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CURSO BÁSICO

NR-37: SEGURANÇA E SAÚDE EM


PLATAFORMAS DE PETRÓLEO

1
ANÁLISE PRELIMINAR
DE RISCOS (APR)
MÓDULO 1
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)

INTRODUÇÃO

Olá! Este é o Módulo 1 do curso básico NR 37: Segurança e Saúde em


Plataformas de Petróleo. Confira informações sobre os conceitos de prevenção a
incidentes e acidentes a bordo.

Para começar, iremos identificar alguns dos diferentes tipos de perigos e riscos
a bordo. Em seguida, veja os conceitos básicos do levantamento e análise preliminar
de riscos e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

Este módulo também traz informações sobre as diretrizes internacionais para


garantir a Saúde do Trabalhador, informações sobre “Investigação e Comunicação de
Incidentes e Gestão de Risco em Atividades Simultâneas” e procedimentos específicos
da MODEC. Aprenda também sobre a “Técnica dos 5 Porquês”, uma ferramenta bem
simples e eficiente para encontrar a raiz de um problema.

1.1 | PERIGOS E SEVERIDADE DOS RISCOS A BORDO


No nosso ambiente de trabalho, há risco de incidentes e acidentes por diversos
motivos. É importante destacar a diferença entre acidente e incidente:

• Acidente é um evento que pode gerar dano social, econômico ou


ambiental. O dano social é aquele que atinge pessoas. O dano econômico
é aquele que impacta algum bem da empresa. E o dano ambiental é um
impacto negativo no meio ambiente.

• Incidente é algo que pode ou não gerar um dano. Por exemplo: se a


queda de um objeto no chão não gerar nenhum dano, ela é considerada
apenas um incidente. No entanto, quando identificamos que esse incidente
poderia ter atingido algum trabalhador, podendo levar até a um traumatismo
craniano, nós passamos a considerá-lo um incidente gravíssimo.

Há também outros dois conceitos que precisam ficar bem claros a diferença
entre perigo e risco:

• Perigo é uma propriedade ou condição própria de uma substância ou


atividade que pode levar a danos às pessoas, à propriedade ou ao meio
ambiente.

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• Risco é uma combinação da possibilidade de ocorrência de um evento e


a consequência do evento.

Portanto, é necessário identificar os perigos que podem levar a um risco. A


legislação que rege os espaços confinados observa que a própria natureza confinada
do local de trabalho, somada à possível presença de substâncias ou condições
específicas, leva ao surgimento de alguns perigos específicos.

Em conjunto, esses fatores podem aumentar o risco para a segurança ou a saúde


dos trabalhadores. Ou seja, todos devem estar cientes de toda a cadeia de informação
relacionada a esses perigos, para poder evitar incidentes e acidentes a bordo.

Os perigos mais prováveis em espaços confinados são os seguintes:

• Falta e enriquecimento de oxigênio;

• Gás venenoso, fumaça ou vapor;

• Materiais pirofóricos, que são aqueles que se


inflamam espontaneamente em contato com o ar;

• Materiais radioativos;

• Líquidos e sólidos que podem subitamente


preencher o espaço ou liberar gases nele, quando
perturbados;

• Fogo e explosões;

• Resíduos deixados em tanques, vasos e outros recipientes, ou


permanecendo em superfícies internas, que podem liberar gás, fumaça ou
vapor;

• Poeira presente em altas concentrações;

• Além de todos os outros riscos não específicos de espaços confinados,


que também podem ser identificados.

Obs: nos referimos aos riscos relacionados à eletricidade, ruído, colapso


ou afundamento, perda de integridade estrutural e aqueles decorrentes de
equipamentos mecânicos e espaço de trabalho.

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Outro ponto importante quando se trata dos riscos no ambiente de trabalho é


saber avaliar a severidade desse risco, que pode ser baixa, média ou grave. No mundo
offshore, trabalhamos com a sigla ALARP, que é uma abreviação do termo em inglês
“As Low As Reasonably Practicable”, que significa “Tão baixo quanto razoavelmente
praticável”. Isso significa que tentamos trabalhar com o mínimo risco possível.

