor.
Este ponto, no caso, não é suficiente para
que a combustão seja mantida. O ponto
de fulgor é uma informação importante
quando se trata da classificação de pro-
dutos perigosos (combustíveis), em es-
pecial a segurança, armazenamento e
manuseio desses produtos.
Exemplo: se a temperatura do ambiente
estiver em 25° C, e temos um vazamento
de um produto em que o ponto de fulgor
for 15°C, este produto já está liberando
vapores inflamáveis, o que significa que
basta uma fonte de ignição para que haja Procedimentos em caso de
um incêndio ou explosão. emergência
Em contrapartida, a temperatura do am- Sabemos que acidentes podem aconte-
biente seja os mesmos 25°C e o ponto de cer e por vários motivos. E você precisa
fulgor do produto for 30°C, o produto não saber como proceder de forma segura
irá liberar nenhum vapor inflamável. e eficiente caso se depare com alguma
situação de emergência.
Comportamento preventivo
do condutor Em caso de vazamento e/ou derrama-
mento:
A legislação prevê uma série de cuidados
Isole o local;
que o condutor deve ter, assim como os
treinamentos que são previstos para que
Utilize os EPI’s adequados;
possa conduzir de maneira segura um
veículo que transporta cargas de produ-
Afaste as pessoas que estejam por
tos perigosos.
perto;
Mas antes de qualquer coisa, é necessário
Evite fontes de ignição;
que você tenha consciência da periculosi-
dade dos produtos que está dentro do
Avise os técnicos e autoridades compe-
seu veículo, e dirija sempre de forma pre-
tentes;
ventiva.
Para absorção utilize, serragem ou
Parar o veículo sempre em locais apro-
material inerte;
priados e afastados de habitações;

Providencie material para que o produ-

Inspecionar a carga e o veículo nas
to não se espalhe ainda mais;
paradas;

Não permitir acesso de pessoas não

Os veículos que transportam produtos;
autorizadas ao local do acidente.
Nunca deixar que pessoas fiquem na
carroceria do veículo;

Manter sempre o trajeto previsto;

Respeitar
a velocida-
de segura
para o
transporte
do produto;

Estar atento
às condições
climáticas.

