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ARTIGOS PERIGOSOS
CATEGORIA 1
Pág.
INTRODUÇÃO 06
UNIDADE 2 – LIMITAÇÕES 16
Generalidades 17
Artigos perigosos proibidos sob quaisquer circunstâncias 17
Artigos perigosos proibidos que podem ser transportados com autorização governamental 17
Reconhecimento de artigos perigosos não-declarados 18
Provisões para artigos perigosos transportados por passageiros ou membros da tripulação 25
Artigos perigosos transportados pelo correio aéreo 32
Quantidades limitadas 33
Testes de desempenho de embalagem/testes de queda/testes de empilhamento/marcações e
etiquetas/documentação 34
Artigos perigosos proibidos em Quantidade Limitada 34
Artigos perigosos dispensados da Regulamentação 34
COMAT/COMAT perigoso 35
Artigos perigosos em quantidades excetuadas 36
Tabela para artigos perigosos em quantidades excetuadas 36
Variações dos países e dos operadores de transporte aéreo 37
Provisões especiais 37
UNIDADE 4 – IDENTIFICAÇÃO 51
Generalidades 52
Lista de artigos perigosos 52
Informações da lista de artigos perigosos (C-1) 53
Informações da lista de artigos perigosos (DGR 4.2) 54
Lista numérica de referência cruzada de artigos perigosos 55
Provisões especiais 56
UNIDADE 5 – EMBALAGEM 57
Responsabilidades do expedidor 58
Tipos de embalagem 58
Embalagens combinadas 58
Embalagens únicas 58
Embalagem de especificação UN 59
Embalagem de “quantidade limitada” 60
Exemplo de marcação de embalagem de Quantidade Limitada 60
Outros tipos de embalagens 61
Sobrembalagens 61
Tipos e códigos de embalagens de especificação UN 61
Instrução de embalagem/generalidades 62
Instrução de embalagem 353 62
Instrução de embalagem Y341 63
Diferentes artigos perigosos em uma embalagem externa 64
Requisitos gerais de embalagem 64
Embalagem de recuperação 65
Formato e marcação 66
UNIDADE 7 – DOCUMENTAÇÃO 80
Documentações requeridas 81
Modelo de declaração do expedidor preenchido para material não radioativo 89
Modelo de declaração do expedidor preenchido para material radioativo 90
Conhecimento aéreo 91
Expedições domésticas 92
Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) 92
DACTE 93
Modelo de DACTE 93
Bibliografia 154
Esta é uma apostila de apoio elaborada pelo Instrutor Marco Antônio de Mesquita com o objetivo de
auxiliar os funcionários dos operadores aéreos e agentes de manuseio em solo que realizam
procedimentos de aceitação de artigos perigosos do curso de Transporte Aéreo de Artigos
Perigosos da categoria 1. Todos os assuntos aqui apresentados estão baseados no Anexo 18 da
OACI, no “Dangerous Goods Regulations” da IATA e no Regulamento Brasileiro de Aviação Civil no.
175. (RBAC 175). Qualquer discrepância encontrada nesta publicação prevalecerá, então, o livro da
OACI (Technical Instructions for the Safe Transport of Dangerous Goods by Air), ou o RBAC nº175.
APLICABILIDADE/
CRITÉRIOS GERAIS
O ANEXO 18, que contém as Instruções Técnicas, DOC.9284 – AN/905 da Organização Internacional
da Aviação Civil (OACI) para o Transporte Seguro de Artigos Perigosos via Aérea fornece as bases
pelas quais artigos perigosos podem ser transportados seguramente pelo ar a um nível de segurança
necessário a fim de garantir que a aeronave ou seus ocupantes não estarão expostos a riscos
adicionais. O DOC 9481 da OACI contém informações gerais sobre os fatores que podem ser
considerados quando se trata de qualquer incidente com artigos perigosos, bem como procedimentos
específicos de resposta de emergência para cada item listado nas "Instruções Técnicas para o
Transporte Seguro de Artigos Perigosos por via Aérea” (Doc 9284).
Entretanto, a maioria das empresas aéreas utiliza os Regulamentos de Artigos Perigosos da IATA
(DGR) como documento de consulta no dia a dia. As provisões do DGR são totalmente compatíveis
com as Instruções Técnicas da OACI. Em alguns casos, o DGR contém provisões que são mais
restritivas que as Instruções Técnicas da OACI. Isso vem sendo feito considerando-se as práticas
industriais ou considerações operacionais.
EDIÇÃO 2022
SEGURANÇA
Artigos perigosos podem ser transportados seguramente pelo ar, desde que certos princípios sejam
respeitados. Estes princípios e procedimentos obrigatórios incluem:
Assegurar que itens proibidos não sejam transportados via aérea, a menos que isentados;
Todos os funcionários envolvidos verifiquem a existência de possíveis artigos com riscos oculto
A1.1.1.1 Os requisitos do RBAC nº 175 se aplicam a qualquer pessoa que executa, intenciona
executar ou é requisitada a executar quaisquer funções ou atividades relacionadas ao transporte civil
de artigos perigosos (incluindo transporte a bordo da aeronave e transporte como carga externa),
conforme a seguir: (a) em operações domésticas ou internacionais:
(1) com origem, destino, trânsito e sobrevoo em território ou espaço aéreo brasileiro, por qualquer
aeronave civil;
(2) por qualquer aeronave civil operada por um operador aéreo brasileiro, independentemente de
haver origem, destino, trânsito e sobrevoo em território ou espaço aéreo brasileiro; ou
(3) por qualquer aeronave civil de marcas de nacionalidade e matrícula brasileiras em operações de
aviação geral, independentemente de haver origem, destino, trânsito e sobrevoo em território ou
espaço aéreo brasileiro.
- Aceitação;
- Armazenamento;
- Carregamento;
- Inspeção;
- Provisão de informação incluindo informação de resposta de emergência;
- Relatórios;
- Arquivamento de registros;
- Treinamento.
Treinamento
O treinamento inicial em transporte aéreo de artigos perigosos deverá ser ministrado em prazo não
superior a 30 (trinta) dias, contados da contratação do empregado ou da designação para uma nova
função de acordo com o tipo de atividade desempenhada pelo indivíduo.
Registros de treinamento e avaliação devem ser armazenados pelo empregador por um período
mínimo de 36 meses a partir do mês de conclusão do treinamento ou avaliação mais recente e,
quando requeridos, devem ser disponibilizados ao funcionário e à ANAC. [175.57(b)].
LIMITAÇÕES
Substâncias ou artigos que, quando apresentados para transporte, são passíveis de explodir, reagir
perigosamente, produzir chamas ou calor, emissão tóxica, gases corrosivos ou inflamáveis ou vapores
sob condições normalmente encontradas no transporte NÃO DEVEM ser carregados numa aeronave
sob quaisquer circunstâncias.
Artigos Perigosos Proibidos que podem ser transportados com Autorização Governamental
Entretanto, em circunstâncias excepcionais, e sob isenções concedidas pelo (s) país (es) envolvido
(s), determinados artigos perigosos, apesar de normalmente proibidos, poderão ser transportados via
aérea desde que os detalhes da isenção governamental sejam cumpridas na sua integridade. A
aceitação de artigos perigosos oferecidos sob isenção do país fica a critério do operador.
Para que esses artigos estejam nessa condição de isenção, é necessário que a provisão A2 apareça
na coluna M da Lista de Artigos Perigosos (subseção 4.2 do Dangerous Goods Regulations ou na
Coluna 5 da Tabela C-1 da IS 175-001 Revisão H.
Reconhecimento de Artigos Perigosos não declarados (DGR 2.2) ou Tabela G-10 da IS 175-001
Revisão H.
G6.1 Com o objetivo de prevenir que artigos perigosos não declarados sejam carregados em uma
aeronave e prevenir que passageiros introduzam a bordo esses artigos perigosos não permitidos em
suas bagagens (ver Tabela H-1), os operadores aéreos regidos pelos RBAC nº 121, 129 ou 135
devem prover ao pessoal de reservas e vendas de carga, ao pessoal de aceitação de carga, ao
pessoal de reservas e vendas de bilhetes e ao pessoal que realiza despacho de passageiros,
conforme seja apropriado, e devem disponibilizar prontamente para uso desse pessoal, informações
sobre:
(a) descrições genéricas frequentemente usadas para itens de carga ou de bagagem que possam
conter artigos perigosos;
(b) outras indicações de que artigos perigosos possam estar presentes (p. ex., etiquetas, marcas); e
(c) artigos perigosos que podem ser transportados por passageiros de acordo com a Tabela H-1.
[175.403(a)]
Equipamentos da Podem possuir itens que se encontram nos critérios para artigos perigosos.
aeronave (AOG/ Por exemplo, explosivos, cilindros com gases comprimidos (como oxigênio,
COMAT) dióxido de carbono ou extintores), tinta, colas, aerossóis, combustíveis em
equipamentos, kits de primeiros socorros, etc.
Material de Cuidado com garrafas de metal que contenham gás inflamável comprimido e
acampamento itens contendo líquido inflamável. Exemplos: querosene, butano, corrosivos,
materiais para cozinhar (bujões com querosene).
Produtos Químicos Muitos materiais químicos são perigosos e somente pessoal qualificado do
setor de cargas poderá verificar se são aceitáveis como carga. Materiais
químicos nunca devem ser aceitos com bagagem.
Líquidos Gases liquefeitos refrigerados tais como: nitrogênio, neon, hélio, argon, etc.
Criogênicos Líquidos criogênicos são perigosos porque podem destruir a pele humana no
contato, e, se vazarem, podem causar sufocamento em ambientes confinados.
Equipamentos de Podem incluir cilindros de ar (como cilindros para mergulho, cilindros portáteis
Mergulho com oxigênio, etc.) que frequentemente contem ar comprimido ou uma mistura
especial de gás. Cilindros vazios (com o medidor de pressão com leitura zero)
são aceitáveis. Lâmpadas de mergulho podem conter baterias recarregáveis
com chumbo ácido e lâmpadas de mergulho com alta intensidade que podem
gerar altas temperaturas quando operadas em contato com o ar. Tochas e/ou
lanternas para mergulho. A fim de serem transportadas seguramente, a
lâmpada ou bateria deve ser desconectada.
Comidas Quando embaladas junto com gelo seco podem afetar a vida de animais e
Congeladas humanos.
Gás para Isqueiros Isqueiros que contém gás liquefeito sobre pressão são considerados perigosos
quando operados com a pressão reduzida da cabine. Os isqueiros populares
de plástico não possuem uma válvula de proteção da saída do gás. Desta
maneira a disposição do isqueiro na bagagem pode liberar todo o gás dentro do
compartimento de bagagem acarretando assim uma poderosa explosão.
Produtos de Podem conter artigos perigosos como tinta, aerossóis, líquidos inflamáveis,
Limpeza alvejantes etc.
Refil de Isqueiro Isqueiros contendo combustível líquido não absorvente podem vazar em
condições de transporte, produzindo vapores inflamáveis na cabine ou
compartimento de bagagem.
Fósforos Não podem ser aceitos como bagagem de mão ou checada, somente com o
(segurança) passageiro. Fósforos em cartela podem facilmente ter sua capa protetora
removida e o fogo iniciar-se pela fricção na bagagem.
Magnetos e outros Podem apresentar campo de força magnética de 0,159 A/m (0.002 Gauss) ou
itens de material mais para distância de 2.1 m (7 Ft.) a partir da superfície de um grupo de
similar embalagens. Algumas vezes individualmente não são magnéticos, porém
podem ser cumulativamente.
Materiais Médicos Podem incluir artigos encontrados nos critérios para artigos perigosos,
particularmente líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis, oxidantes, peróxidos
orgânicos, substâncias tóxicas ou explosivas.
Tintas A maioria das tintas são consideradas líquidos inflamáveis e só podem ser
aceitas como carga. Esmaltes, laquê, vernizes, filtros e solventes, também
entram nessa descrição. A redução de pressão do porão da aeronave pode
estourar o recipiente e derramar o conteúdo.
Farmacêuticos Pode conter artigos encontrados em qualquer critério dos artigos perigoso,
particularmente material radioativo, líquido inflamável, sólidos inflamáveis,
oxidantes, peróxidos orgânicos, substâncias tóxicas e corrosivas.
Equipamentos de Podem conter aerossóis inflamáveis, cilindro com gases, nitrometano, outros
Equipes de Carro aditivos de combustíveis motores, carburadores contendo combustível residual
de Corrida ou ou baterias.
Motociclismo
Nitrometano
Equipamentos para Podem conter colas, celulose, tinta, peróxido orgânico, solventes etc.