Quando nós montamos uma SAIBA MAIS


matriz de risco, cruzando estas Confira mais informações na
informações, e encontramos um risco matriz da apostila
grave e iminente, ou seja, com grande Modec Gestão de Emergência
chance de acontecer, isso significa uma
severidade grave.

Existe uma matriz de análise de risco chamada bow tie, que significa “gravata
borboleta”. Segundo essa análise, quando acontece um acidente, você vai para trás
para entender o que causou esse acidente, o que falhou nas medidas de controle do
perigo, até entender quais são as consequências após o evento.

Lembrando que: essas avaliações são realizadas antes do início de qualquer


atividade, com o objetivo de antecipar, reconhecer, avaliar e controlar os riscos.
Portanto, o resultado da análise de risco permite ou não o início da atividade. Ou seja,
uma vez que é constatado que o risco está acima do nível permitido pela empresa, a
atividade não será realizada. Nesses casos, o trabalhador tem direito a não realizar
a atividade.

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Para isso, o profissional precisa saber reconhecer os riscos ao seu redor. Que
são classificados em cinco grandes grupos:

1. Risco físico;
2. Risco químico;
3. Risco biológico;
4. Risco ergonômico;
5. Risco de acidente.

1. Risco físico é tudo o que envolve ruído, vibração, radiação, frio, calor,
pressão e umidade. Ele pode ser um risco gerado na própria natureza, ou não.

A gente não vê, mas o ruído de uma máquina pode afetar a saúde auditiva. Para
isso, o trabalhador deverá utilizar um tipo de protetor auricular adequado aquele
ruído. A vibração de uma máquina pode afetar as articulações do trabalhador.

No caso de radiações ionizantes, nas atividades que envolvem material


radioativo, o trabalhador precisará usar EPI de radioproteção. Já para as
radiações não ionizantes, como, por exemplo, a radiação emitida pelo sol, existem
outros cuidados específicos.

O frio e o calor, caso a plataforma esteja situada em locais de temperatura


extrema, podem afetar o maquinário e os profissionais.

Pressões anormais podem atingir os mergulhadores.

A umidade pode comprometer os materiais a bordo, desde as ferramentas


mais simples até as mais complexas, levando a acidentes de trabalho. Portanto, os
riscos físicos são diversos e é preciso estar atento a todos eles.

2. Sobre os riscos químicos: cada produto químico presente a bordo tem


o seu FISPQ, que é a Ficha de Informações de Segurança de Produtos
Químicos, com informações acerca da composição do produto, os perigos
relacionados a ele e, também, as medidas de precaução e de primeiros
socorros, em caso de acidente.

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3. Os riscos biológicos são aqueles ligados à presença de vírus, bactérias,


protozoários, fungos, parasitas ou bacilos.

4. Os riscos ergonômicos estão ligados aos impactos que a própria


atividade profissional pode provocar na saúde dos profissionais. São riscos
ligados ao esforço físico e uma série de outras situações causadoras de
stress tanto físico quanto psíquico.

5. Os riscos de acidentes também podem ter as mais variadas fontes. A


eletricidade é uma dessas fontes. Por exemplo, quando você desliga um
equipamento, é possível que ele continue energizado por algum tempo,
mesmo desconectado da tomada. Se você não sabe disso, pode se envolver
em um acidente fatal.

Por isso, antes de instalar ou tocar no equipamento que chegou à plataforma,


peça auxílio de um eletricista para verificar se ele está energizado.

Lembre-se também de que alguns desses equipamentos chegam em contêineres,


após longas viagens, então pode haver animais peçonhentos escondidos neles. Isso
pode provocar um acidente grave. Sempre cheque se há algum animal no contêiner.

1.2 | LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PERIGOS


Neste tópico, confira as diretrizes presentes na Norma Regulamentadora 01, que
trata do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais de uma forma geral.

Segundo a NR-01, é preciso realizar um levantamento preliminar de perigos em


três momentos:

a) antes do início do funcionamento do estabelecimento ou de novas instalações;

b) para realizar as atividades existentes;

c) nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho.

Caso, nessa fase de trabalho, o risco não possa ser evitado, a organização deve
implementar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais.
Essa identificação deve incluir a descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos
à saúde; a identificação das fontes ou circunstâncias e, por fim, a indicação do grupo
de trabalhadores sujeitos aos riscos.