17



 flamáveis. As substâncias desta subclasse
  
Conceito
A classe 4 é identificada pelos sólidos in-
flamáveis e possui 3 subclasses. Sendo
elas:
Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis;
Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas à
combustão espontânea;
Subclasse 4.3 - Substâncias que emitem
gases inflamáveis.
Subclasse 4.1 - sólidos inflamá-
veis
As substâncias da classe 4.1 são facilmen-
te inflamáveis podendo ocorrer um aci-
dente quando ocasionado atrito.
18
Unidade 6
Feno e palha são exemplos de sólidos in-
podem ser transportadas em forma de
pasta, pó ou granuladas, e possuem um
alto grau de inflamabilidade, podendo
desprender gases ou vapores tóxicos.
Procedimentos em caso de
emergência
Incêndios de pequenas proporções
cobrir com areia ou terra;
Água em forma de neblina, e manter
molhado até que chegue ajuda espe-
cializada.
Incêndios de grandes proporções:
Neblina de água;
Tentar não aumentar a área de produto
derramado com o jato de água;
Não tocar no produto em caso de der-
ramamento ou vazamento;
Se for possível tentar estancar o vaza-
mento;
Na tentativa de diminuir os vapores, uti-
lizar neblina de água.
Subclasse 4.2 - substâncias
sujeitas a combustão espontâ-
nea
As substâncias alocadas nessa classe
possuem características de aquecimento
espontâneo ou aquecimento em contato
com ar.
Podemos exemplificar essa subclasse
com os sólidos pirofóricos, carvão e
fósforo.
Procedimentos em caso de
emergência
Os produtos alocados nesta classe podem
reinflamar mesmo após a extinção do fo-
go, por isso é preciso ter muito cuidado.
Alguns dos produtos da subclasse 4.2
reagem perigosamente com a água,
causando explosões ou até mesmo gases
explosivos.
Em caso de derramamento ou vaza-
mento não tocar no produto derramado,
e proteger as embalagens para que não
penetre água dentro delas. ções do tempo podem mudar no decorrer
Subclasse 4.3 - substâncias que,
em contato com a água, emitem
gases inflamáveis
As substâncias dessa subclasse, quando
em contato com a água, além de emitir
gases inflamáveis em quantidades peri-
gosas, podem tornar-se espontaneamen-
te inflamáveis.
Carbureto e cálcio são dois exemplos de
produtos que possuem essas caracterís-
ticas. As reações que acontecem em de-
corrência desta interação podem trazer
riscos para as pessoas e para o meio am-
biente.
Procedimentos em caso de
emergência
Essas substâncias se inflamam com a
presença de umidade, e em contato com
a água produzem gases inflamáveis. Em
decorrência disso, não utilizar água ou
espuma em caso de incêndio
Se puder, sem correr riscos, remova as
embalagens que estiverem próximas do
fogo.
Não jogar água e nem deixar penetrar
água dentro dos recipientes.
19
Comportamento preventivo do
condutor
Os motoristas que transportam esse tipo
de material só poderão fazer a carga e
descarga deste produto se devidamente
treinado.
É importante que o condutor esteja aten-
to às possíveis avarias da carga.
O veículo também deve estar em condi-
ções de transportar, pois como vimos,
alguns produtos dessa classe reagem
perigosamente com a água. E as condi-
da viagem. Desta maneira a carga não
pode sofrer com essas variações.
Manter a distância segura dos demais
veículo, para que não tenha que fazer
frenagens, evitando assim que o produto
sofra fricções.
Não permitir e nem fumar próximo ao
veículo.
Não manusear qualquer objeto que possa
gerar faíscas.
Produtos que necessitam de
controle de temperatura
Existem produtos perigosos que neces-
sitam que sua temperatura seja controla-
da, para que o transporte possa ser feito
de forma segura, e para que não haja ne-
nhuma modificação em suas caracterís-
ticas e por consequência venha causar
algum acidente.
As substâncias autor reagentes estão su-
jeitas a controle de temperatura durante
o transporte caso a sua temperatura de
decomposição auto acelerável (TDAA) for
igual ou inferior a 55ºC.
Uso de diluentes
O uso de diluentes compatíveis podem
garantir a segurança no transporte das
substâncias auto reagentes.

Só serão considerados compatíveis, aque-

les diluentes que não tenham influência
prejudicial sobre a estabilidade térmica,
nem sobre o tipo de risco da substância
auto reagente.

Não se deve empregar diluentes que, em

caso de vazamentos, permitam concen-
trações perigosas da substância autor-
reagente.

20


   condutor
  É importante observar as medidas de se-
 
Definição
Como falamos anteriormente, a classe 5
possui duas subclasses.
5.1 Substâncias oxidantes (hidrogênio
presente na água oxigenada);
5.2 Peróxidos orgânicos.
Alguns exemplos de substâncias oxidan-
tes são: nitrato, bário, magnésio e cálcio.
O bário, por exemplo, produto perigoso
referente a classe 5.1, também tem uma
característica de explosão se exposto ao
calor, por este motivo a classe 5 também
deve ter especial cuidado com a tempe-
ratura na hora do transporte.
21
Unidade 7
Comportamento preventivo do
gurança, já na hora do embarque.
Para os oxidantes, as embalagens devem
ser manuseadas com cuidado.
O condutor deve ter cuidado, pois é proi-
bido utilizar materiais facilmente inflamá-
veis para estivar as embalagens.
Em relação aos peróxidos, os veículos
que irão fazer o transporte devem estar
totalmente limpos.
O condutor deve estar atento, porém a
responsabilidade é do expedidor, de veri-
ficar se a quantidade, os tipos das emba-
lagens e sua arrumação estejam de forma
que não apresentem riscos para explosão.
O condutor deve estar atento para que as
manobras do veículo, não tombem a car-
ga, e que as mesmas estejam bem acon-
dicionas.
Manter uma velocidade compatível e não
ficar muito próximo aos veículos é impor-
tante.
Procedimentos em caso de
emergência
Os peróxidos orgânicos são altamente
prejudiciais ao meio ambiente, e também
aos seres humanos. Deve-se evitar o con-
tato dos peróxidos com os olhos, pois
causam sérios problemas nas córneas,
podendo também corroer a pele.
Já as substâncias oxidantes podem in-
flamar materiais como, papel, óleo e
tecidos, entre outros. Os recipientes que
possuem essas substancias podem ex-
plodir se aquecidos.
Em situações de emergência deve-se:  Alguns peróxidos só podem serem trans-
portados com o controle de temperatura.
Isolar a área;

Manter as pessoas afastadas;

Verificar espaços fechados antes

de entrar;

Se o acidente envolve o veículo que

transporta o produto, isolar a área
em um raio de 800 metros.

