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COMBATE A INCÊNDIO

APRESENTAÇÃO

Samuel Brito Pereira

Técnico em Segurança do Trabalho

Formação:

- Cursando Eng. Elétrica;

- Técnico em Segurança do Trabalho;

- Instrutor em Trabalho em Altura;

- Bombeiro Profissional Civil;

- Eletricista Instalador.
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Conteúdo Programático

• Reconhecimento, utilização de extintores de


• Legislação pertinente;
incêndios e hidrantes;
• Teoria do fogo;
• Procedimentos para evacuação dos locais de
• Meios de propagação do fogo; trabalho com segurança

• Classificação do fogo; • Análise primária;

• Equipamentos de combate ao fogo; • Manobras de reanimação;

• Técnicas de combate ao fogo; • Queimaduras;

• Abandono de área; • Emergências clínicas;

• Técnicas de prevenção de incêndios; • Realização de manobras de reanimação cardíaca


em manequim de treinamento

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Introdução

TREINAMENTO DE COMBATE A
INCÊNDIO NR 23 estabelecem os
procedimentos que todas as
empresas devem possuir para a
correta proteção contra incêndio,
saídas de emergência para os
trabalhadores, equipamentos
suficientes para combater o fogo e
pessoal treinado no uso correto
(Brigadistas);

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Objetivo

TREINAMENTO DE COMBATE A
INCÊNDIO NR 23 consiste em preparar
pessoas para atuarem em situações
emergenciais, transmitir aos participantes,
informações teóricas e práticas dos
princípios básicos de prevenção e
combate a incêndios, bem como
estabelecer um padrão de
comportamento visando uma atitude
adequada, rápida, segura e isenta de
pânico em situações de emergência.

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Legislação Pertinente
• NBR 10897 – Proteção contra Incêndio por Chuveiro
• NBR 13434/13435 – Sinalização de Segurança Automático;
contra Incêndio e Pânico – Formas, Dimensões e
cores; • NBR 10898 – Sistemas de Iluminação de Emergência;

• NBR 13437 – Símbolos Gráficos para Sinalização • NBR 11742 – Porta Corta-fogo para Saída de
contra Incêndio e Pânico; Emergência;

• NBR 13523 – Instalações Prediais de Gás Liquefeito de • NBR 11861/12779/14349 – Localização, Aplicações,
Petróleo; Inspeção, Manutenção e Cuidados em Mangueiras de
Incêndio;
• NBR 13932 – Instalações Internas de Gás Liquefeito de
Petróleo (GLP) – Projeto e Execução; • NBR 12692/13485 – Inspeção, Manutenção, Recarga e
Ensaio Hidrostático em Extintores de Incêndio;
• NBR 13714 – Instalação Hidráulica Contra Incêndio,
sob comando, por Hidrantes e Mangotinhos; • NBR 12693 – Sistemas de Proteção por Extintores de
Incêndio;
• NBR 13859 – Proteção contra incêndio em
subestações elétricas de distribuição; • NBR 14276 – Brigada de incêndio – Requisitos;

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Legislação Pertinente

• NBR 14608 – Bombeiro Profissional Civil;

• NBR 14880 – Saídas de emergência em edifícios,


Escadas de segurança, Controle de fumaça
por pressurização

• NBR 5410 – Sistema Elétrico;

• NBR 5419 – Proteção Contra Descargas Elétricas


Atmosféricas e SPDA (Pára-raios);

• NBR 9077 – Saídas de Emergência em Edificações;

• NBR 9441/13848 – Sistemas de Detecção e Alarme de


Incêndio;

• NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho


– Proteção Contra Incêndio para Locais de Trabalho.

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Prevenção

Ela pode ser alcançada por diversas formas:

• Atividades educativas como palestras e cursos


A Prevenção é o conjunto de medidas que
nas escolas, empresas, prédios residenciais;
visam evitar que os sinistros (Incêndio) surjam, mas
• Divulgação pelos meios de comunicação;
não havendo essa possibilidade, que sejam
mantidos sob controle, evitando a propagação e • Elaboração de normas e leis que obriguem a
facilitando o combate. aprovação de projetos de proteção contra
incêndios, instalação dos equipamentos, testes e
manutenção adequados;

• Formação, treinamento e exercícios práticos de


brigadas de incêndio.

