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TREINAMENTO PREVENÇÃO E

COMBATE A INCÊNDIO
TREINAMENTO DE
NR-23
 História do Corpo de Bombeiros

 Surgimento da segurança contra


incêndio
TREINAMENTO DE NR-23
História do corpo de Bombeiros

A história do Corpo de Bombeiros no Brasil surgiu em 1856, quando Dom Pedro II,
então Imperador do Brasil, assinou um decreto de Serviço de Extinção de incêndio.
Hoje, com 152 anos de existência, a corporação está diretamente ligada à Polícia
Militar, através da Secretaria de Defesa Civil, na maioria dos Estados.
O Corpo de Bombeiros foi criado pelo decreto n. 2.587, de 30 de abril de 1860, que
tinha por finalidade o serviço de extinção de incêndios, e veio a substituir o Corpo
Provisório de Bombeiros instituído na Corte pelo decreto n. 1.175 de 2 de julho de
1856.
TREINAMENTO DE NR-23
Surgimento segurança contra incêndio

A primeira regulamentação sobre segurança contra incêndio surgiu no Brasil em meados


de 1975, após a ocorrência dos incêndios dos edifícios Joelma e Andraus, em São Paulo.
A partir de então a legislação vem sendo constantemente modernizada, exigindo, entre
outras medidas, que sejam adotadas nos projetos de edifícios.
Na década de 90 o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo outorgou
uma instrução técnica exigindo que fossem avaliadas a resistência e a segurança de projetos
de estruturas contra incêndios. Como não havia referências sobre o assunto, a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) recebeu a incumbência de criar a primeira
normatização nacional para projetos de estruturas metálicas. E em 2004 estendeu o projeto
para as estruturas de concreto.
TREINAMENTO DE
NR-23
 Disposições gerais da NR-23 em
edificações.
TREINAMENTO DE NR-23
Disposições gerais da NR-23 em edificações

Item 23.1.1 Todas as empresas deverão possuir:


a) proteção contra incêndio;
b) saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de
incêndio;
c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
d) pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.
e) Saídas

Item 23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e


dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-
los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
TREINAMENTO DE
NR-23

 Fogo
 Combustão
 Incêndio
 Procedimentos básicos em caso de
incêndio
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Combustão , fogo e incêndio

FOGO

É uma combustão na qual podemos visualizar


produção de chamas com a liberação de energia
(calor e luz)

COMBUSTÃO

É uma reação química entre dois reagentes,


combustível e comburente, mediante uma
condição favorável, o calor

INCÊNDIO

É o fogo que foge do controle


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Procedimentos básicos em caso de incêndio

Acionar o alarme de incêndio

Saber avaliar o incêndio

Desligar a energia elétrica

Combater de imediato nos primeiros cinco minutos

Acionar os bombeiros
TREINAMENTO DE
NR-23
 Partes do fogo
 Métodos de extinção
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 Métodos de extinção
Vídeo

Abafamento, resfriamento e isolamento

Aceiro
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 Partes do fogo

Para que exista o fogo é necessário a condição favorável, juntamente com os três
elementos citados na imagem, que são os comburente (ou oxigênio), o
combustível e o calor juntamente com a reação em cadeia.
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 Métodos de extinção

Os métodos de extinção visam retirar um ou mais de um, dos quatros


componentes do tetraedro do fogo, ao faltar qualquer um dos três
componentes o fogo não existirá.

• Resfriamento

• Abafamento

• Isolamento
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 Métodos de extinção
• Resfriamento

Retirar o componente calor, ou seja, ao jogarmos água em um incêndio,


estaremos quebrando a reação em cadeia.

• Abafamento

Retirar o componente comburente (oxigênio), ou seja, ao abafarmos


impediremos que oxigênio entre na reação em cadeia.

• Isolamento

Retirar o componente combustível, ao separarmos o combustível da reação,


estaremos isolando, como por exemplo, se abrirmos uma trilha (aceiro) no mato
para que o fogo não passe.
TREINAMENTO DE
NR-23
 Manuseio do Extintor para
Combate a incêndio
TREINAMENTO DE NR-23
Extintor para Combate a incêndio Extintores de incêndio

O mais popular entre os principais equipamentos de combate a incêndio são os extintores. Eles
nada mais são do que cilindros que, sob pressão, armazenam água, gás carbônico, produto
químico seco e produto químico especial, de acordo com o local em que deverá ser utilizado.

