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Módulo 2

Medidas preventivas, a
importância da qualidade,
critérios de seleção, uso,
limpeza e manutenção dos
equipamentos de proteção
individual
Professor:
Dr. Hamilton Humberto Ramos

Novembro 2021
Sumário
Módulo 1 Módulo 2 Módulo 4
1. Introdução 1. Nível de Intervenção 4.1. Medidas para evitar resíduos
2. Conceitos de Saúde, Risco e ▪ Na Fonte nos alimentos
Segurança ▪ Na Trajetória ▪Segurança do alimento &
3. Fatores Associados ao Risco ▪ No Indivíduo segurança alimentar
▪Limite Máximo de Resíduos
• Toxicidade 2. Qualidade de Equipamentos de ▪Período de carência
• Exposição Proteção Individual
▪ Legislação Brasileira 4.2. Rótulo e bula de defensivos
4. Controle de Riscos agrícolas
• Métodos de Controle ▪ Portarias 121 e 672 do MTP
3. Seleção e Uso de EPI ▪Nova classificação
- Engenharia toxicológica
▪ Vestimentas de Proteção
- Administrativos
▪ Equipamentos ▪Nova comunicação GHS
- Individuais Complementares ▪Interpretando rótulos e
4. Limpeza e Manutenção bulas
▪ Cuidados ▪Primeiros socorros
▪ Responsabilidades

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Sumário (Módulo 2)
1. Nível de Intervenção
▪ Na Fonte
▪ Na Trajetória
▪ No Indivíduo
2. Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual
▪ Legislação Brasileira
▪ Portarias 121 e 672 do MTP
3. Seleção e Uso de EPI
▪ Vestimentas de Proteção
▪ Equipamentos Complementares
4. Limpeza e Manutenção
▪ Cuidados
▪ Responsabilidades
3
Nível de Intervenção
CONTROLE DO RISCO

▪ Na Fonte

▪ Na Trajetória

▪ No Indivíduo

4
Nível de Intervenção
CONTROLE DO RISCO

▪ Na Fonte

▪ Na Trajetória

▪ No Indivíduo

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Nível de Intervenção
NA FONTE OU PROCESSO
• Eliminar o risco ou reduzi-lo a limites considerados tecnicamente aceitáveis através
de intervenções diretas no processo de produção e nas fontes de risco presentes no
ambiente de trabalho, de modo a garantir boas condições e um ambiente de
trabalho seguro e saudável
• Diversificação, consorciação e rotação de culturas
• Manejo ecológico e o manejo integrado de pragas
• Uso de produtos os mais seletivos, menos tóxicos e com menor impacto
ambiental
• Uso de equipamento seguro
• NR 12 / NBR ISO 16122
• Regulagem adequada do pulverizador
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Uso de Equipamento Seguro

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Uso de Equipamento Seguro

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Uso de Equipamento Seguro

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Uso de Equipamento Seguro

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Regulagem do Pulverizador

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Regulagem do Pulverizador

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Regulagem do Pulverizador

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Regulagem do Pulverizador

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Regulagem do Pulverizador

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Regulagem do Pulverizador

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Regulagem do Pulverizador

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Regulagem do Pulverizador

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Regulagem do Pulverizador

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Regulagem do Pulverizador

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Regulagem do Pulverizador
VELOCIDADE DE EVAPORAÇÃO

T (oC) 20 30

UR (%) 80 50

Ø Inicial Tempo até Dist. de Queda Tempo até Dist. de Queda


(µm) Extinção Extinção

50
(MF) 14 s 12,7 cm 4s 3,2 cm

100
(F) 57 s 6,7 m 16 s 1,8 m

200
(M) 227 s 81,7 m 65 s 21,0 m

FONTE: Adaptado de MATUO, 1996.

