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PROPÓSITO
Elaborar planos de emergência em acordo com a legislação e coletar dados aplicando técnicas de
investigação são atribuições do engenheiro de segurança do trabalho, que precisa estar preparado para
atuar profissionalmente na prevenção de incêndios.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 3
MÓDULO 4
INTRODUÇÃO
AVISO
Em nosso material, unidades de medida e números são escritos juntos (ex.: 25km) por questões de
tecnologia e didáticas. No entanto, o Inmetro estabelece que deve existir um espaço entre o número e a
unidade (ex.: 25 km). Logo, os relatórios técnicos e demais materiais escritos por você devem seguir o
padrão internacional de separação dos números e das unidades.
MÓDULO 1
LIGANDO OS PONTOS
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Você sabe qual o assunto tratado na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)? Conseguiria
identificar uma situação emergencial?
Para entendermos os conceitos envolvidos, tomando por base uma situação prática, vamos
analisar o case da empresa HM CONSTRUÇÕES.
importância da Norma Regulamentadora (NR) no 10, que trata de segurança em instalações elétricas na
prevenção de incêndios.
Após esses eventos, foram realizados dois simulados técnicos, com as formações dos chamados
“cabeças e rabos” de fila, e orientações. A empresa está cumprindo todos os protocolos, e os
trabalhadores, muito bem envolvidos, corretamente seguiram aos pontos de encontro predeterminados.
Um dia, no entanto, o alarme soou de forma indevida, por acidente, sem que nenhum evento verdadeiro
estivesse ocorrendo, mas a empresa toda estava ciente de como proceder, visto que ninguém sabia que
se tratava de um “alarme falso”.
Tratou-se de um alarme falso. Mas, certamente, se estivesse ocorrendo um incêndio de verdade, talvez
algumas vidas fossem perdidas, infelizmente, por negligência de grande parte dos colaboradores –
incluindo a alta administração, apesar de todo o investimento em treinamentos e orientações.
Após a leitura do case , é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
A) NR nº 10
B) NR nº 4
C) NR nº 5
D) NR nº 15
E) NR nº 16
A) NR nº 10
B) NR nº 4
C) NR nº 5
D) NR nº 15
E) NR nº 16
GABARITO
1. Um engenheiro, no treinamento de combate ao incêndio, precisa utilizar os conceitos da CIPA.
Em sua tomada de decisão, qual deve ser a normativa que contém tais conceitos e que deve ser
escolhida pelo engenheiro?
A NR nº 5 é a norma que trata da CIPA. É importante que você também conheça as seguintes normas:
RESPOSTA
A primeira coisa a fazer é acionar os alarmes. Depois, direcionar os colaboradores para uma rota de fuga. Os
trabalhadores das áreas operacionais devem seguir corretamente as regras de evacuação. Em seguida, os
diretores, ao ouvir o alarme, também devem seguir corretamente as regras de evacuação, como todos os
outros. Os funcionários devem manter a calma, não devem voltar para pegar pertences e precisam seguir as
sinalizações.
PRINCIPAIS AÇÕES QUE PROVOCAM
INCÊNDIO.
Muitas são as fontes geradoras de incêndios e explosões e, em sua maioria, evitáveis se seguíssemos
as corretas medidas preventivas. Quantas vezes uma investigação pericial chegou às seguintes
conclusões:
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O incêndio ocorreu em função de uma guimba de cigarro acesa lançada em uma lixeira, causando um
incêndio de grandes proporções.
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O incêndio ocorreu em função de aparelhos de ar-condicionado que tiveram como causa as chamadas
“gambiarras” elétricas, com fiações expostas, que geraram curto e, consequentemente, um incêndio.
Observe que essas situações poderiam ser plenamente evitadas se os procedimentos e as orientações
técnicas fossem seguidos.
Ausência de reserva técnica para ações do corpo de bombeiros, hidrantes entupidos, mangueiras
desgastadas etc.
Os exemplos podem ser ampliados, pois em nosso dia a dia o que mais vemos são atitudes indevidas
ou ausência de procedimentos preventivos contra incêndios e explosões.
IMPORTÂNCIA DOS PLANOS E TREINAMENTOS
INTEGRADOS NA PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
A ilustração a seguir demonstra a importância de um treinamento, realizado por um brigadista, sobre
como fazer a extinção de um princípio de incêndio até a chegada do corpo de bombeiros.
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Logo, além de todos os procedimentos corretos, incluindo os simulados, é fundamental que as empresas
informem todas as suas ações junto ao corpo de bombeiros de sua localidade, integrem suas ações com
as demais empresas (algo muito comum em distritos industriais) e atuem de forma correta com as
licenças de regularidade emitidas pelos órgãos públicos.
É importante, nesse momento, apresentarmos em primeiro plano que as descargas atmosféricas são
fenômenos naturais extremamente importantes, mas de grande risco para o ser humano.
O solo e demais objetos que estiverem próximos a uma tempestade poderão ser carregados
positivamente e, com isso, formar um campo elétrico que é a fonte para a descarga atmosférica ser
gerada. Dadas as condições descritas, o próximo passo para gerar uma descarga elétrica é estabelecer
um canal de conexão entre as cargas opostas, porque o ar é um mau condutor elétrico.
