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Aula 02

Curso: Conhecimentos Específicos p/ Segurança Metroviário - METRÔ-DF

Professor: Alexandre Herculano

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Segurança Metroferroviário do DF Parte Específica
Teoria e exercícios comentados
Prof. Alexandre Herculano Aula 02

AULA 02: Noções de segurança individual, coletiva e de


instalações (Parte III).

SUMÁRIO PÁGINA
1. Gestão de emergência 1
2. Fatores de risco 1
3. Classes de incêndios 6
4. Prevenção e Combate a Incêndios; e Agentes Extintores. 10
5. Brigada Contra Incêndio 22
6. Plano de Emergência Contra Incêndio 26
4. Questões comentadas 28
5. Questões propostas 38
6. Gabaritos 44

Olá meus amigos (as), dando continuidade a nossa aula. Hoje,


vamos falar sobre Gestão de Emergência: fatores de risco,
prevenção e combate a incêndios; classes de incêndio; agentes
extintores; brigada contra incêndio; primeiros socorros; planos de
emergência. Então, vamos lá!

1 - Gestão de emergência

1.1 - Fatores de risco


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Meus amigos, vamos trazer alguns conceitos que irão ajudar


entender melhor essa aula. Quando falamos em segurança institucional,
não podemos esquecer da prevenção e combate contra incêndio, logo,
todo profissional de segurança precisa atuar, também, nessa área.
Prevenção significa conhecer o material e os equipamentos de
combate a incêndio, entender seu funcionamento e verificar se estão em
condições de imediato emprego.

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Combater significa saber um usar o material e os equipamentos


com correção e eficiência.
Nos modernos edifícios, o material e os equipamentos de combate
a incêndios são obrigatoriamente instalados durante a construção,
devendo ser regularmente inspecionados. Dentre esses equipamentos
citam-se os sprinkles (chuveiros automáticos), hidrantes, extintores,
mangueira. As escadas internas são enclausuradas e fechadas por porta
corta-fogo.
Todavia a simples existência dos equipamentos mencionados não é
garantia de eu funcionamento. Qualquer descuido ou desatenção nos
processos de verificação do estado do material e equipamentos, ou o seu
uso inadequado, pode significar destruição do patrimônio e, o que é pior,
a perda de vidas humanas.
Além disso, dependendo do tamanho do empreendimento, as
normas técnicas determinam a organização de brigadas de incêndios,
cujos efetivos de brigadas são calculados em função da área, do número
de pavimentos e de outros diversos fatores.
Nem todos os fogos podem ser considerados incêndios, este é no
entanto um tema que o senso-comum tem ao longo dos séculos
banalizado de forma a que praticamente qualquer foco de fogo tem sido
visto como "incêndio". O Incêndio para ser caracterizado como tal tem
que possuir certos fatores inerentes ao mesmo para ser considerado
como tal. 91168628210

As normas sobre Proteção de Incêndios classificam o risco que se


apresenta em cada tipo de edifício segundo as suas características, para
adequar os meios de prevenção.

O Risco atende a três fatores:


 Ocupação: maior ou menor quantidade de pessoas e o
conhecimento que possuem os ocupantes do edifício;
 Composição: A construção do edifício em si, de que materiais
é construído, qual é sua altura, etc;

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 Conteúdo: Materiais mais ou menos inflamáveis, dentro do


edifício, podem determinar o fator de risco de um incêndio.

Química do fogo

Caros, modernamente, vem acrescentando ao triângulo do fogo


mais um elemento: a reação em cadeia, formando assim o tetraedro ou
quadrado de fogo. Os combustíveis após iniciar a combustão geram mais
calor liberando mais gases ou vapores combustíveis, sendo que os átomos
livres são os responsáveis pela liberação de toda a energia necessária
para a reação em cadeia. Logo, ficamos com o triângulo do fogo,

Combustível:

É toda substância capaz de queimar e alimentar a combustão.


Os combustíveis dividem-se em três grupos, de acordo com o estado
físico em que se apresentam:
 Combustíveis sólidos: a maioria dos combustíveis sólidos
transforma-se em vapores e, então, reagem com o oxigênio,
exemplos: madeira, papel, plástico, ferro, etc.
 Combustíveis líquidos: tem algumas propriedades físicas que
dificultam a extinção do calor, aumentando o perigo. Os líquidos
assumem a forma do recipiente que os contém, é importante
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notar também que a maioria dos líquidos inflamáveis são mais


leves que a água, e portanto, flutuam sobre esta. Outra
propriedade a ser considerada é a sua volatilidade, que é a
facilidade com que os líquidos liberam vapores, também é de
grande importância, porque quanto mais volátil for o líquido,
maior a possibilidade de haver fogo ou mesmo explosão.
 Combustíveis gasosos: Os gases não tem volume definido,
tendendo, rapidamente, a ocupar todo o recipientes que estão
envolvidos.

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Comburente:

É o elemento que possibilita vida às chamas e intensifica a


combustão. O mais comum na natureza é o oxigênio, encontrado na
atmosfera a 21%.

Fonte de Calor:

Calor é uma forma de energia que eleva a temperatura, gerada da


transformação de outra energia, através de processo físico ou químico.
Pode ser descrito como uma condição da matéria em movimento, isto é,
movimentação ou vibração das moléculas que compõem a matéria.
Assim, meus amigos, resumindo, temos que o fogo, para existir,
precisa obrigatoriamente de três elementos: o comburente, o
combustível e a temperatura de ignição (calor). Os três elementos
reunidos constituem o chamado triangulo do fogo. O comburente é o
oxigênio da atmosfera. Ode ser dito que é ele que faz queimar. Já o
combustível é aquilo que entra em combustão. Pode ser dito que é aquilo
que queima. Gravem que a temperatura de ignição é aquele calor que
começa o fogo. 91168628210

Esses três elementos reunidos formam os lados do triangulo


do fogo. Se qualquer um dos lados do triângulo for retirado, o fogo será
imediatamente apagado.

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Todo incêndio é combatido retirando-se um ou mais lados do


triângulo.
Modernamente, procura-se combater incêndios pela
introdução de determinadas substancias que atuam em nível
molecular na reação química de combustão, promovendo sua
inibição. Enquanto tais substâncias estiverem presentes, o combustível e
comburente podem totalmente ou, então, tem sua capacidade de
interação muito reduzida. Pode ser então possível passar a resfriar, ou
esperar o resfriamento natural do local.