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Da mesma forma, a organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos


perigos identificados em seus estabelecimentos para adotar as medidas de prevenção
cabíveis. É ela também que deve selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de
riscos que sejam adequadas ao risco ou circunstância em avaliação.

Para cada risco, deve ser indicado o nível de risco ocupacional. Vejam a
tabela, que mostra o nível do impacto e as consequências desse impacto nas pessoas.
Repare também na outra tabela, que indica a probabilidade do risco acontecer. É
preciso combinar a severidade das possíveis lesões com a probabilidade ou chance
de que o risco venha a ocorrer.

CONSEQUÊNCIA
PROBABILIDADE
NÍVEL DE CONSEQUÊNCIA
CONTAGEM
IMPACTO HUMANA OCORRÊNCIA NÍVEL
Levando à morte
Catastrófico 4
ou invalidez Frequente 5
Lesão levando a
Crítico 3 repatriação Provável 4
hospitalização
Lesão levando à Possível 3
Marginal 2 perda de tempo
de trabalho
Raro 2
Lesão sem perda
Desprezível 1 de tempo de
trabalho Improvável 1

SAIBA MAIS
Confira mais informações na, Norma Regulamentadora 01 (NR-01),
que trata do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais:
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-
de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/nr-1

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1.3 | ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)

Este tópico apresenta a Análise Preliminar de Riscos, a APR, a partir da NR-37,


que trata especificamente da Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo.

Segundo o subitem 37.22, da NR 37, a operadora da instalação deve


elaborar, documentar, implementar e divulgar as análises de riscos,
qualitativas e quantitativas, das instalações e processos, devendo ser revisada ou
revalidada, no máximo, a cada cinco anos. Elas devem ser estruturadas com base
em metodologias apropriadas, considerando inclusive possíveis interações entre
os diversos riscos e substâncias existentes a bordo.

A operadora da instalação designará os profissionais que vão coordenar


essas análises. São eles que vão elaborar o relatório de análise de risco, emitindo
a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica, conhecida pela sigla de
ART.

Por fim, cabe à operadora da instalação elaborar um cronograma, definindo


os prazos e os responsáveis pela implementação das recomendações aprovadas.
Podendo haver reajustes, desde que haja justificativa documentada e apenas quando
não houver risco grave ou iminente aos trabalhadores.

Já o subitem 37.22.7 determina que essas análises devem ser revistas sempre
que houver mudança na locação da plataforma ou houver substituição da operadora
da instalação. O que isso significa?

A operadora é a dona da instalação do navio ou plataforma. A MODEC


é uma operadora que pode ser contratada por uma empresa de petróleo
brasileira, ou por qualquer outra detentora dos blocos, para realizar a
perfuração ou mesmo a produção de petróleo.

Uma plataforma de uma dessas empresas, por exemplo, pode ser dona
do bloco e ser sua própria operadora, porque ela é a dona da instalação.
Mas se ela contratar uma nova operadora, é necessário realizar uma nova
análise de risco.

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Outro momento que requer uma nova análise de risco é quando forem
colocadas instalações temporárias a bordo, inclusive módulos de acomodação
temporária. Isso pode acontecer, por exemplo, quando é montado um container-
escritório em determinada fase de uma obra, na área externa do navio.

Também deve-se realizar uma nova análise de risco antes da ampliação ou


modificação da instalação, processo ou processamento, quando indicado pela gestão
de mudanças.

Na chegada de um novo maquinário, é necessário considerar que pode existir


uma voltagem e temperatura diferentes do maquinário anterior. Nesse caso, vai
ser preciso avaliar as atmosferas explosivas a que esta máquina estará exposta.
Dependendo do tipo de gás presente no local, os maquinários não poderão exceder
certa temperatura.

Uma nova análise de risco também pode ser realizada por


solicitação do SESMT, que é a sigla para Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, ou da CIPLAT, que é
a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes em Plataformas.

Por fim, realiza-se uma nova análise de risco caso seja recomendado por uma
análise decorrente de um incidente.

