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Normas Regulamentadoras do meio ambiente de trabalho nas indústrias da construção, construção civil
e edificações.
PROPÓSITO
Apresentar a importância da aplicação das diretrizes das Normas Regulamentadoras 8, 14 e 18 à
construção civil e edificações, e dos principais componentes do projeto de instalação de canteiros de
obras ao Gerenciamento de Riscos Ocupacionais e à construção civil.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar as diretrizes previstas na NR-14-Fornos para garantir a segurança e o conforto térmico de
seus trabalhadores
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 4
INTRODUÇÃO
MÓDULO 1
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe o que é um Forno. Mas saberia dizer onde a NR-14 – Fornos é aplicada para evitar
problemas térmicos de superaquecimento? Para entendermos esse conceito na prática, vamos analisar
o case da empresa Fornos F:
Foto: Shutterstock.com
Segundo os operadores, a temperatura do forno passa de 80 graus, o que fez, inclusive, com que o
solado da bota de um trabalhador derretesse. “Para subir no reformador, só com alguém
acompanhando, porque a pessoa passa mal lá devido ao calor”, relatou um operador.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar os pontos?
A) apesar da alta temperatura observada neste ambiente da Empresa F, ela encontra-se abaixo dos
limites de tolerância estabelecidas pela Norma Regulamentadora NR-15.
C) os dispositivos legais estabelecidos pela Norma Regulamentadora NR-14 não estão diretamente
relacionados aos diversos anexos da NR-15, que trata de insalubridade.
D) a temperatura verificada no galpão da Empresa F, está acima dos níveis de ação, mas abaixo dos
limites de tolerância; logo, não há o que se tratar em relação a insalubridade nesse caso.
E) caberá a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, definir se existe ou não exposição
insalubre por calor nesse ambiente de trabalho.
A) postura inadequada.
C) ruído Extremo.
D) poeiras minerais.
GABARITO
1. Os fornos, para qualquer utilização, conforme define a Norma Regulamentadora NR-14, devem
ser construídos solidamente, revestidos com material refratário, de forma que o calor radiante
não ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos pela Norma Regulamentadora NR-15. Você
foi convidado a dar um parecer sobre o caso da Empresa Fornos F, e em relação ao ambiente de
trabalho você pode afirmar que
A Norma, no primeiro parágrafo, em seu item 14.1, define as boas práticas para o processo de
construção do forno industrial, a fim de prevenir potenciais riscos que podem acontecer em caso de
falha durante esse processo inicial, já a NR-15 é a Norma Regulamentadora que versa sobre as
atividades e operações insalubres em que os profissionais poderão estar expostos; logo, são
complementares em suas aplicações. Se o forno não for construído conforme o primeiro parágrafo da
NR-14, então a radiação do calor poderá ultrapassar os limites de tolerância expostos no Anexo 3 da
NR-15, classificando a atividade do trabalhador como insalubre.
2. A Empresa Fornos F deverá implementar medidas de controle para que os riscos no ambiente,
especialmente em relação ao calor, não coloquem em risco a saúde e a integridade física dos
trabalhadores expostos a este agente extremamente nocivo, quando identificados acima dos
limites de tolerância. Outros riscos devem ser considerados em atividades que envolvam fornos;
então, a Empresa Fornos F perguntou a você qual seria o outro agente físico que ela deverá
considerar em seu Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), para adoção das
medidas de controle em sua origem. Você informou que é o(a):
O ruído ocupacional é o único agente físico apresentado nas opções desta questão. Esse agente poderá
gerar a perda auditiva do trabalhador em função nos excessivos níveis de pressão sonora em ambientes
com operações com fornos, como visto no caso da Empresa Fornos F.
A Norma Regulamentadora NR-14 estabelece diversos procedimentos preventivos para seus trabalhadores.
Dessa forma, um trabalho deverá iniciar-se pelos seguintes itens:
Os fornos devem ser instalados de forma a evitar acúmulo de gases nocivos e altas temperaturas em
áreas vizinhas.
As escadas e plataformas dos fornos devem ser feitas de modo a garantir aos trabalhadores a
execução segura de suas tarefas.
Se o forno utilizar combustível gasoso, verificar o sistema de proteção e ter atenção para que ele evite:
a) se ocorrer falha da chama ou no acionamento, não ocorra explosão; b) não tenha retrocesso da
chama.
Os fornos devem ser dotados de chaminé, suficientemente dimensionada para a livre saída dos gases
queimados, de acordo com normas técnicas oficiais sobre poluição do ar.
INTERPRETANDO A NR-14 SOBRE O
TRABALHO COM FORNOS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Inicialmente, abordaremos os princípios e recomendações de segurança para a construção de fornos na
Norma, e, a partir daí, identificando as melhores especificações técnicas para o ambiente e para os EPIs
que proporcionem segurança e conforto ao trabalhador no local envolvido.
Por isso, a NR-14 tem um papel tão importante para os trabalhadores da área.
ATENÇÃO
Essa norma tem como principal objetivo regulamentar todos os processos que envolvem o trabalho com
fornos — sejam eles de qualquer finalidade — no intuito de preservar a segurança do trabalhador.
No primeiro parágrafo, item 14.1, são definidas as boas práticas para a construção de um forno
industrial. O motivo é a prevenção de potenciais riscos no caso de falha durante este processo inicial.
“14.1 OS FORNOS, PARA QUALQUER UTILIZAÇÃO, DEVEM
SER CONSTRUÍDOS SOLIDAMENTE, REVESTIDOS COM
MATERIAL REFRATÁRIO, DE FORMA QUE O CALOR
RADIANTE NÃO ULTRAPASSE OS LIMITES DE TOLERÂNCIA
ESTABELECIDOS PELA NORMA REGULAMENTADORA NR-
15 .”
(NR-14, 1978)
NR-15
A NR-15 é a Norma Regulamentadora que trata das atividades e operações insalubres a que os
profissionais poderão estar expostos.
Caso não se cumpra o previsto no item 14.1, a radiação do calor poderá ultrapassar os limites de
tolerância apresentados no anexo 3 da NR-15, classificando a atividade do trabalhador como insalubre.
SAIBA MAIS
A avaliação quantitativa do calor, a que se refere a NR-15, deverá ser realizada com base na
metodologia e procedimentos descritos na Norma de Higiene Ocupacional NHO 06 (2ª edição - 2017) da
Fundacentro (Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho), vinculada ao
Ministério da Economia e do Trabalho, sendo centro colaborador da Organização Mundial da Saúde
(OMS), além de ser colaboradora da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
As Normas de Higiene Ocupacional (NHO) da Fundacentro são criadas com foco em determinar limites
de tolerância, metodologia de avaliação e critérios técnicos de equipamentos utilizados nas avaliações
de riscos ocupacionais, bem como servem de orientação sobre formas de controle de agentes de riscos
ambientais. Para emissão de laudos, essas NHOs são de uso obrigatório.
14.2
“Os fornos devem ser instalados em locais adequados, oferecendo o máximo de segurança e
conforto aos trabalhadores.” O local previsto para a instalação do forno deve ser suficientemente
ventilado para evitar o acúmulo de gases nocivos à saúde dos trabalhadores e não pode afetar seu
entorno pelas altas temperaturas. Todas as plataformas e escadas de acesso aos fornos devem ser
construídas e posicionadas visando a execução segura de todas as tarefas dos trabalhadores no local.
