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BIOSSEGURANÇA

Ministrante: Sabrina Feitosa


RISCOS OCUPACIONAIS

• 1. Risco de acidente:
- Evento negativo e indesejado;
- Lesão pessoal ou material.

• 2. Risco ergonômico
- Interfere nas características psicofisiológicas do trabalhador,
causando desconforto ou afetando sua saúde;
- Ex. ações que podem resultar em LER – Lesões por Esforços
Repetitivos, ou DORT – Doenças Ósteomusculares Relacionadas
ao Trabalho.
• 3. Risco físico
- Relacionado às diversas formas de energia;
- Pressões anormais, temperaturas extremas, raio-x...

• 4. Risco químico
- Exposição a agentes ou substâncias químicas;
- Podem penetrar no organismo pela via respiratória, ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

• 5. Risco biológico
- Manuseio ou contato com materiais biológicos e/ou
animais infectados.
NORMAS BÁSICAS DE
BIOSSEGURANÇA

• 1. Higiene pessoal necessária


 Cabelos
 Unhas
 Calçados
 Adornos
 Crachás
• 2. Cuidados gerais

- Muitos acidentes acarretam vários tipos de prejuízos, sendo que destes, alguns
dão origem a ações legais movidas entre os envolvidos;
- Futuro: equipamentos e instrumentos mais sofisticados responsabilidades
adicionais.

 Reforçar normas e
Níveis de regulamentos; Funcionários:
gerenciamento  Seguir práticas
 Identificar práticas e de segurança;
condições inseguras;
 Estar alerta aos
 Atitudes apropriadas para riscos.
corrigir irregularidades.
• 3. Lavagem das mãos
- Tratada como prioridade; Quando lavar as
- Prática complexa; mãos?
- Adesão ainda insuficiente;
 Ao iniciar o turno de trabalho;
 Sempre depois de ir ao banheiro;
 Antes e após o uso de luvas;
 Antes de beber e comer;
 Após a manipulação de material
biológico e químico;
 Ao final das atividades, antes de
deixar a área técnica.
Para que lavar as mãos?

 Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da


microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao
contato;
 Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS (preparação alcoólica).

Antes de contato com o paciente


Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos
das mãos do profissional de saúde. Exemplos: exames físicos (determinação do pulso,
da pressão arterial, da temperatura corporal); contato físico direto (aplicação de
massagem, realização de higiene corporal); e gestos de cortesia e conforto.
Após contato com o paciente
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos
ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente.

Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos


Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das
mãos do profissional de saúde. Exemplos: contato com membranas mucosas
(administração de medicamentos 16 pelas vias oftálmica e nasal); com pele não intacta
(realização de curativos, aplicação de injeções); e com dispositivos invasivos (cateteres
intravasculares e urinários, tubo endotraqueal).
Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram
preparo cirúrgico
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos
das mãos do profissional de saúde. Exemplo: inserção de cateteres vasculares
periféricos.

Após risco de exposição a fluidos corporais


Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos
ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros
profissionais ou pacientes.
Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao
paciente
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos de uma
determinada área para outras áreas de seu corpo. Exemplo: troca de fraldas e subsequente
manipulação de cateter intravascular.

Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao


paciente
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao
paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou
pacientes. Exemplos: manipulação de respiradores, monitores cardíacos, troca de roupas de
cama, ajuste da velocidade de infusão de solução endovenosa.
Antes e após remoção de luvas
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente
próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros
profissionais ou pacientes.
EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA

• Equipamento de proteção individual – EPI


 Aventais;
 Óculos de proteção e/ou protetor facial;
 Máscara;
 Respiradores;
 Calçados de segurança;
 Touca descartável;
 Luvas.
• Equipamentos de proteção coletiva – EPC
 Capela de Segurança Química;
 Chuveiro de Emergência;
 Lava olhos;
 Extintores de incêndio;
 Hidrantes;
 Cabines de Segurança Biológica – CSB.
GESTÃO DE RISCO NO AMBIENTE DE
TRABALHO

A Higiene Ocupacional é a ciência da antecipação, identificação, avaliação e controle


dos riscos que se originam no ambiente de trabalho ou que tem relação com este e que
podem colocar em perigo a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, levando também
em conta sua possível repercussão nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em
geral.

Identificação de Riscos;
Avaliações da Higiene
Ocupacional;
Gestão de riscos no meio ambiente
de trabalho.
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

A RDC ANVISA 306/04 e a Resolução CONAMA 358/05 classificam os RSS segundo


grupos distintos de risco que exigem formas de manejo específicas:

Grupo A – resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco de infecção;
Grupo B – resíduos químicos
Grupo C – rejeitos radioativos
Grupo D – resíduos comuns
Grupo E – resíduos perfurocortantes
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

• Sinalização de emergência;
• Uso de símbolos;

Circular = Proibição
Triangular = Alerta
Quadrada e Retangular = Orientação, socorro, emergência, identificação
Losango = perigo que um agente químico pode produzir.

• Uso de mensagens;
Referências
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Manual de Biossegurança. Botucatu: HCFMB, 2018.
Disponível em: <https://hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2018/05/Manual-de-biosseguran%C3%A7a-HCFMB-2.pdf>.
Acesso em: 19 set. 2022.

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