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Teoria do Fogo

FOGO

É um fenômeno químico resultante da


combustão. Consiste em uma reação química das
mais elementares (geralmente uma oxidação),
caracterizada pela instantaneidade de reação e,
principalmente, pelo desprendimento de luz e calor.
Para que se processe esta reação é necessária a
presença de três elementos.

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Teoria do Fogo

Elementos que compõe o Fogo

• Combustível;

• Comburente (oxigênio);

• Calor

• Reação em cadeia.

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Teoria do Fogo

COMBUSTÍVEL Sólidos

É tudo que entra em combustão e se queima, • Madeira;


formando chamas. Os Combustíveis em condições
• Papel;
normais, podem ser encontrados nos estados:
sólidos ; líquidos ; gasosos . Os sólidos e líquidos • Tecido;
se gaseificam na superfície. Os gases combustíveis
• Algodão;
se queimam rapidamente e quando misturados
com oxigênio podem explodir. • Etc’s.

É todo material que Queima.

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Combustível

Líquidos

Voláteis – São os que desprendem gases


inflamáveis á temperatura ambiente.

Ex.: Álcool, éter, benzina, etc.

Não Voláteis – São os que desprendem gases


inflamáveis a temperaturas maiores do que o
ambiente.

Ex.: Óleo, graxa, etc.

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Combustível

Gasosos

• Butano;

• Propano;

• Etano;

• Etc.

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Comburente

É o elemento ativador do fogo, que se


combina com os vapores inflamáveis do
combustível, dando vida as chamas e
possibilitando a expansão do fogo.

Compõe pelo ar atmosférico na


porcentagem de 21%, sendo que o mínimo
exigível para sustentar a combustão é de
16%.

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Calor

É uma forma de energia. É o elemento


que dá inicio ao fogo, é ele que faz o fogo se
propaga.

Pode ser uma faísca, uma chama ou até um


superaquecimento em máquinas e aparelhos
energizados.

O calor é o componente sem o qual não


há fogo , pois é responsável pela maioria das
vezes pelo início do mesmo. O calor é uma
fonte de energia cuja consequência é o
aquecimento da temperatura.

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Reação em Cadeia

O combustível após iniciarem a combustão, geram mais calor. (1)

Esse calor provocará o desprendimento de mais gazes ou vapores combustíveis. (2) pelo
qual desenvolve uma transformação em cadeia ou reação em cadeira, que, em resumo, é o
produto de uma transformação gerando outra transformação.

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Meios de propagação do Fogo
O fogo pode se propagar:

Pelo contato da chama em outro combustíveis; através do deslocamento de partículas


incandescentes; pela ação do calor.

O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou originada do atrito dos
corpos. Ele se propaga por três processos da transmissão:

• Condução;

• Convecção;

• Radiação (calor).

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Meios de propagação do Fogo

Condução:

É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, de molécula a


molécula ou de corpo a corpo.

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Meios de propagação do Fogo

Convecção:

É quando o calor se transmite


através de uma massa de ar
aquecida, que se desloca do local em
chamas, levando para o outros locais
quantidade de calor suficiente para
que os materiais combustíveis ai
existentes atinjam seu ponto de
combustão, originando outro foco
de fogo.

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Meios de propagação do Fogo

Irradiação:

É quando o calor se transmite


por ondas caloríficas através do
espaço, sem utilizar qualquer meio
de material. Provocam incêndio a
distancia.

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Pontos de Temperatura Importantes do Fogo

Ponto de fulgor

É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou


gases inflamáveis, os quais, combinados com o oxigênio do ar em contato com a chama
começam a se queimar, mas a chama não se mantém porque os gases produzidos são ainda
insuficientes.

Ponto de Combustão

É a temperatura mínima na qual os gases desprendidos dos elementos combustíveis, ao


tomarem contato com uma fonte externa de calor, entram em combustão e continuam a
queimar mesmo se retirada a fonte de ignição.