RAIO
RELÂMPAGO
ÍNDICE CERÁUNICO
TROVÃO
É o som causado pela própria descarga atmosférica. Esse fenômeno ocorre como consequência do
aquecimento do ar presente no canal da descarga elétrica.
Como já foi dito, descargas elétricas são causadoras de incêndios em florestas, mas também atingem
edificações sem sistemas de prevenção.
Além disso, são causadoras de mortes diretas de pessoas quando atingidas diretamente. A maioria das
mortes é causada por parada cardiorrespiratória. Grande parte dos sobreviventes sofre por um longo
tempo de sérias sequelas psicológicas e orgânicas. A corrente do raio pode causar queimaduras e
outros danos a diversas partes do corpo.
VOCÊ SABIA
Embora a potência de um raio seja grande, sua curta duração faz com que a energia seja pequena –
algo em torno de 300kWh, o equivalente ao consumo mensal de energia de uma casa pequena.
No Brasil, temos a Norma Brasileira (NBR) nº 5.419, prescrita pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). A NBR nº 5.419 trata de proteção contra descargas elétricas e aborda diversas formas
de implementação de sistemas preventivos, com vistas a evitar danos físicos e perdas humanas. Para
tanto, preconiza um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) a fim de evitar lesões
causadas pelas tensões de toque e passo nas vizinhanças de um SPDA.
O risco de incêndio com origem elétrica é responsável por grandes perdas e mortes em diversas regiões
brasileiras. Na maioria das vezes, esses incêndios são causados por sobrecargas elétricas.
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Projetos equivocados
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Imagine determinado ambiente, que pode ser uma empresa, uma residência ou qualquer local que
possua diversos equipamentos eletrônicos conectados a uma mesma rede, ao mesmo tempo. Quando
esse cenário ocorre, é comum o disjuntor “disparar”, visto que foi instalado para proteger a instalação
elétrica e as pessoas em geral.
Em uma residência, podemos ter ar-condicionado, geladeira, chuveiro elétrico, ferro de passar roupas,
televisores e computadores, tudo ligado ao mesmo tempo. Mas, se não houver um projeto elétrico
adequado, essa quantidade de aparelhos ligados simultaneamente pode causar uma sobrecarga, e há a
possibilidade de comprometimento de todo o sistema.
Algumas dicas e sinais de que o sistema elétrico da construção está comprometido podem ser
observados pela luminosidade quando ligamos um equipamento. Um simples forno de micro-ondas, por
exemplo, com características “incandescentes” é um prenúncio de que há risco muito presente. Agora,
quando fios e cabos estão ressecados, ou ainda com cheiro de queimado, é bastante provável que a
instalação elétrica esteja bem comprometida e o risco de incêndio é acentuado.
Por fim, constatamos que o descaso e o desconhecimento em relação aos riscos que o sistema elétrico
pode gerar para uma edificação vêm resultando no triste cenário de mortes e perdas em geral.
Infelizmente, o pensamento de muitos ainda é que, como estão por trás das paredes, os fios e cabos
estão “seguros”, e não há por que se preocupar. Sabemos que não é bem assim; afinal, os fios e cabos
também sofrem desgaste, “envelhecem”, e precisam de uma atualização.
Ou seja, podemos evitar todos esses cenários de risco acentuado com a utilização dos procedimentos
de prevenção de incêndio abordados neste módulo.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
B) Empresas que negligenciam a formação técnica das brigadas de emergência e que, além do
descumprimento legal, colocam em risco a vida de todos os que utilizam determinada edificação.
E) Ausência de reserva técnica para ações do corpo de bombeiros, hidrantes entupidos, mangueiras
desgastadas etc.
A) É um fenômeno muito comum em que há uma associação das cargas negativas e positivas num
processo de ionização e, com isso, um grande bloqueio impede a passagem do ar.
B) É um equipamento utilizado pelas indústrias para evitar que um raio atinja determinada área de
produção, servindo então como um bloqueio das descargas atmosféricas.
C) É o som causado pela própria descarga atmosférica. Esse fenômeno ocorre como consequência do
aquecimento do ar presente no canal da descarga elétrica.
D) É um fenômeno que ocorre durante a ionização, quando as cargas negativas estabelecem um canal
de conexão com as positivas, rompendo a capacidade isolante do ar, possibilitando então a passagem
livre do ar.
GABARITO
A falha humana é responsável por grande parte dos incêndios e acidentes em geral, especialmente os
de grandes proporções. Porém, não podemos deixar de registrar os fenômenos naturais, como
descargas atmosféricas, que também são causadoras de incêndios, bem como de perdas humanas.
Quando a diferença entre as cargas opostas for muito grande, esse potencial superará a resistência do
ar, que se carregará eletricamente, por meio de um processo conhecido como ionização, quando ocorre
o fenômeno do stepped leader, que está atrelado ao rompimento da capacidade isolante do ar.
MÓDULO 2
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe qual o assunto tratado na Instrução Técnica (IT) no 16/2018? Vamos entender melhor.
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Uma empresa contratou um profissional para a elaboração de um Plano de Emergência Contra Incêndio
(PECI). O engenheiro e sua equipe prepararam um material contendo os principais pontos do PECI para
expor em uma reunião com a alta administração da empresa.
Dentro dos pontos pautados no material, o engenheiro tratou sobre os quatro níveis de emergência:
Nível médio – Há uma ação mista, ou seja, interna com os brigadistas e externa com o corpo de
bombeiros.