Reparos
Material de Pode conter material ferro-magnético, que deve ser submetido a requerimentos
Construção em especiais para transporte, pois possivelmente afetarão instrumentos da
Metal (para aeronave.
construir cercas,
canalização e
tubagem)
Veículos Podem conter gasolina, baterias, extintores de incêndio, “air bags” etc.
Automotivos
(automóveis,
motocicletas, etc.)
Equipamentos para Podem conter inflamáveis, substâncias explosivas e máquinas de fumaça (gelo
Shows, Filmes, de seco).
Efeito Especial.
Artigos perigosos não devem ser transportados junto (no bolso) aos passageiros ou tripulantes, em
bagagem de mão ou despachada, com exceção dos relacionados abaixo:
(a) amostras de paciente (humano ou animal), como definidas em B6.3.1.4, desde que sejam
classificadas, embaladas e marcadas como requerido em B6.3.2.3.8(a), (b), (c) e (d);
(b) substâncias infectantes atribuídas somente à Categoria B (UN 3373), quando embaladas de
acordo com os requisitos da Instrução de Embalagem 650 das Instruções Técnicas, e dióxido de
carbono sólido (gelo seco), quando usado como um refrigerante para a UN 3373. Quando gelo seco
for usado como um refrigerante para a UN 3373, todos os requisitos aplicáveis da Instrução de
Embalagem 954 devem ser atendidos. Mala postal contendo gelo seco como um refrigerante para a
UN 3373 deve ser oferecido para transporte separadamente pelo DPO de modo que o operador possa
cumprir com todos os requisitos aplicáveis do Apêndice H desta Instrução Suplementar;
(c) material radioativo em volume exceptivo, somente UN 2910 e UN 2911, cuja atividade não
exceda um décimo do listado na Parte 2, Capítulo 7, Tabela 2-14 das Instruções Técnicas ou
equivalente em norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN –, e que não cumpra com
as definições e os critérios relativos a outras classes ou divisões, descritos no Apêndice B, com
exceção da Classe 7. O volume deve ser marcado com o nome do expedidor e do destinatário, deve
ser marcado como “material radioativo - quantidade permitida para transporte em mala postal” e deve
levar a etiqueta de material radioativo, volume exceptivo (Figura E-33);
(d) baterias de íon lítio contidas em equipamento (UN 3481) que satisfaçam às provisões da Seção
II da Instrução de Embalagem 967 das Instruções Técnicas. Não mais do que quatro células ou duas
baterias podem ser enviadas em um único volume, sujeito às provisões de A2.3.4; e
(e) baterias de lítio metálico contidas em equipamento (UN 3091) que satisfaçam às provisões da
Seção II da Instrução de Embalagem 970 das Instruções Técnicas. Não mais do que quatro células ou
duas baterias podem ser enviadas em um único volume, sujeito às provisões de A2.3.4.
Testes de empilhamento: cada embalagem oferecida para transporte deve ser capaz de suportar,
sem ruptura ou vazamento de qualquer embalagem interna e sem redução significativa de eficácia,
uma força aplicada à superfície superior para uma duração de 24 horas equivalentes ao peso total de
embalagens idênticas se empilhados a uma altura de 3 metros (incluindo a embalagem de teste).
Marcações e Etiquetas: todas as embalagens embarcadas sob a provisão da subseção 2.7 do DGR
devem atender aos relevantes requerimentos de etiquetagem e marcações da seção 7 do DGR.
Documentação: todas as embalagens embarcadas sob as provisões da subseção 2.7 devem atender
aos relevantes requerimentos de documentação da seção 8 do DGR.
Muitos artigos perigosos são transportados numa aeronave podem ser dispensados da
regulamentação por serem necessários a bordo.
No material de comissaria (catering) por exemplo, encontramos as bebidas alcoólicas que contém
álcool e gelo seco que refrigera bebidas e comidas a serem servidas a bordo.
Gelo seco, por sua vez, pode queimar a pele, em virtude da baixa temperatura (-79 graus Celsius) e
também por deslocar o oxigênio em ambientes confinados como é o caso de um compartimento de
carga. Isso pode causar asfixia em animais vivos, por exemplo.
COMAT
COMAT é o material do operador aéreo, transportado em uma aeronave do próprio operador aéreo e
em seu próprio proveito.
C5.1.1 Quantidades excetuadas de artigos perigosos de certas classes, que não sejam objetos, que
atendam às provisões deste item C5, não estão sujeitas a nenhuma outra provisão desta Instrução
Suplementar, com exceção do seguinte:
C5.1.2 Artigos perigosos que podem ser carregados como quantidade excetuada de acordo com este
item C5 são mostrados na coluna 7 da Lista de Artigos Perigosos por meio de um código alfanumérico,
conforme indicado na Tabela C-3.
Código Quantidade máxima por embalagem interna Quantidade máxima por embalagem externa
E0 Não permitida como Quantidade Excetuada
E1 30g/30mL 1kg/1L
E2 30g/30mL 500g/500mL
E3 30g/30mL 300g/300mL
E4 1g/1mL 500g/500mL
E5 1g/1mL 300g/300mL
As variações publicadas pelos países envolvidos na rota (origem, destino, trânsito e sobrevoo) e os operadores
de transporte aéreo (companhias aéreas) envolvidos no transporte e o país do operador são aqueles a quem
devem ser aplicadas ao embarque.
C3.1 A Tabela C-2 lista as provisões especiais referidas na coluna 5 da Tabela C-1, e as informações nelas
contidas são adicionais àquelas aplicáveis para a entrada relevante.
CLASSIFICAÇÃO DOS
ARTIGOS PERIGOSOS
Artigos Perigosos são divididos em nove classes refletindo o tipo de risco envolvido. Algumas classes estão
subdivididas em divisões – a referência é feita à divisão e não à classe, como por exemplo, divisão 5.2 e não classe
5 divisão 2.
Cada classe/divisão tem um critério específico que é utilizado para determinar quando a substância pertence a uma
determinada classe ou divisão. Caso possua mais de um risco, por exemplo: Ácido acético, solução, tem o risco de
ser corrosivo e líquido inflamável, será classificado de acordo com o seu risco principal e não como seu risco
secundário.
Observe que a ordem na qual as classes são numeradas não implica um grau relativo de perigo. Por exemplo,
Classe 1 (explosivos) não é necessariamente mais perigoso que classe 2 (gases).
Cada classe/divisão de risco tem critérios específicos que são usados para determinar qual a classe/divisão a
que pertence uma substância.
CLASSE 7
CLASSE 8 CORROSIVOS
CLASSE 9
SUBSTÂNCIAS E ARTIGOS PERIGOSOS Artigos cujas periculosidades não
DIVERSOS INCLUINDO SUBSTÃNCIAS se incluem nas classes acima.
PERIGOSAS PARA O MEIO AMBIENTE.
Bateria de lítio
Artigos perigosos são alocados ao grupo de embalagem relevante de acordo com o grau de perigo que eles
apresentam.
Critérios para alocação de Grupos de Embalagem (Packing Group) I, II ou III e foram desenvolvidos para as
Classes 3, 4, Divisão 5.1, Divisão 6.1 e Classe 8.
Grupos de embalagem (packing group) para líquidos inflamáveis são alocados de acordo com o ponto de
fulgor e ponto de ebulição inicial:
Ponto de ebulição inicial é a temperatura em que uma substância passa do estado líquido
para o gasoso. Ex.: água, 100°C.
B6.2.1.1 𝑫𝑳𝟓� (dose letal média) para toxicidade oral aguda é a dose única, obtida estatisticamente,
de substância que se espere que cause a morte num prazo de 14 dias em 50% dos ratos albinos
jovens adultos quando administrada pela via oral. O valor da 𝐷�50 é expresso em termos de massa da
B6.2.1.2 𝑫𝑳𝟓� para toxicidade dérmica aguda é a dose de substância, administrada por contato
contínuo por 24 horas com a pele nua de coelhos albinos, que tenha alta possibilidade de causar a
morte num prazo de 14 dias em metade dos animais testados. O número de animais testados deve ser
suficiente para fornecer resultado estatisticamente significativo e estar de acordo com a boa prática
farmacológica. O resultado é expresso em mg/kg de massa corporal;
B6.2.1.3 𝑪𝑳𝟓� (concentração letal média) para a toxicidade aguda à inalação é a concentração de
vapor, neblina ou poeira, administrada por inalação contínua durante uma hora tanto para machos
como para fêmeas de ratos albinos jovens adultos, que tenha alta possibilidade de causar a morte
num prazo de 14 dias em metade dos animais testados. Uma substância sólida deveria ser testada se
pelo menos 10% (em massa) da sua massa total tendesse a ser poeira numa faixa respirável, por
exemplo se o diâmetro aerodinâmico dessa fração de partículas for de 10 μm ou menos. Uma
Substâncias infectantes que se enquadrem nesses critérios e que causem doenças apenas em seres
humanos, ou em seres humanos e animais, devem ser atribuídas ao número UN 2814. Substâncias
infectantes que causem doenças apenas em animais devem ser atribuídas ao número UN 2900.
O nome apropriado para embarque associado ao número UN 2814 é Substância infectante que
afeta seres humanos, em português, ou Infectious substance, affecting humans, em inglês, e ao
número UN 2900 é Substância infectante que afeta apenas animais, em português, ou Infectious
substance, affecting animals only, em inglês.
A Tabela B-10 não é exaustiva. As substâncias infectantes, inclusive os agentes patogênicos novos ou
emergentes, que não constam na Tabela B-10, mas que atendam aos mesmos critérios, devem ser
atribuídas à Categoria A. Além disso, se houver dúvida quanto ao enquadramento de uma substância
infectante, ela deve ser considerada como da Categoria A.
Categoria B: substância infectante que não se enquadra nos critérios para inclusão na Categoria A.
As substâncias infectantes da Categoria B devem ser atribuídas ao número UN 3373.
B8.1.1 Substâncias corrosivas são substâncias que, por ação química, causam danos
irreversíveis à pele ou, em caso de vazamento, danificam seriamente, ou mesmo destroem,
outras cargas ou a própria aeronave.
B9.3.1 Células e baterias, células e baterias contidas em equipamentos, ou células e baterias embaladas com
equipamentos, contendo lítio em qualquer forma, devem ser atribuídas à UN 3090, à UN 3091, à UN
3480 ou à UN 3481, conforme apropriado. Elas somente podem ser transportadas sob essas entradas se
cumprirem com os seguintes requisitos: (a) cada célula ou bateria deve ser de um tipo que tenha
demonstrado atender aos requisitos de cada teste do Manual de Testes e Critérios da ONU, Parte III,
subseção 38.3
(1) Células e baterias manufaturadas de acordo com um tipo que atende aos requisitos da subseção 38.3
do Manual de Testes e Critérios da ONU, Revisão 3, Emenda 1, ou qualquer revisão subsequente ou
emenda aplicável na data do teste, podem continuar a ser transportadas, salvo disposição contrária no
RBAC nº 175 ou nesta Instrução Suplementar.
(2) Os tipos de células e baterias que somente obedecem ao Manual de Testes e Critérios da ONU,
Revisão 3, não são mais válidos. Entretanto, células e baterias manufaturadas em conformidade com
esses tipos antes de 1º de julho de 2003 podem continuar a ser transportadas se todos os outros
requisitos aplicáveis forem cumpridos; Nota: baterias devem ser de um tipo que tenha demonstrado
atender aos requisitos de teste Manual de Testes e Critérios da ONU, Parte III, subseção 38.3,
independentemente se as células que a compõem são de um tipo testado. (b) cada célula e bateria deve
incorporar um dispositivo de ventilação de segurança ou deve ser projetada para impedir uma ruptura
violenta sob condições normalmente encontradas no transporte; (c) cada célula e bateria deve ser
equipada com um meio eficaz de prevenir curtoscircuitos externos; (d) cada bateria contendo células ou
uma série de células conectadas em paralelo deve ser equipada com meios eficazes necessários para
prevenir fluxos perigosos de corrente reversa (p. ex., diodos, fusíveis etc.); (e) células e baterias devem
ser manufaturadas sob um programa de gestão da qualidade que inclua: (1) a descrição da estrutura
organizacional e das responsabilidades dos funcionários com relação à qualidade do projeto e do
produto; (2) instruções adequadas para a inspeção e o teste, o controle de qualidade, a garantia de
qualidade e instruções sobre a operação dos processos que serão utilizados;
A tabela de precedência de perigos (Tabela B-1) deve ser usada para determinar a classe de uma
substância, mistura ou solução que apresente mais de um perigo, quando não listada na Tabela C-1,
ou para alocar a entrada apropriada para objetos contendo artigos perigosos n.e. (Números UN 3537 a
3548. Ver B0.6). Para artigos com perigos múltiplos que não se encontrem especificamente listados
por seu nome na Tabela C-1, o grupo de embalagem mais restritivo, dentre os indicados para os
respectivos perigos, tem precedência sobre os demais grupos de embalagem, independentemente da
precedência dos perigos apresentada na Tabela B-1. A classe ou divisão correta a ser usada é
apresentada no ponto de interseção entre a linha e a coluna respectivas na Tabela B-1. O grupo de
embalagem correto a ser usado também é apresentado no ponto de interseção entre a linha e a
coluna respectivas. A precedência das características de perigo a seguir não foi incluída na Tabela B-1,
uma vez que essas características primárias têm sempre precedência:
(a) substâncias e artigos da Classe 1;
(g) substâncias da Divisão 6.1, do Grupo de Embalagem I, que apresentam toxicidade à inalação,
exceto substâncias e preparações que atendam aos critérios da Classe 8, que apresentem toxicidade
à inalação de pós e neblinas (𝐶�50) na faixa do Grupo de Embalagem I, mas cuja toxicidade à
ingestão oral ou contato dérmico está situada na faixa do Grupo de Embalagem III, ou abaixo dessa
faixa, as quais devem ser alocadas à Classe 8;
B0.4.2 Com exceção de materiais radioativos em volumes exceptivos (caso em que as outras
propriedades perigosas têm precedência), materiais radioativos que tenham outras propriedades
perigosas devem ser sempre classificados na Classe 7 e seus perigos secundários também devem ser
identificados. Para materiais radioativos em volumes exceptivos, exceto para UN 3507, Hexafluoreto
de urânio, material radioativo, volume exceptivo, aplica-se a Provisão Especial A130.