14.3
“Os fornos que utilizarem combustíveis gasosos ou líquidos devem ter sistemas de proteção para: a)
Não ocorrer explosão por falha da chama de aquecimento ou no acionamento do queimador; b) Evitar
retrocesso da chama.” Afora um pequeno número de fornos elétricos disponíveis no mercado, a maioria
dos fornos industriais utiliza algum tipo de combustível e por isso é importante atentar para o item da
Norma NR-14.
Nos fornos à base de combustíveis líquidos ou gasosos deve existir um sistema de proteção como
barreira para evitar queimaduras ou riscos de incêndios provenientes de explosões ou retrocesso da
chama. Além disso, os fornos precisam estar equipados com chaminé com dimensões suficientes para
permitir a livre saída dos gases queimados, conspirando também as normas técnicas que abordam a
poluição do ar, prevenindo-se, assim, qualquer dano ambiental.
Essa prevenção pode ser alcançada com uso de filtros apropriados com a realização adequada de sua
manutenção. Os gases nocivos encontrados no ambiente de trabalho também precisam ser tratados,
pois seu acúmulo pode causar desde uma simples dor de cabeça à morte do trabalhador.
SAIBA MAIS
Etapa 1 - As matérias-primas calcário (94%), argila (4%) e óxidos de ferro e alumínio (2%) são moídas e
misturadas até a obtenção de um pó fino (farinha crua).
Etapa 2 - Esse material é introduzido em um forno rotativo onde é aquecido até uma temperatura de
1500°C, antes de ser subitamente resfriado por rajadas de ar. Desta forma se produz o clínquer,
material básico necessário para a fabricação do cimento.
Etapa 3 – O clínquer é misturado com gesso (gipsita) e outras adições (como calcário, pozolana ou
escória) dando origem aos diversos tipos de cimento.
O trabalho em fornos quase sempre exige a utilização de equipamentos que protejam os olhos de
potencial lesão, como a catarata, devido à incidência de calor. Além disso, também é necessária a
proteção do pescoço e crânio para prevenir eventual contato com fagulhas, respingos ou mesmo
impactos.
CAPUZ ALUMINIZADO
Seja ele com visor inteiro ou individual, é equipamento indispensável a um forneiro para evitar os danos
causados pelo calor radiante.
DESCRIÇÃO TÉCNICA
O capuz de aramida carbono aluminizado com visor ouro é confeccionado em tecido de aramida
carbono aluminizado em sua face externa e apresenta sua face interna em tecido de algodão antichama.
O visor interno é, em geral, incolor e fixado por botão e velcro enquanto o visor ouro é externo. O
conjunto é costurado com linha de aramida. O forro em tecido de algodão antichamas garante ótimos
níveis de proteção para riscos térmicos e conforto térmico, além de auxiliar na absorção de suor
proveniente da atividade. Apresenta segurança e proporciona conforto durante a atividade.
APLICAÇÃO
O capuz aluminizado protege o crânio do usuário contra agentes térmicos, respingos de metais
fundidos, chamas, calor convectivo, calor condutivo e calor radiante.
APLICAÇÃO
Proteção do crânio e pescoço do usuário contra pequenas chamas, calor de contato, calor convectivo ou
radiante e metais fundidos. Protege ainda contra agentes abrasivos, escoriantes e térmicos provenientes
de operações de soldagem e operações semelhantes. Ainda é possível citar duas peças de
normalização quanto a essa vestimenta de proteção: proteção contra agentes térmicos, calor e chamas
ISO11612:2017 e proteção para uso de soldagem e processos similares ISO11611:2015. Em caso de
necessidade, a empresa deve adquirir essas normas junto à ABNT.
As luvas são outro EPI essencial ao trabalho em fornos. Sua utilização protege de possíveis danos que
possam vir a ser provocados por materiais aquecidos ou por objetos cortantes e perfurantes. Em geral,
as luvas são produzidas com material aluminizado.
A luva mista aluminizada resistente à alta temperatura é produzida em tecido aluminizado na parte
dorsal e couro ignifugado na parte palmar. Apresenta forração interna em lã animal e costura com linha
de aramida. Em alguns modelos, a mão é forrada com lã e revestida com tecido de algodão de alta
qualidade, e o cano é forrado com tecido de algodão que garante o conforto térmico e auxilia na
absorção de suor proveniente da atividade. Apresenta ótimos níveis de proteção para riscos térmicos e
mecânicos. Alguns modelos são desenvolvidos para dar proteção ao calor radiante até 1500°C.
APLICAÇÃO
A luva aluminizada protege as mãos contra os agentes térmicos, respingos de metais fundidos, calor
convectivo, calor condutivo e calor radiante.
Para a segurança do forneiro, a luva mista térmica é a mais indicada, pois, além de ser feita com
material refletivo, apresenta, na região palmar, uma proteção de couro ignifugado, facilitando o
transporte de chapas quentes.
O avental aluminizado tipo barbeiro com mangas, protege tanto o tronco como os membros
superiores do forneiro, sendo, por isso, o mais adequado.
DESCRIÇÃO TÉCNICA
Esse tipo de equipamento deve ser confeccionado com tecido de fibras mistas de aramida e de carbono
aluminizado e forrado com tecido de algodão com tratamento antichama. O forro em algodão garante o
conforto térmico e auxilia na absorção de suor proveniente da atividade.
APLICAÇÃO
Protege o tronco e os membros superiores sendo recomendado para áreas de calor e chamas, projeção
de respingos de metais fundidos como aço e zinco e agentes abrasivos e escoriantes. É importante
seguir as instruções de higienização desse EPI para não reduzir suas características de proteção.
DESCRIÇÃO TÉCNICA
A perneira é confeccionada em tecido aramida carbono aluminizado com fechamento em velcro e tira
para fixação em cima do calçado. Forração interna em algodão antichama que garante o conforto
térmico e auxilia na absorção de suor proveniente da atividade. Costurado com linha de aramida.
APLICAÇÃO
A perneira aluminizada protege as pernas do usuário contra agentes térmicos, respingos de metais
fundidos, chama, calor convectivo, calor condutivo e calor radiante.
ABRANGÊNCIA DA NR-14
Podemos observar que a NR14, em suas diretrizes, recomenda a proteção ambiental em todos os seus
aspectos. Para tal, considera em suas análises tanto os colaboradores quanto o meio ambiente no
entorno das empresas que trabalham com fornos em altas temperaturas.
A busca de um local de trabalho salubre é a garantia da segurança de todos os envolvidos, assim como
é fundamental que o responsável saiba especificar e escolher os EPIs para o trabalho em fornos.
Além da escolha correta desses equipamentos, é importante realizar a distribuição deles no tempo
adequado, monitorar seu uso e condições de possíveis desgastes, treinar os colaboradores quanto à
sua utilização nos aspectos de comportamento seguro e, ainda, ter planos de contingência para sanar
possíveis e eventuais acidentes.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Devemos cuidar dos gases nocivos presentes nos ambientes em função dos danos causados pelo
seu acúmulo.
