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ACIDENTES COM
INFLAMÁVEIS: SUAS CAUSAS
E AS MEDIDAS PREVENTIVAS
EXISTENTES NAS ÁREA
OPERACIONAL
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
Ao longo da história, ocorreram muitos acidentes com produtos perigosos
inflamáveis e que resultaram em consequências catastróficas, ocasionando
perda de vidas humanas, patrimoniais e ambientais.
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
Estes acidentes são menos frequentes que os de segurança ocupacional, porém
podem ter efeitos de grande severidade e que se propagam. Geralmente
apresentam múltipla causas, abrangendo várias pessoas em diferentes níveis da
organização.
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
Evolvem situações de perda de contenção de produtos perigosos em
equipamentos de processo como: tubulações, torres, entre outros. Esses
eventos podem resultar em dispersões de material tóxico, incêndio, explosões,
impactos ambientais, danos materiais e lesões pessoais.
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
Historicamente pode-se observar que a maioria das causas estão relacionadas a:
Furos devido corrosão interna ou externa;
Fadiga do material;
Falha de montagem ou uso de materiais inadequados;
Sobre pressão causada por falha de malha de controle ou segurança;
Alinhamento indevido de válvulas;
Queda de objetos na atividade de movimentação de cargas;
Colisão de embarcação.
ACIDENTES COM INFLAMÁVEIS
MACROPROCESSO
DIRETRIZES DE SMS
RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
INCIDENT COMMAND SYSTEM (ICS)
O ICS é uma ferramenta de gestão, padronizada e implementada no Sistema Petrobras
para planejar, organizar e controlar sistemicamente as operações de resposta à
emergências.
O ICS baseia seu emprego nos princípios fundamentais: gestão por objetivos, concepção
sistêmica, concepção contingencial e aplicável para todas as situações de emergência.
É utilizado devido sua flexibilidade em situações de emergências de qualquer natureza
independente da complexidade e características.
A sua adoção no sistema Petrobras visa a uniformização da metodologia de ação para a
resposta a incidentes tanto internamente quanto externamente, considerando que os
órgãos reguladores (Marinha, IBAMA, ANP), governo estadual e federal e indústria como
um todo também fazem uso desta metodologia. Possibilita assim a integração de todos
os meios disponíveis no caso de situações de emergência, independente das jurisdições
afetadas e órgãos responsáveis.
RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DO ICS:
Visando a garantia de fidelidade à ferramenta, existem características
essenciais do ISC que nunca devem ser alteradas ou suprimidas, dentre elas
podemos destacar:
Terminologia comum;
Organização modular e flexível, adequada a necessidade do Incidente;
Comando único ou Comando Unificado;
Responsabilidades e atribuições definidas para as funções da EOR;
Formulários padronizados.
RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DO ICS:
Organograma Relatório de
Objetivos e da EOR situação
prioridades
RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
TIPOS DE INCIDENTES:
O ICS classifica os incidentes em cinco tipos considerando a complexidade,
os do tipo 5 são os menos complexos, enquanto os do tipo 1 são os mais
complexos envolvendo estruturas maiores e mais articuladas, demandando
mais tempo para o seu controle e extinção.
RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
PLANEJAMENTO DA RESPOSTA CONTÍNUADA
O plano “P” (planejamento da gestão do incidente), é dividido em duas fases:
fase reativa (ou resposta inicial) e fase proativa (ou resposta continuada).
FASE DE RESPOSTA
CONTINUADA - PROATIVA
(EOR REGIONAL) FASE PROATIVA
FASE DE RESPOSTA
INICIAL - REATIVA (EOR
LOCAL)
PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS - PRE
Cada unidade marítima tem o seu plano de resposta específico, com o propósito de responder
prontamente a fase inicial de um sinistro. Atendendo os seguintes requisitos:
Estruturada de forma a atender os cenários acidentais previstos nas análises de riscos da
unidade, e cada função estar prevista no documento base do PRE;
Capacitada a preencher os formulários adequados para registro das ocorrências definidos
no ICS e, no caso de a emergência extrapolar as condições de resposta da unidade,
fornecer as informações necessárias para a Estrutura de Resposta continuada que assumirá
o comando;
Ter os seus membros capacitados e aptos a atuarem como membros de uma equipe de
resposta a emergências, realizando periodicamente simulados nos cenários acidentais
identificados;
Estar munida de todos os equipamentos e ferramentas necessárias para o combate à
emergência.