Todas essas análises de risco levaram a uma série de protocolos de


segurança que sempre devem ser seguidos. Por exemplo, cada sala possui
seu próprio mapa de risco, que fica exposto na parede, junto à planta baixa da
sala, especificando o tipo de equipamento presente e quais os riscos biológicos,
ergonômicos, químicos e físicos existentes. Esse documento também especifica
quais acidentes podem ocorrer naquele local, incluindo o grau de severidade. Ou
seja, é um risco leve ou médio? É um risco iminente?

Portanto, um dos pontos principais desta capacitação é mostrar que cada uma
das atividades que fazemos a bordo passa por uma análise de risco real. Além da
análise de risco global da atividade com o petróleo, ou da análise de risco global da
perfuração, vamos destrinchando o assunto até chegar a análise de risco específica
da sua tarefa.

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E quando o risco está diretamente ligado à sua tarefa, você vai falar sobre ele
no Diálogo Diário de Segurança, o DDS, que acontece todo dia, pela manhã, com
o grupo que vai iniciar no turno. Ele acontece também com o supervisor, na área de
trabalho, com a permissão de trabalho em mãos. Esse é um documento que autoriza
a realização do trabalho em áreas de risco, por tempo determinado, contendo as
medidas de segurança relativas a ele.

Resumindo, o que já dissemos aqui: essas análises de risco partem


do princípio de que o perigo é da natureza da atividade nas plataformas.
Ele vai estar presente. Portanto, cabe a todos os profissionais envolvidos
adotarem as medidas de controle para evitar, eliminar, modificar,
compartilhar e conter esses riscos. Combinado?

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1.4 | PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA


Neste tópico, continuaremos com a NR-37, no subitem 37.11, que traz o
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Segundo essa norma, cabe à
operadora da instalação e às empresas, que prestam serviços a bordo de modo
permanente, elaborar os seus respectivos Programas de Prevenção de Riscos
Ambientais, por plataforma. Ou seja, cada plataforma vai ter o seu PPRA.

O PPRA deve respeitar as regras específicas previstas na norma e observar


também as regras da NR-09, que trata da Prevenção de Riscos Ambientais no
ambiente de trabalho em geral. As empresas devem considerar três pontos principais:

1. Metodologias para avaliação de riscos ambientais preconizadas na


legislação brasileira. Caso não haja uma metodologia específica,
as empresas devem adotar outras que sejam reconhecidas
internacionalmente ou estabelecidas em acordo ou convenção coletiva
de trabalho.

2. Riscos gerados pelas prestadoras de serviços a bordo da plataforma,


especialmente durante o comissionamento, a manutenção, a modificação,
a reparação, a ampliação, as paradas programadas da plataforma e o
descomissionamento.

3. A relação entre os limites de tolerância e o tempo de exposição ocupacional


para turnos prolongados de trabalho a bordo.

No caso das paradas programadas, a operadora da instalação deve realizar uma


análise global do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

Essa norma também determina que a operadora da instalação ou concessionária


deve informar formalmente às suas prestadoras de serviços sobre os riscos a que estará
sujeito o trabalhador terceirizado, antes de ele iniciar sua atividade a bordo. Essas
informações devem estar no PPRA da plataforma onde esse trabalho será realizado.

Por outro lado, a empresa prestadora de serviços também deve informar à


operadora da instalação os riscos que serão introduzidos na plataforma, em decorrência
de suas atividades.

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Nesses casos, a operadora da instalação deve permitir que as empresas


prestadoras de serviços procedam às avaliações qualitativas e quantitativas dos seus
riscos ambientais gerados na plataforma. Também é permitido que a própria operadora
da instalação faça essas avaliações.

Depois que essas avaliações são concluídas, cabe à operadora da instalação


incluir no PPRA da sua plataforma os riscos adicionados pelas atividades da empresa
prestadora de serviços a bordo, conforme determinado pela NR-09. E, é claro, essas
informações devem ser repassadas à empresa contratada.

Ressaltando: A NR-09 trata da Prevenção de Riscos Ambientais no ambiente


de trabalho em geral, enquanto a NR 37.11 aborda o mesmo programa,
sob o viés específico do trabalho em plataformas de petróleo. Segundo a
norma geral, uma nova análise global do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais deve ser realizada sempre que necessário, e, pelo menos, uma
vez ao ano.