B) Os fornos devem ser construídos com chaminés específicas e em dimensão suficiente especificada
para permitir a livre circulação dos gases.
D) Existindo também os fornos à base de combustíveis líquidos ou gasosos, estes ficam dispensados de
proteção como barreira para evitar queimaduras ou riscos de incêndios provenientes de explosões ou
retrocesso da chama.
GABARITO
1. Do ponto de vista dos cuidados ambientais de trabalhos com fornos, são corretas as
alternativas, exceto:
Revisando o item NR-14 E SEUS CONCEITOS podemos identificar que no uso de fornos à base de
combustíveis líquidos ou gasosos, estes devem possuir sistemas de proteção como barreira.
2. A NR-14 apresenta as diretrizes para a instalação de fornos, a NR-15 trata dos limites de
tolerância a situações insalubres para os trabalhadores, e a norma NR-06 trata dos EPIs.
Considerando esse conjunto normativo, é certo afirmar o que segue abaixo, exceto:
Revisitando o item NR-14 E SEUS CONCEITOS verificamos as especificações técnicas para o bem-
estar do trabalhador e do ambiente, mas os limites de tolerância são apresentados no anexo 3 da NR-
15.
MÓDULO 2
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe que a construção civil é um ambiente de trabalho complexo. Mas saberia dizer a qual
programa a NR-18 — Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção é aplicada
para gerenciar os riscos presentes? Para entendermos esse conceito na prática, vamos analisar o case
da empresa Obras&Obras.
Foto: Shutterstock.com
Algumas destas não conformidades observadas foram as seguintes:
O PCMAT da empresa não estava bem alinhado com o PPRA, o que resultaria em pontos críticos.
Não foi identificado em nenhum programa ou documento o novo GRO (Gestão de Riscos
Ocupacionais).
Os Auditores Fiscais do Trabalho decidiram notificar a Empresa Obras&Obras, para adequarem essas
não conformidades num prazo de 15 (quinze) dias e informaram que retornariam para verificar se tais
demandas foram concluídas, sob pena de interdição.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar os pontos?
A) Nenhuma alteração deve ser produzida de imediato, pois certamente a fiscalização não voltará no
prazo, e, com isso ganhamos mais alguns dias.
B) Revisão completa do PGR, incluindo a implementação do GRO, uma vez que o PGR é obrigatório
para todos os tipos de obras independentemente da quantidade de funcionários.
C) Atender somente o PCMAT, uma vez que os demais documentos não possuem a mesma
importância.
D) Para fins de economia, deve ser solicitado ao técnico de segurança, para que ele produza os
documentos solicitados.
E) Atender somente o PPRA, uma vez que os demais documentos não possuem a mesma importância.
2. A EMPRESA OBRAS&OBRAS TAMBÉM POSSUI ALGUMAS NÃO
CONFORMIDADES EM RELAÇÃO AOS REGISTROS DA CAPACITAÇÃO DE SEUS
TRABALHADORES, EM ESPECIAL AOS TRABALHADORES EM ELÉTRICA. A
EMPRESA QUER QUE VOCÊ A ORIENTE SOBRE AS QUESTÕES ELÉTRICAS. DE
ACORDO COM A NORMA REGULAMENTADORA NR-18, IDENTIFIQUE ABAIXO A
RESPOSTA CORRETA:
A) Somente podem ser realizados serviços nas instalações quando o circuito elétrico estiver energizado.
B) Os treinamentos devem ser presenciais, sendo obrigatório a utilização de sala de aula própria, sendo
vedada a metodologia EAD.
C) As normas NR-01 e NR-18 devem ser contempladas no treinamento, seguindo inclusive a carga
horária mínima e condições determinadas. Os trabalhadores de elétrica devem ser treinados em NR-10.
GABARITO
De acordo com as não conformidades apontadas, todos os programas relacionados com o PGR deverão
ser revisados e atualizados, com a inclusão do GRO, pois a Norma define que o PGR se aplica ao
construtor/empreendedor, a responsabilidade pela segurança e saúde de todos os trabalhadores
envolvidos e também a responsabilidade pela elaboração e gestão do PGR, finda a validade do PCMAT,
considerando a legislação vigente. E que é obrigatório independentemente do tipo da obra e da
quantidade de funcionários.
Os programas PCMAT e o PPRA serão agora englobados pelo PGR, com uma ênfase maior na gestão, no
chamado gerenciamento de riscos. A estrutura do PGR é semelhante ao PCMAT e ao PPRA, mas com a
aplicação da NR-01. O PGR é obrigatório para todos os tipos de obras e com qualquer número de
funcionários. Na elaboração do PGR deve ser previsto a ação de até 10 trabalhadores em supervisão de
trabalho, que irão supervisionar trabalhos executados em até 7 metros de altura, tomando como ponto zero, o
solo. A partir dessa altura, ou seja, acima de 7 metros, é necessário o trabalho profissional de um engenheiro
de segurança do trabalho.
M2020 / Shutterstock
Diante da tendência em, cada vez mais, termos a aproximação das Normas Regulamentadoras aos
processos de gestão para que elas contribuam também com os resultados, é importante uma análise da
situação atual do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT) na indústria de
construção, diante do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e no novo texto Segurança e
Saúde no Trabalho na Indústria da Construção.
À medida que segue o programa de simplificação e harmonização das Normas Regulamentadoras (NR)
brasileiras, observa-se que a simplificação de seus conteúdos trouxe aumento das responsabilidades
em todos os campos de atividade na construção civil desde o projeto até a entrega da obra finalizada.
Em geral, observa-se uma indefinição quanto à responsabilidade pelo acidente de trabalho, apesar de a
legislação em vigor. Podemos identificar na norma legal:
É previsto que em qualquer descumprimento, em relação ao que é aqui apresentado, sejam aplicadas
as penalidades previstas pela Lei 6019/1974.
O PGR é um sistema de gestão que acomoda fatores internos e externos da obra que serão geridos de
modo único, integrando todos os setores da empresa, devendo ser seguido por todos os indivíduos que
tenham qualquer tipo de atuação em relação à obra.
ATENÇÃO
O PGR será construído para cada obra a ser realizada. Assim, esse aspecto precisa ser destacado, pois
uma obra envolve diferentes empresas associadas por especialização como fundação, instalações de
todo tipo, acabamento, entre outros.
Com a vigência do PGR, entra em cena um novo elemento, a Gestão de Riscos Ocupacionais (GRO).
Agora, vamos conhecer a interação entre as atividades da indústria da construção civil, a identificação
dos riscos ocupacionais e a forma de gerenciamento através da NR-1 associada à NR-18.
01
A forma de gestão do PCMAT e do PPRA através de um programa: o Programa de Gerenciamento de
Riscos (PGR), cuja estrutura é semelhante ao PCMAT e ao PPRA, mas exige a aplicação da NR-01.
02
O profissional qualificado em segurança do trabalho poderá elaborar o PGR em obras com no máximo
10 trabalhadores e até 7 metros de altura. Para obras com outras configurações, a atividade é
exclusividade de profissional legalmente habilitado em Segurança do Trabalho.
03
O PGR é obrigatório para todos os tipos de obra com qualquer número de trabalhadores.