A transmissão do calor

O calor pode ser transmitido por três métodos: irradiação,


condução e convecção.
Na irradiação o calor, nesse caso chama do de radiante, é
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transmitido sem que exista continuidade molecular entre sua fonte e o


corpo que o recebe. O exemplo mais fácil de entender o calor radiante é
aquele originado do sol. um outro exemplo de calor radiante está nos
fornos domésticos e nas churrasqueiras para assar as carnes, as quais
não ficam em contato direto com a fonte de calor.
Na condução a calor é transmitido de molécula para molécula,
segundo um movimento vibratório que as animam e assim passa de uma
para a outra.

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Um excelente exemplo para entende o calor conduzido é o da


cocção de alimentos, quando a chama do fogão aquece a panela, em cujo
interior está o alimento imerso em água. O calor da chama, depois de
atingir a panela, passa à água e termina por chegar aos alimentos,
cozinhando-os.
Se um incêndio em qualquer parte do local compartimentado,
como por exemplo, salas de um edifício, lojas de shopping, etc., não for
contido a temperatura, terminará por atingir compartimentos contínuos
(dos lados, acima e abaixo) pelo processo da condução, através das
paredes, pisos e tetos.
Na convecção gases aquecidos, decorrentes da combustão sobem
porque são mais leves. Então surge um vazio à fonte do calor. Esse vazio
é imediatamente ocupado por outros gases mais frios, formando-se assim
uma corrente aquecida ascendente e contínua, chamada de corrente e
convecção. Um exemplo de fácil compreensão do que pé convecção são
as churrasqueiras, onde os ases aquecidos sobem pela chaminé.
A convecção é responsável pelo alastramento a locais bem
distantes do foco do incêndio. Nos edifícios, a convecção se dá através
dos poços dos elevadores, shafts (túneis verticais estreitos), e vãos de
escadas, chegando aos pisos superiores especialmente se portas e janelas
estiverem abertas para possibilitar o escapamento da corrente
ascendente de gases aquecidos. É justamente para evitar a convecção,
que as escadas enclausuradas dos prédios são fechadas por portas corta-
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fogo. Muitas pessoas que são obrigadas a passar repetidas vezes pelas
portas corta-fogo tendem, sistematicamente, a travá-las com calços nas
posições abetas. Assim, evitam o “transtorno” de, a cada passagem, ter
que abri-las. Essas pessoas ao travar as portas corta-fogo estão
motivadas pela lei do menor esforço, sem saber que estão arriscando
sérios prejuízos de perdas de vida e de patrimônio. A prevenção
adequada implica contínua inspeção das portas corta-fogo, bem como
orientação a respeito de sua importância.

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1.2 - Classes de incêndios

Os incêndios são classificados pelo tipo de combustível. Existem


quatro classes de incêndio, identificadas pelas letras A, B, C e D.
Classe A: seu combustível são os materiais que, ao queimar,
deixam resíduos. Exemplo: madeira, papel, tecido, etc. uma das
características desses incêndios em profundidade.
Classe B: seus combustíveis são os líquidos inflamáveis, como:
tintas, vernizes, colas, etc. Eles queimam em superfície.
Classe C: os incêndios da classe C ocorrem em material elétrico
energizado. Sempre acontecem quando há uma sobrecarga na rede
elétrica, causando os curtos-circuitos.
Classe D: É aquele incêndio que tem como combustível os
chamados metais pirofóricos ou ligas dos mesmos. Os metais pirofóricos
são magnésio, sódio, potássio, lítio, titânio e urânio. Além disso, para fins
de combate, os incêndios m compostos de potássio (entre as quais a
pólvora) e alumínio em pó são incluídos na classe D.
Os incêndios da classe D são extremamente difíceis de combater,
demandando métodos e processos especiais para o apagamento. Todavia,
não costumam receber a devida atenção porque os metais pirofóricos são
poucos comuns em lojas, hipermercados, supermercados, shopping
centers, etc.

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Os princípios de incêndio

Vale ressaltar que, com raríssimas exceções, todo incêndios de


grandes proporções começa de modo pequeno; são os princípios de
incêndio.
Normalmente um incêndio passa por quatro fases, a saber:
princípio, desenvolvimento, plena e da diminuição.
Convém saber que pessoas e bens podem ser salvos durante as
fases do princípio e do desenvolvimento. Se um incêndio alcançar a fase

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plena, nada mais pode ser feito, exceto tentar circunscrevê-lo, impedindo
que se propague a outros locais. Tudo o que foi atingido pelo fogo estará
atingido, inclusive vidas. Se um princípio de incêndio não for combatido,
alcançará a fase plena, no máximo em 20 minutos.
Daí a importância da prevenção e do combate imediato a qualquer
princípio de incêndio.
Do afirmado infere-se que as seguintes normas, extremamente
simples, devem ser aplicadas e fiscalizadas por todos, especialmente
aqueles envolvidos com segurança:
Primeira regra: prevenir os princípios de incêndios, ou seja,
atentar para a prevenção;
Segunda regra: todo princípio de incêndio precisa ser combatido
com eficácia e rapidez;
Terceira regra: todo esforço deve ser feito para impedir o
fechamento do triângulo do fogo;
Quarta regra: para combater um princípio de incêndio é preciso
saber usar corretamente o extintor, ou agente adequado, a fim de abrir o
triângulo do fogo por um dos seus lados.
Agora vamos ver algumas dicas para prevenção de incêndio:
 Não fume 30 minutos antes do final do trabalho;
 Não use cestos de lixo como cinzeiros;
 Não jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe sobre
armários, mesas, prateleiras, etc;
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 Respeite as proibições de fumar e acender fósforos em locais


sinalizados;
 Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados;
 Coloque os materiais de limpeza em recipientes próprios e
identificados;
 Mantenha desobstruídas as áreas de escape e não deixe,
mesmo que provisoriamente, materiais nas escadas e nos
corredores;

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 Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização.


Desconecte-os da tomada;
 Não cubra fios elétricos com o tapete;
 Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidade
mínimas, armazenando-os sempre na posição vertical e na
embalagem original;
 Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais
inflamáveis;
 Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em
tomadas e interruptores sem que esteja familiarizado com isso;
 Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização do
plugue T (benjamim);
 Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos
elétricos estão desligados;
 Observe as normas de segurança ao manipular produtos
inflamáveis ou explosivos;
 Mantenha os materiais inflamáveis em locais resguardados e à
prova de fogo.

