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FOTOVOLTAICOS
1 CONCEITOS BÁSICOS
1.3 MASSA DE AR
É possível observar que, em diferentes épocas do ano, o sol projeta seus raios
à superfície terrestre em ângulos diferentes, como já mencionado anteriormente,
devido ao ângulo de inclinação terrestre de 23,45°. Para um sistema de geração de
energia fotovoltaica, isso representa uma variação na energia produzida. Desta forma
em cada época do ano haverá uma diferença de produção de energia. Cabe aos
técnicos responsáveis pelo projeto e instalação do sistema definirem o melhor
posicionamento do sistema para maximizar a produção de energia ao longo do ano.
O ângulo da projeção dos raios solares, o qual varia também de acordo com a
altura solar, tem um impacto significativo na produção de energia solar do sistema. A
influência do ângulo de inclinação dos módulos solares é tamanha que exige um
estudo detalhado por parte dos profissionais técnicos responsáveis pelo projeto e
instalação do sistema, sempre buscando um valor ótimo levando em consideração
todas as épocas do ano.
Eixo Terrestre
Eixo Magnético
Fonte: PINHO, Tavares Pinho; GALDINO, Marcos Antônio. Manual de Engenharia para
Sistemas Fotovoltaico. 2014, p. 112
Uma única célula gera poucos décimos de watts e alguns décimos de volts.
Estes valores não são suficientes para fornecer energia à grande maioria dos
equipamentos de uma instalação elétrica. Desta forma, é necessário associar em
série essas células com o objetivo de aumentar os valores de tensão e potência
fornecidas pelo conjunto. Essa associação de células, então, é denominada módulo
fotovoltaico (ou placa fotovoltaica).
A associação dos módulos pode ser feita dos dois modos simultaneamente,
série e paralelo, para atingir as características necessárias de uma determinada
instalação.
𝑃
𝐼=
𝑉 × 𝐹. 𝑃.
Onde:
P = Potência
𝑃
𝐼=
√3 × 𝑉 × 𝐹. 𝑃.
Onde:
P = Potência
3 = 1,732
Onde:
A.
2.4.7 Transformadores
1 – Capacete de segurança;
2 – Luvas de proteção;
3 – Protetor solar;
4 – Cinto de segurança;
6 – Protetor Auricular;
7 – Capuz de proteção;
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
Esta condição representa a maioria dos casos onde são instalados os sistemas
de geração fotovoltaico.
Item Descrição
18.12 Escadas, Rampas e Passarelas
18.13 Medidas de Proteção contra Quedas de Altura
18.14 Movimentação e transporte de materiais e pessoas
18.15 Andaimes e Plataformas de Trabalho
18.18 Telhados e Coberturas
18.21 Instalações Elétricas
18.22 Máquinas, Equipamentos e Ferramentas diversas
18.23 Equipamentos de Proteção Individual
18.24 Armazenagem e Estocagem de Materiais
Transporte de Trabalhadores em Veículos
18.25
Automotores
18.26 Proteção Contra Incêndio
18.27 Sinalização de Segurança
18.28 Treinamento
18.29 Ordem e Limpeza
Os itens citados acima são detalhados pela NR 18, disponível para consulta
no site do ministério do trabalho e previdência social.
Poderá haver necessidade de atender outros itens além dos citados acima,
mediante orientações de profissionais da saúde e segurança do trabalho.
2.5.5 Ergonomia
• Fatura de energia
• Localização exata da unidade consumidora
• Média de consumo em kWh/mês
• Classe de Consumo
• Padrão de conexão com a rede
• Características da superfície de instalação (orientação e inclinação)
• Quadros elétricos
• Comprimentos dos cabos elétricos
• Sombreamento, entre outros.
Para saber qual é o seu tipo de padrão de conexão, verifique a sua conta de
energia. Na Figura 47, há um exemplo de uma fatura de energia da CELESC:
Figura 47 - Fatura de Energia CELESC
Desta forma, mesmo que um sistema fotovoltaico gere muito mais energia do
que for consumido, o consumidor ainda terá que pagar a taxa mínima de acordo com
seu padrão específico, o que impede que a conta venha “zerada”.
É importante que este fato seja considerado pelo responsável do projeto, pois
o mesmo deve garantir que todos os estudos e simulações ocorram das expectativas
de geração de energia e que o consumidor final não irá adquirir um sistema maior do
que o necessário para suprir todo o percentual de sua conta de energia que pode
realmente ser abatido pela geração distribuída.