AS QUESTÕES COMPORTAMENTAIS E A
CAPACITAÇÃO
A capacitação da mão de obra é uma questão importante para adoção de comportamentos e cultura de
segurança. Essas preocupações são abordadas nas NR-01 e NR-18:
Foi criado um anexo específico para capacitação profissional podendo ser aplicado por EAD e
haver aproveitamento de assuntos (NR-01).
O treinamento pode ser básico, inicial, periódico e eventual e deverá ser feita avaliação para
auferir conhecimento.
Foi elaborado, dentro do anexo 1, o quadro 1 da NR-18, com os quesitos de carga horária e
periodicidade dos treinamentos e capacitações. A carga horária varia de 4 a 120 horas e exige
prática.
A adoção de medidas deverá levar em conta a hierarquia da NR-01, a vestimenta de trabalho será
de acordo com a NR-24 e o levantamento manual de cargas deverá ser de acordo com a NR-17.
Veja ainda:
Tendência de a norma ter como diretriz “O que fazer”, ficando o “Como” mais a critério do
empregador.
Antes, a norma tratava o que deveria ser feito para prevenir acidentes e descrevia também como
seria realizada a medida preventiva.
REGRA HARMÔNICA
A simplificação das Normas beneficia empregadores e empregados. A harmonização ao longo de
todo o processo de trabalho permite um resultado mais favorável tanto para quem precisa aplicar
as regras quanto para os trabalhadores que delas se beneficiam.
A construtora responsável pela obra deverá elaborar um PGR que irá considerar todos os riscos de
todos os trabalhadores envolvidos na obra.
A definição de novos critérios para uso do tubulão, método comum para perfurações profundas na
construção civil.
Prazo de 24 meses para abolir o uso do tubulão com ar comprimido de alto risco para os
trabalhadores. E as escavações manuais ficarão limitadas a 15 metros de profundidade.
Climatização em máquinas autopropelidas, todas as que apresentam movimento próprio, com mais
de 4,5 mil quilos e em equipamentos de guindar.
Contêineres marítimos usados em transporte de cargas não deverão mais ser usados em áreas de
vivência dos trabalhadores, refeitórios, vestiários ou escritórios de obras. Há ainda novas regras,
mais seguras, para execução de escavações e para trabalho a quente (soldagem e
esmerilhamento, por exemplo).
NR-1 NR-3
NR-12 NR-20
NR-24 NR-28
NR-1
NR-3
NR-12
NR-20
Sobre inflamáveis e combustíveis.
NR-24
NR-28
O novo texto da NR-18 passa a vigorar um ano após a publicação da Portaria de 10 de fevereiro de
2020. A NR passa a contar com 17 disposições, dois anexos e um glossário. Essas disposições
abordam os seguintes itens: objetivo; campo de aplicação; responsabilidades; programa de
gerenciamento de riscos (PGR); áreas de vivência; instalações elétricas; etapas de obras; escadas,
rampas e passarelas; medidas de proteção contra quedas de altura; máquinas, equipamentos e
ferramentas; movimentação e transporte de materiais e pessoas (elevadores); andaimes e plataformas
de trabalho; sinalização de segurança; capacitação; serviços em flutuantes; disposições gerais e
disposições transitórias.
As principais mudanças na nova redação abordam procedimentos, dispositivos e atitudes que precisam
ser observados durante as atividades em um canteiro de obras para reduzir os acidentes mais
frequentes como choques elétricos, que em conjunto com as quedas e os soterramentos representam o
maior contingente dos acidentes de trabalho na construção civil. Um exemplo são os requisitos que
precisam ser adotados para as instalações elétricas provisórias dos canteiros de obra.
Vale ressaltar que a NR-2, inspeção prévia, foi revogada, e que também já ocorreu revisão do anexo de
calor da NR-15 e de periculosidade do combustível para consumo próprio da NR-16.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
C) O PGR é obrigatório para qualquer tipo de obra, com qualquer número de trabalhadores.
D) Foi criado um anexo específico para capacitação profissional podendo ser aplicado por EAD e haver
aproveitamento de assuntos (NR 01).
A) O treinamento único no início da atividade, periódico e eventual dispensa a avaliação para auferir
conhecimento.
B) Criado dentro do anexo 1, o quadro 1 dos treinamentos e capacitações. A carga horária varia de 4 a
120 horas e exige prática.
GABARITO
MÓDULO 3
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe que existem regras para uma edificação estar dentro do padrão. Mas saberia dizer onde a
NR-08 — Edificações é aplicada para minimizar problemas? Para entendermos esse conceito na prática,
vamos analisar o case da Empresa Construções K:
Foto: Shutterstock.com
Na manhã de uma sexta-feira, dia 16, um pedreiro morreu enquanto trabalhava na construção de um
edifício residencial para a construtora. No mesmo dia, uma equipe do Sindicato dos Trabalhadores nas
Indústrias da Construção esteve no local para levantar informações sobre o fato e tomar as medidas
legais quanto à responsabilidade do ocorrido.
No local, o sindicato apurou que foram dois os trabalhadores que sofreram a queda e não apenas um.
Segundo o sindicato, o primeiro colaborador trabalhava na colocação de material sobre o teto da obra
quando despencou do espaço. Antes de atingir o solo, ele ainda bateu contra uma estrutura de concreto
e um ferro, que perfurou seu corpo. Um colega de trabalho desse pedreiro, também sofreu uma queda.
Ele fraturou a bacia e teve outros ferimentos pelo corpo, e está hospitalizado desde o dia do acidente.
Uma equipe de vistoria do sindicato, formada por técnicos em segurança do trabalho, esteve na obra no
início do mês e detectou a ausência de equipamentos de segurança para uso dos trabalhadores. O
grupo fez as orientações e retornou uma semana depois para verificar se as solicitações haviam sido
cumpridas.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar os pontos?
1. A EMPRESA CONSTRUÇÕES K ESTÁ CONDUZINDO DE FORMA EQUIVOCADA
SEUS PROCEDIMENTOS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO E,
COM ISSO, SEUS TRABALHADORES ESTÃO SE AFASTANDO DE SUAS
JORNADAS LABORAIS. NO CASO DO CANTEIRO DE OBRAS, O ATENDIMENTO
À NR-08 É FUNDAMENTAL PARA GARANTIR TAIS ATIVIDADES. A EMPRESA
CONSTRUÇÕES K CONSULTOU VOCÊ PARA QUE POSSA AJUDÁ-LA A
IDENTIFICAR A CORRETA APLICAÇÃO DA NR-08. EM RELAÇÃO AOS PISOS, O
QUE DEVE SER APLICADO?
B) É importante que não haja ressaltos, nem depressões e existindo aberturas, estas devem ser
protegidas impedindo as quedas de pessoas e materiais.
E) Todo canteiro de obras deve possuir sinalização e o piso deve ser liso.
C) devem ser realizadas auditorias em cada canteiro de obra, percorrendo todo o ambiente e verificando
a aplicação e atendimento às Normas Regulamentadores e melhores práticas, em especial a NR-08.
D) no caso dos canteiros de obras, as empresas deverão apenas indicar um vigia para controlar o fluxo
de pessoas e materiais.
