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Curso Avaliação Qualitativa de

Riscos: Exposição a Agentes


Químicos
MÓDULO III
AULA 02
PARTE 1

Conteúdo e aula:
Marcela Gerardo Ribeiro, Ph.D., OSH Spec. Tecnologista Senior da Fundacentro
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AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE RISCOS:


EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS

Marcela Gerardo Ribeiro, Ph.D., OSH Spec.


Tecnologista Senior
e-mail: marcela.ribeiro@fundacentro.gov.br

MINISTÉRIO DO
FUNDACENTRO TRABALHO E PREVIDÊNCIA
ETAPAS DA AVALIAÇÃO
QTD UTILIZADA VOLATILIDADE/ VOLATILIDADE MÉDIA EMPOEIRAMENTO MÉDIO VOLATILIDADE /
EMPOEIRAMENTO BAIXO EMPOEIRAMENTO ALTO

NÍVEL DE SEVERIDADE DO DANO (PERIGO)–A


PEQUENA 1 1 1 1
MÉDIA 1 1 1 2
ALTA 1 1 2 2
NÍVEL DE SEVERIDADE DO DANO (PERIGO)–B
PEQUENA 1 1 1 1
MÉDIA 1 2 2 2
ALTA 1 2 3 3
NÍVEL DE SEVERIDADE DO DANO (PERIGO)–C
PEQUENA 1 2 1 2
MÉDIA 2 3 3 3
ALTA 2 4 4 4
NÍVEL DE SEVERIDADE DO DANO (PERIGO)–D
PEQUENA 2 3 2 3
MÉDIA 3 4 4 4
ALTA 3 4 4 4
NÍVEL DE SEVERIDADE DO DANO (PERIGO)–E
4 NÍVEIS DE RISCO E ASSOCIAÇÃO COM MEDIDAS DE CONTROLE

VENTILAÇÃO GERAL
Menor necessidade de controle
Risco 1 Medida básicas de ventilação geral e boas práticas
da exposição
de trabalho

CONTROLE DE ENGENHARIA
Risco 2
Sistemas típicos de ventilação local exaustora

ENCLAUSURAMENTO
Maior necessidade de controle da
Risco 3 Restringir a utilização de substâncias perigosas, ou
exposição
isolar o processo

SUPORTE ESPECIAL
Risco 4 Necessário a assessoria de um especialista para Especial
definir as medidas de controle adequadas
O RIENTAÇÕES AO USUÁRIO
SELEÇÃO DE FICHAS DE CONTROLE (TASK-BASED)

Informações:

ACESSO AO LOCAL DE TRABALHO

P ROJETO E E QUIPAMENTO
T ESTES E M ANUTENÇÃO
H IGIENE E M ANUTENÇÃO DA L IMPEZA DO L OCAL DE T RABALHO
E QUIPAMENTO DE P ROTEÇÃO I NDIVIDUAL
T REINAMENTO E S UPERVISÃO
O RIENTAÇÕES AO USUÁRIO
SELEÇÃO DE FICHAS DE CONTROLE (TASK-BASED)

Medida de Controle 1: Ventilação Geral


TCS 100 Princípios Gerais
TCS 101 Armazenamento Geral
TCS 102 Armazenamento de grandes quantidades ao ar livre
TCS 103 Remoção do resíduo - Unidade de Extração de Poeira
Medida de Controle 2: Controle de Engenharia

TCS 200 Princípios Gerais


TCS 201 Bancada Ventilada (incluindo exaustão de fumos)
TCS 202 Cabine de Fluxo Laminar
TCS 203 Remoção do resíduo - Unidade de Extração de Poeira
TCS 204 Correia Transportadora
TCS 205 Ensacamento
TCS 206 Esvaziar Sacaria
TCS 207 Alimentação de Reatores/Misturadores a partir de Sacos ou Barriletes
TCS 208 Encher/Esvaziar Contêiner Intermediário (sólidos)
TCS 209 Enchimento de Tambores - Líquidos
TCS 210 Esvaziamento de Tambor e Bombeamento
TCS 211 Pesagem de Sólidos
TCS 212 Misturas Líquido/Líquido ou Líquido/Sólido
Medida de Controle 2: Controle de Engenharia