Pontos Críticos de Temperatura

Sabemos que é necessário unir três elementos para que o FOGO


apareça, entretanto, por vezes esses três elementos estão presentes e o
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FOGO não ocorre, porque a quantidade de calor é insuficiente para


queimar o COMBUSTÍVEL. Para exemplificar melhor, imaginemos uma
frigideira com óleo combustível sobre a chama de um fogão. O óleo
começará aquecer e a desprender vapores (gases); se deixarmos por
algum tempo, observaremos que um dado momento o referido
combustível se incendiará sem que haja contato com a chama externa.
Para que o óleo aquecido lentamente comece a queimar, ele passou por
três pontos de aquecimento que chamaremos de: PONTO DE FULGOR,
PONTO DE COMBUSTÃO, PONTO DE IGNIÇÃO.

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Ponto de fulgor é a temperatura na qual o combustível começa a


desprender vapores (gases), que se tomarem contatos diretos com uma
chama queimarão, porém a chama produzida não se mantém em vista da
quantidade de vapores desprendidos serem muito pequena.
Ponto de combustão é a temperatura na qual um combustível
desprende vapores (gases), que se tomarem contato direto com uma
chama queimarão, até que acabe o combustível.
Ponto de ignição é a temperatura na qual um combustível
desprende vapores (gases) que com o simples contato com o oxigênio
existente no ar queime até que o combustível acabe.

1.3 - Prevenção e Combate a Incêndios; e Agentes Extintores.

Os métodos de extinção do fogo baseiam-se na eliminação de um


ou mais dos elementos essenciais que provocam o fogo. Retirada do
Material é a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se
na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área de
propagação do fogo, interrompendo a alimentação da combustão.
Método também denominado corte ou remoção do suprimento do
combustível. Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de vazamento
de combustível líquido ou gasoso, retirada de materiais combustíveis do
ambiente em chamas, realização de aceiro, etc.
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Resfriamento é o método mais utilizado. Consiste em diminuir a


temperatura do material combustível que está queimando, diminuindo,
consequentemente, a liberação de gases ou vapores inflamáveis. Já a
água é o agente extintor mais usado, por ter grande capacidade de
absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza. A redução da
temperatura está ligada à quantidade e à forma de aplicação da água
(jatos), de modo que ela absorva mais calor que o incêndio é capaz de
produzir. É inútil o emprego de água onde queimam combustíveis com
baixo ponto de combustão (menos de 20ºC), pois a água resfria até a

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temperatura ambiente e o material continuará produzindo gases


combustíveis.
Abafamento consiste em diminuir ou impedir o contato do
oxigênio com o material combustível. Não havendo comburente para
reagir com o combustível, não haverá fogo. Como exceções estão os
materiais que têm oxigênio em sua composição e queimam sem
necessidade do oxigênio do ar, como os peróxidos orgânicos e o
fósforo branco. Conforme já vimos anteriormente, a diminuição do
oxigênio em contato com o combustível vai tornando a combustão mais
lenta, até a concentração de oxigênio chegar próxima de 8%, onde não
haverá mais combustão. Colocar uma tampa sobre um recipiente
contendo álcool em chamas, ou colocar um copo voltado de boca para
baixo sobre uma vela acesa, são duas experiências práticas que mostram
que o fogo se apagará tão logo se esgote o oxigênio em contato com o
combustível. Pode-se abafar o fogo com uso de materiais diversos, como
areia, terra, cobertores, vapor d’água, espumas, pós, gases especiais etc.
Quebra da Reação em Cadeia - certos agentes extintores,
quando lançados sobre o fogo, sofrem ação do calor, reagindo sobre a
área das chamas, interrompendo assim a "reação em cadeia" (extinção
química). Isso ocorre porque o oxigênio comburente deixa de reagir com
os gases combustíveis. Essa reação só ocorre quando há chamas visíveis.

Agentes Extintores 91168628210

O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.


O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado,
preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa ser usado
também nos fogos de Classe A em seu início.

O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes


B e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas
sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo
"Químico Seco", porém o pó químico será especial para cada material.

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O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser


usado em fogos Classe A, com capacidade variável entre 10 (dez) e 18
(dezoito) litros.
Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com a
prévia autorização da autoridade competente em matéria de segurança
do trabalho.

Método de abafamento por meio de areia (balde areia) poderá ser


usado como variante nos fogos das Classes B e D. Método de
abafamento por meio de limalha de ferro fundido poderá ser usado como
variante nos fogos Classe D.

Os extintores deverão ser colocados em locais:

 de fácil visualização;
 de fácil acesso;
 onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu
acesso.

Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um


círculo vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas.
Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do
extintor, a qual não poderá ser obstruída por forma nenhuma. Os
extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas. Os
extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a
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qualquer ponto de fábrica. Os extintores não poderão ser encobertos por


pilhas de materiais.

Nos estabelecimentos de riscos elevados ou médios, deverá haver


um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais
da construção. Cada pavimento do estabelecimento deverá ser provido
de um número suficiente de pontos capazes de pôr em ação o sistema de
alarme adotado.

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As campainhas ou sirenes de alarme deverão emitir um som


distinto em tonalidade e altura, de todos os outros dispositivos acústicos
do estabelecimento. Os botões de acionamento de alarme devem ser
colocados nas áreas comuns dos acessos dos pavimentos. Os
botões de acionamento devem ser colocados em lugar visível e no interior
de caixas lacradas com tampa de vidro ou plástico, facilmente
quebrável. Esta caixa deverá conter a inscrição "Quebrar em caso de
emergência".

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Então pessoal, além dos extintores temos outros equipamentos que


também utilizamos no combate contra incêndios, mas acredito que a
banca vai explorar os tipos de extintores, ok?

- Temos o Sistema Hidráulico Preventivo - SHP

Sistema composto de dispositivos hidráulicos que possibilitam a


captação de água da Reserva Técnica de Incêndio - RTI, para o emprego
no combate a incêndio.

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- Hidrantes

São dispositivos existentes em redes hidráulicas que possibilitam a


captação de água para emprego nos serviços de bombeiros,
principalmente no combate a incêndio. Esse tipo de material hidráulico
depende da presença do homem para utilização final da água no combate
ao fogo. É a principal instalação fixa de água, de funcionamento manual.

- Hidrante de Coluna Urbano – Tipo “Barbará”

Esse tipo de hidrante é encontrado comumente nas ruas e


avenidas. Sua abertura é feita através de um registro de gaveta, cujo
comando é colocado ao lado do hidrante.