E) a NR-08 determina que deverão se considerados apenas as pessoas de cada canteiro de obra,
independente das condições.
GABARITO
A NR-08 destaca que, em relação aos pisos e circulações, especial atenção será dada nos locais de
trabalho. Diz, ainda, da importância de que não haja ressaltos nem depressões e, na necessidade de
haver aberturas (como gretas de drenagem), estas devem estar protegidas para que impeçam a queda
de pessoas ou objetos. O piso adequado permite a circulação segura de pessoas e o deslocamento e
transporte de materiais.
2. Uma das melhores formas de identificar e minimizar os riscos nos canteiros de obras é com a
efetiva participação dos trabalhadores, especialmente pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes). A Empresa Construções K perguntou a você qual seria a principal contribuição
para minimizar esses riscos? Você informou que
A NR-08 estabelece os requisitos técnicos mínimos que precisam ser cumpridos para garantir a
segurança e conforto, com atenção especial ao pé-direito, pisos, escadas, rampas, corredores e
passagens. E no canteiro de obras é fundamental as auditorias para verificar sua implementação.
RESPOSTA
A Empresa Construções K deverá estar atenta às seguintes medidas nos ambientes de trabalho,
especialmente em seus canteiros, para se evitar a ocorrência de acidentes, como constatado na empresa:
Criação de um ambiente de trabalho seguro por meio de sua constante organização; atenção às Normas
Regulamentadoras para minimizar ou erradicar os acidentes; em especial a NR-08 e NR-18.
NR 8 – A NORMA REGULAMENTADORA DAS
EDIFICAÇÕES
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A NR-8 estabelece requisitos técnicos mínimos para as edificações. Edificações são instalações físicas
já concluídas de um estabelecimento para atividade industrial ou comercial, diferentes de a norma
prevencionista que deve ser observada quando a edificação estiver em fase de projeto e construção.
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OS ITENS DA NORMA
Há uma série de particularidades na indústria da construção civil: organização deficiente do trabalho,
diversidade de produtos, alta rotatividade da mão de obra, que muitas vezes não está adequadamente
qualificada, grande diversidade de materiais, alto índice de desperdício e de acidentes de trabalho.
SAIBA MAIS
COMENTÁRIO
Há uma série de particularidades na indústria da construção civil: o trabalho precariamente organizado,
a heterogeneidade do produto, a alta rotatividade da mão de obra, muitas vezes não qualificada, grande
diversidade de materiais, alto índice de desperdício, elevados índices de acidentes.
Quanto à construção, observa-se processos únicos, cada um com uma série de peculiaridades, o que os
diferencia das atividades de indústrias, que produzem produtos em série.
Pelo grande número de acidentes do trabalho ocorridos neste setor, e dando sequência a um plano
governamental de avaliação periódica e de desburocratização das normas regulamentadoras, o governo
resolveu nomear uma comissão tripartite, com participação de representantes do governo, dos
trabalhadores e dos empresários, para reavaliar a NR-18, criada em 1978, através da Portaria nº 3.214,
com o título de Obras de construção, demolição e reparos, dando lhe uma nova redação e um novo
título: Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção.
Fonte: http://smartlabbr.org/2020
Histórico de acidentes do trabalho no Brasil.
Esta função responde por 3% dos afastamentos por acidente de trabalho, o que representa uma
população de quase 100 mil trabalhadores.
Não só acidentes de trabalho, mas doenças ocupacionais também afastam os trabalhadores de suas
funções e atividades. Os números demonstram que, em 2018, cerca de 12 mil trabalhadores estiveram
afastados dos canteiros de obras por mais de 15 dias, em um universo de cerca de 140 mil
afastamentos no total.
COMENTÁRIO
Os números de acidentes graves e fatais neste setor também são elevados e, em 2018, foram
registrados mais de 207 óbitos.
Os acidentes de trabalho são eventos críticos, porque além de afetar a vida do trabalhador e sua família,
traz prejuízo e despesas para a empresa e para o sistema de previdência. Muitos desses eventos
poderiam ser evitados pelo cumprimento das medidas apresentadas na NR-18 e pelo investimento em
ações de controle e prevenção de riscos no ambiente de trabalho.
As principais dificuldades para a implantação da NR-18 dizem respeito à falta de conhecimento sobre o
seu conteúdo e a não priorização de ações voltadas para a segurança por parte das empresas.
COMENTÁRIO
Apesar de todos os entraves, empresários e trabalhadores concordam que as condições de trabalho nos
canteiros de obra têm melhorado na última década, ainda que todos também concordem que muito
ainda há por fazer. Mesmo atualmente, ainda existem empresários que acreditam que segurança do
trabalho se resume ao simples uso de um EPI.
Do mesmo modo, é cada vez mais exigida a qualidade da construção, não só pelo aumento da
competitividade do mercado, mas também pelo aumento do nível de exigência de clientes públicos e
privados. Com isso, nas últimas décadas, as organizações passaram a implementar diversos tipos de
sistemas de gestão como forma de administrar e comprovar essa qualidade.
ATENÇÃO
A literatura identifica gestão como o ato de coordenar o esforço de pessoas para atingir os objetivos da
organização. A gestão eficiente e eficaz é realizada de modo que as necessidades e os objetivos
pessoais sejam consistentes e complementares aos objetivos da organização a que estão vinculadas.
PRINCÍPIO
É a base sobre a qual o sistema de gestão é construído. Resulta da filosofia, do paradigma dominante.
OBJETIVO
É um estado futuro que se deseja atingir.
ESTRATÉGIA
É um caminho para atingir o objetivo.
POLÍTICA
É uma regra ou conjunto de regras comportamentais.
DIRETRIZ
É uma orientação. Pode restringir os caminhos possíveis ou dar indicações de caráter geral. É mais
específica que a política e serve, inclusive, para explicitá-la.
SISTEMA ORGANIZACIONAL
É um sistema no qual as relações entre pessoas predominam sobre as relações entre equipamentos.
SISTEMA OPERACIONAL
É um sistema no qual as relações entre equipamentos predominam sobre as relações entre pessoas.
Por extensão, é operacional o sistema que, mesmo apresentando intensa rede de relações pessoais,
apresente características repetitivas e mecânicas de trabalho.
PROGRAMA
É um conjunto de ações desenvolvidas dentro de determinado campo de ação. Promove a evolução da
organização rumo aos objetivos. São constituídos por objetivo específicos, diretrizes, estratégias, metas,
projetos, atividades e planos de ação.
META
É um ponto intermediário na trajetória que leva ao objetivo.
PROJETO
É a menor unidade de ação ou atividade que se pode planejar e avaliar em separado e,
administrativamente, implantar. Tem características não repetitivas de trabalho.
ATIVIDADE
É um conjunto de ações com características repetitivas, utilizadas para atingir e/ou manter metas e
objetivos.
MÉTODO
É o caminho geral para resolver problemas.
Cabe a cada empresa adotar e implementar um sistema de gestão de acordo com as suas
necessidades e objetivos.
Os sistemas de gestão são instrumentos eficazes no sentido de melhoria das condições do ambiente de
trabalho. Eles representam ainda alternativas para a evolução da gestão das empresas de construção,
que historicamente apresentam baixo desempenho nesse aspecto.