Nível grande – Ação externa dupla, ou seja, corpo de bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência (SAMU) em ação conjunta.
Nível especial – Apresenta algumas situações particulares com relação aos outros níveis, que
comprometem as construções vizinhas e também conta com a ação da defesa civil.
Em outro momento da reunião, os pontos abordados foram as formas de prevenção, que são:
O engenheiro mostrou aos diretores as legislações que embasam o plano de emergência e logo
falou na IT no 16/2018 (instrução técnica), documento técnico desenvolvido pelo governo de São Paulo
no tocante a planos de emergência.
Após a leitura do case , é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
A) Secundária
B) Terciária
C) 4º grau
D) Primária
E) 5º grau
A) Secundária
B) Terciária
C) 4º grau
D) Primária
E) 5º grau
GABARITO
Com base nas literaturas normativas, a alternativa correta é a D, pois está em conformidade com as
características das prevenções primárias que tratam de saneamento básico da edificação, habitação em
melhores condições de salubridade, iluminação e ventilação naturais, condições de trabalho mais
seguros com sinalização de alerta, conscientização e noções de emprego e maleabilidade de aparelhos
de combate a incêndios aos interessados.
Com base nas literaturas normativas, a alternativa correta é A, pois está em conformidade com as
características de uma prevenção secundária que abarca treinamentos de reciclagem de brigadistas,
recarga de aparelhos extintores, testes de pressão em mangueiras de incêndio, conserto de vazamentos
na rede hidráulica ou gasodutos, monitoramento ambiental para fins de laudos de insalubridade, testes
de estanqueidade de produtos perigosos, laudos de funcionalidade do sistema de para-raios e
certificação de equipamentos de combatente a incêndios.
3. EM UMA SITUAÇÃO EMERGENCIAL, O SINISTRO TEVE
PROPORÇÕES QUE ATINGIRAM O NÍVEL DE EMERGÊNCIA
ESPECIAL, TENDO EM VISTA QUE DENTRO DO PECI O TIPO
DE PREVENÇÃO ADOTADO FOI O TERCIÁRIO. EM SUA
TOMADA DE DECISÃO, COMO DEVEM SER DESCRITAS,
PELO ENGENHEIRO, AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
DO NÍVEL DE EMERGÊNCIA E DE PREVENÇÃO CITADOS
NO PROBLEMA?
RESPOSTA
1º passo:
As descrições devem começar pelo nível de emergência – Emergência de nível especial com caracterizações
ampliadas; nesse caso, dano a construções vizinhas, tendo ação da defesa civil.
2º passo:
Logo em seguida, a descrição vai levar em consideração o método preventivo utilizado. Sendo do tipo
terciária, tem como características as auditorias executadas por peritos para analisar e comunicar riscos de
incêndios aos usuários da edificação, exercícios simulados de planos de abandono de edificação pelos seus
ocupantes, cronometragem do tempo de mobilização de recursos humanos e materiais para assessoria
técnica durante os simulados de emergências na edificação, participação no planejamento e na execução de
planos de auxílio mútuo e orientação da comunidade local quando do surgimento de incêndio.
PRINCIPAIS NORMAS DE PLANOS DE
EMERGÊNCIA.
CONTEXTUALIZANDO OS PLANOS DE
EMERGÊNCIA
Há pouco material disponível no Brasil no tocante a manuais sobre a elaboração de planos de
emergência. Os profissionais costumam se pautar na Norma Técnica (NT) nº 14.023, que trata dos
registros das atividades de bombeiros. Alguns especialistas aconselham que, para a construção de um
plano emergencial eficaz, é necessária a adoção de padronização e a aplicação de um método operante
e eficiente.
Mas isso ainda não é possível, pois a principal fonte de dados para a elaboração dos planos vem de
outros países, que muitas vezes não traduz a realidade dos acontecimentos de emergência da indústria
nacional, com todas as suas desigualdades.
PREVENÇÃO NA INDÚSTRIA
O sistema de prevenção industrial tem por base algumas definições de prevenção:
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Combate a incêndio
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TIPOS DE PREVENÇÃO
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
As características da prevenção secundária são:
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
As características da prevenção terciária são:
Auditorias executadas por peritos para analisar e comunicar riscos de incêndios aos usuários da
edificação
Exercícios simulados de planos de abandono de edificação pelos seus ocupantes
SAIBA MAIS
LEGISLAÇÃO APLICADA
Há um gargalo no setor em relação à legislação, pois ainda não foi criada uma codificação nacional que
aborde distintos aspectos, ou seja, as principais causas que originam as grandes ou pequenas
emergências em um caráter seccionado.
Empresas com no máximo dez colaboradores não precisam de plano escrito e sim oral.
Carga horária dos treinamentos: básico – 8h; intermediário – 52h; avançado – 63h.
O PECI deve ser realizado por profissional habilitado, tendo também experiência de no mínimo
cinco anos.
IT Nº 16 (BRASIL)
É uma instrução técnica.
Além das normas, também já foram determinadas a carga horária dos cursos de plano de emergência.
O quadro abaixo mostra a relação das disciplinas com a carga horária mínima de curso para a
realização do plano de emergência, de acordo com o estabelecido pela NBR nº 15.219.