Conheça o PRE da sua plataforma!
RESPOSTA A EMERGÊNCIA
RECURSOS EXISTENTES NA PLATAFORMA
Rede de Hidrantes;
Extintores portáteis e carretas;
Canhões fixos e moveis;
Sistema de dilúvio;
Biruta;
Conjunto autônomos;
Equipamento de escape em emergência-EEBD;
LGE;
Roupas para brigadistas; (capacete, botas, bala clava, luvas);
Baleeiras;
Balsas infláveis;
Rádios portáteis;
Bote de resgate;
Colete salva vidas.
RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
A EOR local de uma unidade é estruturada conforme abaixo:
COMANDANTE INICIAL DO INCIDENTE
GERENTE DA UNIDADE
ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO LOCAL
OPERADOR DE RÁDIO
FT - MANUTENÇÃO /
FACILIDADES FT - HELIPONTO
FT - BOTE DE RESGATE
FT - RESGATE EM ESPAÇO
FT - EMBARCAÇÃO CONFINADO / TRABALHO EM
FT - TRANSBORDO ALTURA
FT - LIMPEZA E CONTENÇÃO
RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
ATRIBUIÇÕES DOS COMPONENTES DA EOR LOCAL:
Controle da Fonte – Responsáveis por coordenar as Forças Tarefas (FT) na execução das
ações demandadas pelo Comandante Inicial do Incidente em suas áreas de atuação,
conforme suas especialidades técnicas;
RAMAL DE EMERGÊNCIA:
8800
RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
EXEMPLO:
ADMINISTRAÇÃO
Canal 02: GEPLAT, Sala de Rádio e SMS
EMERGÊNCIA
Canal 03: Produção
Canal 04: Embarcação e Cabotagem
Canal 05: Manutenção e TECON
Canal 06: Contratada
RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
a) Localização;
b) Acessos;
c) Agentes/produtos envolvidos;
d) Riscos envolvidos;
e) Extensão;
f) Condições ambientais;
g) Existência e número de vítimas;
h) Áreas impactadas e ameaçadas.
RESPOSTA A EMERGÊNCIA
TIPOS DE ALARME
RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
ACIONAMENTO DA EOR
Quando o alerta é acionado na plataforma, a EOR se mobiliza imediatamente para seus
pontos de reunião conforme a fase de mobilização.
Helicóptero
Cesta de transbordo
Baleeiras
Balsas infláveis
RESPOSTA A EMERGÊNCIA
ABANDONO DA PLATAFORMA
É o método de se deixar a plataforma, quando é iminente a perda de controle da
emergência, de forma ordenada, utilizando-se recursos próprios, preferencialmente as
baleeiras e, para utilização secundária, balsas infláveis, se assim for possível. Exemplos:
Escape chute
Baleeiras
PLANEJAMENTO
O Coordenador do simulado deve reunir as equipes, planejar e discutir a execução dos
procedimentos operacionais de resposta, considerando os cenários acidentais previstos e
atentando para os impactos ambientais e acidentes pessoais que possam ser causados
pelo próprio exercício.
REALIZAÇÃO
O exercício de simulado deve ser realizado em equipamentos que estão em operação,
considerando as precauções necessárias para a execução do exercício com segurança. Os
exercícios devem, tanto quanto possível, ser conduzidos como se estivesse ocorrendo
uma emergência real;
RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
ENCERRAMENTO
O encerramento do simulado deve ser comunicado a todos os participantes, visando garantir a
desmobilização da estrutura montada.