NR-8 E LEGISLAÇÃO
O principal objetivo da NR-8 é estabelecer os requisitos técnicos mínimos que precisam ser cumpridos
para garantir segurança e conforto para os trabalhadores nas diferentes edificações. Essa NR foi
publicada em junho de 1978 e atualizada em outubro de 2001 e maio de 2011. Em suas proposições,
destaca que além das diretrizes apontadas, devem ser respeitadas as normas técnicas vigentes e
atendidas as condições de segurança e conforto, o que pode implicar na referência a outras NR ou
outras peças da legislação.
PÉ DIREITO
A norma estabelece que os locais de trabalho devem ter o pé direito (altura estabelecida do piso ao teto
do local) de acordo com as normas municipais para que, assim, atendam às condições de conforto,
segurança e salubridade.
PISO
Considerando a segurança da população que circula pelas edificações, especial atenção é dada ao piso
nos locais de trabalho e nas áreas de circulação. É destacada a importância de que não haja ressaltos
nem depressões e, na necessidade de haver aberturas (como gretas de drenagem), estas devem estar
protegidas para que impeçam a queda de pessoas ou objetos. O piso adequado permite a circulação
segura de pessoas e o deslocamento e transporte de materiais.
Essas condições ganham ainda maior importância se lembrarmos que para atender às cotas para
contratação de pessoas com deficiência — muitas vezes, entre os trabalhadores estarão usuários de
cadeira de rodas ou próteses de diferentes tipos ou outros dispositivos de independência —, nesse
cenário, será necessário atender a outros conjuntos de exigências técnicas e de ergonomia, para
garantir segurança e conforto a esses trabalhadores.
As coberturas (abrigos) devem não só proteger da chuva e do vento, mas também da umidade, da
insolação excessiva e da falta de insolação (NR-8, item 8.4 Proteção contra intempéries).
Semelhantemente, os pisos e as paredes dessas áreas devem ser protegidos contra a umidade e
receber tratamento de impermeabilização.
A NR-8 ainda prevê que em andares acima do solo seja garantida a proteção contra quedas e, para
tanto, devem ser observadas não só as especificações técnicas, mas condições de conforto e
segurança. Essas proteções podem ser guarda-corpos, redes, grades etc.
Devemos atentar que mesmo nas edificações, os serviços de reparo e ampliações podem requerer
canteiros de obras e gerenciamentos dos serviços.
Algumas ações de gerenciamento podem ter alta prioridade. Um exemplo é a Nota Técnica nº 4-10 (veja
tabela no Saiba Mais abaixo), uma peça de legislação de agosto de 2019, que estabelece os requisitos
de segurança contra incêndio e pânico para a regularização de canteiros de obras junto ao Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), relacionada ao Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico (COSCIP).
Observa-se que as empresas demonstram preocupação com essa situação e que o descumprimento da
norma, em geral, é fruto de desconhecimento, uma vez que esse tipo de ocorrência, incêndio e pânico,
traz consigo potencial para grandes tragédias. Amplia-se a percepção de que não basta a distribuição de
extintores de incêndio em diferentes setores do canteiro de obra.
Eventuais não conformidades que sejam identificadas geram um prazo para ação de regularização, já
que muitas vezes essa regularização depende de outros prazos que não apenas os da empresa, por
exemplo, de órgãos públicos que fazem expedição dos laudos apropriados.
Algumas ações são de baixa prioridade. Os prazos para cumprimento de ações de média e baixa
prioridade são diferenciados porque existem riscos menores em relação à vida e à saúde do trabalhador,
e outras medidas de controle são capazes de mitigar esses riscos, como utilização de EPI, utilização de
procedimentos de segurança, campanhas de conscientização.
SAIBA MAIS
Exemplos de ações de gerenciamento relacionadas com a NR-8
VERIFICANDO O APRENDIZADO
B) As normas prevencionistas devem ser observadas quando a edificação estiver em fase de projeto e
construção.
C) No subsetor edificações, os processos são semelhantes em riscos aos das indústrias que produzem
produtos em série.
D) Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturas
municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria
3.214/78. (alterado pela Portaria SIT n.º 23, de 09 de outubro de 2001).
A) As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser sinalizadas de forma que as pessoas não se
aproximem. (alterado pela Portaria SIT n. º 12, de 06 de outubro de 1983).
B) Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as cargas móveis
e fixas, para as quais a edificação se destina. (alterado pela Portaria SIT n. º 12, de 06 de outubro de
1983).
C) As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as normas
técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação. (alterado pela Portaria SIT n. º 12, de 06
de outubro de 1983).
D) Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho onde houver perigo de
escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes.
GABARITO
1.A NR-8 estabelece requisitos técnicos mínimos das edificações. Dentre tais requisitos, das
alternativas abaixo, assinale a errada.
Revisando Os itens da Norma, verificamos nas premissas da NR-8 que a indústria da construção civil é
diferenciada com várias frentes paralelas e não em série.
2. A NR-8 estabelece requisitos técnicos mínimos para as edificações. Dentre tais requisitos das
alternativas abaixo, assinale a errada.
Revisando Os itens da Norma, verificamos as diretrizes em que as sinalizações atuam como alertas, e a
melhor condução.
MÓDULO 4
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe o que é um canteiro de obra. Mas saberia dizer onde a NR-18 – Edificações é aplicada para
evitar problemas com piso e cobertura? Para entendermos esse conceito na prática, vamos analisar o
case da empresa Obras&Contruções.
Foto: Shutterstock.com
As sinalizações existentes não eram tão claras e objetivas, apenas uma sinalização comum, sem mais
informações.
Alguns trechos perigosos não possuíam o isolamento obrigatório, o que faziam estas áreas serem bem
frágeis e perigosas durante o movimento de pessoas e materiais.
Imediatamente, foram acionados alguns colaboradores para alterar a posição da pilha de tijolos e efetuar
uma arrumação geral no canteiro de obras. Incluindo novos isolamentos e sinalização.
Foi solicitado, ainda, que os fechamentos laterais deviam ser revistos, pois apresentavam aberturas que
permitiam a passagens de objetos, restos de materiais, ferramentas e outros itens.
Logo em seguida, ficou decidido que todos deveriam ser reciclados em treinamento, dando ênfase a
esses riscos de quedas de materiais, pois os indicadores de acidentes do Governo mostram que esse
tipo de acidente é um dos que mais ocorrem na construção civil.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar os pontos?
GABARITO
O SAT está relacionado ao CAT. Quanto menor for o registro em CAT, mais barato é o SAT, e quanto
maior for o registro em CAT, maior o SAT.
Para poupar o consumo de água é necessário buscar um gerenciamento eficaz do recurso hídrico, além
de utilizar a tecnologia presente no mercado para economizar tais recursos.
3. BUSCANDO REDUZIR O CUSTO DA PRODUÇÃO, FOI
CONSTATADO UM GASTO DE ENERGIA ELÉTRICA MUITO
ACIMA DO ESPERADO. A FIM DE MINIMIZAR TAL GASTO,
NOVOS EQUIPAMENTOS QUE CONSOMEM MENOS
ENERGIA FORAM INSTALADOS, PORÉM NÃO HOUVE
REDUÇÃO CONSIDERÁVEL DO CONSUMO, NÃO
JUSTIFICANDO A SUBSTITUIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS.