TCS 213 Misturando Sólidos


TCS 214 Peneiramento
TCS 215 Triagem
TCS 216 Pintura por Spray (Pulverização)
TCS 217 Banhos de Decapagem e/ou Galvanização
TCS 218 Banho Desengraxante a Vapor
TCS 219 Estufas de Bandeja para Secagem
TCS 220 Peletização
TCS 221 Prensagem (blocos, tabletes)
Medida de Controle 3: Enclausuramento

TCS 300 Princípios Gerais


TCS 301 Projeto e Utilização do Glove Box (Câmara Seca)
TCS 302 Remoção do Lixo de uma Unidade de Extração de Poeira
TCS 303 Transferência de Sólidos
TCS 304 Esvaziamento de Sacaria por Fluxo Elevado (Correia Transportadora)
TCS 305 Alimentação de Tambores (Transportados em Fluxo)
TCS 306 Esvaziamento de Tambor
TCS 307 Encher/Esvaziar Contêiner Intermediário (Sólidos)
TCS 308 Encher/Esvaziar Contêiner Intermediário (Líquidos)
TCS 309 Alimentação e Esvaziamento de Silos (Sólidos)
TCS 310 Alimentação e Esvaziamento de Reservatórios (Líquidos)
TCS 311 Alimentação (Preenchimento) de Barriletes
TCS 312 Transferência de Líquidos por Bombeamento
Medida de Controle 3: Enclasuramento

TCS 313 Preenchimento de Pequenos Recipientes (caixas e garrafas)


TCS 314 Pesagem de Sólidos
TCS 315 Pesagem de Líquidos (Células de Carga)
TCS 316 Misturando Sólidos
TCS 317 Misturas Líquido/Líquido ou Líquido/Sólido
TCS 318 Banho Desengraxante a Vapor
Medida de Controle 4: Especial

TCS 400 Princípios Gerais

Situações muito perigosas

Procurar um especialista!!!!
Medida de Controle R: Equipamento de Proteção Individual

TCS R100 Seleção e Utilização dos Equipamentos de Proteção


Respiratória

Medida de Controle Sk: Produtos Químicos que Podem Causar Danos em


Contato com Pele e Olhos

TCS Sk100 Princípios Gerais

Medida de Controle S: Segurança

TCS S100 Desenergização e Sinalização

Medida de Controle E: Produtos Químicos que Podem Causar Danos ao Meio ambiente

TCS E100 Controle das Emissões Atmosféricas


TCS E200 Controle das Emissões em Águas e Lençóis Freáticos
TCS E300 Controle das Emissões como Rejeitos (Dejetos - Esgoto)
PESAGEM DE SÓLIDOS
FICHA DE CONTROLE 211
Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a MEDIDA DE CONTROLE 2 for indicada. Aqui são apresentadas as
práticas corretas para pesagem de quantidades médias de sólidos. Descreve os pontos mais importantes a serem
seguidos para ajudar a reduzir a exposição aos agentes químicos. É importante que todas as indicações sejam seguidas à
risca, ou medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padrões mínimos a serem adotados para
proteger a saúde nos ambientes de trabalho e, portanto, não pode ser utilizada para justificar um padrão inferior ao
MEDIDA DE CONTROLE 2 exigido para o controle da exposição a outros agentes, onde maior nível de controle é requerido.

Alguns produtos químicos são inflamáveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para também abrangê-los. Para maiores informações, a FISPQ do
produto deve ser consultada. Talvez seja necessário utilizar um sistema para purificação do ar que sai do sistema de ventilação exaustora, antes de descarregá-lo na
atmosfera. As agências ambientais locais poderão exigir o cumprimento de regulamentos específicos para descarte de resíduos e emissão atmosférica de poluentes.
Procure o órgão fiscalizador ligado à Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informações sobre a regulamentação local e se ela é
aplicável à sua empresa/atividade.

ACESSO
 Restrinja o acesso àqueles trabalhadores realmente necessários no local.
 O trabalho não deve ser realizado próximo às entradas de ar da instalação, para garantir que as mesmas não sejam
obstruídas. A ventilação deve ser totalmente aproveitada. A corrente de ar deve passar pelo operador e para o local
onde se desenvolve a atividade laboral (nunca o contrário), sendo então direcionada para o sistema de exaustão.
Exaustão PROJETO E EQUIPAMENTO
 O fluxo de ar dentro da cabine deve ser de no mínimo 0,5m/s. O fluxo de ar nos
captores próximos à balança deve ser de no mínimo 1,0m/s.