B0.4.3 Um objeto que, a parte de seus outros perigos, também atenda ao critério aplicável a um
material magnetizado, deve ser identificado de acordo com as provisões deste Apêndice e, em adição,
identificado como um material magnetizado.
IDENTIFICAÇÃO
A Lista de Artigos Perigosos (Tabela C-1), presente neste Apêndice, lista os artigos perigosos mais
comumente transportados; no entanto, a mesma não é exaustiva. O objetivo é cobrir, dentro do
possível, todas as substâncias perigosas com importância comercial.
Para determinados artigos perigosos a palavra “Proibido” aparece nas colunas referentes a aeronaves
de passageiros e aeronaves de carga da lista de artigos perigosos. Não obstante, convém observar
que seria impossível enumerar todos os artigos perigosos em aeronaves, quaisquer que sejam as
circunstâncias, por isto, é fundamental assegurar-se especialmente de que não sejam entregues para
transporte mercadorias incluídas com a palavra “Proibido”, tanto em aeronaves de passageiros quanto
de carga.
A Lista de Artigos Perigosos (Tabela C-1), presente neste Apêndice, lista os artigos perigosos mais
comumente transportados; no entanto, a mesma não é exaustiva. O objetivo é cobrir, dentro do
possível, todas as substâncias perigosas com importância comercial (C1.1.1).
Quando um objeto ou uma substância estiver listado especificamente por seu nome na Lista de Artigos
Perigosos, ele deve ser transportado de acordo com as disposições desta Lista que sejam apropriadas
para esse objeto ou substância. Uma entrada “genérica” ou “não especificada de outro modo” pode ser
usada para permitir o transporte de objetos ou substâncias que não apareçam especificamente por
seu nome na Lista de Artigos Perigosos. Esse objeto ou substância pode ser transportado somente
após a determinação de suas propriedades de perigo. O objeto ou substância deve então ser
classificado de acordo com as definições de classe e critérios de teste, utilizando-se o nome que
melhor o descreva na Lista de Artigos Perigosos. A classificação deve ser feita pelo seu fabricante ou
expedidor, orientado pelo fabricante, ou ainda pela autoridade nacional apropriada, quando aplicável.
Uma vez que a classe da substância ou do objeto for estabelecida, todas as condições para sua
expedição e transporte, conforme previsto no RBAC nº 175 e nesta Instrução Suplementar, devem ser
cumpridas. Qualquer objeto ou substância que possua ou que se suspeite possuir características
explosivas deve ser considerado primeiramente como Classe 1. [175.151(a)].
(C1.1.2)
A Lista também inclui um número de objetos e substâncias específicos cujo transporte por via aérea é
proibido (ver A2) (C1.1.3).
O nome apropriado para embarque é a parte da entrada que melhor descreve os artigos na Lista de
Artigos Perigosos. Ele é mostrado em negrito (acrescido de números, letras gregas, “sec”, as letras t
(“tert”), m, n, o, p, os quais compõem parte integral do nome). As partes de um registro que não
estiverem em negrito, não precisam ser consideradas como parte do nome apropriado para embarque,
mas podem ser usadas (C1.2.1).
O nome apropriado para embarque é a parte da entrada que melhor descreve os artigos na Lista de
Artigos Perigosos. Ele é mostrado em negrito (acrescido de números, letras gregas, “sec”, as letras t
(“tert”), m, n, o, p, os quais compõem parte integral do nome). As partes de um registro que não
estiverem em negrito, não precisam ser consideradas como parte do nome apropriado para embarque,
mas podem ser usadas (C1.2.1).
A série 0001 até 7999 são referentes aos números UN (números da ONU) e a série a partir de 8000 são
referentes aos números ID que são números temporários.
Tabela C-2 lista as provisões especiais referidas na coluna 5 da Tabela C-1, e as informações nelas
contidas são adicionais àquelas aplicáveis para a entrada relevante. A numeração das provisões
especiais segue a mesma numeração das Instruções Técnicas. Sempre que o texto da provisão
especial for equivalente àquele da Regulamentação Modelo da ONU, o número da provisão especial
da ONU aparecerá entre parênteses. Sempre que o texto da provisão especial for relacionado, mas
não equivalente, àquele da Regulamentação Modelo da ONU, o número da provisão especial da ONU
aparecerá entre parênteses antecedido por “≈” (C3.1 A).
EMBALAGEM
Tipos de embalagem
(b) Embalagens Únicas (Single Packagings) - são feitas de aço, alumínio, plástico ou outro
material permitido cujo produto está em contato direto com a embalagem.
Embalagens de Especificação UN (caixa, tambor, recipientes, bombonas, etc.) são aquelas que
atendem aos critérios de construção prescritos de acordo com a Seção 6 do DGR.
Elas são sujeitas a testes de queda, empilhamento e outros requerimentos de desempenho de acordo
com o desenho específico da embalagem.
Embalagens internas são identificadas por um código de especificação, mas este tipo de marcação
não é requerido.
Nota: testes de embalagem são normalmente conduzidos por agências de teste autorizadas pelo
governo ou por uma autoridade nacional competente.
Os testes requeridos variam de acordo com o grau de periculosidade da embalagem. Os testes mais
rigorosos são realizados para embalagens consideradas de grande perigo (Packing Group I).
Cláusulas para embalagens de quantidade limitada reconhecem que muitos artigos perigosos em
pequenas quantidades apresentam riscos reduzidos, e podem ser seguramente transportados em
embalagens de boa qualidade. Estas embalagens devem ser manufaturadas com os mesmos
requerimentos de construção especificados nas Subseções 6.1 e 6.2 do DGR, mas que não foram
marcadas e testadas de acordo com os requerimentos referenciados em 6.0.4 e subseção 6.3 do
DGR. Artigos perigosos podem ser carregados como “Quantidade Limitada” somente se forem
cumpridas as restrições fornecidas neste parágrafo, na Lista de Artigos Perigosos e na Seção 5.
Estas embalagens deverão exibir a marca como apresentado abaixo para indicar que estas possuem
qualidades para estas provisões.
Sobrembalagem (overpack)
Um grupo de embalagens amarrado ou agrupado, usado por um único expedidor, contendo uma ou mais
embalagens produzindo uma unidade de carregamento para conveniência de manuseio e estocagem. As
embalagens de carga perigosa contidas numa sobrembalagem devem ser adequadamente embaladas,
marcadas, etiquetadas nas condições apropriadas como requeridas pelos regulamentos. Unit Load Device não
está incluído nesta definição.
Sobrembalagem
Tipos e códigos de embalagens de especificação UN
a) 1 - tambor;
c) 3 - bombona;
d) 4 - caixa;
e) 5 - saco;
f) 6 - embalagem composta.
a) A - aço;
b) B - alumínio;
c) C - madeira natural;
d) D - compensado;
e) F - madeira reconstituída;
f) G - papelão;
g) H - material plástico;
h) L - têxtil;
i) M - papel, multicapa;
Generalidades
Na seção 5 do DGR, encontramos as instruções de embalagens para cada tipo de artigo perigoso.
Nas colunas “G”, “I”, e “L” da lista de artigos perigosos, são mostradas as instruções de embalagens
apropriadas para cada artigo perigoso. Essas instruções podem ser de “quantidade limitada” ou
UN/OACI. Uma Instrução de Embalagem pode atender vários tipos de artigos perigosos. A seguir, um
exemplo de instrução de embalagem do tipo UN/OACI para alguns tipos de líquidos inflamáveis:
Embalagens danificadas, defeituosas, com vazamento ou apresentando não conformidades, ou, ainda,
artigos perigosos que tenham derramado ou vazado, podem ser transportados em embalagens de
recuperação (ver A3.1.1), desde que cumpram com os requisitos de D1.4.2 desta Instrução
Suplementar e de 6;4.8 das Instruções Técnicas. Essas embalagens de recuperação podem ser
utilizadas desde que medidas apropriadas sejam tomadas para evitar o movimento excessivo dos
volumes danificados ou com vazamento dentro da embalagem de recuperação e desde que, quando a
embalagem de recuperação contiver líquidos, material absorvente suficiente seja adicionado para
eliminar a presença de líquido livre. Uma aprovação prévia da ANAC deve ser obtida para expedir
embalagens de recuperação (D1.4.1).
Embalagens de Recuperação
Este símbolo não deve ser usado para qualquer outro propósito que não seja certificar que a
embalagem cumpre com os requerimentos da Seção 6. Para metais as embalagens devem ter as
letras capitais UN aplicadas em relevo;
(b) o número do código que designa o tipo de embalagem de acordo dom DGR 6.0.3;
(c) as letras X, Y, or Z, designam o (s) grupo (s) de embalagem para o qual o tipo de projeto foi testado
com sucesso:
•X para Grupo de Embalagem I (estas embalagens podem ser usadas para artigos ou substâncias de
Grupos de Embalagem I, II e III; ou
•Y para Grupo de Embalagem II (estas embalagens podem ser usadas para artigos ou substâncias de
Grupos de Embalagem II e III; ou
•Z para Grupo de Embalagem III (estas embalagens podem ser usadas para artigos ou substâncias de
Grupos de Embalagem III somente;
MARCAÇÕES
E ETIQUETAGENS
Cada embalagem contendo artigos perigosos deve ser claramente marcada no sentido de exibir:
- o Nome apropriado para embarque;
- o número UN ou ID aplicável;
- nome e endereço completo do expedidor e destinatário.
Exemplo de marcações:
EXPEDIDOR
123 Química S/A
Rua do Sobral, 23
Tijuca – Rio de Janeiro – RJ – Brasil
CEP 23456-789
DESTINATÁRIO
Astra Ltda. – Rua Bela, 45
Belém – PA – Brasil
CEP 34567-897
A posição vertical de cada volume deve ser indicada de forma destacada ou pela etiqueta de
“Orientação de volume” (Figura E-29) ou por etiquetas de orientação de volume previamente
impressas que satisfaçam às mesmas especificações da Figura E-29 ou da norma ISO 780:1997. A
etiqueta deve ser fixada ou impressa em pelo menos dois lados verticais opostos do volume com as
setas apontando para a direção correta. A inscrição “MANTENHA NA POSIÇÃO VERTICAL” deve ser
colocada em intervalos de 120° ao redor do volume ou em cada um de seus lados. Os volumes devem
ser claramente marcados com “NÃO DEIXE CAIR – MANUSEIE COM CUIDADO”. (E2.4.6.1).
A massa líquida do dióxido de carbono (gelo seco) deve ser marcada em qualquer volume que
contenha a substância (E2.4.7.1)
Se uma embalagem contém artigos perigosos sendo transportados sob provisões de “Quantidade
Limitada” (Limited Quantity), isto é, usando-se a Instrução de embalagem “Y”: A seguinte marca
deverá ser exibida:
IS nº 175-001 Revisão H
Requisitos especiais de marcação para baterias de lítio.
Volumes contendo células ou baterias preparadas de acordo com a Seção II das Instruções de
Embalagem 965 a 970 e Seção IB das Instruções de Embalagem 965 e 968 das Instruções Técnicas
devem ser marcados conforme apresentado na Figura E-3.(E2.4.16.1).
a) etiquetas de risco, que são requeridas para a maioria dos artigos perigosos em todas as classes; e
b) etiquetas de manuseio, que são requeridas sozinhas ou juntamente com etiquetas de risco para alguns
artigos perigosos.