SABENDO QUE AS NOVAS TECNOLOGIAS
IMPLEMENTADAS DEVERIAM APRESENTAR UMA
REDUÇÃO DE CONSUMO DE 25% DE ENERGIA ELÉTRICA,
E QUE FOI NOTADO UMA REDUÇÃO DE SOMENTE 2%,
QUAL A MELHOR DECISÃO A SER TOMADA PARA
CONSEGUIR ATINGIR A META DE REDUÇÃO DE ENERGIA?
RESPOSTA
Além da implementação de novas tecnologias que consomem menos energia elétrica, deve haver ações
gerenciais sobre esta temática. Para isso, devem ser feitos novos treinamentos com os operadores e também
deve haver uma supervisão constante para garantir que não haverá desperdício.
NR 18 E A SEGURANÇA E PRODUTIVIDADE
NOS CANTEIROS DE OBRA
Na construção civil, já abordamos em seus métodos os caminhos mais múltiplos e paralelos diante da
multidisciplinaridade durante o processo de obras. Todas estas questões recaem sobre os canteiros de
obras e as pesquisas nos remetem ao consenso quanto à importância em termos, além do projeto das
edificações em si, as melhores diretrizes para antecipadamente estabelecermos os projetos para
canteiros de obras.
CONSUMO DE ÁGUA
Propõe ações para a redução do consumo de água por meio do uso de dispositivos economizadores e
de outras ações gerenciais.
CONSUMO DE ENERGIA
Propõe ações para a redução do consumo de energia por meio do uso de dispositivos economizadores
e de outras ações gerenciais.
CONSUMO DE MATERIAIS
Aborda ações de compras responsáveis e de redução e controle do consumo de materiais.
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
Aborda ações visando ao conforto e à segurança dos ocupantes, transeuntes e vizinhança.
Pontos de atenção:
A adoção das ações de boas práticas contribuindo com itens de projetos dos canteiros de obra.
A relação com a vizinhança, podendo este ser desdobrado também nos aspectos de consumo de
materiais, resíduos, poluição da água, solo e ar, saúde e segurança, e instalações provisórias.
CONHECIMENTO DO PROBLEMA
- Consumo de energia ao
- Incorporar critérios de
sustentabilidade na seleção de - Perda de concreto
Consumo de produtos
- Percentual de materiais
Materiais (CM) - Identificar indicadores e formas de adquiridos com baixo impacto
monitorar o consumo de materiais da ambiental
obra
-Número de reclamações de
ruído
-Número de reclamações de
poeira
Tabela 1. Seleção das boas práticas mais citadas em publicações de pesquisas. Fonte: Ambient.
Construído, 2020.
Exemplo de indicador de boas práticas para canteiro de obras, uma atividade comum nos programas de
prevenções das melhores empresas que utilizam programas de gerenciamento e melhoria contínua. Um
exemplo de quadro de boas práticas para planejamento encontra-se no quadro abaixo.
Fonte: PPEC.
Tabela 2. Quadro para planejamento das boas práticas a serem implementadas. Fonte: PPEC.
b) Treinamentos da equipe
Como as equipes são compostas por todos os trabalhadores da obra, o treinamento abrange a
multidisciplinaridade com diferentes frentes. Essa composição inclui os engenheiros e técnicos, os
estagiários, assistente, auxiliar e analista de engenharia, gerente da obra, encarregado de obras,
almoxarife, chefe do setor pessoal, analista de planejamento e técnico de segurança. São profissionais
com níveis de escolaridade e formação acadêmica diferentes, e muitos podem não estar capacitados
para utilizar, por exemplo, a ferramenta planilha eletrônica para coleta, processamento e análise de
dados, programas de qualidade etc.
Nas reuniões de gestão e de análise de resultados, os indicadores pesquisados devem ser discutidos
periodicamente entre as partes interessadas e por meio de metodologias da qualidade com melhoria
contínua. Os pesquisadores, como proposta, elaboram dois relatórios de resultados sobre o processo da
implementação das ações, além de divulgar os resultados com a fundamental demonstração de sinergia
entre todos os trabalhadores e com diretores da empresa, da equipe técnica e administrativa da obra.
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Na etapa de avaliação, foi adotada a construção mental, constructo, da estratégia que foi estudada e
planejada por meio de análise de dados, considerados confiáveis, coletados ao longo da
implementação, assim, analisemos a proposta a seguir.
Tabela 3
Fonte: Scielo
Fonte: Scielo
Índice de rotatividade.
Índice de absenteísmo, para mensurar os impactos da boa prática de "prover ações relativas aos
cuidados de saúde e segurança dos funcionários".
Percentual de materiais fabricados de origem local, para mensurar os impactos da boa prática de
"incorporar critérios de sustentabilidade na seleção de produtos".
Medições de ruído em conformidade com as normas vigentes, para mensurar os impactos da boa
prática "controlar as emissões de ruído".
Índice de satisfação da vizinhança, para mensurar os impactos da boa prática "conservar as vias
públicas e calçadas em bom estado".
Ainda num processo evolutivo, a tabela 4 apresenta os 26 indicadores propostos, incluindo sua
dimensão, fórmula e unidade de medida.
Fonte: Scielo
Tabela 4. Indicadores propostos para Gestão de Projetos, seus critérios e respectiva métrica. Fonte:
Scielo
Identificaremos, neste momento, o cenário dos canteiros de obra que motiva e justifica as melhorias
abordadas até aqui para o planejamento e projeto na construção civil.
Segundo o Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho (AEAT) da Previdência Social, em 2017, o setor
de construção registrou 30.025 acidentes, correspondendo a aproximadamente 5,5% de todos os
acidentes registrados naquele ano, incluindo aqueles típicos, de trajeto, doenças ocupacionais com ou
sem a emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
Fonte: ME Image/Shutterstock
ATENÇÃO
Esses registros levaram o setor de construção civil ao quinto lugar em número de acidentes no ano de
2017. O Brasil conta com muitas tragédias que ocasionaram a morte de trabalhadores da construção.
EXEMPLO
“Três operários morreram vítimas do deslizamento de terra em uma obra do Hospital Universitário da
UnB (Universidade de Brasília), no dia 21 de julho de 2011. De acordo com a assessoria do hospital, o
acidente aconteceu enquanto os homens mexiam na tubulação em um buraco — cerca de seis
funcionários trabalhavam na obra. Na época, o primeiro-secretário do Sindicato dos Trabalhadores da
Construção Civil, João Barbosa, afirmou que as supostas irregularidades nas obras foram denunciadas
à Delegacia Regional de Trabalho. A entidade aponta irregularidades nos andaimes, falta de material de
segurança e condições precárias de higiene”. (Portal R7, 2016)
Conforme os exemplos anteriores, os acidentes geram perdas materiais e financeiras tanto para
empresas, quanto para o trabalhador, além, claro, de poder deixar sequelas permanentes até a morte
das pessoas. Muitos desses acidentes são consequências diretas do não atendimento das normas de
segurança do trabalho.