Fluxo de ar geral  A cabine de exaustão da estação de pesagem deve ser projetada de modo que evite a
(0,5m/s) dispersão de poeira no ambiente (ver ilustração).
 A profundidade da cabine deve ser suficiente para abrigar o equipamento (balança) e
os materiais a serem pesados.
Fluxo de ar
localizado  A abertura frontal da cabine de exaustão deve ser a menor possível, porém com espaço
(1,0m/s)
suficiente para se trabalhar em segurança. Para reduzir a área aberta podem-se utilizar
Plataforma para elevar a boca
do barrilete até o ponto de
painéis transparentes ou cortinas flexíveis.
exaustão
 Barriletes com mais de 25 kg devem ser evitados.
m/s = metros por segundo

 A iluminação deve ser boa e adequada para os materiais manuseados e tarefas executadas, como por exemplo, lâmpadas à prova de chama/explosão, no caso de manuseio de
material explosivo/inflamável.

 Quando possível, a área de trabalho deve estar distante de portas e janelas, para evitar que as correntes de ar interfiram no desempenho da exaustão e favoreçam a
dispersão de poeira no ambiente.

 O local de trabalho deve ter um suprimento de ar puro que irá substituir prontamente o ar exaurido.

 No início da jornada de trabalho, verifique sempre se o sistema de ventilação local exaustora está ligado e funcionando adequadamente.

Isso pode ser feito de maneira fácil, como por exemplo, com uma fita amarrada em sua lateral, ou através de manômetros e calibradores de pressão.

 O ar exaurido, purificado, deve ser liberado em lugar seguro fora do prédio, longe de portas, janelas e entradas de ar.

Deve-se tomar cuidado para que o ar descartado não afete a vizinhança.


TESTES E MANUTENÇÃO
 As informações sobre o desempenho planejado para o SVLE são fornecidas pelo fabricante. Quando não, uma pessoa especializada terá a
tarefa de determiná-las. Estas informações serão guardadas para que sirvam de comparação com os resultados de testes futuros.
 Testar diariamente (no início da jornada de trabalho) se a exaustão está funcionando adequadamente.
 Confira visualmente, pelo menos uma vez por semana, se os dutos possuem sinais de dano. Se houver sinal de dano, conserte-os
imediatamente.
 Pelo menos a cada 12 meses, um engenheiro especializado em ventilação deverá examinar detalhadamente o sistema e testar o seu
desempenho com base no desempenho planejado, de acordo com as recomendações do fabricante. Verificar se houve deterioração e,
quando necessário, repará-lo.

 Os equipamentos devem ser mantidos, de acordo com as especificações do fornecedor, na mais perfeita e eficiente capacidade de funcionamento.
 Não utilizar o equipamento se houver alguma suspeita de que não esteja funcionando corretamente.

HIGIENE E MANUTENÇÃO DA LIMPEZA NO LOCAL DE TRABALHO


 Somente o material que será utilizado no dia deverá permanecer na área de trabalho.
 Garantir a limpeza diária do equipamento e da área de trabalho ao seu redor.
 O derrame de líquidos ou sólidos é a maior causa da formação de vapores e poeiras no local de trabalho. Devem ser contidos, removidos, e a área deve ser
limpa imediatamente.
 Não utilizar vassouras ou ar comprimido, e sim panos úmidos ou aspiradores de pó para limpeza dos equipamentos e
da área de trabalho.
 Os recipientes devem ser tampados imediatamente após a utilização.
 Devem ser armazenados em lugar seguro onde não serão danificados e descartados em local apropriado quando vazios.
 Os líquidos voláteis não devem ser armazenados em contato direto com o sol ou fontes de calor.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
 Produtos químicos alocados no grupo S podem causar danos em contato com olhos e pele, ou entrar no corpo
através da epiderme e causar danos. Nesse caso, consulte as orientações contidas na ficha de controle Sk100.
 Para se escolher o EPI adequado, deve-se consultar a FISPQ ou o fornecedor do produto.
 O EPI deve ser mantido em lugar limpo e substituído quando necessário. Quando fora de uso, deve ser guardado em
segurança para não ser danificado ou contaminado.
 O EPI deve ser renovado periodicamente ou substituído quando danificado. Rejeite as máscaras e as luvas
descartáveis após cada utilização.
 O equipamento de proteção respiratória (EPR) pode não ser necessário para as tarefas rotineiras. No entanto, pode ser exigido para as atividades de
manutenção e limpeza, como por exemplo, ao limpar material derramado.