SAIBA MAIS
Confira a NR-09 na íntegra:
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-
trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-9-nr-9

1.5 | INVESTIGAÇÃO E COMUNICAÇÃO DE INCIDENTES

O objetivo deste tópico é fornecer as informações necessárias sobre o processo


de notificação, investigação e resposta a um incidente. Dessa forma, espera-se uma
resposta bem sucedida, em caso de emergência, envolvendo as instalações onshore
e offshore da MODEC. É importante listar as responsabilidades de cada um dos
profissionais envolvidos no trabalho:

1. Líder da investigação: deve reunir a equipe de investigação e garantir


que a investigação seja conduzida de acordo com a metodologia
de treinamento da MODEC. É ele quem vai definir os planos de ação
corretiva e preventiva e elaborar a CAPAs, que é o documento com
a Ação Corretiva e a Ação Preventiva. Por fim, ele vai garantir que o
relatório de investigação seja concluído e enviado.

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2. Gerente de Instalação Offshore: conhecido pela sigla OIM, vai definir o


líder da investigação e será o responsável pela revisão da Notificação de
incidente, o NOI, e pela verificação das CAPAs.

3. Gerente de Operações: vai revisar e enviar o relatório de investigação


de incidentes e as CAPAs.

4. Superintendente: vai relatar todos os incidentes ao OIM o mais


rápido possível; além de isolar a área do incidente e os equipamentos
envolvidos, sempre que necessário. Ele também deverá tomar as ações
de emergência necessárias, além de abrir a notificação de incidente no
banco de dados do Sistema de Gestão Integrada da MODEC, o MIMS.

5. Tripulação: deve interromper a atividade em caso de incidente e reportar


imediatamente ao Superintendente do Local.

Lembrando que a MODEC exige a notificação e investigação de todos os


incidentes com perda e quase acidentes. Portanto, funcionários e subcontratadas
devem informar todos os incidentes imediatamente a seus supervisores. Da mesma
forma, o superintendente deve relatar todos os incidentes ao OIM assim que ocorrerem.
Caso necessário, o OIM vai informar ao Gerente de Operações.

O processo de gestão geral de incidentes relativo à notificação, investigação,


aprovações e ações de incidentes que poderiam ou resultaram em uma perda deve
ser gerenciado por meio do Procedimento de Gestão de Incidentes do grupo.

A equipe de investigação começará a


trabalhar o mais rápido possível, em até as 48
horas do incidente, a fim de preservar evidências,
exceto em caso de força maior.
Lembrando que a qualidade da evidência
cai rapidamente com o tempo. Da mesma forma,
a memória das testemunhas diminui conforme o
tempo passa. Portanto, mais uma vez, é importante
agir rápido, sempre com responsabilidade.

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Outra coisa que vocês precisam saber é a Linha do Tempo da Notificação.


As Notificações de Incidentes, conhecida como NOIs, devem ser
reportadas internamente. Atenção para um detalhe importante: a
comunicação sobre doença ou pessoa lesionada geralmente envolve
informações confidenciais e deve seguir protocolos éticos médicos.

1.6 | GESTÃO DE RISCO EM ATIVIDADES SIMULTÂNEAS

Neste item, vamos trazer informações sobre os procedimentos da Modec na


Gestão de Riscos em Operações Simultâneas, da sigla SIMOPS, que se refere ao
termo em inglês, SIMULTANEOUS OPERATIONS.

Nosso objetivo é estabelecer os requisitos que devem ser seguidos durante as


operações simultâneas a fim de garantir a segurança do pessoal e das instalações e
evitar danos ao meio ambiente.

O Guia MODEC Operações Simultâneas se aplica a todas as embarcações


em operação da MODEC do Brasil. Da mesma forma, todas as leis, políticas e
regulamentos da empresa aplicáveis devem ser seguidos no cumprimento dessas
diretrizes. Para começar, ele destrincha as responsabilidades de cada um dos
profissionais embarcados na plataforma e faz um resumo das definições, siglas,
abreviaturas e referências importantes.