Pode-se notar o pico do número de acidentes em 2012, e uma queda gradual até 2017, que volta a
números semelhantes aos de 2006. Essa queda do número de acidentes pode significar uma melhoria
considerável na segurança do setor.
Embora haja oscilações entre os tipos de acidentes, houve uma redução muito significativa dos
acidentes na construção civil desde o ano de 2012.
No entanto, este fato aponta outro dado que ainda tem um número alto e que interfere muito para a
política de segurança: os acidentes sem a emissão de CAT. Foram registrados cerca de 3.579 acidentes
(destaca-se o número de acidentes de 2012 até 2017) sem a emissão de CAT e esse número aumenta
para 4.512, em 2017.
CAT
ATENÇÃO
Isso é um dado muito alarmante não apenas pelo aumento do número desses acidentes, mas também
porque esses cálculos não entram para a estatística de análise e não contribuem para que possam gerar
dados para prevenções de futuros acidentes e doenças do trabalho no setor de construção civil.
Além disso, conforme a Lei 8.213/91, a CAT é obrigatória e garante ao trabalhador o direito a auxílios da
Previdência Social. Os motivos para a não emissão da CAT são diversos, desde não conhecimento do
documento ou até negligência da empresa.
VOCÊ SABIA
É importante acrescentar que a não emissão da CAT pode estar relacionada ao seguro SAT. A empresa
que registra menores números de acidentes conta com desconto para esse seguro e, ao contrário, se
ela registra muitos acidentes, o seguro fica mais caro. Além de dificultar auxílio-doença acidentário do
trabalhador empregado, o empregador que não comunica um acidente assume risco de não
cumprimento de lei e, caso descoberto, pode ser condenado a altas indenizações.
Embora o número de acidentes sem a emissão da CAT ainda ocorra, pode-se destacar uma redução
considerável desses casos desde o ano de 2012, quando o número de acidentes sem CAT foi de
14.860, até chegar aos 4.512 de 2017.
O EMPREGADOR
Que é sujeito à multa pesada.
O TRABALHADOR
Que terá divergências no auxílio.
A SEGURANÇA DO SETOR EM SI
Devido à falta de análise dos acidentes não registrados.
Percebe-se, ainda, uma possível melhora no gerenciamento dos acidentes no setor de construção civil
devido à queda gradativa de acidentes nos últimos anos. O que mostra que as ações de gestão SST
vêm sendo levadas a sério para tentar diminuir o alto número de acidentes na construção civil e, assim,
contribuir para que o setor venha a ser um ambiente mais seguro.
Os principais acidentes que ocorrem na construção civil são quedas de trabalhadores ou materiais,
picadas de animais peçonhentos, LER e DORT, cortes e lacerações e exposição a sons altos.
A Fundacentro (2019), em sua palestra preventiva, aponta soterramento, choque elétrico e quedas como
os principais desafios, sendo os principais causadores de acidentes. Segundo Leme (2016), o servente
da obra está entre os que mais se acidentam no canteiro. Ele também apontou queda de altura como
um dos acidentes que mais mata no setor.
ATENÇÃO
De fato, quedas de materiais e trabalhadores sempre é apontado como um dos principais acidentes da
construção civil. É importante, ainda, levar em conta as doenças do trabalho que ocorrem no setor, visto
que elas também geram afastamento.
A revista CIPA aponta na pesquisa da Seconci-SP (2017), que analisa os motivos de afastamento do
trabalho devido a doenças do trabalho.
Observa-se que as principais causas de afastamento são aquelas ligadas a dores ou inflamações nas
juntas. O que levanta as questões de serem essas dores oriundas de LER ou DORT no ambiente de
trabalho. Esses afastamentos são responsáveis por cerca de 30,1% das ausências na construção civil,
segundo a pesquisa da Seconci. Outro fator a ser levado em conta é que LER e DORT estão entre as
principais causas de afastamento do trabalho.
A pesquisa da Seconci ainda analisa o número de atestados médicos dados aos trabalhadores
afastados em uma comparação com os anos anteriores. Foi verificado que o número de atestados
médicos diminuiu, o que demonstra que menos trabalhadores ficaram doentes ou foram afastados do
trabalho. Como doenças ocupacionais são registradas do mesmo modo que os acidentes de trabalho, a
diminuição delas é uma vitória para a segurança do setor de construção civil.
LER
DORT
ATENÇÃO
Analisar quais são os principais acidentes e doenças do trabalho é importante para fornecer informação
ao programa de SST para desenvolver abordagem específica sobre eles e, assim, evitar nova
ocorrência desse tipo de acidente. Existem NRs específicas para o gerenciamento de todos os acidentes
listados anteriormente, o que pode levar a entender que há muita resistência das empresas e
trabalhadores para a adesão e atendimento das normas.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. BUSCANDO SIMPLIFICAR E ORGANIZAR A ANÁLISE E AS BOAS PRÁTICAS,
FORAM AGRUPADOS ITENS DE PROJETOS. DAS ALTERNATIVAS ABAIXO,
QUAL NÃO ESTÁ TOTALMENTE CORRETA?
A) É preciso que a cultura da gestão de resíduos e a redução de suas emissões sejam consideradas
muito importantes.
GABARITO
Em Itens de projetos para gestão sustentável em canteiro de obras, podemos constatar que os
Sindicatos não são considerados como itens de projetos.
2. A partir das avaliações e das revisões de planejamentos e projetos para canteiros de obras,
observou-se em trabalhos de pesquisas, também acadêmicos, novas ações que agregam valores
para soluções no tema Gerência de Projetos para obras em Engenharia Civil. Neste cenário, os
itens abaixo são todos corretos, exceto um:
No texto sobre Processo de avaliação, podemos constatar práticas de projeto como o bem-estar
depender de ambos os ambientes, familiar e trabalho.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, foi possível a compreensão do Gerenciamento dos Riscos Ocupacionais com ênfase na
construção civil e suas implicações como os canteiros de obra, além dos cuidados com trabalhos em
fornos e ambientes próximos, tudo também com recursos disponíveis pelo legislador e executivo.
Ficaram evidenciados nos processos de trabalho e em pesquisas a importância das ferramentas de
gestão e os processos participativos no foco da melhoria continuada.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
AMORIM, M. F.; QUELHAS, O. L. G. A Gestão da Segurança na Indústria da Construção Civil:
Estudo de caso tendo por base o método de avaliação de sistemas de gestão de segurança e saúde no
trabalho (MASST). Congresso Nacional de Excelência em Gestão, 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR iso 45001: Sistemas de Gestão de Saúde
e Segurança Ocupacional – Requisitos com orientação para uso. 2018. Consultado em meio eletrônico
em: 07 ago. 2020.
FORMOSO, C. T. et al. Ambiente Construído. Gestão e economia da construção. In: Scielo. 2019.
Consultado em meio eletrônico em: 30 jul 2020.
SIENGE. O que é NR-8 – Segurança em Edificações. In: Sienge. Consultado em meio eletrônico em: 30
jul. 2020.
Nova NR-18 aumenta segurança dos trabalhadores e estimula modernização na construção civil,
Ministério da Economia.
CONTEUDISTAS
Ivan da Cunha Santos