Produtos que necessitam de

controle de temperatura
Os peróxidos orgânicos são passíveis de
decomposição exotérmica à temperatura
normal ou a temperaturas elevadas.

Esta decomposição pode ser iniciada a

partir de:
Calor;

Contato com impurezas;

Atrito;

Impacto.

Os produtos perigosos alocados na sub-

classe 5.2 também são substâncias que
são consideradas termicamente instáveis
e que podem sofrer uma decomposição
exotérmica autoacelerável.

Podem apresentar as seguintes proprie-

dades: decomposição explosiva, queima-
rem rapidamente, sensíveis ao choque
ou atrito, reagirem perigosamente com
outras substâncias, causarem danos aos
olhos.

Todos os peróxidos devem sempre esta-

rem protegidos da ação direta do sol ou
de qualquer fonte de calor, e sempre se-
rem mantidos em locais arejados.

22


  

  
Definição
As substâncias Tóxicas ou Infectantes
pertencem a classe 6, e suas subclasses
são:
6.1 Substâncias tóxicas;
6.2 Substâncias infectantes.
Os produtos alocados na subclasse 6.1 são
substâncias com capacidade de provocar
morte, lesões graves ou danos à saúde
humana. Esses danos gerados a saúde
23
Unidade 8
podem acontecer de três principais for-
mas: ingestão oral, contato dérmico, ina-
lação.
Os pesticidas são produtos perigosos que
se enquadram na subclasse 6.1, para que
o transporte seja feito de forma segura,
eles devem ser transportados de acordo
com a sua periculosidade dentro dos gru-
pos de embalagens recomendados.
A subclasse 6.2 são substâncias que pos-
suam patógenos ou estejam sob suspeita.
As substâncias infectantes só estarão su-
jeitas as exigências se mediante a exposi-
ção, elas tiverem a capacidade de dis-
seminarem doenças. As substâncias in-
fectantes podem ser, vírus, parasitas ou
até mesmo fungos.
A forma de contaminação pode se dar
atrás de ingestão oral, contato dérmico
ou inalação.
Grupo de embalagens
a) Grupo de Embalagem I: substâncias e
preparações que apresentem risco de to-
xicidade muito elevado;
b) Grupo de Embalagem II: substâncias e
preparações que apresentem sério risco
de toxicidade;
c) Grupo de Embalagem III: substâncias
e preparações que apresentem risco de
toxicidade relativamente baixo.
Comportamento preventivo do
condutor
O condutor que faz o transporte dessas
substâncias deve sempre estar utilizando
os EPI’s.
O transporte desta classe requer ação co-
ordenada entre expedidor, transportador,
e destinatário, para que se possa garantir
a segurança;
O condutor deve estar atento para que
as embalagens não fiquem expostas ao
calor;
Devido o alto grau de toxidade de alguns
produtos é necessário lembrar que a ope-
ração contenção é de fundamental im-
portância afim de evitar contaminação
de corpos d’água.

Não transportar em furgão onde os va-

pores podem ser inalados pelos ocupan-
tes;

As embalagens devem estar organizadas

de forma a evitarem choques ou atritos;

Manter distância de segurança entre os

demais veículos, diminuindo a possibili-
dade de acidentes;

Nas emergências em rodovias estaduais

e federais, avise a autoridade de trânsito
mais próxima.

Procedimentos em caso de
emergência
Em situações de emergência deve-se
observar o grau de toxidade e o tempo
de exposição, pois os efeitos estão dire-
tamente ligados a esses dois fatores.

Em função do risco que pode se apre-

sentar é necessário que se utilize equi-
pamentos de proteção respiratória. São
necessários esses equipamentos pois a
inalação é uma forma de intoxicação. As
máscaras faciais são fundamentais e os
filtros devem ser adequados para tal fun-
ção.