Níveis/carga horária
Disciplinas
whatif;
checklist;
hazop; e
Mas o especialista precisa ter em mente que essas não são as únicas técnicas de ação.
Antes de avaliar o nível de risco de incêndio que uma planta pode ter, é necessário seguir alguns
passos:
Reconhecer o local;
Identificar a presença dos dispositivos contra incêndio (paredes, portas corta-fogo);
Ter à vista a localização de todas as entradas que possam ser utilizadas pelos bombeiros.
Essas informações mostram a importância da análise das plantas de risco, para que o engenheiro tenha
uma rota de ação embasada nos conceitos técnicos normativos, evitando erros que possam colocar
vidas em risco.
DIVULGAÇÃO E TREINAMENTOS
É fundamental divulgar o plano de emergência para todos os ocupantes da edificação, bem como
orientar os visitantes a partir de ações administrativas.
EXEMPLO
O plano de emergência contra incêndio deve fazer parte dos treinamentos de formação, treinamentos
periódicos e reuniões ordinárias dos membros da brigada de incêndios.
EXERCÍCIOS SIMULADOS
Nos exercícios simulados, devem ser realizadas ações que demonstrem abandono de área de forma
total ou parcial, com a participação de toda a população da fábrica. Devem ocorrer de forma completa no
prazo máximo de um ano (doze meses).
Quando a equipe finaliza as ações do simulado, logo em seguida deve acontecer uma reunião que visa
à correção de erros e falhas constatados. A equipe deve elaborar uma ata com os seguintes itens:
Comportamento da população;
Tempo gasto para a chegada do corpo de bombeiros, quando for possível a sua participação;
Ajuda externa (por exemplo, plano de auxílio mútuo – PAM);
Falha de equipamentos;
Falhas operacionais; e
ABANDONO DE ÁREA
Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação
preestabelecida, conduzindo a população fixa e flutuante (funcionários e visitantes) para o ponto de
encontro, ali permanecendo até a definição final da emergência. O plano deve contemplar ações de
abandono de área para portadores de deficiência física permanente ou temporária, bem como para
pessoas que necessitem de auxílio (idosos, gestantes etc.).
ALERTA
Identificada uma situação emergencial, qualquer pessoa pode, pelos meios de comunicação disponíveis
ou sistema de alarme, alertar os ocupantes, os brigadistas, os bombeiros profissionais civis e o apoio
externo. Esse alerta pode ser executado automaticamente em edificações que possuem sistema de
detecção de incêndio.
ANÁLISE DA SITUAÇÃO
Após o alerta, deve ser analisada a situação, desde o início até o final da emergência, e desencadeados
os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo
com os recursos materiais e humanos disponíveis no local.
APOIO EXTERNO
O corpo de bombeiros e/ou outros órgãos locais devem ser acionados de imediato, preferencialmente
por um brigadista, que deve informar: nome do solicitante e o número do telefone utilizado; endereço
completo, pontos de referência e/ou acessos; e características da emergência, local ou pavimento e
eventuais vítimas e suas condições.
COMBATE AO INCÊNDIO
Proceder ao combate, quando possível, até a extinção do incêndio, restabelecendo a normalidade.
CONFINAMENTO DO INCÊNDIO
Confinar o incêndio de modo a evitar a sua propagação e suas consequências.
ELIMINAR OS RISCOS
Por meio do corte das fontes de energia e do fechamento das válvulas das tubulações, quando possível
e necessário, da área sinistrada atingida ou geral.
INVESTIGAÇÃO
Levantar as possíveis causas do sinistro e os demais procedimentos adotados, com o objetivo de propor
medidas preventivas e corretivas para evitar a sua repetição.
ISOLAMENTO DA ÁREA
Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas
não autorizadas adentrem ao local.
PRIMEIROS SOCORROS
Prestar os primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou estabelecendo suas funções vitais até
que se obtenha o socorro especializado.
Quando houver uma alteração significativa nos processos industriais, de serviços e de área ou leiaute; e
A) 200 horas
B) 100 horas
C) 350 horas
D) 400 horas
E) 500 horas
A) A cada 12 meses
B) A cada 24 meses
C) A cada 36 meses
D) A cada 48 meses
E) A cada 6 meses
GABARITO
1. Com base na NBR nº 15.219, qual a carga horária que o profissional precisa ter no curso de
formação de planos de emergência, na disciplina de análise de risco, tendo em vista que a
edificação na qual está alocado possui grau médio?
De acordo com a norma, para que sejam abordados todos os pontos essenciais, e que sejam realizadas
simulações, instruções e correções de ações, é necessário haver no mínimo 100 horas de treinamento.
2. Qual o período para a realização da auditoria no plano de emergência e combate a incêndio
(PECI)?
Um profissional especializado deve realizar uma auditoria do plano a cada 12 meses, preferencialmente
antes de sua revisão. Nessa auditoria, deve-se avaliar se o plano está sendo cumprido em conformidade
com a norma, bem como verificar se os riscos encontrados na análise foram eliminados, controlados ou
reduzidos.