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Regulagem do Pulverizador
AVALIAÇÃO DE PERDAS NA APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS NA CULTURA DO TOMATE DE MESA.
(CHAIM ET AL., 1999)

Atmosfera: 30 a 45%

Planta: 24 a 41%

Solo: 20 a 30%

22
Regulagem do Pulverizador

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Nível de Intervenção
CONTROLE DO RISCO

▪ Na Fonte

▪ Na Trajetória

▪ No Indivíduo

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Nível de Intervenção

NA TRAJETÓRIA
▪ Trabalha principalmente com o princípio de isolamento ou
enclausuramento, buscando, através do uso de barreiras, eliminar o
contato entre o agente e os sujeitos potencialmente expostos a esse
mesmo agente ou reduzir os níveis dos contaminantes nos ambientes
de trabalho a níveis considerados tecnicamente aceitáveis
→ Tratores cabinados
→ Barras protegidas

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Trator com Cabines

26
Trator com Cabines

27
Trator com Cabines

NR 31/2020 – AGROTÓXICOS, ADITIVOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS


• Artigo 31.7.4 - A aplicação de agrotóxicos com a utilização de atomizador mecanizado
tracionado somente pode ser realizada por meio de máquina com cabine fechada,
exceto para as culturas em parreiras.
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Pulverização Confinada

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Pulverização Confinada

Conceição

30
Pulverização Confinada

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Pulverização Confinada

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Pulverização Confinada

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Pulverização Confinada

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Pulverização Confinada

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Nível de Intervenção
CONTROLE DO RISCO

▪ Na Fonte

▪ Na Trajetória

▪ No Indivíduo

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Nível de Intervenção
NO INDIVÍDUO
• É complementar aos anteriores principalmente por que tem um poder
bastante limitado no controle de riscos.
• Enquanto os outros níveis de intervenção buscam reduzir os riscos
propriamente ditos presentes nos ambientes de trabalho, este nível
de intervenção pode apenas tentar reduzir a exposição aos agentes
danosos, não sendo capaz de interferir diretamente sobre os riscos.
• O princípio, portanto, é agir sobre o indivíduo exposto a um risco
quando este ainda não tenha sido completamente controlado por
outras medidas de controle ou níveis de intervenção.

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Responsabilidades do Produtor
(NR 31/2020)
• Artigo 31.7.6 – O empregador rural ou equiparado deve adotar, no mínimo, as seguintes medidas:
a) fornecer equipamentos de proteção individual e vestimentas de trabalho adequadas aos riscos, que
privilegiem o conforto térmico;
b) fornecer os equipamentos de proteção individual e vestimentas de trabalho em condições de uso e
devidamente higienizados;
c) responsabilizar-se pela descontaminação das vestimentas de trabalho e equipamentos de proteção
individual ao fim de cada jornada de trabalho, substituindo-os sempre que necessário;
d) disponibilizar, nas frentes de trabalho, água, sabão e toalhas para higiene pessoal;
a) disponibilizar local para banho com: água, sabão, toalhas e armários individuais para a guarda da
roupa de uso pessoal;
a) garantir que nenhum equipamento de proteção ou vestimenta de trabalho contaminados sejam levados
para fora do ambiente de trabalho, salvo nos casos de transporte para empresas especializadas para
descontaminação; e
a) garantir que nenhum dispositivo de proteção ou vestimenta de trabalho seja reutilizado antes da
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devida descontaminação.
Vias de Exposição

Oral Dérmica Respiratória Ocular


(boca) (pele) (pulmões) (olhos)

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Equipamentos de Proteção Individual no Brasil

Década de 40
• 1a aplicação de agrotóxicos no Brasil
•BHC (organoclorado) para controle de gafanhotos
• EPI´s
• Adaptados da indústria para agricultura
• Baixo conforto e segurança
• Confeccionados com materiais impermeáveis
• Baixo conforto térmico
• Confeccionados com materiais grossos/pesados
• Dificuldade nas operações
40
Equipamentos de Proteção Individual no Brasil

Décadas de 70 e 80
• Lei 6.514 (22.12.77)
• Altera o capítulo V do Título II da CLT: relativo à Segurança e
Medicina do Trabalho e da outras providências
• Torna obrigatório o fornecimento e a manutenção de EPI
• Artigo167: “Os EPI só poderão ser expostos à venda ou
utilizados com a indicação do C.A. do Ministério do Trabalho”