O procedimento de SIMOPS é um documento de orientação que precisa ser


validado para cada situação específica de atividade simultânea. A autorização
e execução de trabalho simultâneo serão precedidas por uma análise de riscos,
observando-se os seguintes critérios:

• A capacidade de a Unidade Marítima suportar a execução do trabalho


simultâneo;

• A avaliação dos riscos envolvidos, levando em conta as condições de


lidar com um eventual acidente;

• O potencial de risco do local de execução do trabalho e de todo o trabalho;

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• O nível de interferência entre as tarefas, sistemas e áreas de trabalho;

• A capacidade da equipe envolvida no processo de aprovação e


acompanhamento da execução plena dos requisitos do PPT, que é o
Sistema de Permissão para Trabalho;

• E, por fim, deve ser observada a duração do trabalho.

Todas as operações simultâneas planejadas serão coordenadas durante as


reuniões diárias de PPT, considerando as Avaliações de Risco da Tarefa, que a
gente conhece pela sigla TRA. Da mesma forma, elas deverão ser aprovadas pelo
OIM, que é o Gerente de Instalação Offshore.

É importante saber que a gestão de riscos é estabelecida por meio da avaliação


das interações de diversas atividades de alto risco e do possível impacto de tais
interações.

Caso a combinação de eventos em um único local de trabalho possa aumentar


significativamente o risco, uma revisão adicional se faz necessária. É essa revisão
que vai determinar se o risco pode ser gerenciado através de medidas adicionais.

Quando o risco não puder ser gerenciado a um nível aceitável, a combinação


das atividades é proibida ou limitada a um nível aceitável de atividade. O risco é
natural na nossa atividade. No entanto, é sempre importante avaliar se esse risco é
aceitável ou não. Caso a resposta seja negativa, é preciso modificar o sistema em
operação.

Quando o risco puder ser gerenciado a um nível aceitável, com diretrizes e


controles estabelecidos, é importante seguir todas as precauções e medidas
preventivas. E isso inclui tudo, inclusive usar corretamente o equipamento de
proteção individual.

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1.7 | SAÚDE DO TRABALHADOR

Neste tópico, confira informações sobre o OHSAS 18001, que é uma


certificação internacional de qualidade, um ISO, que dá algumas diretrizes
para as empresas se adequarem aos padrões estabelecidos.

OHSAS é uma sigla em inglês para Occupational Health and Safety


Assessment Series, que pode ser traduzido como uma Série de Especificações
para Avaliação da Saúde e da Segurança.

É importante saber que as empresas multinacionais seguem as políticas


constitucionais do país onde estão instaladas. No entanto, suas políticas internas
seguirão um padrão internacional.

O ISO certifica que a empresa tem qualidade na medicina do trabalho de sua


equipe, ou seja, ela segue os padrões de procedimento que a equiparam às outras
empresas multinacionais. Mesmo as empresas públicas precisam seguir esse padrão
internacional, o que traz mais segurança para os trabalhadores, pois, independente
do governo estabelecido, os padrões necessários de segurança serão mantidos, de
acordo com as especificações técnicas.

Lembrando que as normas regulamentadoras abordadas neste curso são


nacionais, logo, não afetam outras nações. No entanto, as empresas que atuam no
Brasil atendem a essas normas. E, muitas vezes, algumas empresas offshore que
passaram pelo Brasil acabaram, inclusive, incorporando alguns itens dessas NRs em
suas rotinas, fazendo treinamentos semelhantes aos que nós temos aqui no Brasil.

Sobre a OHSAS 18001, que é esse padrão internacional, é importante vocês


conhecerem o planejamento para identificação dos perigos e avaliação e controle
dos riscos (subitem 4.3.1 no Guia MODEC OHSAS): a organização deve estabelecer
e manter procedimentos para a identificação continuada dos perigos, avaliação dos
riscos e implementação das medidas de controle necessárias.

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Essas medidas devem incluir atividades rotineiras e não rotineiras; atividades


de todo pessoal que tem acesso ao ambiente de trabalho, incluindo contratados e
visitantes; e, por fim, uma infraestrutura disponível no ambiente de trabalho, quer
sejam fornecidas pela organização ou não.

E mais: a organização deve assegurar que os resultados destas avaliações e


que os efeitos desses controles sejam considerados quando do estabelecimento de
objetivos e metas de SSO, que se refere à Segurança e Saúde Ocupacional. Ela
também deve documentar e manter estas informações atualizadas.