MÓDULO 3
LIGANDO OS PONTOS
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Você sabe como implantar um plano emergência? Conhece suas etapas, e quais são as metodologias
adotadas para tal implementação? Não? Vamos então acompanhar este case:
O escritório de advocacia HM Brothers é um escritório grande, onde trabalham mais de 300 pessoas,
dentre advogados, ajudantes, secretários e faxineiros. Esse escritório funciona em um prédio de 5
andares, sendo no seu último andar o arquivo de processos. Além disso, o prédio tem uma copa com
cozinha para que seus funcionários possam almoçar no local, esquentando sua comida, ou até mesmo
fazendo-a no local, pois dispõe de fogão com gás encanado. No térreo da edificação existem dois
geradores de energia elétrica movidos a óleo diesel, para que as atividades não se interrompam no caso
de falha no fornecimento de energia pela concessionária local. A edificação do escritório possui saída de
incêndio, chuveiros automáticos, portas corta-fogo e extintores de incêndio. Os seus donos, Hermert e
Henson, são muito preocupados com a segurança de todos os frequentadores do seu escritório.
Após a leitura do case , é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
D) Desenvolver o PECI
A) Estabelecer a hierarquia
B) Cotar orçamento
E) Desenvolver objetivos
GABARITO
1. Para garantir que a vida de todos dentro do escritório, funcionários ou visitantes, seja
preservada em uma ocasião de incêndio, os donos Hermert e Henson solicitaram a elaboração de
um PECI para uma empresa de consultoria, sendo você o responsável pela elaboração do plano.
Sabendo que a edificação não tinha um PECI anterior, ou seja, que o seu PECI será o primeiro,
qual a primeira ação você deve formar, para que esse PECI tenha sucesso?
O primeiro passo para realizar um PECI é montar uma equipe competente para executar o plano. Caso
contrário, não será possível realizar nenhum dos objetivos traçados.
2. Você então fez algumas entrevistas e selecionou alguns currículos para compor a sua equipe
que irá implementar o PECI. Essa equipe é composta pelos melhores profissionais que se
candidataram às respectivas vagas. Agora que você está com a equipe formada, qual é o próximo
passo a ser tomado:
Para que o trabalho seja executado rápido e com mitigação de erro, deve-se estabelecer a hierarquia na
equipe. Assim, poupa-se perda de tempo, insatisfações, além de essa hierarquia ajudar a equipe a
trabalhar em conjunto, com cada um conhecendo a sua devida tarefa.
Para que esteja de acordo com a NBR n° 15.219, o PECI deve conter a descrição da planta do local,
contemplando a planta baixa, a localização da edificação, o tipo de construção, detalhando os materiais
utilizados, a dimensão da edificação como todo, assim como as dimensões detalhadas de cada cômodo.
Deve conter também o tipo de ocupação, descrever a quantidade da ocupação e como ela está distribuída na
edificação, estimar a população fixa e flutuante, apontar se pessoas com deficiência frequentam a edificação,
e se há acesso adequado para elas, mesmo em momento de emergência.
O PECI deve estabelecer quem será o responsável por analisar a situação, no caso da emergência, e
também como será feito o contato externo para pedido de socorro.
O PECI é responsável por indicar as pessoas corretas que devem prestar serviços médicos em ocasião de
emergência, além de identificar, mapear e eliminar os riscos existentes na edificação.
O PECI deve indicar o procedimento correto para que haja o abandono da edificação da forma mais eficaz
possível em caso de emergência, assim como o correto isolamento da área em chamas.
Após o ocorrido, o PECI deve prever como deve ser realizada a investigação para averiguação da causa do
incêndio.
ETAPAS PARA A IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE
EMERGÊNCIA.
CONTEXTUALIZANDO A METODOLOGIA DE
ELABORAÇÃO
No processo de construção de um plano de emergência contra incêndio (PECI), vários aspectos são
levados em consideração, tendo em vista que essas ações devem ser coordenadas para minimizar ao
máximo os erros do processo.
OS PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM NA
ELABORAÇÃO DE NOVOS PLANOS UTILIZAM COMO
BASE O MOLDE DESENVOLVIDO NOS PLANOS
ANTERIORES, FAZENDO AS ATUALIZAÇÕES E A
OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO PARA GERAR
RESULTADOS EFICAZES NO NOVO DESAFIO.
Dentro desse pensamento, vamos abordar uma esquematização do plano de emergência contra
incêndio e pânico, contendo cinco passos cruciais para lograr êxito nessa tarefa tão importante para a
área de segurança contra incêndio.
ATENÇÃO
O quadro de membros da equipe deve ser composto por integrantes de todos os níveis de atuação, ou
seja, dos diretores até as linhas de produção.
Lembrando que o número de integrantes dessa equipe vai depender da magnitude da empresa.
Para formar a equipe, é primordial que alguns passos sejam seguidos, veja:
ESTABELECER A HIERARQUIA
Adotar níveis de comando e estabelecer as linhas de chefia, tendo em vista que o líder deve ser aquele
com maior cargo dentro da empresa.
FORMAÇÃO DA MISSÃO
Neste ponto, devem ser mostrados pilares como organização e estrutura de comando. Mas o analista
sempre deve prezar pela formação da missão do plano de emergência, em harmonia com os pilares
defendidos pela empresa.
Deve ser definido um cronograma de ação, junto com um orçamento que satisfaça as necessidades de
ação do plano, podendo constar no orçamento ações como recursos para pesquisa, cópia de material,
contração de consultores, entre outros tópicos.
programas do seguro;
O profissional responsável pelas investigações dos riscos deve reunir os grupos externos, ou seja,
aqueles que vão além dos muros e organogramas da empresa, como fornecedores de água e luz,
complexos industriais vizinhos, entre outros.