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Equipamentos de Proteção Individual no Brasil

Décadas de 80 e 90
▪ Lei 7.802 (11.07.89) – Lei de Agrotóxicos
• Art. 7, inciso I, letra d: “Fica obrigado a constar no rótulo dos
agrotóxicos os equipamentos de proteção individual (EPI)”

42
Equipamentos de Proteção Individual no Brasil
• Lei 6.514 (22.12.77) : “Os EPI´s só poderão ser expostos à venda ou utilizados
com a indicação do C.A. do Ministério do Trabalho”

• Que testes são necessários para obtenção do C.A.?


• O que é um EPI de qualidade ?

• Portaria 121 do MTbE de 30/09/2009


• Estabelece as normas técnicas de ensaios e os requisitos obrigatórios
aplicáveis aos EPI enquadrados no Anexo I da NR-6
• Validades dos CA prorrogada para 07/06/2010
• EPI para químicos geral: ISO 16602
• EPI para químicos com agrotóxicos: ISO 16602 + ISO 22608 + ISO 6529
43
Equipamentos de Proteção Individual no Brasil
ABNT/CB 32 – Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção
Individual
CE 32:006.03 – Comissão de Estudos de Luvas e Vestimentas de
Proteção – Riscos Químicos

2004
44
Equipamentos de Proteção Individual no Brasil

Fabricantes de Vestimentas de Proteção

www.quepia.org.br

2006

FundAg
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Equipamentos de Proteção Individual no Brasil

46
Equipamentos de Proteção Individual no Brasil

▪ Portaria 189 do MTE de 22/07/2010


• EPI risco químico geral: ISO 16602
• EPI risco químico com agrotóxicos: ISO DIS 27065

▪ Portaria 672 do MTP de 11/11/2021


• Estabelece as normas técnicas de ensaios e os requisitos obrigatórios
aplicáveis aos EPI enquadrados no Anexo I da NR-6
• Consolida alterações da Portaria 121

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Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

48
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

▪ ISO 27065:2017
▪ Vestimentas com 3 níveis de proteção:
▪ Nível C1: Baixa exposição
▪ Não aceito no Brasil
▪ Nível C2: Média exposição
▪ Algodão hidrorrepelente
▪ Pode ou não possuir áreas de reforço
▪ Nível C3 (Concentrado e Diluído): Alta exposição
▪ Impermeáveis
▪ Proteção complementar 49
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

▪ ISO 27065:2017
▪ Padronização de informações
• Etiqueta
• Vestimenta
• Manual de instruções
▪ Informações obrigatórias
• Forma de lavagem
• Vida útil
• Resultados obtidos nos ensaio de laboratório
• Cuidados especiais 50
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

▪ ISO 27065:2017
▪ Padronização de informações
• Etiqueta
• Vestimenta
• Manual de instruções
▪ Informações obrigatórias
• Forma de lavagem
• Vida útil
• Resultados obtidos nos ensaio de laboratório
• Cuidados especiais 51
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

Avaliação da Repelência, Absorção e


Penetração

ISO 22608
52
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

0,20 mL

ISO 22608 53
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

54
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

55
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

56
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

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Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

ISO 13934 - Máxima força para rompimento do Tecido


ISO 13935-2 – Máxima força para rompimento da Costura
ISO 9073-4 – Resistência ao rasgamento
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Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

ISO 17491-4 59
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

60
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

61
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

62
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

63
QUEPIA – Programa IAC de Qualidade de EPI na Agricultura

www.quepia.org.br
64
QUEPIA – Programa IAC de Qualidade de EPI na Agricultura

www.quepia.org.b
r 65
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

66
Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

NEOPRENE

NITRILA

LATEX

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Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

PFF – Peça Facial Filtrante Respirador Purificador de ar não motorizado


Descartável Baixa manutenção
Filtro: PFF2 ou P2 – Proteção contra poeiras, névoas e fumos
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Qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual

▪ Cor clara
▪ Cano alto
▪ Resistente a solventes orgânicos
▪ PVC

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Seleção da Vestimenta de Proteção

▪ 03/03/2005 - Port. MTE 86/05


▪ NR 31: Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na
Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura

▪ Artigo 31.8.9: O empregador rural ou equiparado deve adotar, no mínimo,


as seguintes medidas:
• Fornecer EPI e vestimentas adequadas aos riscos, que não propiciem
desconforto térmico prejudicial ao trabalhador

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Seleção da Vestimenta de Proteção

▪ 27/10/2020 - Port. SEPRT 22.677


▪ NR 31: Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na
Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura

▪ Artigo 31.8.9: O empregador rural ou equiparado deve adotar, no mínimo,


as seguintes medidas:
▪ Fornecer EPI e vestimentas de trabalho adequadas aos riscos, que
privilegiem o conforto térmico

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Seleção da Vestimenta de Proteção

Considerar
▪ Equipamentos utilizados para aplicação
▪ Tipo de pulverizador
▪ Condições da aplicação

▪ Etapas da manipulação

▪ Condições da cultura
▪ Porte
▪ Topografia PROHUMA
72
Seleção da Vestimenta de Proteção

73
Avaliação da Exposição Ocupacional

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Avaliação da Exposição Ocupacional
EXPOSIÇÃO DO APLICADOR À CALDA DE AGROTÓXICOS, COM DIFERENTES PULVERIZADORES NA CULTURA
DA VIDEIRA. (DRACENA, 1999)
Área do Exposição do Aplicador (ml/h)
Corpo Turbo Uva Turbo Barra Semi-
Adaptado Estacionário
7,3% 505 l/ha 689 l/ha 940 l/ha 542 l/ha
12,36. l/min 7,84 l/min 17,24 l/min 2,99 l/min

Cabeça 25,680 62,980 61,919 313,688


Rosto 0,322 0,011 0,000 59,772
Pescoço 0,000 0,002 0,000 3,487
Peito 0,632 0,875 0,022 40,586
Dorso 7,155 20,756 48,066 224,098
Ante-Braço 2,519 2,910 11,635 101,625
Braço 2,369 2,274 7,045 373,342
Mão 105,300 97,576 169,309 1475,547
Coxa 4,287 1,183 3,745 213,430
Perna 1,130 0,389 1,103 118,511
Pé 2,249 2,524 1,091 285,449
2.017%
Total 151,643 191,478 303,935 3209,535
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Seleção da Vestimenta de Proteção
NR 6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

Publicação
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78

Alterações/Atualizações
▪ Portaria SSMT n.º 05, de 07 de maio de 1982 17/05/82 ▪ Portaria SIT n.º 191, de 04 de dezembro de 2006 06/12/06
▪ Portaria SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983 14/03/83 ▪ Portaria SIT n.º 194, de 22 de dezembro de 2006 22/12/06
▪ Portaria DSST n.º 05, de 28 de outubro de 1991 30/10/91 ▪ Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009 27/08/09
▪ Portaria DSST n.º 03, de 20 de fevereiro de 1992 21/02/92 ▪ Portaria SIT n.º 125, de 12 de novembro de 2009 13/11/09
▪ Portaria DSST n.º 02, de 20 de maio de 1992 21/05/92 ▪ Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010 08/12/10
▪ Portaria DNSST n.º 06, de 19 de agosto de 1992 20/08/92 ▪ Portaria SIT n.º 292, de 08 de dezembro de 2011 09/12/11
▪ Portaria SSST n.º 26, de 29 de dezembro de 1994 30/12/94 ▪ Portaria MTE n.º 1.134, de 23 de julho de 2014 24/07/14
▪ Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001 17/10/01 ▪ Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015 17/04/15
▪ Portaria SIT n.º 48, de 25 de março de 2003 28/03/04 ▪ Portaria MTb n.º 870, de 06 de julho de 2017 07/06/17
▪ Portaria SIT n.º 108, de 30 de dezembro de 2004 10/12/04 ▪ Portaria MTb n.º 877, de 24 de outubro de 2018 26/10/18
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Seleção da Vestimenta de Proteção