Quanto à metodologia adotada para identificação dos perigos e avaliação dos


riscos, é importante garantir o seu caráter proativo, ao invés de reativo. Ou seja, é
importante ter metodologias que se antecipem a futuras mudanças ou problemas. Para
isso, ela deve ser definida considerando-se o escopo, a natureza e o planejamento da
organização.

Essa metodologia deve ser consistente com a experiência operacional e com


a capacidade das medidas adotadas para controle dos riscos. Ela deve fornecer
elementos para a determinação das características de infraestrutura, identificação das
necessidades de treinamento e/ou desenvolvimento de controles operacionais.

Da mesma forma, essa metodologia precisa fornecer subsídios para o


monitoramento das ações requeridas, de modo a assegurar a efetividade e os prazos
de implementação definidos.

Por fim, essa metodologia também deve fornecer a classificação dos riscos
e a identificação daqueles que devem ser eliminados ou controlados, conforme as
medidas definidas nos objetivos e nos Programas de Gestão de Segurança e Saúde
Ocupacional deste planejamento. E quais são esses objetivos e programa de gestão?

O subitem 4.3.3 trata dos objetivos deste Planejamento. Segundo ele, a


organização deve estabelecer e manter objetivos documentados para a Segurança
e Saúde Ocupacional, em cada nível e função relevantes na organização.

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Esses objetivos devem ser quantificáveis sempre que praticável. O


que significa que é importante ser bastante preciso na hora de determinar o
âmbito e a extensão desses objetivos.

Para isso, uma organização deve estabelecer e analisar criticamente


seus objetivos. Nesse processo, ela deve considerar seus requisitos legais,
seus perigos e riscos da Segurança e Saúde Ocupacional, suas opções
tecnológicas, seus requisitos financeiros, operacionais e de negócios, bem
como as demandas e visões das partes interessadas.

Sobre o Programa de gestão da Segurança e Saúde Ocupacional: segundo o


subitem 4.3.4, cabe à organização estabelecer e manter um ou mais programas de gestão
da Segurança e Saúde Ocupacional. Esse programa deve incluir alguns documentos:

1. Responsabilidades e autoridades

2. Meios e os prazos pelos quais, e dentro dos quais, os objetivos devem


ser alcançados.

O subitem também prevê que estes programas devem ser analisados


criticamente a intervalos regulares e planejados. Sempre que necessário, eles
deverão ser alterados, de modo a contemplar mudanças em atividades, produtos,
serviços ou condições operacionais da organização.

Outro subitem importante é o 4.4.7, que trata da preparação e atendimento


a emergências. Segundo ele, a organização deve estabelecer e manter planos e
procedimentos para identificar o potencial e atender a incidentes e emergências.

Da mesma forma, é necessário que haja planos e procedimentos para prevenir e


mitigar as doenças e lesões que possam estar associadas a esses eventos. Também
cabe à organização analisar criticamente seus planos e procedimentos de preparação
e resposta a emergências, que devem ser testados periodicamente, sempre que
possível. Lembrando que esse item se faz ainda mais importante após a ocorrência
de incidentes ou de emergências.

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1.8 | A TÉCNICA DOS 5 PORQUÊS


Neste tópico, você vai aprender um método
bem simples e eficiente para identificar a raiz de
um problema e suas possíveis soluções. A Técnica
Dos 5 Porquês.

O método foi criado na década de 30, pelo


fundador das Indústrias Toyota, Sakichi Toyoda, e
consiste em perguntar cinco vezes o por quê de um
problema ou defeito ter ocorrido, com o objetivo de
descobrir a sua real causa, que a gente chama de
causa raiz.

Afinal, apenas a identificação da causa raiz pode levar a uma resposta eficiente,
capaz de eliminar o problema. É importante ter em mente que construir medidas baseadas
apenas no efeito que o problema provoca é ineficaz. É preciso sempre atuar na verdadeira
causa e os “5 Porquês” ajudam a investigar o que realmente levou o problema acontecer.