ATENÇÃO
Deve-se também realizar a identificação das operações, serviços e produtos cruciais. Levando sempre
em consideração as particularidades das edificações em análise, ou seja, para uma petroquímica, o
analista deve observar as características especificas desse segmento a fim de obter o preenchimento
mais adequado da matriz de formação, que veremos logo a seguir.
SAIBA MAIS
É por meio da matriz de formação e seus dados que o analista traçará o desenvolvimento do plano e
desenhará as ações estruturando o processo.
IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO (4º PASSO)
A implementação está associada à esquematização de ações embasadas em análises prévias de
vulnerabilidade e engloba os seguintes itens:
DESCRIÇÃO DA PLANTA
PLANTA
Identificar o tipo de planta.
LOCALIZAÇÃO
Indicar o tipo de localização (área urbana ou rural), endereço, características da vizinhança, tempo de
resposta médio dos serviços públicos de atendimento de emergências até a unidade e meios de ajuda
externa (por exemplo: hospitais, polícia, órgãos de trânsito, PAM, rede integrada de emergência –
RINEM etc.).
CONSTRUÇÃO
Indicar o tipo de construção, acabamento e revestimento, por exemplo: de alvenaria, concreto, metálica,
madeira, parede construída sem argamassa (dry-wall) etc.
DIMENSÕES
Indicar área total construída de cada uma das edificações, altura de cada edificação, número de
pavimentos, se há subsolos, garagens e outros detalhes, por exemplo: compartimentação vertical e/ou
horizontal.
OCUPAÇÃO
Indicar o tipo de ocupação de acordo com o Anexo A da NBR nº 15.219.
POPULAÇÃO
Indicar as populações fixa e flutuante, e suas características (idosos, crianças etc.).
CARACTERÍSTICAS DE FUNCIONAMENTO
Indicar os horários e turnos de trabalho e os dias e horários fora do expediente de funcionamento.
RECURSOS HUMANOS
Indicar o número de integrantes da equipe de emergência (brigada de emergências, bombeiro civil,
grupo de apoio à equipe de emergência etc.) e seu local de trabalho, bem como corpo de bombeiros e
os outros meios de atendimento externo.
RECURSOS MATERIAIS
Indicar sistemas e equipamentos existentes (por exemplo: extintores de incêndio portáteis, sistema de
hidrantes, iluminação de emergência, escada para acesso à saída de emergência portas corta-fogo,
saídas de emergência, chuveiros automáticos, sistema de detecção e alarme de incêndio, sistema
motogerador de incêndio etc.).
ROTAS DE FUGA
Indicar as rotas de fuga e os pontos de encontro, mantendo-os sinalizados e desobstruídos.
Os procedimentos descritos em F.2.1 a F.2.10 estão relacionados em uma ordem lógica e devem ser
executados conforme a disponibilidade do pessoal e com prioridade ao atendimento de vítimas.
ALERTA
Deve ser contemplado como será dado o alerta em caso de incêndio (por exemplo: mediante alarme,
telefone ou outro meio) e como os membros da brigada e a população em geral serão avisados sobre o
alerta.
ANÁLISE DA SITUAÇÃO
Deve ser identificado quem irá realizar a análise da situação, qual a responsabilidade dessa pessoa,
quem ela deve informar caso seja confirmada a emergência e demais providências necessárias.
ATENDIMENTO EXTERNO
Havendo a necessidade do acionamento de serviços públicos ou privados de atendimento de
emergências, uma pessoa da equipe de emergência da planta deve solicitar o serviço. Deve estar claro
que essa pessoa precisa fornecer pelo menos as seguintes informações:
Uma pessoa, preferencialmente um brigadista, deve orientar o corpo de bombeiros ou o meio de ajuda
externa, quando da sua chegada, sobre as condições e acessos, bem como apresentá-los ao
coordenador de emergências da planta.
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
Deve ser indicado quem são as pessoas qualificadas para prestar os primeiros socorros e os meios e
procedimentos a serem utilizados no atendimento às eventuais vítimas.
ELIMINAÇÃO DE RISCOS
Deve ser indicado quem será a pessoa responsável pelo corte da energia elétrica (parcial ou total) e
pelo fechamento das válvulas das tubulações se necessário.
ABANDONO DE ÁREA
Devem ser indicados os procedimentos e as pessoas responsáveis por esse processo caso seja
necessário abandonar o prédio.
ISOLAMENTO DA ÁREA
Para evitar a exposição de pessoas, devem ser indicados os procedimentos para isolar fisicamente as
áreas afetadas com barreiras (cerca, telas etc.), de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar
que pessoas não autorizadas adentrem o local. Devem ser indicadas as pessoas responsáveis por esse
processo.
CONFINAMENTO DO INCÊNDIO
Devem ser indicados os procedimentos para evitar a propagação do incêndio no interior da edificação
afetada e suas consequência, bem como as pessoas responsáveis por esse processo.
COMBATE AO INCÊNDIO
Deve ser indicado quem da equipe da brigada e/ou do corpo de bombeiros irá combater o incêndio e os
meios e procedimentos a serem utilizados.