- Hidrante Industrial

É um dispositivo existente em redes hidráulicas no interior de


indústrias. Esse tipo de hidrante é utilizado com água da Reserva Técnica
de Incêndio (RTI), do Sistema Hidráulico Preventivo (SHP) da empresa.

- Hidrante de Parede - HP

Dispositivo que integra o Sistema Hidráulico Preventivo (SHP) das


edificações. Localizado no interior das caixas de incêndio ou abrigos,
poderá ser utilizado nas operações de combate a incêndio pelo Corpo de
Bombeiros, brigada de incêndio e ocupantes da edificação que possuam
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treinamento específico. Obrigatoriamente, as caixas de incêndio deverão


possuir: 01 esguicho, 01 chave de mangueira e mangueiras de incêndio,
conforme o projeto da edificação.

- Hidrante de Recalque - HR

Dispositivo do SHP, normalmente encontrado em frente às


edificações. Esse hidrante é utilizado pelos bombeiros para pressurizar e
alimentar o sistema hidráulico preventivo, possibilitando assim que todos

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os hidrantes de parede tenham água com pressão suficiente para o


combate ao fogo. Esse sistema também pode ser utilizado para abastecer
as viaturas do Corpo de Bombeiros, em casos de extrema necessidade
onde não existam hidrantes de coluna nas proximidades.

Outro são as Mangueiras

São condutores flexíveis, utilizados para conduzir a água sob


pressão da fonte de suprimento ao lugar onde deve ser lançada. Flexível,
pois permite o seu manuseio para todos os lados, resistindo a pressões
elevadas. As mangueiras podem ser de 1 ½” ou 38 milímetros, e de 2 ½”
ou de 63 milímetros, de acordo com a especificação no projeto contra
incêndio e pânico. São constituídas de fibra de tecido vegetal (algodão,
linho, etc.) ou de tecido sintético (poliéster), dependendo da natureza de
ocupação da edificação. Possuem um revestimento interno de borracha, a
fim de suportar a pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas, oferecidas pelo
SHP. Mangueira de 2 ½ Mangueira de 1 ½

- Cuidados com as mangueiras

A mangueira é um dos equipamentos mais importantes no


combate a incêndio e, geralmente, são utilizadas em situações
desfavoráveis, por isso deve ser dispensado um tratamento cuidadoso em
seu emprego antes, durante e depois do uso.
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a) Cuidados antes do uso

• Armazenar em local arejado, livre de mofo e umidade, protegida


da incidência direta dos raios solares;

• Periodicamente recondicionar as mangueiras para evitar a


formação de quebras;

• Conservar o forro com talco e as uniões com grafite, evitando o


uso de óleos ou graxa.

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b) Cuidados durante o uso

• Evitar arrastá-las sobre bordas cortantes, materiais em altas


temperaturas ou corrosivos;

• Não permitir a passagem de veículos sobre as mangueiras, esteja


cheia ou vazia;

• Evitar pancadas e arrastamento das juntas de união, pois poderá


danificar o acoplamento.

c) Cuidados após o uso

• Fazer rigorosa inspeção visual, separando as danificadas;

• As mangueiras sujas deverão ser lavadas com água e sabão,


utilizando para isso vassoura com cerdas macias;

• Depois de lavadas, as mangueiras devem ser colocadas para secar


em local de sombra, se possível, penduradas pelo meio (para escorrer
toda a água do seu interior), e acondicioná-la em local adequado (quando
possível, retornar para o hidrante de parede).

Esguichos

São peças metálicas, conectadas nas extremidades das


mangueiras, destinadas a dirigir e dar forma ao jato d’água.
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- Esguicho agulheta

É um tipo de esguicho simples, considerado comum, encontrado em


algumas edificações por conta da aprovação antiga do seu projeto de
prevenção contra incêndio e pânico. Esse esguicho só produz jato
compacto, não possui controle de vazão e está sendo substituído pelos
esguichos reguláveis. Agulheta – 1 ½ pol

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- Esguicho regulável

Equipamento que permite a produção de jato compacto, neblinado,


neblina e controle de vazão. Os jatos neblinado e neblina são formados
pelo desvio da água, que em sua trajetória choca-se com um disco que se
localiza na saída da água. Os esguichos reguláveis podem ser encontrados
para juntas de 1 ½” e 2 ½” e possuem a mesma construção com
tamanhos diferentes.

Equipamentos de proteção individual (EPI) e abandono de


área, pessoas com mobilidade reduzida

Meus amigos considera-se Equipamento de Proteção Individual


(EPI), todo material de uso individual, com o objetivo de proteger a
integridade física do brigadista, sendo obrigação da empresa fornecer o
EPI, de acordo com a NR 06 do Ministério do Trabalho.

Tipos de EPI

Os materiais utilizados como EPI possuem formatos diferentes,


pois precisam proteger as mais variadas partes do corpo, como por
exemplo: a cabeça, o tronco e os membros.

Cabeça 91168628210

Os EPI’s precisam proteger o crânio, os olhos, a face e a nuca das


lesões que podem ser ocasionadas por impactos de materiais, partículas,
respingos ou vapores de produtos químicos e de radiações luminosas.

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- Capacetes de bombeiro e óculos de proteção

Viseira incolor Óculos de proteção

Tronco e extensão dos membros

Os EPI’s destinados a proteção do tronco e extensão dos


membros, visam proteger o brigadista contra objetos escoriantes,
abrasivos, cortantes ou perfurantes, além de proteger também do calor
excessivo, irradiado pelas chamas.

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Roupas de aproximação

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Mãos e pés

a) Mãos
Os EPI’s visam proteger contra a ação de objetos cortantes,
abrasivos, corrosivos, alergênicos, além de produtos graxos e derivados
de petróleo.

Luvas de proteção

b) Pés

Os EPI’s visam proteger contra lesões ocasionadas de origem


mecânica (quedas de materiais), agentes químicos, térmicos e objetos
perfurantes ou cortantes.

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Botas para bombeiro Calçado industrial

- Equipamento de Proteção Respiratória – EPR

Estes equipamentos requerem atenção especial, pois serão eles


que permitiram ao brigadista trabalhar em locais saturados com fumaça,
com baixa concentração de O2 e muitas vezes com temperaturas
elevadas. É importante ressaltar que a não utilização destes aparelhos
pode ter consequências sérias e até mesmo levar a morte.