Na prática, é possível não chegar a cinco “por quês” ou até que se faça mais do
que cinco perguntas. O método indica que cinco é um número ideal, mas o contexto
pode influenciar. Apesar de ser eficiente em muitos casos, é importante saber que
a técnica não é recomendada em todos os casos. Um problema muito complexo ou
crítico pode precisar de uma ferramenta diferente. Por quê?

Vocês se lembram
desta imagem? É importante
lembrar sempre de que os
acidentes e os incidentes
são apenas a ponta do
iceberg. Em alguns casos, o
problema vai ter mais de uma
causa. Enquanto a técnica
dos “por quês” direciona o
resultado para uma única
causa raiz.

CURSO BÁSICO
NR-37: SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO 19
MÓDULO 1
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)

De maneira geral, os “5 Porquês” ajudam a encontrar soluções para toda


situação em que houver um problema. No entanto, quando se fala de problemas
complexos, é preciso realizar uma investigação mais detalhada.

A técnica pode ser combinada com outras ferramentas de análise de causa,


como o Diagrama de Ishikawa. A finalidade dele é organizar o raciocínio em
discussões de um problema prioritário para identificar sua Causa e Efeito.

Primeiramente, aplique o Diagrama de Ishikawa e anote os fatores que podem


ser a causa do problema. Depois, utilize esses dados na aplicação da “Técnica dos
5 Porquês”. Para aplicar a técnica de maneira eficiente, seguem algumas dicas
importantes:

• Identifique o problema e agende uma reunião com os principais envolvidos


ou afetados pelo problema.

• Lembre-se de observar o problema com atenção e levantar dados que


possam ser avaliados na reunião. Na hora de agendar a reunião, considere
a experiência prática dos envolvidos e reflita sobre o quanto e como esse
problema afeta o cliente. Assim, fica mais fácil observar o que realmente
importa, ao invés de olhar apenas para os fatores internos.

• Um mediador pode facilitar a dinâmica das discussões e fazer anotações


do que for levantado. Esse mediador deve ter uma escuta ativa, para que
todas as respostas sejam consideradas.

• Em seguida, certifique-se de que todos os presentes têm a mesma


compreensão do objeto da investigação e do funcionamento do método
de investigação, no caso, a “Técnica dos Porquês”. Só então, o mediador
deve perguntar aos presentes por que o problema identificado aconteceu
ou vem acontecendo.

Nessa etapa, é fundamental que a pergunta seja feita de forma clara e objetiva.
Perguntas longas e muito explicadas podem direcionar as respostas ou dificultar a
compreensão da mensagem.

É importante refletir e buscar por respostas fundamentadas em fatos e dados,


ou seja, as respostas devem ser relatos de coisas que aconteceram. Achismos,
adivinhações ou respostas “automáticas”, sem reflexão, atrapalham. É preciso
identificar e desconsiderar essas respostas.

CURSO BÁSICO
NR-37: SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO 20
MÓDULO 1
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)

O consenso pode ser um grande aliado, especialmente quando há respostas


muito diferentes. Neste caso, discuta cada uma das respostas até que o consenso do
grupo chegue a uma resposta final. Quando essa resposta aparece, o mediador deve
registrá-la em uma frase curta, que se limite a descrever o que for essencial.

Em seguida, pergunte novamente “por quê”, quantas vezes for necessário, até
identificar a causa raiz do problema. Ou seja, cada resposta de um porquê deve levar a
uma nova pergunta, até que se chegue a uma resposta que seja a causa raiz do problema.
É esta relação entre pergunta e resposta que vai garantir a consistência da técnica.

RESUMO

Chegamos ao final do Módulo 1 do Curso Básico NR 37: Segurança e Saúde em


Plataformas de Petróleo. Você aprendeu ou relembrou:

• Conceitos que ajudam a fazer uma APR, que é a Análise Preliminar de


Riscos;

• Principais perigos e riscos a bordo, além dos conceitos básicos do


levantamento preliminar de perigos e da análise preliminar de riscos;

• Diretrizes do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

• OHSAS 18001, que é uma certificação internacional que colabora na


garantia da Saúde do Trabalhador;

• Procedimentos específicos da Modec para a Investigação e Comunicação


de Incidentes e para a Gestão de Risco em Atividades Simultâneas;

• A Técnica dos 5 porquês.

CURSO BÁSICO
NR-37: SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO 21

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