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Pontos de Temperatura Importantes do Fogo

Ponto de Ignição

É aquela em que os gases desprendidos dos combustíveis entram em combustão


apenas pelo contato com o oxigênio do ar, independente de qualquer fonte de calor.

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Classificação do Fogo

Classes de incêndio

Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis.


Somente com o conhecimento da natureza do material que esta se queimando, pode-se
descobrir o melhor método para uma extinção rápida e segura.

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Classificação do Fogo

Classe A

• Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos;

• Queimam em superfície e em profundidade;

• Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas;

• Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de resfriamento, e as vezes por
abafamento através de jatos pulverizados.

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Classificação do Fogo

Classe B

• Caracteriza-se por fogo em combustível liquido inflamáveis;

• Queimam em superfície;

• Após a queima, não deixam resíduos;

• Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento.

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Classificação do Fogo

Classe C

• Caracteriza-se por fogo em matérias/equipamentos energizados (geralmente equipamentos elétricos);

• A extinção só pode ser realizada com a gente extintor não-condutor de eletricidade, nunca com
extintores de água ou espuma;

• O primeiro passo de um incêndio de classe C, é desligar o quadro de distribuição de energia, pois


assim ele se tornará um incêndio classe A ou B.

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Classificação do Fogo

Classe D

• Caracteriza-se por fogo em materiais pirofóricos (alumínio, antimônio, magnésio, etc);

• São difíceis de serem apagados;

• Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento;

• Nunca utilizar agente extintores de água ou espuma para a extinção do fogo.

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Classificação do Fogo
Classes

Água

Gás Carbônico

Pó Químico

Espuma (química e
mecânica)
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Métodos de Extinção do Fogo

Partindo do principio de que, para haver fogo, são necessários os combustível,


comburente e calor, formando o triangulo do fogo, ou mais moderadamente o tetraedro
do fogo, quando já se admite uma reação em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta
retirar um desses elementos.

Com a retirada de um elementos do fogo, temos os seguintes métodos de extinção:

• Retirada de material;

• Abafamento;

• Resfriamento.

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Métodos de Extinção do Fogo

Extinção por retirada de material (Isolamento)

Esse método consiste em duas técnicas:

• Retirada do material que esta queimando;

• Retirada do material que esta próximo ao fogo.

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Métodos de Extinção do Fogo

Extinção por retirada do comburente (Abafamento)

Esse método consiste na diminuição ou


impedimento do contato de oxigênio com o
combustível.

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Métodos de Extinção do Fogo

Extinção por retirada do calor


(Resfriamento)

Esse método consiste na


diminuição da temperatura e
eliminação do calor, até que o
combustível não gere mais gases ou
vapores e se apague.

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Métodos de Extinção do Fogo

Extinção Química

Ocorre quando interrompemos a reação em cadeia.

Esse método consiste no seguinte: O combustível, sob ação do calor, gera gases ou
vapores que, ao se combinarem com o comburente, formam uma mistura inflamável. Quando
lançamos determinados agentes extintores ao fogo, suas moléculas se dissociam pela ação do
calor e se combinam com a mistura inflamável (gás ou vapor mais comburente), formando outra
mistura não-inflamável.

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Técnicas de Combate ao Fogo

Extintores de incêndio

Destinam-se ao combate imediato e rápido de pequenos focos de


incêndio, não devendo ser considerados como substitutos aos sistemas de
extinção mais complexos, mas sim como equipamentos adicionais.

Recomendações:

• Instalar o extintor em local visível e sinalizado;

• O agente extintor não devera ser instalados em escadas, portas e rotas de fuga;

• Os locais onde estão instalados os extintores, não devem ser obstruídos;

• Os extintores devem ser instalados na parede ou colocado em suportes de


piso, com as medidas e sinalizações adequadas segundo normas da ABNT
NBR.

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Agente Extintores
Água Pressurizada

É o agente extintor indicado para combate a incêndio de


classe A; age por resfriamento ou abafamento;

Pode ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro e


neblina. Para os dois primeiros casos, a ação é por
resfriamento. Na forma de neblina, sua ação é de
resfriamento e abafamento.

Atenção:

Nunca use agua em fogo de classe C e D

Nunca use jato direto na classe B.