Etiquetas de risco são requeridas para todas as embalagens contendo artigos ou substâncias perigosas, com
raras exceções. Por exemplo, material magnetizado requer uma etiqueta e manuseio especial “Material
Magnético” e um “Veículo movido à bateria” (UN 3171) não requer etiquetas de risco da classe 9 quando a
Provisão A87 é aplicada.
Etiquetas de risco devem estar em conformidade com as dimensões mínimas de 100 x 100 mm, exceto para
etiquetas de substâncias infecciosas. Devem estar ajustadas em um ângulo de 45º (formato de diamante).
A (s) etiqueta (s) de risco requerida (s) para cada item é especificada na Coluna 4 da IS 175-001 Revisão H da
Tabela C-1 da Lista de Artigos Perigosos.
Nota: a única etiqueta de risco que pode ser suas dimensões reduzidas é a de substâncias infecciosas.
Embalagens cilíndricas e outras embalagens finas devem ser de dimensão periférica tal que uma
etiqueta não se sobreponha.
Setas para outros fins que não sejam a de indicar a orientação adequada da embalagem, não devem
ser mostradas em embalagens contendo artigos perigosos líquidos.
a) as etiquetas devem ser seguramente afixadas ou impressas na embalagem de maneira que sejam
facilmente visíveis e legíveis e não obscurecidas por quaisquer partes ligadas à embalagem ou por
qualquer outra etiqueta ou marca;
b) cada etiqueta deve ser afixada ou impressa sobre um fundo de cor contrastante ou ter um sólido
limite externo por linha pontilhada.
c) etiquetas não devem ser dobradas ou afixadas de maneira tal que partes da mesma etiqueta
apareçam em lados diferentes da embalagem;
d) se a embalagem for de formato irregular tal que uma etiqueta não possa ser afixada, é aceitável
anexá-la na embalagem por meio de “tags” resistentes.
e) a embalagem deve ser de tamanho tal que exista espaço adequado para afixar todas as etiquetas
requeridas.
Quando as dimensões da embalagem forem adequadas, as etiquetas devem ser afixadas na mesma
superfície da embalagem, próximo ao nome apropriado para expedição.
Etiquetas devem ser afixadas próximas ao nome e endereço do expedidor e do destinatário exibidos
na embalagem.
Quando etiquetas de risco primário e secundário forem requeridas, elas devem ser afixadas próximas
uma da outra.
Quando diferentes itens de artigos perigosos forem embalados na mesma embalagem externa e
exigirem múltiplas etiquetas de risco, elas devem ser afixadas próximas uma da outra.
A menos que as dimensões da embalagem sejam inadequadas, etiquetas de risco devem ser afixadas
em um ângulo de 45°.
Apenas uma etiqueta será afixada na embalagem quando o produto apresentar apenas uma
característica perigosa.
EXPEDIDOR
ABC S/A
AVENIDA BRASIL, 999 – MACAÉ –
RIO DE JANEIRO – BRASIL CEP 21887-000
DESTINATÁRIO
BCA S/A
RUA DOS SÁBIOS, 333 – RIO DE JANEIRO –
BRASIL – CEP 21922-922
4G/X5/S/08/BR/8231
O texto que indica a natureza de risco pode ser acrescentado na metade inferior da etiqueta de risco,
mas não é obrigatório, exceto para substâncias infectantes (Divisão 6.2) e material radioativo (Classe 7),
a
menos que exista variação do país ou operador que exija um texto. O texto, quando inserido, deverá estar
escrito em inglês quando o transporte for internacional, e em português quando o transporte for
doméstico.
Artigos Perigosos que apresentam mais do que um risco, requerem uma etiqueta de risco secundário. As
etiquetas que indicam o perigo principal e subsidiário devem exibir o número da classe ou divisão no seu
vértice inferior (DGR 7.2.3.2). A seguir, um exemplo de marcação e etiquetagem.
ABC LTDA.
Rua da Praia, 55 – Barra da Tijuca -- Rio de Janeiro
Brasil – CEP 22345-987
CBA S/A
Av. das Sombras, 200 –
Macaé – Rio de Janeiro – RJ - Brasil – CEP 254560789
Brasil – CEP 25456-789
4C/X10/S/XX
BRA/B2402
Etiquetas de manuseio
Elas são ilustradas em DGR 7.4.1 a 7.4.8 e são usadas como se segue:
Para ser usada quando especificado na Coluna E da Lista de Artigos Perigosos. Veja DGR
7.2.4.1 e 7.4.1 para especificações da etiqueta.
Para ser usada quando a mercadoria só puder ser transportada em aeronave cargueira, (veja
DGR 4.2, Colunas K, e L).
Para ser usada adicionalmente à etiqueta da divisão 2.2 nas embalagens e sobre-embalagens
contendo líquidos criogênicos. Isto se aplica para todos os itens que estiverem usando a
instrução de embalagem 202. A etiqueta realça que o gás pode fluir do dispositivo de ventilação
em virtude de ser muito frio, resultando numa condensação de vapor d’água no ar que pode
parecer fumaça. Este fenômeno é normal e não é perigoso.
Nota:
O aviso “Cuidado – pode causar ferimentos por queimadura pelo frio se derramar ou vazar” são
opcionais e podem ser incluídas na etiqueta.
Quando etiquetas de orientação de embalagem “Este Lado para Cima” (this way up) forem requeridas,
no mínimo duas dessas etiquetas devem ser utilizadas. As etiquetas devem ser afixadas em lados
opostos da embalagem, com as setas indicando a posição vertical.
Nota:
Identificação das ULD’s (unit load devices) Contendo Artigos Perigosos (DGR 9.3.8)
Cada ULD (PALLET ou CONTAINER) contendo artigos perigosos que requerem etiqueta de risco deve
apresentar claramente no seu exterior uma indicação de que artigos perigosos encontram-se contidos dentro da
ULD, a menos que estas etiquetas de risco estejam bem visíveis. Esta indicação deve consistir em prender à
ULD uma etiqueta de identificação (tendo nas bordas, em todos os lados, linhas vermelhas com dimensões
mínimas de 148 mm x 210 mm. A classe primária e subsidiária de periculosidade ou divisão de tais artigos
perigosos deve estar visivelmente indicada nesta etiqueta. A etiqueta deve ser retirada da ULD logo após a
remoção dos artigos perigosos.
Caso a ULD contenha embalagens com a etiqueta SOMENTE EM AERONAVE DE CARGA esta etiqueta deve
estar visível ou a etiqueta de identificação deve indicar que a ULD somente pode ser carregada numa aeronave
de carga (DGR 9.3.8.2).
O operador de transporte aéreo é responsável pela substituição das etiquetas que se destacarem ou
se tornarem não identificáveis durante o transporte.
DOCUMENTAÇÃO
Uma Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos deve ser preenchida pelo expedidor para cada
remessa de artigos perigosos, exceto conforme mencionado em (5.2.2).
Os artigos ou substâncias listados a seguir não requerem uma Declaração do Expedidor para Artigos
Perigosos: (5.2.2).
O expedidor é responsável por fornecer informações aplicáveis a uma remessa de artigos perigosos
para o operador aéreo, de acordo com o estabelecido no RBAC nº 175 e nesta IS. A informação
poderá ser fornecida em uma Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos impressa ou, quando
houver acordo com o operador aéreo, por técnicas de transmissão PED (Processamento Eletrônico
de Dados) ou IED (Intercâmbio Eletrônico de Dados), para todas as remessas contendo artigos
perigosos conforme definidos pelo RBAC nº 175, exceto nos casos em que esteja claro que uma
Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos não é requerida. Para cada remessa contendo
artigos perigosos, o expedidor deve:
a) usar somente o formulário adequado da maneira correta;
b) garantir que a informação presente no formulário seja precisa, fácil de identificar, legível e durável;
c) garantir que o formulário está devidamente assinado quando a remessa for apresentada para o
operador para expedição; e
d) garantir que a remessa foi preparada de acordo com o RBAC nº 175 e/ou com a IS nº 175-001.
O expedidor deve reter uma cópia da Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos e informações
e documentações adicionais conforme especificado na regulamentação por um período de 3 (três)
meses (5.3.2.1)
Os formulários de Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos deveriam ser impressos nos
formatos apresentados pelo item 5.10 desta IS, mantendo sua redação nos padrões dos termos e
nomenclaturas definidas pelo RBAC nº 175 e pela IS nº 175-001. Adicionalmente, se requerido, o texto
em inglês pode ser suplementado com uma tradução precisa para outro idioma. O espaçamento de
colunas e caixas que estejam presentes nos campos de “Natureza e Quantidade de Artigos Perigosos”
e delineado por linhas tracejadas pode ser alterado para acomodar os requisitos de expedidor
(5.4.1.1).
Cores (5.4.2)
5.4.2.1 O formulário da Declaração do Expedidor para Artigos Perigoso pode ser impresso em preto e
vermelho sobre papel branco, conforme modelos apresentados pelo item 5.10, ou pode ser impresso
somente em vermelho sobre papel branco. As linhas diagonais impressas verticalmente nas margens
esquerda e direita deveriam ser impressas em vermelho (5.4.2.1).
Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos - Princípios gerais para o preenchimento (5.5)
Idioma (5.5.1)
5.5.1.2 Para o transporte doméstico, o formulário da Declaração do Expedidor para Artigos perigosos
pode estar preenchido somente em português.
Quando um documento impresso for usado, o expedidor deve fornecer 2 (duas) vias da Declaração do
Expedidor para Artigos Perigosos preenchidas e assinadas, contendo assinatura conforme
especificado no item 5.7.1, para apresentação ao operador aéreo junto da expedição. Uma via
assinada deve ser retida pelo operador aéreo que realizar a aceitação. A outra via deve ser
encaminhada junto com a remessa até o seu destino. Uma das vias, incluindo a assinatura, pode estar
em cópia de carbono. (Ver item 5.7.1) (5.5.3.1).
O operador não aceitará um formulário de declaração que foi alterado ou corrigido, a não ser que a
alteração ou correção a um campo tenha sido assinada pelo expedidor com a mesma assinatura utilizada
para assinar o documento. As alterações do “Número do Conhecimento Aéreo”, do “Aeroporto de Origem” e
do “Aeroporto de Destino” são desconsideradas nesta provisão (5.5.6.1).
Um campo preenchido com uma caligrafia diferente, impressão diferente ou em uma combinação entre
escrita à mão e impressão não é considerado como uma alteração ou correção (5.5.6.2).
Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos – Nome apropriado para embarque (5.6)
Cada artigo ou substância oferecido para transporte deve ser declarado pelo seu “Nome Apropriado para
Embarque”. O nome apropriado para embarque é considerado como aquele que descreve de forma mais
precisa os artigos perigosos da Lista de Artigos Perigosos (Tabela C-1 da IS nº 175-001) e é mostrado em
negrito. O nome apropriado para embarque na descrição dos artigos perigosos deve ser suplementado
conforme explicado nos itens 5.6.1 a 5.6.8, conforme aplicável (5.6.1).
Assinatura (5.7.1)
O formulário de declaração deve ser assinado e datado pelo expedidor ou representante designado
conforme descrito a seguir. Uma assinatura escrita por digitação em computador não é aceitável. É
aceitável que pessoas ou organizações (incluindo consolidadores e agências de carga) contratadas pelo
expedidor para agirem em seu nome assumam suas responsabilidades no preparo da remessa, desde que
estes estejam treinados de acordo com o estabelecido na IS nº 175-002 para assinar a Declaração do
Expedidor para Artigos Perigosos (5.7.1.1).
Caso a Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos seja apresentada para o operador aéreo por meio
de técnicas de PED (Processamento Eletrônico de dados) ou IED (Intercâmbio Eletrônico de Dados), a(s)
assinatura(s) pode(m) ser assinatura(s) eletrônica(s) ou podem ser substituídas pelo(s) nome(s), em letras
maiúsculas, da pessoa autorizada a assinar. Quando uma remessa original é reexpedida para um operador
aéreo que requeira documentação em papel, o operador aéreo deve garantir que tal documento seja
produzido nos formatos definidos pelos Apêndices A a D desta IS. A Declaração do Expedidor para Artigos
Perigosos deve indicar o texto “Original recebido por via eletrônica”, em letras maiúsculas, ao lado da
assinatura e do nome do signatário (5.7.1.2).
O operador aéreo pode requerer que o expedidor certifique que uma expedição não contenha artigos
perigosos, caso o expedidor declare que a mesma não é assim classificada. Nesse caso, o operador aéreo
pode também requerer que o expedidor possua uma confirmação de uma autoridade indicada pelo
operador aéreo (5.7.3.1).
A Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos deve ser preenchida estritamente de acordo com as
instruções a seguir. Campos do “Número do Conhecimento Aéreo”, “Aeroporto de Origem” e “Aeroporto de
Destino” podem ser inseridos ou alterados tanto pelo expedidor, seus agentes, ou pelo operador aéreo que
realizar a aceitação. Entretanto, todas as outras informações devem ser preenchidas somente pelo
expedidor ou pessoas ou organizações contratadas pelo expedidor para agir em seu nome, assumindo
suas responsabilidades (5.8.1)
Expedidor (5.9.1)
Nota: o nome e endereço do expedidor que aparecem na Declaração do Expedidor para Artigos
Perigosos podem diferir daqueles mostrados no conhecimento aéreo.
Consignatário (5.9.2)
Preencher com o nome e endereço completo do consignatário. Nota: o nome e endereço do
consignatário que aparecem na Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos podem diferir
daqueles mostrados no conhecimento aéreo (5.9.2.1).
Para remessas que contenham materiais radioativos é recomendável que o número de telefone do
consignatário seja incluído, visando facilitar a pronta liberação da remessa no aeroporto de destino
(5.9.2.2).
Preencher com o número da página e o número total de páginas ou “Página 1 de 1 Páginas” se não
houver páginas adicionais (5.9.4.1).
Detalhes de Transporte (5.9.5)
Em uma Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos pré-impressa, o expedidor deve apagar o
campo “Aeronave de Passageiros e Carga” ou o campo “Aeronave Somente de Carga” para indicar se
a expedição está preparada para cumprir com as limitações descritas para aeronaves de passageiros
e carga ou com as limitações de aeronaves somente de carga. Quando uma Declaração do Expedidor
para Artigos Perigosos for gerada por um sistema de computador, é suficiente que somente uma das
duas informações seja mostrada, ou seja, aceita-se que seja impresso apenas o campo “Aeronave de
Passageiros e Carga” ou o campo “Aeronave Somente de Carga” (5.9.5.1).
Quando o número da instrução de embalagem e a quantidade permitida por volume são idênticos para
aeronaves de passageiros e para aeronaves de carga, a limitação “Aeronave Somente de Carga” não
deve ser utilizada. A etiqueta de manuseio “Aeronave Somente de Carga” não deve ser usada para
volumes preparados de acordo com as limitações de aeronaves de passageiros, mesmo que esteja
em uma Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos marcada como “Aeronave Somente de
Carga”, devido a outros artigos perigosos da consolidação (5.9.5.2).
Preencher com o nome completo do aeroporto ou cidade de origem, que pode ser alterado
ou corrigido pelo expedidor, seus agentes ou pelo operador aéreo ou seu agente de
handling (5.9.6.1).
Preencher com o nome completo do aeroporto ou cidade de destino, que pode ser alterado ou
corrigido pelo expedidor, seus agentes ou pelo operador aéreo ou seu agente de handling.
Em uma Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos pré-impressa, o expedidor deve apagar
“Radioativo” para indicar que a expedição não contém material radioativo ou apagar “Não Radioativo”
para indicar que a expedição contém material radioativo (5.9.8.1)
Quando uma Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos for gerada por um sistema
de computador, é suficiente que somente uma das duas informações seja mostrada, ou
seja, aceita-se que seja impresso apenas o campo “Radioativo” ou o campo “Não
Radioativo” (5.9.8.2).
Material radioativo não deve ser incluído no mesmo formulário de declaração que outros
artigos perigosos, exceto Dióxido de carbono, sólido (gelo seco) quando utilizado como
refrigerante ou quando outros artigos perigosos estiverem contidos no mesmo artigo.
Quando Dióxido de carbono, sólido (gelo seco) for utilizado com refrigerante para
material radioativo ou outros artigos perigosos estiverem contidos no mesmo artigo, esses
itens devem estar descritos na mesma Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos
que os materiais radioativos. (5.9.8.3).
Esse item não se aplica a volumes exceptivos de material, exceto para os quais os
requisitos de documentação aplicáveis se encontram no item E1.2.4.2 da IS nº 175-001 (5.9.8.4).
Natureza e quantidade de artigos perigosos não radioativos 5.9.9.1 As instruções a seguir se aplicam
somente a remessas que não contenham materiais radioativos. Para remessas contendo materiais
radioativos, ver item 5.9.10 (5.9.9).
As informações devem ser preenchidas estritamente de acordo com as instruções a seguir. Cada
sequência de informações deve estar claramente separada ou identificada. 5.9.9.3 Primeira sequência
– Identificação A Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos deve conter as seguintes
informações para cada objeto ou substância descrito. As informações devem estar na ordem descrita
sem nenhuma informação intercalada, exceto quando permitido: (5.9.9.2)
b) Passo 2. Nome apropriado para embarque, conforme determinado pelo item 5.6 desta IS, incluindo
o nome técnico entre parênteses, conforme o caso (ver C1.2.7 da IS nº 175-001).
c) Passo 3. A classe ou a divisão do perigo primário, incluindo, para a Classe 1, a letra do grupo de
compatibilidade.
Nota: um perigo secundário deve ser preenchido quando uma etiqueta de perigo secundário for
requerida por uma provisão especial ou requerida para substâncias autorreagentes da Divisão 4.1 e
da Divisão 5.2. As palavras “Classe’ ou “Divisão” podem ser incluídas precedendo os números da
classe ou da divisão de perigo secundário.
e) Passo 5. O grupo de embalagem aplicável para o objeto ou substância, que pode ser precedido por
”GE” (p. ex., “GE II”). Para estojos químicos e estojos de primeiros socorros, o grupo de embalagem
mais restritivo das substâncias contidas no estojo.
Para amostras transportadas de acordo com a provisão do item B0.5 da IS nº 175-001, o grupo de
embalagem mais restritivo para o nome apropriado para embarque.
a) Passo 6. Número de volumes (do mesmo tipo e conteúdo), seu tipo de embalagem (ex.: “1 caixa de
papelão”, “3 tambores de aço”, “quatro IBC compostos” etc.) e:
I. a quantidade líquida de artigos perigosos em cada volume (por volume ou peso, conforme
apropriado) deve ser indicada para cada item de artigo perigoso que possua um diferente nome
apropriado para embarque, número UN/ID ou grupo de embalagem. Abreviaturas podem ser utilizadas
para especificar a unidade de medida para a quantidade. Para volumes que contenham os mesmos
artigos perigosos e quantidades por volume, um múltiplo da quantidade pode ser usado. Por exemplo:
II. embalagens de contenção vazias que contenham resíduo de artigos perigosos, que não sejam da
Classe 7, devem ser descritas como tal, por exemplo, colocando as palavras “Vazia e não limpa” ou
“Resíduos do último conteúdo” antes ou depois da descrição dos artigos perigosos especificada em
5.9.9.3.
Não há requisito para mostrar a quantidade, apenas o número e tipo de
embalagem;
III. para artigos perigosos em maquinaria e aparelhos, as quantidades totais individuais de artigos
perigosos em estado sólido, líquido ou gasoso contidas no objeto devem ser preenchidas;
IV. para artigos perigosos em quantidades limitadas com limite de até 30 kg G naLista de Artigos
Perigosos e para as remessas realizadas conforme as disposições da Seção IB da Instrução de
Embalagem 965 (UN 3480, Baterias de íon lítio) e da Instrução de Embalagem 968 (UN 3090,
Baterias de lítio metálico) das Instruções Técnicas, quando houver diferentes artigos perigosos
embalados em uma mesma embalagem externa, a quantidade líquida de cada artigo perigoso deve
ser preenchida. A massa bruta do volume completo deve ser preenchida após o valor de Q (ver
Apêndice G desta IS);
V. para estojos químicos e estojos de primeiros socorros, a massa líquida total, incluindo a unidade de
medida, de artigos perigosos contida em cada volume de artigos perigosos deve ser preenchida.
Quando os estojos contiverem sólidos e/ou líquidos, a massa líquida dos líquidos dentro dos estojos
deve ser
calculada na relação de 1:1 de seu volume, ou seja, 1 litro igual a 1 quilograma;
VI. quando dois ou mais artigos perigosos estiverem embalados na mesma embalagem externa, as
palavras “Todos embalados em um(a) (descrição do tipo de volume)” devem constar imediatamente
após as entradas relevantes. Se a expedição contiver mais de um volume e cada um contiver a
mesma seleção e quantidades de itens de consumo compatíveis, então as palavras que constam
imediatamente após as entradas relevantes devem ser: “Todos embalados em um(a) (inserir a
descrição do tipo de volume) x .... (inserir o número atual de volumes)”;
VII. quando dois ou mais artigos perigosos as substâncias estiverem embalados na mesma
embalagem externa, em conformidade com o item C4.3.3 ou D1.1.9(e) da IS nº 175-001, o valor de
“Q” arredondado para a primeira casa decimal acima;
Nota: o valor de “Q” não precisa ser mostrado na Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos
para dióxido de carbono, sólido (gelo seco), para artigos perigosos que figurem como “Sem Limite” na
Lista de Artigos Perigosos ou para aqueles que possuam o mesmo número UN, grupo de embalagem
e estado físico.
- Massa explosiva líquida (NEM). A massa total das substâncias explosivas, sem as
embalagens, revestimentos etc. (quantidade explosiva líquida (NEQ), conteúdos
explosivos líquidos (NEC), ou peso explosivo líquido (NEW) são frequentemente
utilizados para transmitir o mesmo significado).
b) Passo 7. Quando uma sobrembalagem for utilizada, as palavras ”Sobrembalagem utilizada” devem
ser incluídas no formulário de declaração imediatamente após todas as entradas relevantes referentes
aos volumes que estiverem contidos na sobrembalagem. Em tais casos, volumes dentro de
sobrembalagens devem ser listados primeiro.
I. O NÚMERO DA PROVISÃO EPECIAL SE A PROVISÃO ESPECIAL FOR: A1, A2, A4, A5,
A51, A78, A190, A191, A201, A202, A208, A211 ou A212;
Nota: outras provisões especiais que tenham sido utilizadas pelo expedidor podem ser inseridas na
coluna de autorizações.
II. uma declaração de que o documento de Aprovação ou Autorização Especial foi anexado ao
formulário de declaração caso a remessa seja expedida sob alguma autorização governamental,
como, por exemplo A1 ou A2. A autorização deve incluir:
• Limitação de quantidade;
• Requisitos de embalagem;
• Tipo de aeronave, caso aplicável; e
• Outras informações relevantes;
Definição: Documento emitido pelo transportador ou agente de carga por meio do qual se estabelece o contrato
entre o expedidor de carga e o transportador para a prestação de serviço de transporte aéreo.
Um conhecimento aéreo deve ser emitido para cada remessa que contenha artigos perigosos. [175.263(a)]
(E4.2.1).
O preenchimento do conhecimento aéreo no transporte doméstico dentro do território brasileiro deve obedecer a
norma específica da ANAC. [175.263(b)] (E4.2.2)
Quando um conhecimento aéreo for emitido para uma remessa para a qual é exigido um documento de
transporte de artigos perigosos, o conhecimento aéreo deve conter uma expressão de forma a indicar que os
artigos perigosos estão descritos em um documento de transporte de artigos perigosos que o acompanha. Um
conhecimento aéreo emitido para uma remessa deve, quando aplicável, indicar que a remessa deve ser
carregada somente em aeronaves de carga. [175.263(c)] (E4.2.3).
Quando artigos perigosos forem expedidos por meio de autorização prevista nas Provisões Especiais A1 ou A2,
eles devem ser acompanhados de uma cópia do(s) documento(s) de aprovação contendo as limitações de
quantidade, os requisitos de embalagem e, no caso de A2, os requisitos de etiquetagem (E4.3.1).
Quando artigos perigosos forem expedidos em tanques portáteis por meio de autorização prevista na Parte S-4,
Capítulo 12 do Suplemento, eles devem ser acompanhados de uma cópia do(s) documento(s) de aprovação
(E4.3.2).
Quando artigos perigosos forem expedidos em embalagens conforme autorizado por D2.8, eles devem ser
acompanhados de uma cópia do(s) documento(s) de aprovação (E4.3.3).
Quando artigos perigosos forem expedidos sob uma autorização especial (ver A1.1), uma cópia da autorização
especial deve acompanhar a remessa. Quando mais do que um país tiver outorgado uma autorização especial
para uma determinada remessa, os documentos que devem acompanhá-la são as autorizações especiais
outorgadas pelos países de origem, de trânsito (se aplicável) e de destino (E4.3.5)
O expedidor deve reter uma cópia do documento de transporte de artigos perigosos, das informações adicionais
e da documentação complementar especificadas no RBAC nº 175 e nesta Instrução Suplementar durante um
período mínimo de três meses. [175.265(a)] (E4.4.1).