TREINAMENTO E SUPERVISÃO
 Os trabalhadores devem ser informados sobre os danos à saúde causados pelas substâncias que utilizam no trabalho e as razões para a adoção de
controles e de EPI/EPR.
 Devem ser treinados para: lidar com produtos químicos com segurança, verificar se os controles estão funcionando, utilizar o EPI corretamente e
saber o que fazer se algo der errado.
 Deve haver um sistema que verifique a existência de mecanismos de controle e se os mesmos estão sendo seguidos.
H IERARQUIA DE CONTROLES
H IERARQUIA DE CONTROLE
Quando o EPI é necessário e se está sendo
utilizado e armazenado de forma adequada

Conheceras quantidades frequentemente


manipuladas (desperdício/perda/rendimento)

Conhecer as características físicoquímicas/toxicológicas


dos produtos armazenados e/ou produzidos
Substituir o produto por outro menos perigoso
Se há POPs e se estão sendo seguidos

Observar se há recipientes mal vedados ou Utilizar sólidos com maior granulometria


mesmo abertos; embalagens danificadas, não
rotuladas
Utilizar produtos com com maior ponto de ebulição

Manutenção preventiva e corretiva Processos em temperaturas mais baixas


dos equipamentos

Controle de acesso ao local (contenção,


segregação)

Necessidade de
enclausurar o
processo

Necessidade de SVLE +
características de sistema
Características de ventilação geral
OBJETIVOS E CRITÉRIOS Estabelecer
o contexto
AVALIAÇÃO DE RISCO
CENÁRIO DE EXPOSIÇÃO
GHS Identificar a(s)
tarefa(s) executada(s)
Identificar
o perigo Analisar a(s) tarefa(s)
executada(s)
NÍVEL DE SEVERIDADE
Categorizar o (ALOCAÇÃO DO PERIGO)
TEMP. EBULIÇÃO/
perigo Categorizar a
GRANULOMETRIA
exposição
QTD UTILIZADA
TEMP. PROCESSO
Categorizar MATRIZ
o risco CONTROLES Reavaliar
alterações
Reavaliar
substituição Julgamento
aceitação
Alterações no
Substituição
(dos produtos por processo ou nos
outros menos perigosos) controles

Avaliação mais Documentar


profunda Acompanhar
(outras abordagens)
Monitorar
R EGRAS ESPECIAIS
R EGRAS ESPECIAIS
IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO: NÍVEIS DE PERIGO

Frases H14 e H335, alocadas originalmente no grupo C.

1 Podem ser realocadas para o grupo B


quando não houver outras frases H atribuídas ao produto alocando o mesmo nos grupos C, D ou E
e
quando estudos validados estabelecem a concentração limiar para irritação do trato respiratório
como >0,1 mg/m3 para poeiras ou >5ppm para vapores.

2 Podem ser realocadas para o grupo A


quando não houver outras frases H atribuídas ao produto alocando o mesmo nos grupos B, C, D ou E
e
 quando estudos validados estabelecem a concentração limiar para irritação do trato
respiratório como >1 mg/m3 para poeiras ou >50ppm para vapores.
R EGRAS ESPECIAIS
IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO: NÍVEIS DE PERIGO
Frases H360, H361 e H362, alocadas originalmente no grupo D.

1 Podem ser realocadas para o grupo C


quando não houver outras frases H atribuídas ao produto alocando o mesmo nos grupos D ou E
e
quando os valores validados de LOAEL para toxicidade à reprodução forem respectivamente: LOAEL (oral)
>5 mg/kg/dia, ou LOAEL(dérmico) >10 mg/kg/dia dérmico, ou LOAEL (inalatória) >0,025 mg/l/6 h/dia

2 Podem ser realocadas para o grupo B


quando não houver outras frases H atribuídas ao produto alocando o mesmo nos grupos C, D ou E
e
quando os valores validados de LOAEL para toxicidade à reprodução forem respectivamente:
LOAEL (oral) >50 mg/kg/dia, ou LOAEL(dérmico) >100 mg/kg/dia dérmico, ou LOAEL
(inalatória) >0,25 mg/l/6 h/dia.