AVALIAÇÃO
O GEPLAT, após o término do exercício simulado, deve convocar os integrantes das equipes para
uma reunião de avaliação de desempenho e da efetividade das ações de resposta à emergência.
Abordando os seguintes itens:
a) A retidão do preenchimento dos devidos formulários de registro - Relatório Inicial da
Emergência e do quadro de registro;
b) Descrição das ações de resposta, desde a confirmação do incidente até a desmobilização dos
recursos, devendo ser apresentada a sua cronologia;
c) Desempenho das equipes da EOR (Estrutura Organizacional de Resposta);
d) Remoção de resíduos;
e) Pontos fortes identificados;
f) Oportunidades de melhorias identificadas com registro do Plano de Ação e responsáveis pelas
ações.
RESPOSTA A EMERGÊNCIA
ESTRATÉGIA
A PETROBRAS utiliza a estratégia de Segurança de Processo baseada em Riscos (Risk Based Process
safety – RBPS) para a gestão da prevenção de acidentes de segurança de processo.
Ao responder essas perguntas é possível identifica os potenciais cenários acidentais, bem como
estabelecer ações para redução e controle dos riscos, a fim de que estes encontrem-se em patamar
tão baixo quanto razoavelmente praticável. Adicionalmente o conhecimento dos riscos permite
priorizar ações e recursos.
SEGURANÇA DE PROCESSO
Bases da Gestão de
Segurança de Processo
SEGURANÇA DE PROCESSO
Bases da Gestão de
Segurança de Processo
SEGURANÇA DE PROCESSO
Bases da Gestão de
Segurança de Processo
SEGURANÇA DE PROCESSO
Bases da Gestão de
Segurança de Processo
SEGURANÇA DE PROCESSO
Importância da Gestão
de Segurança de
Processo
VARIÁVEL DE PROCESSO
Qualquer quantidade física com valor alterável no tempo.
Elas são medidas para fins de controle, indicação, registro, alarme e totalização.
VARIÁVEL CONTROLADA
Aquela escolhida para representar o estado do processo.
Controlar uma variável é manter constante ou limitada dentro de uma faixa de
valores, porque há influência de outras variáveis tendendo a modificá-la.
Essas variáveis são os parâmetros que indicam a qualidade do produto ou as
condições de operação do processo, tais como: pressão, temperatura, vazão, nível,
densidade, composição, PH, umidade, peso, velocidade, etc.
SEGURANÇA DE PROCESSO
DEFINIÇÕES
VARIÁVEL MANIPULADA
Aquela escolhida para controlar o estado do processo, sendo que sofre ações para
manter a variável controlada nos valores determinados.
Essa variável determina o tipo do elemento final de controle.
Por exemplo, quando desejamos controlar o nível de um tanque, a variável manipulada
é a vazão de líquido através da abertura ou fechamento de uma válvula.
SEGURANÇA DE PROCESSO
DEFINIÇÕES
ERRO OU DESVIO
DISTÚRBIO
Algo que afeta o desempenho do processo.
São fatores como: condições de operação, condições ambientais, desgaste dos
equipamentos e instrumentos de medição, falha de equipamentos e fenômenos internos
do processo, como reações químicas indesejadas e outros.
Como seu controle direto é difícil, deve-se aprender a conviver com ele e ajustar o
sistema para compensar convenientemente sua influência.
SEGURANÇA DE PROCESSO
DEFINIÇÕES
CONTROLE DO PROCESSO
É obter os resultados desejados dentro dos limites de tolerância razoáveis para um
determinado parâmetro.
Caso houver um distúrbio, a variável controlada deve retornar exatamente ao valor do
ponto de ajuste previamente estabelecido, no tempo prescrito e com erro limitado.
Os instrumentos de controle de processo são necessários porque as variáveis de
processo variam ao longo do tempo.
O objetivo do sistema de controle de processo é determinar o valor das variáveis de
processo e continuamente atualizar os dispositivos de atuação que agem diretamente
sobre o processo.