Os seguintes documentos devem acompanhar o conhecimento aéreo ou devem estar prontamente disponíveis
no momento do embarque, para transporte aéreo nacional e internacional: (E4.5.1)
(a) documento de aprovação da ANAC e a declaração de conformidade emitida pelo fabricante, no caso de
embalagem nacional com marcação UN; ou
(b) documento de embalagem aprovada por outra autoridade de aviação civil ou órgão competente para essa
aprovação, no caso de outras embalagens com marcação UN. [175.267(a)].
Expedições domésticas
Para acobertar a prestação de serviço de transporte aéreo doméstico pode ser impressa uma representação
gráfica simplificada do CT-e, intitulada Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico – DACTE
–, em papel comum conforme determina o MOC do DACTE.
Modelo de DACTE
ARMAZENAGEM E
CARREGAMENTO
Artigos perigosos não podem ser carregados em uma cabine de aeronave ocupada por passageiros
ou em uma cabine de comando de uma aeronave, exceto conforme permitido por A2.2.1 e pelo
Apêndice H e, para material radioativo, em volumes exceptivos conforme 2;7.2.4.1.1 das Instruções
Técnicas ou equivalente em norma da CNEN. [175.359(a)] Artigos perigosos podem ser transportados
num compartimento de carga localizado no piso principal de uma aeronave de passageiros contanto
que esse compartimento cumpra com todos os requisitos de certificação de um compartimento de
carga Classe B ou Classe C. [175.359(b)(1)] Artigos perigosos que possuam a etiqueta “Somente em
aeronave de carga” não podem ser carregados em uma aeronave de passageiros. [175.357(a)(1)].
(G2.1.1)
Segregação (G2.2.1)
Volumes contendo artigos perigosos que possam reagir perigosamente uns com os outros
não podem ser armazenados em uma aeronave próximos uns aos outros ou em uma posição que
permitiria interação entre eles num possível vazamento. [175.361(a)] Como mínimo, o esquema de
segregação apresentado na Tabela G-1 deve se rseguido a fim de manter uma segregação aceitável
entre os volumes contendo artigos perigosos que apresentam diferentes perigos. Aplica-se esse
esquema independentemente de o perigo ser primário ou secundário (G2.2.1.1)
A definição de quais explosivos podem ser armazenados juntos em uma aeronave está determinada
por sua “compatibilidade”. Explosivos são considerados compatíveis se puderem ser armazenados
juntos sem que se aumente significativamente a probabilidade de um acidente ou, para uma
determinada quantidade, a magnitude dos efeitos desse acidente. (G2.2.2.2)
Explosivos do Grupo de Compatibilidade S podem ser armazenados com explosivos de outros grupos
de compatibilidade. (G2.2.2.3)
Exceto como previsto em G2.4.1.2, volumes ou sobrembalagens de artigos perigosos que possuam a
etiqueta “Somente em aeronaves de carga” devem ser carregados para o transporte por aeronaves
de carga de acordo com uma das disposições seguintes: (G2.4.1.1)
b) em uma ULD equipada com sistema de supressão / detecção de fogo equivalente àquele requerido
pelos requisitos de certificação de compartimentos de carga Classe C, conforme determinado pela
autoridade nacional apropriada (deve-se indicar “Compartimento Classe C” no rótulo da ULD quando a
autoridade nacional apropriada determinar que essa ULD cumpre com os padrões de um
compartimento de carga Classe C);
(c) de tal maneira que, num evento de emergência envolvendo esses volumes ou sobrembalagens, um
membro da tripulação ou outra pessoa autorizada possa ter acesso aos volumes ou sobrembalagens e
possa manipulá-los e, quando a dimensão e a massa o permitam, separá-los de outras cargas;
(e) com a aprovação do país do operador aéreo, para operações de helicópteros, na cabine (ver Parte
S-7;2.4 do Suplemento).
(a) líquidos inflamáveis (Classe 3), Grupo de Embalagem III, salvo aqueles com perigo secundário da
Classe 8;
(b) substâncias tóxicas (Divisão 6.1) sem perigo secundário ou com perigo secundário na Classe 3;
(g) UN 3529 – Motores, combustão interna, movidos a gás inflamável, Motores, células de
combustível, movidos a gás inflamável, Maquinaria, combustão interna, movida a gás inflamável ou
Maquinaria, células de combustível, movida a gás inflamável.
O operador aéreo deve afixar os artigos perigosos em uma aeronave de tal maneira que
se evite qualquer movimento [175.363(a)]. Para volumes ou sobrembalagens contendo material
radioativo, a afixação deve ser adequada para assegurar que os requisitos de separação de
G2.9 sejam cumpridos a todo momento. [175.363(b). (G2.4.2.1)
Uma ULD não pode ser carregada a bordo de uma aeronave exceto se essa ULD tiver sido
inspecionada e estiver livre de qualquer evidência de vazamentos dos, ou danos aos, artigos
perigosos transportados. [175.369(b)] (G3.1.2)
Se um operador aéreo tiver conhecimento de que uma bagagem ou carga não identificada como
contendo artigos perigosos esteja contaminada e suspeitar que artigos perigosos possam ser a causa
dessa contaminação, o operador aéreo deve tomar as medidas razoáveis para identificar a natureza e
a fonte da contaminação antes de proceder com o carregamento da bagagem ou carga contaminada.
Se for determinado ou se suspeitar que a substância contaminante é um artigo perigoso classificado
pelo RBAC nº 175 e por esta Instrução Suplementar, o operador aéreo deve isolar a bagagem ou
carga e tomar as medidas apropriadas para anular qualquer perigo identificado antes que a bagagem
ou carga siga seu transporte por via aérea. [175.373(a)]. (G3.3.1)
Nota: os requisitos deste item G7 aplicam-se em conjunto com outras provisões do RBAC nº 175 e
desta Instrução Suplementar aplicáveis a todos os operadores aéreos (por exemplo: os itens A4 e todo
o Apêndice G).
Devido a diferenças nos tipos de operações conduzidas por helicópteros comparadas às conduzidas
por aviões, pode haver circunstâncias em que nem todas as provisões do RBAC nº 175, desta
Instrução Suplementar e das Instruções Técnicas sejam apropriadas ou necessárias, como operações
envolvendo lugares desabitados, lugares remotos, zonas montanhosas ou locais de construção etc.
Nessas circunstâncias e quando apropriado, o país do operador aéreo poderá outorgar uma
aprovação para permitir o transporte de artigos perigosos sem que se cumpram todos os requisitos
normais do RBAC nº 175, desta Instrução Suplementar ou das Instruções Técnicas. Quando países
que não sejam o país do operador aéreo tenham notificado à OACI que eles requerem uma aprovação
prévia para essas operações, essa aprovação deve ser obtida também do país de origem e do país de
destino, conforme apropriado. [175.405(a)] (G7.1.1).
Gelo seco (dióxido de carbono, sólido), quando expedido separadamente ou quando usado para
refrigerar outros artigos, pode ser transportado, contanto que o operador aéreo tenha feito os acertos
adequados dependendo do tipo de aeronave, das taxas de ventilação da aeronave, do método de
embalagem e acondicionamento, do transporte de animais no mesmo voo, entre outros fatores. O
operador aéreo deve assegurar-se de que o pessoal de solo esteja informado de que se irá carregar
ou de que há gelo seco carregado a bordo da aeronave (G2.11.1).
O operador deve verificar que: (a) o passageiro confirmou que a bateria é: (1) uma bateria úmida não-
derramável que cumpre com a Provisão Especial A67; (2) uma bateria seca que cumpre com a
Provisão Especial A123; ou (3) uma bateria de níquel-hidreto metálico que cumpre com a Provisão
Especial A199; (b) os terminais da bateria estão protegidos contra curtos-circuitos (p. ex., fechados
dentro do recipiente da bateria); (c) a bateria: (1) está afixada de forma segura ao auxílio de
mobilidade e os circuitos elétricos estão isolados em conformidade com as instruções do fabricante; ou
(2) foi removida pelo usuário, se o auxílio de mobilidade foi projetado especificamente para permitir
essa remoção, em conformidade com as instruções do fabricante; e (d) no máximo uma bateria úmida
não-derramável sobressalente é transportada por passageiro. (G2.13.1.2)
Salvo disposição contrária no RBAC nº 175 ou nesta Instrução Suplementar, logo que possível, antes
da partida da aeronave, porém em nenhum caso após sua movimentação sob potência própria, o
operador aéreo de uma aeronave na qual serão transportados artigos perigosos deve: (G4.1.1)
(a) prover ao piloto em comando, por escrito, informação exata e legível relativa aos artigos perigosos
que serão transportados como carga; e
(1) Essa informação deveria estar prontamente disponível ao pessoal do operador aéreo cujas
responsabilidades sejam mais próximas àquelas de um encarregado de operações de voo /
despachante operacional de voo descritas no Anexo 6, Parte I, Capítulo 4, 4.6. Espera-se que essa
informação seja utilizada por esse pessoal para facilitar a resposta a emergências.
Para operações de helicóptero, com a aprovação do país do operador aéreo, a informação provida ao
piloto em comando pode ser abreviada ou ser provida de outra maneira (p. ex., por radiocomunicação,
como parte da documentação de voo, tal como o diário de bordo ou o plano de voo operacional),
quando as circunstâncias impossibilitem a produção da informação de maneira escrita ou impressa ou
em um formulário específico (ver Parte S7;4.8 do Suplemento). (G4.1.1.0-I)
Salvo disposição contrária, a informação requerida por G4.1.1 deve incluir o seguinte: (G4.1.1.1)
(c) o nome apropriado para embarque (não se requer o nome técnico apresentado no documento de
transporte de artigos perigosos) e o número UN ou número ID conforme indicado no RBAC nº 175 ou
nesta Instrução Suplementar. Quando geradores químicos de oxigênio contidos em equipamento
respiratório de proteção (PBE) forem transportados sob a Provisão Especial A144, o nome apropriado
para embarque “gerador químico de oxigênio” deve ser complementado com a declaração
“Equipamento respiratório de proteção da tripulação (máscara antifumaça), de acordo com a Provisão
Especial A144”;
(d) o número da classe ou divisão, incluindo o(s) perigo(s) secundário(s), e, no caso da Classe 1, o
grupo de compatibilidade;
(f) o número de volumes e sua localização exata de carregamento. Para material radioativo, ver
G4.1.1.1(h);
(k) quando aplicável, uma indicação de que os artigos perigosos estão sendo transportados sob uma
autorização especial; e
(l) o número de telefone onde uma cópia da informação entregue ao piloto em comando pode ser
obtida durante o voo, caso o operador aéreo permita ao piloto em comando prover um número de
telefone ao invés dos detalhes sobre os artigos perigosos a bordo da aeronave, conforme especificado
em G4.3.
Para UN 1845 - Dióxido de carbono, sólido (gelo seco), a informação requerida em G4.1.1 pode ser
substituída pelo número UN, o nome apropriado para embarque, a classe, a quantidade total em cada
compartimento de carga da aeronave e o aeródromo no qual o(s) volume(s) será(ão) descarregado(s).
(G4.1.2)
Para UN 3480 (Baterias de íon lítio) e UN 3090 (Baterias de lítio metálico), a informação requerida por
G4.1.1 pode ser substituída pelo número UN, o nome apropriado para embarque, a classe, a
quantidade total em cada local específico de carregamento, o aeródromo no qual o(s) volume(s)
será(ão) descarregado(s) e se o volume deve ser transportado somente em aeronave de carga.
Artigos da UN 3480 (Baterias de íon lítio) e UN 3090 (Baterias de lítio metálico) transportados sob uma
autorização especial de algum país devem cumprir com todos os requisitos de G4.1. G4.1.4 A
informação provida ao piloto em comando deve também incluir uma confirmação assinada, ou alguma
outra indicação, da pessoa responsável pelo carregamento da aeronave de que não há evidência de
nenhum dano ou vazamento nos volumes ou qualquer vazamento na ULD carregada na aeronave.
(G4.1.3)
A informação provida ao piloto em comando deve estar prontamente disponível ao piloto em comando
durante o voo. [175.375(b)] (G4.1.5).
O piloto em comando deve indicar em uma cópia da informação provida ao piloto em comando, ou de
outra maneira, que a informação foi recebida. [175.375(c)] (G4.1.7).
Além dos idiomas que possam ser requeridos pelo país do operador aéreo, o inglês deveria ser
utilizado na informação provida ao piloto em comando em voos internacionais. (G4.1.9).
Caso o volume de informações providas ao piloto em comando seja tal que sua transmissão
radiotelefônica em uma situação de emergência seja impraticável, um resumo das informações
também deveria ser provido pelo operador aéreo, contendo no mínimo as quantidades e classes ou
divisões dos artigos perigosos presentes em cada compartimento de carga (G4.1.10).