Normalmente os produtos tóxicos podem

ser identificados pelo olfato. Porem algu-
mas substâncias inodoras podem induzir
o indivíduo a situação de risco.

24


   Existem órgãos específicos sobre radioa-

Definição
A radioatividade é mais popularmente
conhecida pelo acidente que ocorreu na
usina de Chernobyl no ano de 1986.
Por ser um produto altamente nocivo a
vida de todos que estão próximos a radio-
atividade, este elemento foi descrito na
classe 7 dos produtos perigosos.
Além de causar problemas de saúde, a
radioatividade permanece por longos
anos no local onde ela foi liberada.
Exemplo disso é que se passados 36 anos,
a área da Ucrânia onde ocorreu o aciden-
te nuclear da usina de Chernobyl ainda é
nocivo pela radioatividade que tem no lo-
cal.
Radioatividade é
qualquer substância
que emita espon-
taneamente
uma quantidade
significativa de
radiação.
25
Unidade 9
Legislação pertinente
tividade: a Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN) e a Agência Internacional
de Energia Atômica.
As normas do CNEN estabelecem os re-
quisitos para segurança e radioproteção,
estabelecendo o controle de contato mí-
nimo das pessoas que manuseiam esses
produtos que contem radioatividade.
Os normas que compreendem o trans-
porte de radioatividade são:
Especificidades sobre substâncias ra-
dioativas a serem transportadas;
A seleção do tipo de embalagem (vo-
lume a ser transportado);
Especificações dos requisitos de projeto
e de ensaios de aceitação de embalados;
Disposições sobre o transporte propria-
mente dito;
Responsabilidades e requisitos adminis-
trativos.
As normas são aplicadas nas seguintes
situações: transporte marítimo, aéreo, e
principalmente por terra. Também são
aplicadas normas referentes a projetos,
fabricação ensaio e manutenção de em-
balagens.
Classificação para o transporte
De acordo com as normas da CNEN, as
substâncias radioativas são classificadas
para o transporte, da seguinte maneira:

- Material Radioativo
- Substância Radioativa
- Material Físsil
- Tório não irradiado
- Tório natural Comportamento preventivo do
- Urânio enriquecido condutor
- Urânio não irradiado
O condutor deve ter responsabilidade
- Urânio natural
pela carga que está transportando, e
- Material de baixa atividade específica
pela segurança dele e dos demais en-
- Atividade específica
quanto faz o transporte, bem como com
- Material com contaminação superficial
a segurança da carga. Para isso manter
comportamentos de segurança é funda-
mental:
Manter uma velocidade compatível
com a carga transportada;

Estar atento as condições climáticas;

Fazer as paradas somente em locais

Classificação de periculosidade
De acordo com a sua periculosidade os
materiais devem ser transportados no
grupo de embalagens para ele destina-
dos.
Os grupos de embalagem têm os seguin-
tes significados:
– Grupo de Embalagem I - Substâncias
que apresentam alto risco.
apropriados;
Manter distancias de segurança dos
demais veículos;
Fazer verificações periódicas da carga.
Procedimentos em caso de
emergência
Mantenha a distância mínima de 50m,
posicionados com o vento pelas costas.

– Grupo de Embalagem II - Substâncias As distâncias podem ser maiores depen-

que apresentam risco médio. dendo do tipo da ocorrência.

– Grupo de Embalagem III - Substâncias Sempre será necessário que as autorida-

que apresentam baixo risco. des pertinentes sejam avisadas para que
tomem as providências cabíveis.