NR 6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI


▪ 6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho - SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e
trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco
existente em determinada atividade. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro
de 2010)

▪ 6.5.1 Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador


selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional
tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e
trabalhadores usuários. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)

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Seleção da Vestimenta de Proteção

NR 31 (2020) - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO NO TRABALHO RURAL (PGRTR)

▪ Artigo 31.3.1 - O empregador rural ou equiparado deve elaborar, implementar e custear o PGRTR,
por estabelecimento rural, por meio de ações de segurança e saúde que visem à prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho nas atividades rurais
▪ Artigo 31.3.1.1 - O empregador rural ou equiparado que possua, por estabelecimento rural, até 50
(cinquenta) empregados por prazo determinado e indeterminado pode optar pela utilização de
ferramenta(s) de avaliação de risco a ser(em) disponibilizada(s) pela Secretaria Especial de
Previdência e Trabalho - SEPRT, para estruturar o PGRTR e elaborar plano de ação, considerando o
relatório produzido por esta(s) ferramenta(s).
▪ SEPRT (22/04/2021) – Programa ainda em desenvolvimento
▪ Artigo 31.3.2 - O PGRTR deve contemplar os riscos químicos, físicos, biológicos, de acidentes e os
aspectos ergonômicos, sendo sua abrangência e complexidade dependentes das características dos
riscos e das necessidades de controle.

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Seleção da Vestimenta de Proteção
NR 31 (2020) - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO NO TRABALHO RURAL (PGRTR)

Artigo 31.3.3 - O PGRTR deve conter, no mínimo, as seguintes etapas:


a) levantamento preliminar dos perigos e sua eliminação, quando possível;
b) avaliação dos riscos ocupacionais que não puderem ser completamente eliminados;
c) estabelecimento de medidas de prevenção, com prioridades e cronograma;
d) implementação de medidas de prevenção, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. minimização e controle dos fatores de risco com a adoção de medidas de proteção coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco com a adoção de medidas administrativas ou de organização
do trabalho; e
IV. adoção de medidas de proteção individual;
e) acompanhamento do controle dos riscos ocupacionais; e
f) investigação e análise de acidentes e doenças ocupacionais.
79
Seleção da Vestimenta de Proteção
NR 31 (2020) – MEDIDAS DE PROTEÇÃO PESSOAL
▪ Artigo 31.6.1 - É obrigatório o fornecimento gratuito aos
trabalhadores de Equipamentos de Proteção Individual - EPI, nos
São distintos
termos da Norma Regulamentadora nº 6 - Equipamentos de Proteção
Individual - EPI: Equipamento de
▪ Artigo 31.6.2 - Além dos EPI previstos na NR-06, cabe ao empregador, Proteção
de acordo com os riscos de cada atividade, fornecer aos Individual (EPI)
trabalhadores os seguintes Dispositivos de Proteção Pessoal:
b) protetor facial contra lesões ocasionadas por partículas, Dispositivo de
respingos, vapores de produtos químicos, ou óculos contra a ação Proteção Pessoal
de líquidos agressivos;
▪ Artigo 31.6.2.2 - Para fins desta Norma, consideram-se Dispositivos Vestimentas de
de Proteção Pessoal os equipamentos destinados à proteção do Trabalho
trabalhador, mas que não são enquadrados como EPI pelo Anexo I da
NR-06.
80
Seleção da Vestimenta de Proteção