Os artigos perigosos listados na Tabela G-9 não necessitam aparecer na informação provida ao piloto
em comando. (G4.1.11)
CONFECÇÃO MANUAL
Os códigos a seguir são usados extensivamente dentro do setor aéreo com a finalidade de facilitar mensagens
nas Folhas de carregamento e na Notificação ao Comandante;
Cód. - Significado
Todo o pessoal relevante que trabalhe no transporte e na armazenagem deve receber instruções
necessárias concernentes aos perigos que podem correr e às precauções a serem tomadas.
(G2.9.1.2).
Deveria ser adotada a prática de se manter a exposição à radiação tão baixa quanto razoavelmente
possível. As distâncias de separação apresentadas nas Tabelas G-3 e G-4 são valores mínimos, e
distâncias maiores deveriam ser usadas quando possível. Na medida do possível, volumes de
materiais radioativos acondicionados em compartimentos de carga situados sob o piso de aeronaves
de passageiros deveriam ser afixados no piso do compartimento (G2.9.1.3).
(a) salvo sob condições de uso exclusivo, o número total de volumes, sobrembalagens e contêineres
de carga a bordo de uma única aeronave deve ser limitado de maneira que a soma total dos índices
de transporte (IT) a bordo da aeronave não exceda os valores apresentados na Tabela G-6. Para
remessas de material BAE-I (baixa atividade específica), não há limite na soma dos índices de
transporte;
(b) quando uma remessa for transportada sob uso exclusivo, não se aplica limite na soma dos índices
de transporte a bordo de uma única aeronave, porém, aplicam-se os requisitos de distâncias mínimas
de separação estabelecidos em G2.9.6;
(c) a taxa de dose sob condições rotineiras de transporte não pode exceder 2 mSv/h em nenhum
ponto da superfície externa da aeronave, nem 0,1 mSv/h a 2 metros de distância da superfície externa
da aeronave; e
(d) a soma total dos índices de segurança de criticalidade em um contêiner de carga e a bordo de uma
aeronave não podem exceder os valores apresentados na Tabela G-7.
Volumes, sobrembalagens e contêineres de carga devem ser atribuídos à categoria I-BRANCA, II-
AMARELA ou III-AMARELA, de acordo com as condições especificadas na Tabela E-2 e com os
seguintes requisitos: (a) para um volume, uma sobrembalagem ou um contêiner de carga, tanto o
índice de transporte como a condição a taxa de dose da superfície devem ser considerados para
determinar a categoria apropriada. Quando o índice de transporte satisfizer à condição para uma
categoria, mas a taxa de dose da superfície satisfizer a uma condição de outra categoria, os volumes,
as sobrembalagens ou o contêiner de carga devem ser atribuídos à categoria mais elevada. Para esse
efeito, a categoria I-BRANCA deve ser considerada a categoria mais baixa (E1.2.3.1.4);
Distância Mínima
RRY RRY
TI = 6 3.45 m TI = 4.5
PROCEDIMENTOS
DE EMERGÊNCIA
O operador aéreo deve notificar acidentes e incidentes com artigos perigosos às autoridades
apropriadas do país do operador aéreo e do país de ocorrência, de acordo com os requisitos de
notificação dessas autoridades. [175.381(a)] Nota: incluem-se ocorrências envolvendo artigos
perigosos que não estejam sujeitos a todas ou a algumas partes do RBAC nº 175, desta Instrução
Suplementar e das Instruções Técnicas mediante a aplicação de uma exceção ou de uma provisão
especial (p. ex., um incidente envolvendo o curto-circuito de uma bateria de pilha seca requerida a
cumprir com as condições de prevenção de curto-circuito estabelecidas em uma das provisões
especiais de C3) (G4.4.1).
O operador aéreo deve notificar qualquer ocasião em que artigos perigosos não declarados ou
erroneamente declarados forem descobertos em itens de carga ou mala postal. Essa notificação deve
ser feita às autoridades apropriadas do país do operador aéreo e do país de ocorrência. [175.383(a)]
(G4.5.1)
O operador aéreo deve também notificar qualquer ocasião em que artigos perigosos não permitidos
sob H1.1.1 tenham sido descobertos pelo próprio operador aéreo, ou em que o operador aéreo tenha
sido informado da presença de artigos perigosos não permitidos por uma entidade que tenha
descoberto esses artigos perigosos, tanto na bagagem quanto junto ao corpo de passageiros ou
tripulantes. Essa notificação deve ser feita à autoridade apropriada do país de ocorrência. [175.383(b)]
(G4.5.2).
Nota: um acidente ou incidente com artigos perigosos pode também constituir um acidente ou
incidente aeronáutico, conforme especificado no Anexo 13 - Investigação de Acidente e Incidente
Aeronáutico.
Nota: um acidente ou incidente com artigos perigosos pode também constituir um acidente ou
incidente aeronáutico, conforme especificado no Anexo 13 - Investigação de Acidente e Incidente
Aeronáutico.
Os procedimentos a seguir devem ser seguidos durante um incidente com artigos perigosos:
Divisão, Classe
e grupo de Classe do artigo Ação imediata
Descrição do risco
compatibilidade perigoso Minimizar vazamento e contato com outra carga
de risco
1.3C Explosivos Fogo e pequeno risco de
1.3G (aceitáveis somente explosão e pequeno risco
em cargueiro) de projeção
1.4B Fogo,
1.4C Explosivos mas nenhum outro
Notifique o Corpo de Bombeiros.
1.4D (aceitáveis somente perigo significante
1.4E em cargueiro)
1.4G
1.4S Pequeno risco de
Explosivos (seguros)
incêndio
2.1 Gás Inflamável Ignição ao vazar Notifique o corpo de bombeiros.
2.2 Gás não inflamável Explosão do cilindro por
alta pressão Evacuar o material – ventilar a área.
2.2 Líquido Criogênico congelamento
2.3 Gás tóxico (aceitável Explosão do cilindro por Mantenha-se afastado no mínimo 25 m.
somente em alta pressão e
cargueiro) intoxicação por inalação
3 Líquido inflamável Emite vapor inflamável Notifique o corpo de bombeiros.
4.1 Sólido inflamável Combustível, contribui ao
fogo
4.2 Combustão Ignição em contato com Não usar água em nenhuma hipótese.
espontânea o ar
4.3 Perigos quando Ignição em contato com
molhado água
5.1 Oxidante Dá ignição ao Notifique o corpo de bombeiros.
combustível ao contato
5.2 Peróxido orgânico Reage violentamente Não use água.
com outras substâncias
6.1 Substâncias tóxicas Prejudicial se ingerido, Isole a área.
inalado ou em contato
com a pele Consiga ajuda qualificada.
6.2 Substância Causa doenças em
infecciosa animais e seres Não toque.
humanos
7 cat I Radioativo – branca Risco de radiação e Mantenha distância mínima de 25 m.
7 cat II/III Radioativo - amarelo prejudicial à saúde
8 Corrosivo Perigoso para a pele e Notificar corpo de bombeiros.
metal Evite contato com a pele.
9 Grânulos poliméricos Desprende pequenas Evitar contato com a pele.
expansíveis quantidades de gases
inflamáveis Não requer ação imediata.
Material magnético Afeta sistema de
navegação
Dióxido de carbono Congelamento e
(gelo seco) sufocação
Artigos perigos Riscos não cobertos por
diversos outras classes
A seguir procedimentos de emergência para fogo ou remoção de fumaça na aeronave. The ICAO
Emergency Response Guide (Red Book):
Após o pouso:
Desembarcar passageiros e tripulantes antes de qualquer compartimento de carga;
Informar serviços de emergência de terra da natureza e localização dos artigos perigosos; e
Fazer apropriada entrada no livro de bordo.
Ocorrendo uma emergência em voo, o Comandante deve informar às unidades de serviço do tráfego
aéreo, para conhecimento das autoridades do aeroporto, a existência de quaisquer artigos perigosos a
bordo. Se a situação permitir, a informação deve incluir o nome próprio do produto, o número UN, a
classe e divisão, risco secundário, o grupo de compatibilidade para Classe 1 (Explosivos), a
quantidade e localização a bordo da aeronave dos artigos perigosos ou um número de telefone onde a
cópia da informação ao comandante daquele voo possa ser obtida. Quando não for possível incluir
todas as informações considere, pelo menos, as mais relevantes.
Baseado na publicação intitulada “Emergency Response Guidance for Aircraft Incidents Involving
Dangerous Goods” da OACI – Doc 9481 – AN/928.
NÚM. DO
PROCEDIMENTOS PROCEDIMENTO
PROCEDI- RISCO RISCO PARA RISCO PARA OUTRAS
EM CASO DE PERDA PARA EXTINÇÃO
MENTO: INTRÍNSECO AERONAVE OCUPANTES CONSIDERAÇÕES
OU VAZAMENTO DE INCÊNDIOS
Todos os
agentes de
Explosão,
Usar 100% de acordo com a
pode O que indica a Possível perda
Incêndio ou oxigênio, na viabilidade; uso
1 provocar chave abrupta de
explosão máscara; não do
falhas alfabética. pressurização.
fumar. procedimento
estruturais.
padrão contra
incêndio.
Usar 100% de
Gás, não- Todos os
oxigênio na
inflamável, a agentes de
máscara;
pressão acordo com a
O que indica a estabelecer e Possível perda
pode viabilidade; uso
2 Mínimo chave manter uma abrupta de
provocar do
alfabética. ventilação máxima pressurização.
riscos em procedimento
das chaves
caso de padrão contra
alfabéticas “A”, “I”
incêndios. incêndio.
ou “P”.
Use 100% de
Todos os
oxigênio na
Fumaça, agentes de
máscara;
Líquido ou vapores e calor, acordo com a Possível perda
Incêndio ou estabelecer e
3 sólido e como indicado viabilidade; sem abrupta de
explosão manter uma
inflamável. na chave água no caso da pressurização.
ventilação máxima;
alfabética. chave alfabética
não fumar; mínimo
“W”.
de eletricidade.
Todos os Possível perda
Combustão Use 100% de
Fumaça, agentes de abrupta de
espontânea oxigênio na
vapores e calor, acordo com a pressurização,
ou pirofórica Incêndio e/ou máscara;
4 e como indicado viabilidade; sem mínimo de
quando explosão estabelecer e
na chave água no caso da eletricidade se
exposta ao manter uma
alfabética. chave alfabética chave alfabética “F”
ar. ventilação máxima.
“W”. ou “H”.
Oxidante,
pode Todos os
Use 100% de
inflamar Irritação nos agentes de
Incêndio e/ou oxigênio na
outros olhos, nariz e acordo com a Possível perda
explosão, máscara;
5 materiais, garganta, lesões viabilidade; sem abrupta de
possível dano estabelecer e
pode em contato com água no caso da pressurização.
de corrosão manter uma
explodir no a pele. chave alfabética
ventilação máxima.
calor de um “W”.
incêndio.
Use 100% de
Todos os Possível perda
Tóxico, pode oxigênio na
agentes de abrupta de
ser fatal se Toxicidade máscara;
Contaminação acordo com a pressurização,
inalado, aguda. Os estabelecer e
6 com sólido ou viabilidade; sem mínimo de
ingerido ou efeitos podem manter uma
líquido tóxico. água no caso da eletricidade se
absorvido ser tardios. ventilação máxima.
chave alfabética chave alfabética “F”
pela pele. Não tocar sem
“W”. ou “H”.
luvas.
N° DO PROCEDIMENTOS PROCEDIMENTO
RISCO RISCO PARA RISCO PARA OUTRAS
PROCEDI- EM CASO DE PERDA PARA EXTINÇÃO
INTRÍNSECO AERONAVE OCUPANTES CONSIDERAÇÕES
MENTO: OU VAZAMENTO DE INCÊNDIO
Radiação
Contaminação
proveniente de Exposição à Não mover as Todos os agentes Chamar por uma
por vazamento
7 volumes radiação e embalagens; evitar de acordo com a pessoa qualificada
de material
quebrados ou contaminação. contato. viabilidade. na aeronave.
radioativo.
avariados.
Possível perda
Corrosivo, Use 100% de oxigênio Todos os agentes
abrupta de
vapores na máscara; de acordo com a
pressurização,
incapacitan-tes Possível risco de Irritação nos olhos, estabelecer e manter viabilidade; sem
8 mínimo de
se inalados ou corrosão nariz e garganta. uma ventilação água no caso da
eletricidade se
em contato máxima. Não tocar chave alfabética
chave alfabética “F”
com a pele. sem luvas. “W”.
ou “H”.
Use 100% de oxigênio Todos os agentes
na máscara; de acordo com a
Como indicado Como indicado
Nenhum risco estabelecer e manter viabilidade; sem
9 pela chave pela chave Nenhum
geral inerente. uma ventilação água no caso da
alfabética. alfabética.
máxima se chave chave alfabética
alfabética “A”. “W”.
