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NR 37

Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo

Alunos:
Davy Tupan RA 103986
Eduardo Caparroz RA 106175
Henrique Saito RA 098278
Luiz Yamada RA 106135
Objetivos
● A NR-37 estabelece os requisitos mínimos de segurança, saúde e condições de
convívio em plataformas Offshores que estão em operação em águas
nacionais.
● Entrou em vigor em 21 de dezembro de 2019.
Objetivos
● A NR 37 atua como um complemento às outras normas.

● Os ativos Offshore estrangeiros, com previsão de operação temporária de até


seis meses em águas nacionais e que não concordem com a NR-37, devem
estar de acordo com as regras estabelecidas internacionalmente, além de
serem certificadas pela Autoridade Marítima brasileira.
Responsabilidades da empresa contratante
● Responsável pelo controle de acesso, permanência e desembarque de trabalhadores.
● É proibido acesso de trabalhadores à plataforma sem o Atestado de Saúde Ocupacional
(ASO).
● A operadora também deve assegurar que os trabalhadores participem dos treinamentos
previstos na norma.
● Também cabe a ela aprovar as ordens de serviço, permissões de trabalho e de entrada
em espaços confinados para trabalhadores terceirizados.
Responsabilidades da empresa contratante
● Elaborar, documentar, implementar e divulgar análises de risco.
● Inspecionar as plataformas periodicamente.
● Priorizar a manutenção preventiva e preditiva.
● Implementar medidas para prevenir e controlar: vazamentos,
derramamentos, incêndios e explosões.
● Ter a bordo o Plano de resposta e Emergência - PRE
Direitos dos Trabalhadores

● O trabalhador pode interromper sua atividade ao notar alguma evidência de risco


e iminente para a segurança e saúde.
● O trabalhador deve ser informado sobre os riscos nos ambientes de trabalho e
convívio.
● O trabalhador deve informar ao empregador e a Ministério do Trabalho sobre
qualquer risco potencial que considere capaz de gerar um acidente maior nas
instalações
Trabalhador na plataforma de petróleo

Deep Water Horizon, 2010


Declaração da Instalação Marítima (DIM)
● A operadora deve protocolar a DIM na Superintendência Regional do Trabalho
(SRTb), correspondente à unidade da federação onde irá operar a plataforma.
● A DIM deve ser elaborada pela operadora da plataforma e assinada pelo seu preposto
legal e ser protocolizada, no mínimo, 90 dias antes do:

1. Início das atividades de perfuração, no caso de plataforma de perfuração;


2. Final da ancoragem no local de operação, em se tratando de plataforma de produção
flutuante;
3. Término da montagem no local de operação, no caso de plataforma fixa;
4. Início da prestação de serviços, para as instalações de apoio.
Comissionamento, Ampliação, Modificação, Manutenção,
Reparo, Descomissionamento e Desmonte

1. Elaboradas as análises de riscos;


2. Implementadas, previamente, as recomendações das análises de riscos;
3. Emitidas as respectivas permissões de trabalho e permissões de entrada em
espaços confinados, quando couber;
4. Acompanhados periodicamente por profissional de segurança do trabalho,
na razão de 2 operações simultâneas para cada profissional.
Documentação
● A documentação deve ficar arquivada na plataforma por pelo menos cinco
anos.
● Para plataformas desabilitadas, a documentação deve ser arquivada na sede
da operadora.
● O certificado original do treinamento deve ser entregue ao trabalhador e
consignado no seu registro de emprego.
● Deve haver na plataforma uma cópia dos documentos que comprovem a
capacitação de todos os trabalhadores na plataforma.
Documentação
As empresas a bordo também devem:
● Possuir Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) em terra e a
bordo de cada plataforma.
● Dimensionar suas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes em Plataformas (CIPLAT),
por plataforma, obedecendo às regras nas NR 37 e 05, por ordem de prioridade.
● Elaborar seus Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), por plataforma, de
acordo com as regras das NR 37 e 09.
● Elaborar seus Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), por plataforma,
cumprindo as regras das NR 37 e 07.
● Adotar medidas que visem a promoção, proteção, recuperação e prevenção de agravos à
saúde de todos os seus trabalhadores a bordo.
Deslocamento
● Entre continente e plataforma ou entre plataformas não interligadas – por helicópteros.
● Para plataforma flutuante em águas interiores – por escadas fixas da própria plataforma.
● Entre a unidade marítima de apoio adjacente e a plataforma – por passarela.
● Por meio de cesta – apenas em condições meteorológicas e oceanográficas ideais.
● Por lancha tipo surfer – apenas em plataformas fixas, dotadas de atracadouro com
estrutura projetada e fabricada para isso.
Capacitação
● A operadora deve implementar um programa de capacitação em segurança e saúde no trabalho
em plataforma, com emissão de certificado. Devem ser realizados nas modalidades:

1. Orientações gerais de segurança da plataforma a cada embarque


2. Treinamento antes do primeiro embarque
3. Treinamento eventual
4. Treinamento básico
5. Treinamento avançado
6. Reciclagens dos treinamentos
7. Diálogo Diário de Segurança (DDS)
Capacitação
● A operadora deve realizar um resumo no embarque, com os seguintes
tópicos:
1. A descrição sucinta das características da plataforma e o seu estado;
2. Os tipos de alarme disponíveis a bordo, destacando os de emergência;
3. Os procedimentos de agrupamento e de evacuação em caso de emergência;
4. As rotas de fuga;
5. As localizações dos recursos de salvatagem (coletes, boias, baleeiras, balsas, botes de
resgate, dentre outros);
6. A identificação das lideranças de bordo;
7. As regras de convívio a bordo, especialmente no diz respeito ao silêncio nas áreas das
acomodações;
8. Cuidados básicos de higiene e saúde pessoal.
Capacitação
● Deve ser realizado a reciclagem a cada cinco anos, com carga horária
mínima de quatro horas.
● A reciclagem também deve ser feita quando houver alteração nas análises de
riscos ou retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 90 dias.
Conclusão
● A criação da NR-37 foi uma medida bastante aguardada e foi um avanço
importante para a segurança e a saúde dos trabalhadores em atividades offshore.

● Por se tratar de uma norma extensa e relativamente recente é importante que


seja lida com cautela, pois ela surgiu para ser seguida, com o propósito de evitar
acidentes, que por consequência ocorreriam perdas humanas, materiais e no
meio ambiente.
OBRIGADO A TODOS!

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