Aparelhos de proteção respiratória

Buscam anular o comportamento do ambiente sobre o sistema


respiratório, mediante proteção limitada (quando utilizados aparelhos
filtrantes ou autônomos de pressão negativa).

a) Máscara contra gases (aparelho filtrante)

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Consiste em uma máscara de borracha adaptável ao rosto,


contendo um filtro que elimina os agentes nocivos. Vale lembrar que as

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máscaras possuem especificações que precisam ser atendidas, para que a


saúde do brigadista esteja de fato protegida.

b) Aparelho de respiração com linha de ar

Equipamento composto de peças facial de borracha, adaptável ao


rosto, que recebe ar fresco de fora do ambiente, através de uma
mangueira. Este aparelho permite permanecer mais tempo no ambiente,
mas dificulta a movimentação, por causa da mangueira que pode vir a
ficar presa nos escombros, entre máquinas etc.

c) Equipamento de proteção respiratória autônoma


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As máscaras autônomas são respiradores independentes que


fornecem ar respirável para o usuário através de cilindros de ar.

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Máscara autônoma

1.4 - Brigada Contra Incêndio

Trata-se de grupo organizado de pessoas voluntárias ou não,


treinadas e capacitadas para atuar na prevenção, abandono e combate a
um princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros, dentro de uma
área preestabelecida.
Para os números mínimos de brigadistas, devem-se prever os
turnos, a natureza de trabalho e os eventuais
Os candidatos a brigadista devem atender preferencialmente
aos seguintes critérios básicos:
 Permanecer na edificação;
 Preferencialmente possuir
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experiência anterior como


brigadista;
 Possuir boa condição física e boa saúde;
 Possuir bom conhecimento das instalações;
 Ter responsabilidade legal;
 Ser alfabetizado.
Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos
relacionados, devem ser selecionados aqueles que atendam ao maior
número de requisitos.

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A brigada de incêndio deve ser organizada funcionalmente,


como segue:
 Brigadistas: membros da brigada que executam as atribuições
de combate e prevenção a incêndio;
 Líder: responsável pela coordenação e execução das ações de
emergência em sua área de atuação
(pavimento/compartimento). É escolhido dentre os brigadistas
aprovados no processo seletivo;
 Chefe da brigada: responsável por uma edificação com mais
de um pavimento/compartimento. É escolhido dentre os
brigadistas aprovados no processo seletivo;
 Coordenador geral: responsável geral por todas as edificações
que compõem uma planta. É escolhido dentre os brigadistas
que tenham sido aprovados no processo seletivo.
As empresas que possuem em sua planta somente uma
edificação com apenas um pavimento/compartimento, devem ter um
líder que deve coordenar a brigada e as empresas que possuem em
sua planta somente uma edificação, com mais de um
pavimento/compartimento, devem ter um líder para cada
pavimento/compartimento, que é coordenado pelo chefe da brigada
dessa edificação, agora, as empresas que possuem em sua planta mais
de uma edificação, com mais de um pavimento/compartimento,
devem ter um líder por pavimento/compartimento e um chefe da
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brigada para cada edificação, que devem ser coordenados pelo


coordenador geral da brigada. Pessoal, vocês devem levar esses conceitos
para sua prova, ok?
Quanto aos procedimentos básicos de emergência, identificada
uma situação, qualquer pessoa pode alertar, através dos meios de
comunicação disponíveis, os ocupantes e os brigadistas.
Após o alerta, a brigada deve analisar a situação, desde o início
até o final do sinistro; havendo necessidade, acionar o Corpo de
Bombeiros e apoio externo, e desencadear os procedimentos necessários,

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que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com


o número de brigadistas e os recursos disponíveis no local. Além disso,
devem-se prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou
restabelecendo suas funções vitais com SBV (Suporte Básico da Vida) e
RCP (Reanimação Cardiopulmonar) até que se obtenha o socorro
especializado, na aula sobre primeiros socorros vou falar mais sobre essa.
Muito importante, também, é cortar, quando possível ou
necessário, a energia elétrica dos equipamentos, da área ou geral.
Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário,
conforme comunicação preestabelecida, removendo para local seguro, a
uma distância mínima de 100 m do local do sinistro, permanecendo até a
definição final, além disso, evitar a propagação do sinistro e suas
consequências.
Continuando, o brigadista deve isolar fisicamente a área
sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que
pessoas não autorizadas adentrem ao local e levantar as possíveis causas
do sinistro e suas consequências e emitir relatório para discussão nas
reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor medidas corretivas
para evitar a repetição da ocorrência. Com a chegada do Corpo de
Bombeiros, a brigada deve ficar à sua disposição.
Pessoal, outra informação importante sobre a brigada é que
devem ser realizadas reuniões mensais com os membros daquela, com
registro em ata, onde são discutidos os seguintes assuntos:
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 Funções de cada membro da brigada dentro do plano;


 Condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio;
 Apresentação de problemas relacionados à prevenção de
incêndios encontrados nas inspeções para que sejam feitas
propostas corretivas;
 Atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio;
 Alterações ou mudanças do efetivo da brigada;
 Outros assuntos de interesse.

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E também serão realizadas reuniões extraordinárias após a


ocorrência de um sinistro ou quando identificada uma situação de risco
iminente, fazer uma reunião extraordinária para discussão e providências
a serem tomadas. As decisões tomadas são registradas em ata e enviadas
às áreas competentes para as providências pertinentes.
Deve ser realizado, a cada 6 meses, no mínimo um exercício
simulado no estabelecimento ou local de trabalho com participação de
toda a população. Imediatamente após o simulado, deve ser realizada
uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas
ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual conste:
 Horário do evento;
 Tempo gasto no abandono;
 Tempo gasto no retorno;
 Tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
 Atuação da brigada;
 Comportamento da população;
 Participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua
chegada;
 Ajuda externa (PAM - Plano de Auxílio Mútuo);
 Falhas de equipamentos;
 Falhas operacionais;
 Demais problemas levantados na reunião.

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Devem ser distribuídos em locais visíveis e de grande circulação


quadros de aviso ou similar, sinalizando a existência da brigada de
incêndio e indicando seus integrantes com suas respectivas localizações.
O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível
um crachá que o identifique como membro da brigada. No caso de uma
situação real ou simulado de emergência, o brigadista deve usar
braçadeira, colete ou capacete para facilitar sua identificação e auxiliar na
sua atuação.