Gás
Inflamável, alto Use 100% de oxigênio
Fumaça, vapores e
risco de na máscara; Todos os agentes Possível perda
Incêndio e/ou calor, e como
10 combustão se estabelecer e manter de acordo com a abrupta de
explosão indicado na chave
houver uma uma ventilação viabilidade. pressurização.
alfabética.
fonte de máxima.
ignição.
Substância
infecciosa
podendo afetar
humanos ou Todos os agentes
animais se Não toque. de que se
Contaminação Infecção de Chamar por uma
inalada, Recirculação e disponha; sem
11 por substâncias humanos ou pessoa qualificada
ingerida ou ventilação mínimas na água no caso de
infecciosas. animais. na aeronave.
absorvida em área afetada. chave alfabética
contato pela “Y”.
mucosa ou
ferimento
aberto.
C CORROSIVO N NOCIVO
E EXPLOSIVO P TÓXICO
F INFLAMÁVEL S COMBUSTÃO
ESPONTÂNEA
5.2.5.4 É recomendável o envio de fotografias que evidenciem a ocorrência, mostrando cada uma das
faces do volume, de forma clara, a fim de permitir a visualização direta do problema.
5.2.5.5 É recomendável o envio cópias de documentação que possa suportar possível investigação,
como por exemplo:
5.2.5.6 A falta de evidências documentais não é fator impeditivo para o envio do Formulário de NOAP
à ANAC.
5.2.5.7 O Formulário de NOAP e todos os seus anexos devem ser encaminhados aos seguintes
destinos: a) Superintendência de Padrões Operacionais da ANAC (SPO/ANAC) por meio do email:
artigo.perigoso@anac.gov.br; e
b) No caso de ocorrência com material radioativo, a seguinte entidade deve ser acionada: CNEN -
Comissão Nacional de Energia Nuclear Instituto de Radioproteção e Dosimetria Av. Salvador Allende,
3773 – Barra da Tijuca CEP: 22783-127 - Rio de Janeiro/RJ
CLASSES DE RISCO/
ETIQUETAS DE RISCO E DE
MANUSEIO
CLASSE 1
EXPLOSIVOS Artigos e substâncias que
possuem perigo de Estes explosivos
Divisão 1.1 explosão em massa.
REX
Divisão 1.3
REX Artigo e substâncias que
possuem menor perigo de proibidos para
RCX,RGX projeção e explosão.
(Quando
Permitido)
CLASSE 2
GASES Qualquer gás comprimido que, quando
misturado com o ar em certas proporções,
Divisão Gás inflamável forma uma mistura inflamável, como por
2.1 exemplo Butano, Hidrogênio, Propano,
RFG Acetileno.
CLASSE 3
LÍQUIDOS
INFLAMÁVEIS Qualquer líquido que possua um ponto de
Líquido inflamável fulgor de 60.0 oC ou menos, como por
3 exemplo: Tintas, Solventes, Álcool, Gasolina
RFL etc.
CLASSE 4
SÓLIDOS Qualquer material sólido que seja facilmente
INFLAMÁVEIS combustível, como celuloide, ou que possa
Sólido inflamável causar ou contribuir para que se inflame
através de fricção, tais como Fósforo de
Divisão 4.1 Segurança, enxofre, Nitronaftaleno etc.
RFS Nota: Alguns são autorreativos.
CLASSE 5
SUBSTÂNCIA Uma substância que desprende oxigênio
OXIDANTE; facilmente e que pode estimular
PERÓXIDO Oxidante rapidamente a combustão de outro material.
ORGÂNICO Por exemplo, Fertilizante de nitrato de
amônia, Cloreto de cálcio, alvejantes etc.
Divisão 5.1
ROX
CLASSE 6
SUBSTÂNCIA TÓXICA Substâncias líquidas ou sólidas que são
perigosas caso sejam ingeridas, aspiradas
ou absorvidas através da pele, tais como:
Divisão 6.1 Substâncias tóxicas Arsênico, Nicotina, Pesticidas, etc. Algumas
RPB são totalmente proibidas de serem
transportadas via aérea, como a dioxine.
SUBSTÂNCIA
INFECCIOSA Substâncias contendo micro-organismos
vivos ou suas toxinas e que poderão causar
Substância infectante doenças em animais ou seres humanos.
Divisão 6.2 Ex.: HIV (AIDS), Hepatite, produtos
RIS biológicos, espécimes para diagnóstico.
CLASSE 7
MATERIAL
RADIOATIVO
Material radioativo Material radioativo com baixo nível de radiação na
7 Categoria I - Branca superfície da embalagem, isto é, Transport Index
RRW (TI) igual a zero.
CLASSE 8
CORROSIVO Líquido ou sólido que causa uma visível destruição
Material corrosivo na pele humana, no ponto de contato ou que possua
RCM uma taxa severa de corrosão em outros materiais,
tais como Ácido de bateria, Mercúrio, Ácido sulfúrico
etc.
9
ICE Dióxido de carbono sólido (gelo seco) possui
uma temperatura de -79ºC. Na sublimação,
Dióxido de Carbono, produz um gás mais pesado que o ar, e ao
sólido / Gelo seco mesmo tempo há uma absorção de oxigênio e
que, quando acontece em ambientes fechados
(tais como um porão de aeronave onde não haja
circulação de ar) pode causar sufocamento.
Outros exemplos de produtos da classe 9 são veículos, motores de popa e qualquer outro tipo de motor a explosão, asbestos
e substâncias que coloquem em risco o meio ambiente. Estes são os mais conhecidos, além dos citados acima.
Quando houver material magnético em uma embalagem, a etiqueta “DIVERSOS” deverá ser substituída pela etiqueta
“Material Magnetizado”.
Além das etiquetas de risco, as etiquetas de manuseio apresentadas abaixo são utilizadas para fornecer
informações de manuseio e estocagem corretos de embalagens contendo artigos perigosos.
Etiqueta Descrição
**
TERMOS E DEFINIÇÕES
- Aeronave Cargueira significa toda aeronave, que não seja de passageiros, que transporta mercadorias
ou bens tangíveis.
- Aeronave de passageiros significa toda aeronave que transporte pessoas que não sejam membros da
tripulação, empregados do explorador que voam por razões de trabalho, representantes autorizados das
autoridades nacionais competentes ou acompanhantes de alguma entrega ou outra carga.
- Artigo perigoso significa artigo ou substância que, quando transportado por via aérea, pode constituir risco à
saúde, à segurança, à propriedade e ao meio ambiente e que figure na Lista de Artigos Perigosos – APÊNDICE
A DO RBAC 175 – TABELA 3-1 do DOC. 9284-AN/905 – ou esteja classificado conforme o DOC. 9284-AN/905.
- Embalado significa o produto final da operação de empacotamento que inclui a embalagem em si e seu
conteúdo preparado de forma idônea para o transporte.
- Embarque significa um ou mais volumes de artigos perigosos que um operador de transporte aéreo aceita de
um expedidor de uma só vez no mesmo momento e no mesmo endereço para ser recebido pelo destinatário em
certo endereço no destino.
- Estado de origem
significa o Estado onde a mercadoria a bordo de alguma aeronave foi originalmente carregada.
- Estado do Operador significa o Estado onde está localizado o escritório principal do operador de transporte
aéreo ou, se não houver escritório, a residência permanente do mesmo.
- Exceção significa toda disposição deste RBAC que exclui um item específico considerado artigo perigoso do
cumprimento de requisitos normalmente aplicáveis a tal item.
- Incidente imputável a artigos perigosos significa toda ocorrência – que não se enquadra na definição de
acidente – atribuída ao transporte aéreo de artigos perigosos, não necessariamente a bordo de uma aeronave,
que resulte lesão à pessoa, danos à propriedade, incêndio, ruptura, derramamento, vazamentos de fluídos ou de
radiação e qualquer outra manifestação que ocasione vulnerabilidade à integridade da embalagem. Qualquer
ocorrência ou discrepância relacionada ao transporte de artigo perigoso que ponha em risco à saúde, à
segurança, à propriedade e ao meio ambiente também é considerada um incidente. Um incidente imputável a
artigo perigoso pode constituir um incidente aeronáutico conforme especifica o Anexo 13 da Convenção sobre
Aviação Civil Internacional.
- Incompatível significa os artigos perigosos que, caso misturados podem gerar calor ou gases perigosos ou
produzir alguma substância corrosiva.
- Lesão grave significa qualquer lesão sofrida por uma pessoa em um acidente e que:
(1) requeira hospitalização durante mais de 48 horas iniciada no período de sete dias contados a partir da data
em que sofreu a lesão; ou
(2) cause a fratura de algum osso (com exceção de fraturas simples no nariz ou nos dedos das mãos ou dos
pés); ou
(3) cause lacerações que levem a hemorragias graves, lesões nos nervos, músculos ou tendões;
ou
(4) cause danos a qualquer órgão interno; ou
(5) cause queimaduras de segundo ou terceiro grau ou outras queimaduras que afetem mais de 5% da superfície
do corpo; ou
(6) seja atribuível ao contato comprovado com substâncias infecciosas ou à exposição a radiações prejudiciais.
- Membro da tripulação significa pessoa que recebe obrigações do explorador a serem cumpridas a bordo
durante o período de serviço do voo.
- Número da ONU significa número de quatro dígitos designado pelo Comitê de Peritos em Transporte de
Artigos Perigosos das Organizações das Nações Unidas – ONU – que serve para identificar uma substância ou
um determinado grupo de substâncias.
- Produto controlado significa artigo ou substância cujo transporte por via aérea depende de autorização de
órgão competente, mesmo que não seja considerado artigo perigoso.
- Sobrembalagem significa embalagem utilizada por um único expedidor que contenha um ou mais volumes e
constitui uma unidade para facilitar sua manipulação e movimentação. NOTA – Esta definição não inclui os
dispositivos de carga unitizada.
Área de carga: todos os espaços e instalações destinados ao processamento de carga aérea, incluindo pátios
de aeronaves, terminais de carga e terminais de carga aérea, estacionamento de veículos e vias de acessos
adjacentes.
Artigo proibido: todo e qualquer artigo que representa risco aparente para segurança, quando transportados
por aeronaves civis. Artigo que é proibido para o transporte aéreo.
Bagagem desacompanhada: bagagem despachada como carga, podendo ou não ser levada na mesma
aeronave com a pessoa à qual pertença.
Bagagem: bem pertencente ao passageiro ou tripulante, transportado a bordo de uma aeronave, mediante
contrato com o transportador.
Carga conhecida: envio de carga aérea por parte de um Expedidor conhecido ou de um agente de carga aérea
autorizado ou credenciado.
Carga desconhecida: a carga aérea que ainda não tenha sido submetida às medidas de segurança contra atos
de interferência ilícita.
Conhecimento aéreo (Air Waybill - AWB): documento legal que estabelece o contrato entre o expedidor de
carga e o transportador, para a prestação de serviço aéreo.
Controle de segurança: os meios para evitar que sejam introduzidos armas, explosivos ou outros artigos
proibidos ou perigosos que possam ser utilizados para cometer atos de interferência ilícita.
Embalado: produto final da operação de empacotamento que inclui a embalagem em si e seu conteúdo
preparado de forma idônea para o transporte
Embalador: a pessoa responsável pelo embalamento do artigo perigoso para fins de transporte.
Expedidor: a pessoa que entrega a carga ao transportador para efetuar o serviço de transporte.
Equipamento de segurança: dispositivo de natureza especializada, para uso individual ou como parte de um
sistema, na detecção de armas, substâncias, objetos ou dispositivos perigosos e/ou proibidos que possam ser
utilizados para cometer um ato de interferência ilícita.
Inspeção de segurança da aviação civil: aplicação de meios técnicos ou de outro tipo com a finalidade de
identificar e/ou detectar armas, explosivos ou outros artigos perigosos que possam ser utilizados para cometer
ato de interferência ilícita.
Inspetor de Aviação Civil: pessoa credenciada pela ANAC para o exercício de inspeção das atividades da
aviação civil.
Mala postal: volume contendo correspondência e/ou outros objetos confiados pelas administrações postais a
uma empresa aérea para entrega a outras administrações postais.
Malote: volume, não enquadrado como mala postal, contendo documentos e/ou outros itens, confiado à empresa
aérea para entrega a diferentes destinatários.
Recintos alfandegados: aqueles assim declarados pela autoridade aduaneira competente, na zona primária ou
na zona secundária, a fim de que neles possa ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e
despacho aduaneiro de:
a) mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial;
Serviço de courier: sistema de coleta e entrega rápida de encomendas e correspondência que utiliza o serviço
de transporte aéreo.
Terminal de carga aérea - TECA: instalação aeroportuária dotada de facilidades para armazenagem e
processamento de carga, e onde ela é transferida de uma aeronave para um transporte.
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