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Agente Extintores

Gás Carbonico (CO2)

É o agente extintor indicado para


combater incêndios da classe C, por não ser
condutor de eletricidade. Age por
abafamento, podendo ser utilizados
também na classe A somente em seu início
e na classe B em Ambientes fechados.

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Agente Extintores

Pó Químico (PQS)

É o agente extintor indicado para


combater incêndios da classe B. Age por
abafamento, podendo ser também
utilizados na classe A e C; na ultima classe, o
equipamento pode ser danificado.

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Agente Extintores

Espuma

É um agente extintor indicado para


incêndios das classes A e B. Age por
abafamento e secundariamente
resfriamento. Por ter água na sua
composição, não se pode utiliza-lo em
incêndios de classe C, pois conduz corrente
elétrica.

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Reconhecimento, utilização de extintores de incêndios.

Manuseio dos Extintores

• Levar o extintor ao local do fogo, observando a direção do vento;

• Acionar a válvula do cilindro de gás propelente;

• Desprender a mangueira e esticá-la;

• Empunhar a pistola;

• Abrir a válvula de descarga do cilindro;

• Apontar a pistola em direção ao fogo, lançando o agente extintor sobre a base do fogo com a
movimentação rápida das mãos.

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Reconhecimento, utilização de extintores de incêndios.

Levar o
extintor ao
• Água Pressurizada local do
fogo.
Observar a
direção do
vento

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Reconhecimento, utilização de extintores de incêndios.

• Água Pressurizada Retirar o pino de segurança

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Reconhecimento, utilização de extintores de incêndios.

• Água Pressurizada

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Reconhecimento, utilização de extintores de incêndios.

• Água Pressurizada

Atacar o fogo
dirigindo o jato
para a base do
fogo.

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Reconhecimento, utilização de extintores de incêndios.

• Dióxido de Carbono (CO2)

Levar o
extintor ao
local do
fogo.
Observar a
direção do
vento

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Reconhecimento, utilização de extintores de incêndios.

• Dióxido de Carbono (CO2) Retirar o pino de segurança

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Reconhecimento, utilização de extintores de incêndios.

• Dióxido de Carbono (CO2)

Retirar
o
Difusor

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Reconhecimento, utilização de extintores de incêndios.

• Dióxido de Carbono (CO2)

Atacar o fogo
dirigindo o jato
para a base do
fogo e
movimentando o
difusor

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Inspeção e Manutenção em Extintores

1- DEFINIÇÕES (NBR-12962/1998)

Exame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que se realiza no extintor de


incêndio, com a finalidade de verificar se este permanece em condições originais de operação.

Serviço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade de manter suas condições


originais de operação, após sua utilização ou quando requerido por uma inspeção
É feita anualmente preferencialmente por empresa certificada pela ABNT.

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Inspeção e Manutenção em Extintores

1.1- INSPEÇÃO DOS EXTINTORES (NR-23)


Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção

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Inspeção e Manutenção em Extintores

Inspecionar visualmente a cada mês examinando-se:

• O seu aspecto externo;


• Os lacres;
• Os manômetros (quando o extintor for do tipo pressurizado), verificando se o
bico e válvulas de alívio não estão entupidos.

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Inspeção e Manutenção em Extintores

Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo,
com data em que foi carregado, data para recarga e nº de identificação. Essa
etiqueta deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses
dados sejam danificados.

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Inspeção e Manutenção em Extintores

IMPORTANTE

AS VISTORIAS , RECARGAS E
INSPEÇÕES, DEVEM SER REALIZADAS POR
EMPRESAS CERTIFICADAS POR
ORGANISMOS CREDENCIADOS PELO
INMETRO E PELO CORPO DE BOMBEIROS

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Procedimentos de Evacuação dos Locais de Trabalho

Abandono de Área

Conceito

O plano de abandono de área é um plano que complementa o Plano de Ação de Emergência


(PAE) e cada empresa deverá montar o seu. Não existe uma fórmula pronta para elaboração de um
plano de emergência, pois cada empresa tem as suas particularidades, as quais deverão ser
consideradas no momento da elaboração deste. O plano de abandono de emergência contra incêndio é
normatizado pela NBR 15219:2005, da ABNT, a qual determina requisitos mínimos necessários para a
elaboração, a implantação, a manutenção e a revisão dos planos de emergência contra incêndio das
empresas.