LOAEL (tóxico à reprodução): menor dose administrada num estudo de toxicidade reprodutiva na qual se observa um efeito adverso
R EGRAS ESPECIAIS
IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO: NÍVEIS DE PERIGO PARA MISTURAS

SE A MISTURA CONTIVER CARACTERIZAÇÃO DA MISTURA

Algum componente alocado no Grupo S Grupo S

Algum componente alocado no Grupo E Grupo E

Algum componente alocado no Grupo D em proporção ≥ 0,05% Grupo D

Algum componente alocado no Grupo C em proporção ≥ 0,5% Grupo C

Algum componente alocado no Grupo B em proporção ≥ 10% Grupo B

Algum componente ao qual atribui-se a frase de perigo H317 Regras específicas*

Caso contrário a mistura deve ser alocada no Grupo A

H317 Pode provocar reações alérgicas na pele – originalmente “C” *ver a seguir
R EGRAS ESPECIAIS
RECLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE RISCO PARA MISTURAS – H317
Considerar a volatilidade e/ou empoeiramento do
componente majoritário, classificado nos grupos A ou B

QTD VOLATILIDADE/ VOLATILIDADE EMPOEIRAMENTO VOLATILIDADE /


UTILIZADA EMPOEIRAMENTO BAIXO MÉDIA MÉDIO EMPOEIRAMENTO ALTO

ALOCAÇÃO DO PERIGO - A OU B (P/ COMPONENTE MAJORITÁRIO DA MISTURA)


Considerar a
quantidade total PEQUENA 1 2 1 2
da mistura
MÉDIA 1 2 2 2
utilizada, como
sempre ALTA 2 3 3 3
MISTURAS ONDE O COMPONENTE CLASSIFICADO COM A FRASE H317 ESTEJA PRESENTE NA FAIXA DE
CONCENTRAÇÃO 0,1% ≤ C < 0,5% E NENHUM OUTRO COMPONENTE SEJA ALOCADO
NOS GRUPOS C OU D (CONFORME QUADRO ANTERIOR)

A água, por padrão, está alocada no Grupo A.


Para dissolução de sólidos em água: a volatilidade pode ser classificada como baixa
em vez de média.
R EGRAS ESPECIAIS
DISSOLUÇÃO DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS

Os controles da abordagem são obtidos considerando o trabalho com poeiras ou vapores. A situação mais
comum é misturar um sólido e líquido. Os controles são considerados separadamente. Uma vez em um líquido,
a propagação de particulado não é relevante.

Então, na avaliação do sólido já dissolvido:


■Considerar os sólidos dissolvidos ou dispersos em água como líquidos com baixa volatilidade (apesar da
água ter um ponto de ebulição correspndente a volatilidade média).
■Considerar os sólidos dissolvidos ou dispersos em um solvente como sólido em líquido. Considere a
volatilidade a partir do ponto de ebulição do solvente.

NÃO SE APLICA A SÓLIDOS CLASSIFICADOS COM A FRASE H317


R EGRAS ESPECIAIS
ESTIMATIVA DA EXPOSIÇÃO
Alguns sólidos têm uma pressão de vapor

PROPAGAÇÃO NO AMBIENTE: SÓLIDOS VOLÁTEIS apreciável (por exemplo, iodo, benzoquinona,


paraformaldeído, naftaleno).

Volatilidade Alta Pv > 25 kPa Para tais substâncias, a classificação pelo


tamanho do particulado pode não mostrar o

Volatilidade Média 0,5 kPa < Pv < 25 kPa real potencial de exposição total; pode ser
necessáro considerar a volatilidade do
mesmo.
Volatilidade Baixa Pv< 0,500 kPa

Para essas substâncias, compare as medidas de controle obtidas considerando, na etapa de


propagação no ambiente, tanto o empoeiramento para o sólido, como a volatilidade conforme
tabela acima. Utilize a mais restritiva.
R EGRAS ESPECIAIS
VALORES DE CORTE

FREQUÊNCIA E DURAÇÃO DE USO


Se a atividade avaliada é realizada em intervalo inferior a 15 minutos, o nível de risco pode ser
reclassificado de 3 para 2 ou de 2 para 1.

*A ferramenta considera que o aumento no nível de risco, e consequentemente na


medida de controle (1 para 2 ou 2 para 3) proporciona pelo menos um aumento de 10
vezes na proteção contra poeiras e vapores.
CONTINUA NO PRÓXIMO VÍDEO

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