INVESTIGAÇÃO
Após o controle total da emergência e a volta à normalidade, o coordenador de emergências deve iniciar
o processo de investigação e elaborar um relatório, por escrito, sobre a ocorrência e as ações de
controle para as devidas providências e/ou a investigação.
Um ponto importante para destacar com relação à contribuição da NBR nº 15.219 é a análise da
classificação de edificações e áreas de risco quanto à carga incêndio.
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Os exercícios simulados devem ser realizados de forma distinta para cada tipo de planta:
Deve ser feito, pelo menos, um exercício simulado, a cada doze meses. Exercícios podem ocorrer, como
simulados parciais, divididos por setor, área, edificação, processos etc. Contudo, ao final do período de
um ano, toda a planta deve estar contemplada.
Planta de risco alto
Os exercícios simulados parciais devem ser realizados pelo menos a cada seis meses, completados a
cada doze meses.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) 250MJ/m²
B) 400MJ/m²
C) 500MJ/m²
D) 650MJ/m²
E) 301MJ/m²
A) Emergências médicas
C) Isolamento da área
D) Rotas de fuga
E) Eliminação de riscos
GABARITO
1. Com base nas classificações das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio, qual
a carga de incêndio para uma edificação de grau de risco baixo/ leve:
Com base na NBR nº 15.219, a carga de 250MJ/m² está abaixo do limite de até 300MJ/m² estabelecido
na Tabela B.1 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga incêndio.
2. Dentro do modelo de plano de emergência, abordado na NBR nº 15.219, “deve ser indicado
quem será a pessoa responsável pelo corte da energia elétrica (parcial ou total) e pelo
fechamento das válvulas das tubulações, se necessário”. Ao que a norma se refere?
O PECI prevê a eliminação dos riscos em caso de emergência. Sendo assim, é necessário cortar tudo
aquilo que pode maximizar o risco à vida humana. Dessa forma, duas mitigações apresentadas são o
corte de energia elétrica, para evitar curtos e novos focos de incêndio, e a eliminação das saídas de
gases, para evitar explosões.
MÓDULO 4
LIGANDO OS PONTOS
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Você sabe quais as principais técnicas de investigação de incêndio? Conseguiria identificar o que é o
rescaldo?
Para entendermos os conceitos envolvidos, tomando por base uma situação prática, vamos
analisar o case da empresa HM magazine.
A HM magazine contratou uma empresa de consultoria técnica para realizar treinamentos e capacitação
sobre as principais técnicas de investigação de incêndio. No primeiro momento da capacitação, o
engenheiro e sua equipe abordaram a temática que envolve a linha de ação do investigador (esse
profissional precisa ter experiência e conhecimento teórico), mostrando as etapas a seguir.
1º Durante o incêndio – O investigado deve fazer uma correlação do depoimento das testemunhas e dos
bombeiros presentes no momento.
2º Após o fogo – O investigador constata as primeiras impressões do pós-fogo a partir dos registros com
fotos e, depois, anexando o material ao relatório.
3º Durante o rescaldo – É quando há o resfriamento das partes com fogo. Outro fator que também deve
ser levado em consideração é a presença dos bombeiros; mesmo assim o investigador deve tentar
preservar a cena original ao máximo.
4º Término do rescaldo – O investigador deve verificar a situação pós-fogo e montar uma cronologia do
sinistro, contendo origem, causa e propagação.
preservação da cena;
E, para finalizar o treinamento, o especialista apontou três tipos de causas para incêndios:
natural (terremoto); e
Após a leitura do case , é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. O ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DESTACOU O SEGUINTE CONCEITO
“RESFRIAMENTO DAS PARTES COM FOGO, PARA EVITAR A REIGNIÇÃO”. EM
SUA TOMADA DE DECISÃO, O ENGENHEIRO DEVE RELACIONAR COM QUAL
CONCEITO A SEGUIR?
A) Rescaldo
B) Construção
C) Dimensões
D) Ocupação
E) Recursos humanos
A) Investigação
B) Análise de dados
C) Coleta de dados
D) Preservação da cena
E) Testes
GABARITO
1. O engenheiro de segurança destacou o seguinte conceito “resfriamento das partes com fogo,
para evitar a reignição”. Em sua tomada de decisão, o engenheiro deve relacionar com qual
conceito a seguir?
Segundo na NBR nº 15.219, a alternativa correta é A, pois está em conformidade com o subitem 4.3.16
Rescaldo (garantir, por meio de inspeção, que, após o combate ao incêndio, não exista qualquer
possibilidade de reignição).
2. Dentro dos métodos de investigação, o engenheiro constatou que as evidências do sinistro
vieram por meio de “relatos testemunhais e análise das edificações vizinhas”. Em sua tomada de
decisão, em qual etapa estão inseridas essas características em destaque?
Com base nas análises normativas, a alternativa correta é C, pois está em conformidade com as
características da etapa de coleta de dados, composta por identificação de testemunhas (contato,
endereço, telefone), relato dos bombeiros envolvidos na ação, análise das edificações vizinhas e coleta
de informações das vítimas hospitalizadas, quando possível.
RESPOSTA
Etapas Características
• Relacionar as testemunhas
No período de rescaldo
• O investigador tem ação limitada
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
VOCÊ SABIA
Do ponto de vista econômico, os incêndios podem causar grandes danos para as empresas.