São fáceis de serem utilizados, basta um simples treinamento e qualquer pessoa pode manuseá-
lo para combater e eliminar os focos de incêndio, amenizar danos patrimoniais e salvar vidas.
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Manuseio do Extintor para Combate a incêndio

Muitas pessoas têm o extintor contra incêndio em seu veículo, sabem onde o
equipamento está no prédio em que mora e onde trabalha, mas poucos sabem como
utilizá-lo. Então resumimos aqui as melhores dicas para você eliminar o princípio de
incêndio:

No princípio de incêndio, verifique o que está pegando fogo e qual extintor que você
tem em mãos. O ideal é utilizar o extintor de classe extintora correta para cada
incêndio – um extintor de água em fogos elétricos pode ajudar a piorar o princípio de
incêndio.
TREINAMENTO PLANO DE EMERGÊNCIA

Manuseio do Extintor para Combate a incêndio

Rompa o lacre e Faça um teste Dispare o jato na base do


retire o pino de pressionando o gatilho e fogo em movimentos
segurança girando-o posicione-se próximo ao como se estivesse
fogo de uma forma que o varrendo.
fogo não venha na sua
direção
TREINAMENTO PLANO DE EMERGÊNCIA
Manuseio do Extintor para Combate a incêndio

Atenção se for utilizar o extintor de CO 2, segure-o pelo “punho”


e não pelo difusor, pois este, na hora do uso congela,
podendo “queimar”.

Punho ou empunhadura
Forma correta de segurar a Difusor congelado após o
mangueira do extintor de uso
CO2.
TREINAMENTO DE
NR-23
 Tipos de Extintores

 Classes de incêndio
 Tipo A
 Tipo B
 Tipo C
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Tipos de extintores
Extintor:

De acordo com a 
NBR 12693 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio, um
extintor é um aparelho manual utilizado com a finalidade de combater
princípios e focos de fogo que contém um determinado agente extintor
para certos tipos de incêndios.
Os projetos de combate a incêndio devem considerar em sua fase de
confecção alguns dos requisitos baseados na norma. São eles:
• A área e sua classe de risco, de acordo com a área a ser protegida.
• A origem ou natureza do fogo.
• O agente ou tipo de extintor a ser utilizado para o combate do fogo.
• A capacidade de extinção do aparelho extintor.
• A distância que o usuário do extintor deverá percorrer para levá-lo
até o local de princípio do incêndio.
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Tipos de extintores

Os extintores devem ser instalados em locais em que o acesso ao mesmo não seja
bloqueado pelo fogo e devem ser devidamente sinalizados de forma a facilitar ao
máximo a sua identificação pelo usuário. Também, não devem ficar em locais
abertos que recebam ações de intempéries como o sol, chuva, vento, etc. Da mesma
maneira, sua remoção não pode ser dificultada por estruturas feitas para protege-los
como abrigos e suportes.

Cada tipo de extintor deve ser identificado quanto ao seu uso e sua indicação. É


recomendável que a distribuição dos extintores leve em consideração o uso de
acordo com o tipo de material combustível mais próximo.
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Classes de incêndio

Classe A
Tipo AP

Acontecem em materiais sólidos como tecido, papel, algodão, borracha e madeira.


Sua principal característica é deixar resíduos, como carvão e cinzas.

Eles devem ser combatidos com extintores à base de água (H 2O), que são capazes de
resfriar o ambiente, ou de espuma. Estes formam um filme aquoso na superfície do
combustível, abafando, resfriando e dificultando a reignição.
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Classes de incêndio

Classe B
Tipo PQS

São os incêndios em líquidos, gases inflamáveis ou sólidos que se


liquefazem. Por exemplo, gasolina, óleo, querosene, parafina, tintas e
graxas.

Para lidar com esta classe de incêndio, não se pode usar água, mas


extintores de pó químico e gás carbônico. Ambos agem por abafamento,
interrompendo a combustão.

O uso de gás carbônico, porém, deve ser evitado em ambientes pequenos,


pois pode ser asfixiante.
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Classes de incêndio

Classe C
Tipo CO2

Estes acontecem em equipamentos elétricos energizados, como máquinas elétricas,


transformadores, geradores, motores, equipamentos de informática, quadros de força
e cabos.

Para combatê-los, o recomendado é usar extintores de pó químico ou gases.

Neste caso, o agente extintor não pode ser condutor de eletricidade, ou seja,
soluções aquosas, como água ou espuma. No entanto, uma vez cortada a corrente
elétrica, é seguro usá-las.
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Classes de incêndio

Classe D
Tipo Espuma

Esta classe de incêndio é relacionada a metais pirofóricos como selênio, magnésio,


sódio, zinco, titânio, urânio, lítio, potássio, antimônio e zircônio.

Seu combate deve ser feito com extintores com pó químico especial, já que esses
metais podem autogerar o oxigênio durante a combustão. Nenhum outro tipo de
extintor é apto para apagar incêndios desta classe, ok?
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Classes de incêndio

Classe K

Este fogo pega em óleos vegetais ou gorduras animais. Geralmente, ocorre


em equipamentos como fritadeiras, grelhas, assadeiras e frigideiras.

A maneira ideal de combater esse tipo de incêndio é com uma solução


aquosa de acetato de potássio, que, ao entrar em contato com o fogo,
produz um efeito de saponificação que esfria e isola o combustível do
oxigênio.
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Por fim, lembre-se: prevenir incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou
como agir corretamente quando eles ocorrem.
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Dúvidas?

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