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Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco


ou edificação, deve ser estabelecido previamente um sistema de
comunicação entre os brigadistas, a fim de facilitar as operações durante
a ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência. Essa
comunicação pode ser feita através de telefones, quadros sinópticos,
interfones, sistemas de alarme, rádios, alto-falantes, sistemas de som
interno, etc. Caso seja necessária a comunicação com meios externos
(Corpo de Bombeiros ou Plano de Auxílio Mútuo), a telefonista ou o
rádioperador é a (o) responsável por ela. Para tanto, faz-se necessário
que essa pessoa seja devidamente treinada e que esteja instalada em
local seguro e estratégico para o abandono.
O responsável máximo da brigada de incêndio (coordenador-
geral, chefe da brigada ou líder, conforme o caso) determina o início
do abandono, devendo priorizar o(s) local(is) sinistrado(s), o(s)
pavimento(s) superior(es) a este(s), o(s) setor(es) próximo(s) e o(s)
local(is) de maior risco, assim, determina a norma.

1.5 - Plano de Emergência Contra Incêndio

Para a elaboração de um Plano de Emergência Contra Incêndio é


necessário realizar uma análise preliminar dos riscos de incêndio,
buscando identificá-los, relacioná-los e representá-los em Planta de risco
de incêndio. 91168628210

Conforme o nível dos riscos de incêndio existentes, o


levantamento prévio e o plano de emergência devem ser elaborados por
engenheiros, técnicos ou especialistas em gerenciamento de emergências.
O profissional habilitado deve realizar uma análise dos riscos da
edificação com o objetivo de minimizar e/ou eliminar todos os riscos
existentes, recomendando-se a utilização de métodos consagrados tais
como: “What if”, “Check list”, HAZOP, Árvore de Falhas, Diagrama Lógico
de Falhas.

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O Plano de emergência contra incêndio deve contemplar, no


mínimo, as informações detalhadas da edificação e os procedimentos
básicos de emergência em caso de incêndio.
Para a implantação do plano de emergência contra incêndio
devem ser atendidos os seguintes requisitos: divulgação e treinamento,
exercícios simulados e procedimentos básicos nas emergências.
O plano de emergência contra incêndio deve ser divulgado por
meio de uma preleção e de um manual básico que deve ser distribuído
aos ocupantes da planta, de forma a garantir que todos tenham
conhecimento dos procedimentos a serem executados em caso de
emergência.
Os visitantes devem ser informados formalmente sobre o plano
de emergência contra incêndio da planta por meio de panfletos, vídeos
e/ou palestras.

Bom pessoal, hoje, ficaremos por aqui, qualquer dúvida utilizem o


fórum. Ok? Agora vamos exercitar para gravamos melhor os conceitos
abordados. Então, vamos lá!

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Questões comentadas

1) (FCC - Técnico Judiciário) Considerando uma situação de


emergência, como um incêndio, mesmo que não se saibam as
proporções, a medida de segurança, dentre as abaixo destacadas,
que mais rapidamente influenciará na proteção da vida das
pessoas no interior da edificação sinistrada será
(A) o acionamento de órgãos externos, como o Corpo de Bombeiros.
(B) a identificação, com correspondente sinalização, dos pontos críticos e
dos pontos de risco.
(C) a identificação dos riscos nas tubulações, por meio da sinalização com
cores.
(D) o funcionamento dos chuveiros automáticos.
(E) a eficiência nos controles de acesso e de circulação.

Comentários:
Gabarito: E.
Meus amigos, não podemos, em caso de incêndio, entrar em
pânico, o profissional bem treinado saberá conduzir bem a retirada do
pessoal, de um prédio, por exemplo. Por isso muito importante que se
tenha a eficiência nos controles de acesso e de circulação.
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2) (FCC - Técnico Judiciário) Considerando a quantidade e


disponibilidade dos elementos de combustão existentes no
interior de um Tribunal, o elemento mais fácil e o mais difícil para
um brigadista controlar, a fim de evitar a combustão, são,
respectivamente:

(A) combustível e comburente.

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(B) calor e comburente.


(C) combustível e calor.
(D) calor e reação em cadeia.
(E) comburente e reação em cadeia.

Comentários:
Gabarito: B.
Levando em consideração aos conceitos aqui abordados, o
combustível em contato com uma fonte de calor e em presença de um
comburente (geralmente oxigênio contido no ar e mais difícil para o
brigadista controlar) começará inflamar gerando a Reação em Cadeia, e
com a técnica de resfriamento, conseguimos retirar mais facilmente o
calor.

3) (FCC - Técnico Judiciário) Com relação aos diversos materiais


inflamáveis que podem existir no interior de um Tribunal, como
papéis, computadores conectados à rede elétrica, gás encanado e
óleo de cozinha em uma panela, associe, na respectiva sequência dos
materiais citados, o agente extintor adequado para extinção e a
classe de incêndio a que pertencem quando em combustão. A
associação correta está disposta em:

(A) Água Pressurizada – Classe A; Espuma Mecânica – Classe C; Pó


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Químico Seco – Classe B e Gás Carbônico – Classe B.


(B) Espuma Mecânica – Classe A; Pó Químico Seco – Classe C; Gás
Carbônico – Classe D e Pó Químico Seco – Classe B.
(C) Água Pressurizada – Classe A; Gás Carbônico – Classe C; Pó Químico
Seco – Classe B e Gás Carbônico – Classe D.
(D) Gás Carbônico – Classe A; Gás Carbônico – Classe C; Pó Químico
Seco – Classe B e Pó Químico Seco – Classe B.
(E) Água Pressurizada – Classe A; Gás Carbônico – Classe C; Gás
Carbônico – Classe B e Espuma Mecânica – Classe D.

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Comentários:

Gabarito: D.

 Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de


queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam
resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibra, etc.;
 Classe B - são considerados inflamáveis os produtos que queimem
somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo,
graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
 Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados
como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
 Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.

A água nunca será empregada:

 nos fogos de Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de


neblina;
 nos fogos de Classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada;
e,
 nos fogos de Classe D.

O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B. O


extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado,preferencialmente, nos
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fogos das Classes B e C, embora possa ser usado também nos fogos de
Classe A em seu início.

O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As


unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre
rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico Seco",
porém o pó químico será especial para cada material.

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O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em


fogos Classe A, com capacidade variável entre 10 (dez) e 18 (dezoito)
litros.

Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com a prévia


autorização da autoridade competente em matéria de segurança do
trabalho.

Método de abafamento por meio de areia (balde areia) poderá ser usado
como variante nos fogos das Classes B e D. Método de abafamento por
meio de limalha de ferro fundido poderá ser usado como variante nos
fogos Classe D.

No que se refere a prevenção e combate a incêndio, julgue os próximos


itens.

4) (CESPE - Técnico Judiciário) Em caso de incêndio em materiais


combustíveis da classe C, o agente de segurança deve utilizar água ou
espuma como extintor de incêndio.