Dentro dessa abordagem, a figura do investigador ganha destaque, pois esse profissional precisa ter
uma capacitação teórica e prática que lhe permita um portfólio de ações investigativas.
VOCÊ SABIA
Muitas vezes, o investigador faz uso de técnicas conceituais retiradas dos manuais de engenharia de
segurança contra incêndios.
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1. DURANTE O INCÊNDIO
Relacionar as testemunhas
4. TÉRMINO DO RESCALDO
O termo rescaldo tem seu significado indicado na NBR no 15.219, conforme mostra o subitem 4.3.16:
“Garantir, por meio de inspeção, que após o combate ao incêndio não exista qualquer possibilidade de
reignição”. Ou seja, há uma correlação entre a linha de ação do investigador e as normas técnicas
específicas.
1. PRESERVAÇÃO DA CENA
Para preservar a cena, é necessário manter o cenário o mais original possível. A cadeia cronológica de
eventos acontece da seguinte forma: testemunhas, cena do incêndio, testes e ensaios).
2. MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO
Os passos para investigação são: escavação dos escombros, inspeção das instalações elétricas,
registro fotográfico, inspeção visual das áreas atingidas e adjacentes, reconstituição da cena e
verificação da existência de múltiplos focos.
3. COLETA DE DADOS
Para fazer a coleta de dados corretamente, é necessário ouvir as testemunhas (coletar endereços e
telefones), ouvir o relato dos bombeiros envolvidos na ação, analisar as edificações vizinhas. Quando
possível, deve-se coletar as informações de vítimas hospitalizadas.
4. ANÁLISE DE DADOS
Para fazer uma análise de dados correta, o investigador deve montar um agrupamento de pistas e
observar a harmonia dos dados coletados. Também é necessário montar uma cronologia do sinistro –
início/meio/fim.
Para finalizar, é necessário realizar os testes fazendo a relação dos vestígios, relação com os
depoimentos das testemunhas e testar os pontos existentes na investigação.
FASE INICIAL
Fácil propagação
Padrão de queima V
FASE CRESCENTE
Incêndio intenso
Presença de fuligem
FASE FINAL
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TERMOELÉTRICA
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NATURAL
Pode ser causada por queda de um raio, terremoto ou deslizamento de terra.
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QUÍMICA
Pode ser causada por reação química, processo exotérmico ou presença de substância químicas.
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ACIDENTAL
Pode ser causada por maquinário defeituoso ou equipamento com falha de funcionamento, negligência,
imprudência ou imperícia.
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INTENCIONAL
Pode ser causada por ação de dolo ou utilização de produtos como álcool, gasolina e querosene.
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INDETERMINADA
A causa é indeterminada quando não consta dolo ou causa acidental. Um exemplo direto é o vazamento
de GLP.
A causa é considerada não apurada quando não há vestígios que sustentem a causa, ou quando o
laudo é sem causa.
ATENÇÃO
Vale lembrar que o laudo dever ser elaborado de forma que a linguagem utilizada seja clara, coerente e
concisa.
O investigador deve montar o laudo com o embasamento dos elementos obrigatórios listados a seguir:
Dados gerais
Exames realizados
Propagação do incêndio
Conclusão
Causa (intencional/acidental/natural/indeterminada)
Fotos
Carga de incêndio
Produtos perigosos
Coleta de depoimentos – “Como percebeu o incêndio?”; “Onde o fogo se concentrava?”; “Como foi
extinto?”
Valoração de danos
Outras considerações
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Natural
B) Pessoal intencional
C) Pessoal indeterminada
D) Termoelétrica
E) Química
2. NA DINÂMICA DO INCÊNDIO, QUAL FASE APRESENTA TEMPERATURA
MÁXIMA DE QUEIMA IGUAL A 40°C?
A) Exponencial
B) Inicial
C) Intermediária
D) Final
E) Indeterminada
GABARITO
1. Com relação aos tipos de causas, em uma situação em que o incêndio tem origem com uma
sobrecarga, qual é o tipo de sinistro?
A sobrecarga causa aquecimento das capas do fio por efeito Joule, o que causa o início do incêndio. O
consumo da borracha isolante causa a propagação. Se rápido identificado, fácil de ser controlado.
2. Na dinâmica do incêndio, qual fase apresenta temperatura máxima de queima igual a 40°C?
Na fase inicial, a temperatura não é tão alta, ficando à uma temperatura de cerca de 40°C por exemplo,
todavia, conforme o fogo se alastra e consegue mais elementos combustíveis, a temperatura tanto da
chama, quanto do ambiente aumentam.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foram apresentados assuntos como os planos de emergência, tendo em vista as orientações de
prevenção que representam um papel essencial para que os profissionais tenham entendimento sobre
prevenção contra incêndio.
Também foram relacionados os objetivos, as aplicações das legislações e os principais pontos para
montar planos de emergência.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR nº 14.023. Registro de atividades
de bombeiros. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.
CAMILO JÚNIOR, Abel Batista. Manual de prevenção e combate a incêndios. São Paulo: Ed. Senac,
1998.
SÃO PAULO (Estado). Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Instrução
Técnica nº 16/2018. Plano de emergência. São Paulo: CBMESP, 2018.
EXPLORE+
Explore um pouco mais sobre combate a incêndio lendo as normas:
CONTEUDISTA
Hermerson Martins de Lima