Nível de Proteção C2

81
Seleção da Vestimenta de Proteção

82
3. Seleção da vestimenta de proteção

Adequação
83
Seleção da Vestimenta de Proteção

84
Seleção da Vestimenta de Proteção

85
Seleção da Vestimenta de Proteção

86
Seleção da Vestimenta de Proteção

87
Seleção da Vestimenta de Proteção

88
Seleção da Vestimenta de Proteção

Nível de Proteção C3

89
Seleção da Vestimenta de Proteção

90
Seleção da Vestimenta de Proteção

Nível de Proteção C3
- Proteção Parcial -

91
Seleção da Vestimenta de Proteção

92
Seleção da Vestimenta de Proteção

Nível: C2
93
Seleção da Vestimenta de Proteção

Nível: C2

Nível: C2
94
Seleção da Vestimenta de Proteção

Nível: C2

Nível: C3

95
Seleção da Vestimenta de Proteção

Nível: C3
diluído

96
Seleção da Vestimenta de Proteção

Nível: C3
concentrado

97
Seleção da Vestimenta de Proteção

Tamanho 98
Seleção da Vestimenta de Proteção

99
Seleção da Vestimenta de Proteção

100
Seleção da Vestimenta de Proteção

101
Seleção da Vestimenta de Proteção

Identificação do Tamanho em Vestimentas de Proteção (ISO 3635)

102
Cuidados Antes da Pulverização
▪ Antes de vestir qualquer EPI, verifique o estado de conservação e higienização dos mesmos.
▪ Não utilize EPI danificado, impróprio ao nível de exposição ou fora da vida útil.
▪ Para garantir proteção adequada, os EPI deverão ser vestidos e retirados de forma correta.

103
COMO VESTIR O EPI

(1) calça (2) jaleco (3) botas

10
104
4
COMO VESTIR O EPI

(4) avental (5) respirador

A B

C D
10
105
5
COMO VESTIR O EPI

(6) viseira facial (7) boné árabe (8) luvas

10
106
6
COMO RETIRAR O EPI

Antes de iniciar, (1) boné árabe (2) viseira facial


lavar as luvas.

10
107
7
COMO RETIRAR O EPI

(3) avental (4) jaleco (5) botas

10
108
8
COMO RETIRAR O EPI

(6) calça (7) luvas (8) respirador

Após retirar,
tomar banho. 109
Cuidados Após da Pulverização
NR 31 (2020) - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO NO TRABALHO RURAL (PGRTR)

▪ Artigo 31.7.6.1 – Para todos os trabalhadores envolvidos em trabalhos com


agrotóxicos, é obrigatório o banho, após finalizadas todas as atividades
envolvendo o preparo e/ou aplicação de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e
produtos afins, conforme procedimento estabelecido no PGRTR.
▪ Artigo 31.3.3.2 (PGRTR) – Plano de ação

110
Manutenção da Vestimenta de Proteção

Nunca utilizar:
• Branqueador óptico
• Enzimas
• Amaciante

Verifique as recomendações do
fabricante no Manual de Instruções
111
Manutenção da vestimenta de proteção

Temperatura de pelo menos 80oC


Não ultrapassar 180oC

112
Manutenção da Vestimenta de Proteção

Efeito da sujidade sobre a hidrorrepelência

113
Manutenção da Vestimenta de Proteção

114
Manutenção da Vestimenta de Proteção

115
Manutenção da Vestimenta de Proteção

Método prático para determinação da vida útil. 116


Manutenção da Vestimenta de Proteção

117
Manutenção da Vestimenta de Proteção

118
Cuidados Complementares
PREOCUPAÇÕES
▪ Sistema de manutenção da qualidade
• Hidrorrepelente
• Tecido
• Tratamento
• Confecção (costuras)

▪ Discrepância entre materiais


• Ensaiado
• Comercializado
119
Cuidados Complementares
PREOCUPAÇÕES

Tecido ensaiado Tecido comercializado

Mesmo CA
120
Cuidados Complementares

121
QUEPIA – Programa IAC de Qualidade de EPI na Agricultura
http://quepia.org.br/quepia /

122
QUEPIA – Programa IAC de Qualidade de EPI na Agricultura

123
Equipamentos de Proteção Individual no Brasil

ANVISA
Avaliação do Risco

PROHUMA MTP
Cenários de Exposição Qualidade de EPI

124
Obrigado!

Dr. Hamilton Humberto Ramos

E-mail: engenharia@iac.sp.gov.br
125

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