Comentários:

Gabarito: E.

Lembram que o extintor tipo "Dióxido de Carbono" será


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usado,preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa ser


usado também nos fogos de Classe A em seu início. O extintor tipo
"Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As unidades de
tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas.

5) (CESPE) O pó químico seco é um agente extintor que atua por


abafamento, mas, ao utilizá-lo deve-se considerar que ele é corrosivo e
pode danificar equipamentos eletroeletrônicos.

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Comentários:

Gabarito: C.
Apesar de ser eficiente no combate ao incêndio, nos
combustíveis da classe C, pode causar danos ao equipamentos, devido
seu poder corrosivo.

6) (FCC - Técnico Judiciário) A técnica que produz melhor


resultado para apagar o incêndio de um carro é quando os
motoristas
(A) posicionam os extintores horizontalmente.
(B) realizam movimentos com os extintores em forma de leque.
(C) usam extintores com o jato sendo dirigido para o meio do fogo.
(D) jogam o conteúdo de cada extintor aos poucos e de forma
intercalada.
(E) usam extintores com o ponteiro do medidor de pressão na área
vermelha.

Comentários:

Gabarito: B.
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Então, aqui vimos que a melhor forma é realmente utilizar o


extintor em forma de leque, só assim, podemos atingir maior extensão do
fogo e abafá-lo mais rapidamente.

7) (FCC - Técnico Judiciário) Com relação às formas de extinção de


incêndio é correto afirmar:

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(A) Apenas as empresas ou estabelecimentos que não possuírem


sistemas automatizados de alarme e extinção de incêndio, como os
chuveiros automáticos, devem possuir em seu quadro pessoas habilitadas
no manejo de equipamentos de extinção e combate ao fogo.
(B) O elemento água pode ser usado apenas na extinção de fogos Classe
A, ou na forma de espuma, para extinção dos fogos Classe A e B.
(C) A Classe C de incêndio, além de ser uma das mais perigosas, é a que
admite a maior gama de agentes extintores para seu combate, como o
dióxido de carbono, pó químico seco, balde de areia e limalha de ferro
fundido.
(D) Para combater o início dos fogos Classes A, B e C, todos os
estabelecimentos, mesmos os dotados de chuveiros automáticos, devem
possuir extintores de incêndio portáteis do tipo água pressurizada ou
espuma, em conjunto com os extintores do tipo químico seco ou gás
carbônico.
(E) Para garantir o correto funcionamento dos sistemas de extinção de
princípios de incêndio, os extintores portáteis devem ser inspecionados
visualmente, no mínimo, uma vez a cada semestre.

Comentários:

Gabarito: D.

A água nunca será empregada:


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 nos fogos de Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de


neblina;
 nos fogos de Classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada;
e,
 nos fogos de Classe D.

O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.


O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado,preferencialmente, nos

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fogos das Classes B e C, embora possa ser usado também nos fogos de
Classe A em seu início.

O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B


e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas
sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico
Seco", porém o pó químico será especial para cada material.

O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser


usado em fogos Classe A, com capacidade variável entre 10 (dez) e 18
(dezoito) litros.

Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com a


prévia autorização da autoridade competente em matéria de segurança
do trabalho.

Método de abafamento por meio de areia (balde areia) poderá ser


usado como variante nos fogos das Classes B e D. Método de abafamento
por meio de limalha de ferro fundido poderá ser usado como variante nos
fogos Classe D.

8) (CESPE - 2011 - STM - Técnico Judiciário - Segurança –


Específicos) Com relação a prevenção e combate a incêndio,
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julgue os itens seguintes.


A água, considerada agente extintor universal, apresenta a desvantagem
de ser um condutor de corrente elétrica.

Comentários:

Gabarito: C.

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Isso mesmo, como vimos a água é o meio mais usado para


extinção do fogo, contudo, apresenta a desvantagem de ser um condutor
de corrente elétrica, ok?

9) (CESPE - 2005 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Auxiliar Judiciário -


Serviços Gerais)
Um incêndio da classe B é aquele que acontece nas fibras orgânicas em
geral e em materiais do tipo madeira, papel e tecido.

Comentários:

Gabarito: E.
Vejamos mais uma vez as classes:
Classe A: seu combustível são os materiais que, ao queimar,
deixam resíduos. Exemplo: madeira, papel, tecido, etc. uma das
características desses incêndios em profundidade.
Classe B: seus combustíveis são os líquidos inflamáveis,
como: tintas, vernizes, colas, etc. Eles queimam em superfície.
Classe C: os incêndios da classe C ocorrem em material
elétrico energizado. Sempre acontecem quando há uma sobrecarga na
rede elétrica, causando os curtos-circuitos.
Classe D: É aquele incêndio que tem como combustível os
chamados metais pirofóricos ou ligas dos mesmos. Os metais pirofóricos
são magnésio, sódio, potássio, lítio, titânio e urânio. Além disso, para fins
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de combate, os incêndios m compostos de potássio (entre as quais a


pólvora) e alumínio em pó são incluídas na classe D.

10) (Inédita - 2013 - Alexandre Herculano) Na convecção a calor é


transmitido de molécula para molécula, segundo um movimento
vibratório que as animam e assim passa de uma para a outra.

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Comentários:

Gabarito: E.
No caso apresentado trata-se da condução, em que o calor é
transmitido de molécula para molécula, segundo um movimento
vibratório que as animam e assim passa de uma para a outra.
Já na convecção gases aquecidos, decorrentes da combustão
sobem porque são mais leves. Então surge um vazio à fonte do calor.
Esse vazio é imediatamente ocupado por outros gases mais frios,
formando-se assim uma corrente aquecida ascendente e contínua,
chamada de corrente e convecção.

11) (Inédita - 2013 - Alexandre Herculano) Para a elaboração de um


Plano de Emergência Contra Incêndio, não se faz necessário a análise
preliminar dos riscos de incêndio.

Comentários:

Gabarito: E.
Como vimos, para a elaboração de um Plano de Emergência
Contra Incêndio é necessário realizar uma análise preliminar dos
riscos de incêndio, buscando identificá-los, relacioná-los e representá-
los em Planta de risco de incêndio.
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12) (Inédita - 2013 - Alexandre Herculano) As empresas que


possuem em sua planta mais de uma edificação, com mais de um
pavimento/compartimento, devem ter um líder por
pavimento/compartimento e um chefe da brigada para cada edificação,
que devem ser coordenados pelo coordenador geral da brigada.