26



Definição
A classe 8 compete aos corrosivos e não
possui subclasse.
Corrosivos são substâncias que podem
ser encontradas no estado sólido ou
líquido.
Por sua periculosidade podem causar
sérias queimaduras quando em contato
com tecidos vivos.Em contato com obje-
tos podem corroer os materiais.
Além disso, apre-
sentam uma
característica
de liberação
de vapores ou
gases corrosivos
e irritantes.
É importante ressaltar que os corrosivos
reagem perigosamente com a água e
para que essa informação seja visível é
importante que a letra X apareça no
painel de segurança. Sendo assim a rá-
pida identificação da informação.
27
Unidade 10
Exemplo: O primeiro número X423 indica
produto sólido, libera vapores e é inflamá-
vel. A letra X que precede o número indica
que o produto deve reagir em contato
com água.
Comportamento preventivo do
condutor
Em relação ao veículo, após descarregar
a carga é importante que seja feita a lim-
peza e secagem do veículo em local apro-
priado.
Quando transportado de forma a granel,
verificar as condições do tanque em que
o produto está armazenado.
Quando transportado de forma fraciona-
da, as embalagens devem estar acondi-
cionadas de maneira que sejam impedias
de tombar.
Manter velocidade compatível com o pro-
duto transportado.
Evitar manobras bruscas.
Procedimentos em caso de
emergência
Em situações onde o produto venha a
derramar, deve-se isolar o local, e coloca
rareia ou terra, afim de diminuir os danos.
Para um procedimento mais adequado, é
importante seguir o que está descrito na
ficha de emergência.
Em situações onde o produto entrou em
contato com recursos hídricos é impor-
tante informar a população ao redor e as
autoridades pertinentes locais para toma-
rem as devidas providências.
Não ter contato direto com o produto e
utilizar os EPI’s corretamente.
 Unidade 11

 
  


Comportamento preventivo do
condutor
Riscos múltiplos É sempre importante que o condutor que
faz o transporte de produtos perigosos
A última classe se refere a substâncias esteja utilizando o traje mínimo.
perigosas diversas.
Fique atento aos locais de parada e às
Estão alocados nessa classe todos os condições do veículo e certificar-se que
produtos que representam riscos porém possui todos os documentos necessários
não estão alocados em nenhuma das para o transporte.
outras classes.
Faça o transporte com velocidade com-
Não possuindo subclasse, a maioria dos patível e evite frenagens bruscas.
produtos que fazem parte da classe 9 não
representam alto risco. Procedimentos em caso de
emergência
Eles podem ser
classificados como Tratando-se de derramamento/vazamen-
substâncias de to quando envolvam motores de combus-
periculosidade tão interna e cadeiras de rodas com ba-
baixa e/ou mode- terias, recomenda-se que seja feito um
rada, mas não se isolamento num raio de 10m a 25m. E de
pode excluir o risco 50m a 100m para as baterias de lítio, em
emissão de fagulhas, todas as direções.
calor ou chamas quando em atrito.
Recomenda-se ainda que mantenham as
Alguns exemplos dos produtos que fazem pessoas afastadas.
parte da classe 9 são:
Emergências envolvendo, dióxido de car-
- Acetaldeído bono sólido, fertilizantes a base de nitrato
- Dióxido de Carbono de amônio e os demais que desprendem
- Fertilizantes a base de nitrato de vapores inflamáveis a recomendação é
amônio que fiquem uma distância mínima de 100
- Polímeros, granulados, expansíveis metros.
- Amianto azul
- Farinha de peixe Leia sempre a ficha de emergência e o
- Baterias de lítio envelope e ter conhecimento da periculo-
sidade da carga previamente.

28
Resíduos
De acordo com as resoluções publicadas
pela ANTT, resíduos são substâncias que
de alguma forma estão contaminadas ou
que contenham produtos perigosos.
Os resíduos podem ser deixados para trás
durante o trajeto feito pelo veículo. E para
que se possa diminuir ao máximo essa
quantidade é importante que os veículos
passem periodicamente por vistorias.
As empresas responsáveis devem estar
atentas a essas situações, pois como pu-
nição podem ficar impedidas de operar
até que a situação seja resolvida.
Procedimentos em caso de
emergência
É dever do condutor, sempre que ocorrer
um acidente, sinalizar o local do acidente,
avisar as autoridades competentes e se
possível prestar os primeiros socorros.
Em caso de vazamento e havendo possi-
bilidade fazer o estancamento do produ-
to.
Proceder de acordo com o que está pre-
visto na ficha de emergência.

Legislação pertinente
A resolução da ANTT 5947/21 que substi-
tui a 5232/2016 e suas instruções comple-
mentares, apontam quais as normas que
devem ser seguidas e cumpridas para a
segurança no transporte de produtos pe-
rigosos.

Comportamento preventivo do
condutor
Usar técnicas corretas na hora da con-
dução do veículo.

Não parar em acostamentos sem neces-

sidade.

Sempre manter o itinerário informado

pelo transportador.

Usar os trajes mínimos obrigatórios.

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