2.7 DIMENSIONAMENTOS
𝐶𝑚
𝐶𝑑 = Eq. 1
𝑁𝑑
Onde:
750
𝐶𝑑 =
30
𝐶𝑑 = 𝟐𝟓 kWh/dia
𝐶𝑚 Eq. 2
𝑁𝑒 =
𝐸𝑓 × 𝑀𝑖
Onde:
𝐸𝑓 = 𝐸𝑓𝑖𝑐𝑖ê𝑛𝑐𝑖𝑎
25
𝑁𝑒 = 0,85∗5,05 = 5,82 ≅ 6,0
𝑁𝑒 = 𝟔, 𝟎 𝒌𝑾
Onde:
𝑄𝑚 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑀ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠
6000
𝑄𝑚 = = 21,8 ≅ 22
275
𝑄𝑚 = 𝟐𝟐
2.8 PROJETO
➢ VERIFICAR LAYOUT
Com o projeto “Layout e Localização” em mãos observar os seguintes
detalhes:
✓ TELHADO DA RESIDÊNCIA É IGUAL AO LAYOUT?
Caso o telhado seja igual ou muito próximo do desenhado no “Layout e
Localização” seguir com a instalação.
Caso o telhado seja diferente, verificar se está com o projeto correto em mãos,
caso esteja, entrar em contato com o responsável pelo projeto. No caso de
necessidade de ajustes, aguardar as novas orientações para dar seguimento à
instalação.
LINHA DE 1 MÓDULO
LINHA DE 2 MÓDULOS
LINHA DE 3 MÓDULOS
LINHA DE 10 MÓDULOS
LINHA DE 4 MÓDULOS
LINHA DE 6 MÓDULOS
✓ PERFIS SOLARES
Os perfis solares servem como base para fixação dos painéis solares no
telhado.
P1 1090
P2 2100
P3 3100
P4 1030
P5 2065
Fonte: Os autores (2018)
Exemplo:
4 peças P2
4 peças P3
OBS: Quando for possível, utilizar sobras de corte para criar as peças.
Ponto marcado no
telhado
➢ ALOCAR ARRANQUES
1 – Primeiro passo: Verificar qual o tipo de estrutura do telhado.
✓ ESCOLHER O ARRANQUE
Gancho: Aplicação em telhado cerâmico
Figura 61 – Gancho
Fixação na madeira: Utilizar no mínimo dois parafusos N°6 com rosca para
madeira.
Fixação em metal: Esse parafuso não pode ser fixado em “caibros” de metal,
utilizar barra roscada.
Vedação: Cuidar para a borracha de vedação ficar firme sobre a telha, mas
não apertar muito.
Vedação: No furo do telhado vedar com fita asfáltica e PU, utilizar porca e
arruela na parte superior da telha para acabamento.
1 2 3
• Cabo de aterramento
• Conexão entre linhas de módulos
• Conexão com caixa CC
• Caso sistema instalado em um único telhado
• Caso sistema instalado em dois ou mais telhados
- Colocar a presilha de borda/externa nos dois perfis que o módulo será fixado
deixando um pouco de perfil sobrando, aproximadamente 30mm;
- O inversor NÃO deve ser instalado em local onde o sol bata diretamente;
- O Inversor NÃO deve ser instalado em local onde pegue chuva direta;
➢ CRIMPAGEM
A ferramenta básica para crimpar os cabos é o alicate de crimpagem. Ele
"esmaga" os contatos do conector MC4, fazendo com que eles entrem em contato
com os fios do cabo.
Figura 76 – Alicate Prensa MC4
➢ CABEAMENTOS
Os lançamentos dos cabos devem seguir as seguintes recomendações,
conforme figuras abaixo:
➢ PROTEÇÕES
Os componentes dos sistemas de proteção já foram abordados anteriormente
com maior detalhamento. Abaixo demostramos nas figuras a aplicação dos dois tipos
de proteção, um para CC (corrente continua) e outro para CA (corrente alternada):
• Multímetro
• Alicate Amperímetro
• Megômetro / Caixa de Curto
Circuito
• Câmera Termográfica
• Traçador de Curvas IxV
• Analisador de rede elétrica
• Terrômetro