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Comentários:

Gabarito: C
Isso mesmo! Vamos ver a regra novamente: as empresas que
possuem em sua planta somente uma edificação com apenas um
pavimento/compartimento, devem ter um líder que deve coordenar
a brigada e as empresas que possuem em sua planta somente uma
edificação, com mais de um pavimento/compartimento, devem ter
um líder para cada pavimento/compartimento, que é coordenado
pelo chefe da brigada dessa edificação, agora, as empresas que
possuem em sua planta mais de uma edifcação, com mais de um
pavimento/compartimento, devem ter um líder por
pavimento/compartimento e um chefe da brigada para cada
edificação, que devem ser coordenados pelo coordenador geral da
brigada.

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Questões propostas

1) (FCC - Técnico Judiciário) Considerando uma situação de


emergência, como um incêndio, mesmo que não se saibam as
proporções, a medida de segurança, dentre as abaixo destacadas,
que mais rapidamente influenciará na proteção da vida das
pessoas no interior da edificação sinistrada será
(A) o acionamento de órgãos externos, como o Corpo de
Bombeiros.
(B) a identificação, com correspondente sinalização, dos pontos
críticos e dos pontos de risco.
(C) a identificação dos riscos nas tubulações, por meio da
sinalização com cores.
(D) o funcionamento dos chuveiros automáticos.
(E) a eficiência nos controles de acesso e de circulação.

2) (FCC - Técnico Judiciário) Considerando a quantidade e


disponibilidade dos elementos de combustão existentes no
interior de um Tribunal, o elemento mais fácil e o mais difícil para
um brigadista controlar, a fim de evitar a combustão, são,
respectivamente: 91168628210

(A) combustível e comburente.


(B) calor e comburente.
(C) combustível e calor.
(D) calor e reação em cadeia.
(E) comburente e reação em cadeia.

3) (FCC - Técnico Judiciário) Com relação aos diversos materiais


inflamáveis que podem existir no interior de um Tribunal, como

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papéis, computadores conectados à rede elétrica, gás encanado e


óleo de cozinha em uma panela, associe, na respectiva sequência dos
materiais citados, o agente extintor adequado para extinção e a
classe de incêndio a que pertencem quando em combustão. A
associação correta está disposta em:

(A) Água Pressurizada – Classe A; Espuma Mecânica – Classe C;


Pó Químico Seco – Classe B e Gás Carbônico – Classe B.
(B) Espuma Mecânica – Classe A; Pó Químico Seco – Classe C; Gás
Carbônico – Classe D e Pó Químico Seco – Classe B.
(C) Água Pressurizada – Classe A; Gás Carbônico – Classe C; Pó
Químico Seco – Classe B e Gás Carbônico – Classe D.
(D) Gás Carbônico – Classe A; Gás Carbônico – Classe C; Pó
Químico Seco – Classe B e Pó Químico Seco – Classe B.
(E) Água Pressurizada – Classe A; Gás Carbônico – Classe C; Gás
Carbônico – Classe B e Espuma Mecânica – Classe D.

4) (CESPE - Técnico Judiciário) Em caso de incêndio em materiais


combustíveis da classe C, o agente de segurança deve utilizar
água ou espuma como extintor de incêndio.

5) (CESPE) O pó químico seco é um agente extintor que atua por


abafamento, mas, ao utilizá-lo deve-se considerar que ele é
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corrosivo e pode danificar equipamentos eletroeletrônicos.

6) (FCC - Técnico Judiciário) A técnica que produz melhor


resultado para apagar o incêndio de um carro é quando os
motoristas
(A) posicionam os extintores horizontalmente.
(B) realizam movimentos com os extintores em forma de leque.
(C) usam extintores com o jato sendo dirigido para o meio do
fogo.

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(D) jogam o conteúdo de cada extintor aos poucos e de forma


intercalada.
(E) usam extintores com o ponteiro do medidor de pressão na
área vermelha.

7) (FCC - Técnico Judiciário) Com relação às formas de extinção


de incêndio é correto afirmar:

(A) Apenas as empresas ou estabelecimentos que não possuírem


sistemas automatizados de alarme e extinção de incêndio, como
os chuveiros automáticos, devem possuir em seu quadro pessoas
habilitadas
no manejo de equipamentos de extinção e combate ao fogo.
(B) O elemento água pode ser usado apenas na extinção de fogos
Classe A, ou na forma de espuma, para extinção dos fogos Classe
A e B.
(C) A Classe C de incêndio, além de ser uma das mais perigosas, é
a que admite a maior gama de agentes extintores para seu
combate, como o dióxido de carbono, pó químico seco, balde de
areia e limalha de ferro fundido.
(D) Para combater o início dos fogos Classes A, B e C, todos os
estabelecimentos, mesmos os dotados de chuveiros automáticos,
devem possuir extintores de incêndio portáteis do tipo água
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pressurizada ou espuma, em conjunto com os extintores do tipo


químico seco ou gás carbônico.
(E) Para garantir o correto funcionamento dos sistemas de
extinção de princípios de incêndio, os extintores portáteis devem
ser inspecionados visualmente, no mínimo, uma vez a cada
semestre.

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8) (CESPE - 2011 - STM - Técnico Judiciário - Segurança –


Específicos) Com relação a prevenção e combate a incêndio,
julgue os itens seguintes.
A água, considerada agente extintor universal, apresenta a
desvantagem de ser um condutor de corrente elétrica.

9) (CESPE - 2005 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Auxiliar Judiciário -


Serviços Gerais)
Um incêndio da classe B é aquele que acontece nas fibras
orgânicas em geral e em materiais do tipo madeira, papel e tecido.

10) (Inédita - 2013 - Alexandre Herculano) Na convecção a calor


é transmitido de molécula para molécula, segundo um movimento
vibratório que as animam e assim passa de uma para a outra.

11) (Inédita - 2013 - Alexandre Herculano) Para a elaboração de


um Plano de Emergência Contra Incêndio, não se faz necessário a
análise preliminar dos riscos de incêndio.

12) (Inédita - 2013 - Alexandre Herculano) As empresas que


possuem em sua planta mais de uma edificação, com mais de um
pavimento/compartimento, 91168628210
devem ter um líder por
pavimento/compartimento e um chefe da brigada para cada
edificação, que devem ser coordenados pelo coordenador geral da
brigada.

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Gabarito

1-E 2-B 3-D


4-E 5-C 6-B
7-D 8-C 9-E
10-E 11-E 12-C

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