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Abandono de Área

Objetivo

A função primordial de um
plano de emergência e de abandono de
área é preservar a vida, proteger o
patrimônio físico e o meio ambiente,
adotando medidas que possibilitem a
rápida e eficiente atuação das pessoas
que compõem a brigada de incêndio e de
abandono em situações de emergência.

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Abandono de Área

Elaboração

Para elaborar um plano de emergência, alguns fatores devem ser levantados e analisados.
De posse desses conhecimentos se terá subsídios para a elaboração de um plano de emergência
detalhado que possa atender às necessidades da empresa e do entorno dela. As informações iniciais
a serem levantadas e analisadas são:

• Localização

Um detalhamento da localização da empresa ajuda na elaboração do plano de emergência.


Nesse detalhamento, é importante descrever a localização da empresa, se esta localizada em área
urbana ou rural, quais são as características da redondeza, a distância de outras edificações, os riscos
aos quais a empresa está sujeita em relação às empresas vizinhas, a distância do grupamento de
bombeiros da região, entre outros dados relevantes.
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Abandono de Área
• Tipo de construção

Na descrição do tipo de construção, é importante especificar o material que foi usado para
construir a parte estrutural, as paredes internas e as divisórias – se é alvenaria, concreto, material
metálico, madeira, compensado, gesso acantonado, etc.

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Abandono de Área

• Classe de ocupação

A classe de ocupação é a
descrição detalhada dos riscos que
envolvem as atividades
desenvolvidas na empresa, por
exemplo: se a empresa desenvolve
atividade industrial, se desempenha
atividade simplesmente comercial,
prestação de serviços, etc.

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Abandono de Área

• Tipo de população

É importante neste item determinar


com precisão o tipo de população que
circula pela edificação (população fixa,
população flutuante), as características
dessas populações (se portadoras de
necessidades especiais ou não, o nível de
escolaridade), enfim tudo que poderá
contribuir para a elaboração do plano de
emergência.

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Abandono de Área

• Horário e turnos de trabalho

Outro fator importante e não menos fundamental para a elaboração de um plano de


emergência são os horários de expediente – turnos de trabalho, turnos de trabalho fora do expediente
normal, entre outros.

• Descrição dos riscos

Deve fazer parte do plano de emergência uma descrição pormenorizada dos riscos inerentes
a cada setor da empresa. Sabendo-se dos riscos existentes, é mais fácil adotar medidas e
treinamentos específicos para cada setor que auxiliem nos casos de emergência.

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Abandono de Área

• Recursos

É importante realizar o detalhamento dos recursos materiais que, neste caso, seriam os
equipamentos de combate ao fogo, os sistemas de iluminação e de sinalização de emergência. Já os
recursos humanos envolvem pessoas treinadas e capacitadas na prevenção e no combate ao princípio
de incêndio, bem como treinadas nos procedimentos para assistência de primeiros socorros e de
outras situações previstas no plano. Para desempenharem suas funções, essas pessoas deverão ter
total conhecimento das dependências da empresa e do plano de emergência.

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Abandono de Área

• Recursos

Para que um plano de emergência funcione, no momento de uma emergência real, é preciso
que todos saibam o que fazer. Portanto, é necessária a realização de treinamentos teóricos e de
exaustivos treinamentos práticos. Os treinamentos práticos são exercícios de emergências simulados
que poderão ser realizados de forma parcial (por setores) ou completa (em toda a empresa).

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Abandono de Área

• Rota de Fuga

A rota de fuga é um trajeto específico e elaborado para ser utilizado em condições de


emergência. Seu principal objetivo é garantir a evacuação das pessoas de maneira segura de um local
fechado, evitando acidentes em quadros imprevistos.

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Abandono de Área

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Duvidas?

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“Faça o teu melhor, na condição que você tem,
enquanto você não tem condições melhores, para fazer
melhor ainda”.

Mário Cortella.

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Samuel Brito Pereira

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