SEGURANÇA DE PROCESSO
DEFINIÇÕES
Camadas
mitigadoras
Camadas
preventivas
SEGURANÇA DE PROCESSO
DEFINIÇÕES
CAMADAS DE PROTEÇÃO
1ª Camada
Projeto da instalação de processo – Integridade
Um cenário associado à operação de equipamentos e/ou processos pode ter
seu risco reduzido ou eliminado, por meio de técnicas de projeto
específicas ou de um projeto inerentemente mais seguro.
Exemplos:
Riscos de pressão excessiva especificação adequada da espessura de
tubulação ou da limitação do “head” da bomba abaixo da pressão de
projeto dos equipamentos a jusante;
Riscos de vibrações suportes adequados para as tubulações;
Riscos a pessoas instalação da planta em local desabitado.
SEGURANÇA DE PROCESSO
DEFINIÇÕES
CAMADAS DE PROTEÇÃO
2ª Camada
Sistemas de Supervisão e Controle
Sistemas de controle automático do processo ou equipamento.
Exemplos:
TIC, PIC, FIC, LIC, PLC de controle, SDCD.
3ª Camada
Sistemas de alarme com ação operacional
Supervisão contínua por pessoal de operação qualificado com auxílio de
um sistema de alarmes adequado.
Exemplos:
TAH, PAH, FAL, FAH, LAH, transmissores, sistema supervisório.
SEGURANÇA DE PROCESSO
DEFINIÇÕES
CAMADAS DE PROTEÇÃO
4ª Camada
Sistemas Instrumentados de Segurança SIS
É uma combinação de sensores, executores da lógica e elementos finais
que desempenham uma ou mais Funções Instrumentadas de Segurança
(SIF), as quais são instaladas para prevenir ou mitigar cenários de riscos,
mantendo-os em níveis toleráveis, ou para trazer a operação a um estado
seguro, no caso de uma perturbação no processo.
Exemplos:
TSHH, PSHH, FSLL, LSHH, LSLL, CP de segurança
SEGURANÇA DE PROCESSO
DEFINIÇÕES
CAMADAS DE PROTEÇÃO
5ª Camada
Sistemas de Alívio e Proteção Mecânica
Protege o processo contra danos causados por alta ou baixa
pressão.
Removem energia do processo descarregando massa contendo
energia.
Exemplos:
PSV, disco de ruptura, BDV, válvula de pressão e vácuo, tocha.
SEGURANÇA DE PROCESSO
DEFINIÇÕES
CAMADAS DE PROTEÇÃO
6ª Camada
Sistemas de Mitigação Físicos
Minimiza as consequências de um evento de perda, após sua ocorrência.
Exemplos:
Inerentes: Redução do inventário de material perigoso;
Passivas: Diques de contenção, “fire-walls”, “blast-walls”, corta-
chamas;
Ativas: Sistemas de combate a incêndio (sprinklers, dilúvio, canhões
monitores, CO2, “water mist”), detecção de gás e incêndio;
Administrativas: Conjunto autônomo, máscara de fuga, restrição de
acesso a áreas.
SEGURANÇA DE PROCESSO
DEFINIÇÕES
CAMADAS DE PROTEÇÃO
7ª Camada
Plano de emergência – Unidade Industrial
Resposta a emergências – planejamento baseado no cenário.
Entendendo seus perigos e riscos;
Entendendo suas capacidades on site (no local);
Estabelecimento de locais seguros, rotas de fuga e de
evacuação, central de comando.
SEGURANÇA DE PROCESSO
DEFINIÇÕES
CAMADAS DE PROTEÇÃO
8ª Camada
Plano de emergência – Comunidade
Resposta a emergências, envolvendo também a comunidade e agentes
externos.
Garantindo o apoio por partes externas como corpo de bombeiros, defesa
civil e ajuda mútua.
Exemplo:
Desastre de Seveso – Itália 1976. Uma das principais lições do desastre é
a importância da Comunicação do Risco. O desastre provocou a criação da
“Diretriz de Seveso”.
SEGURANÇA DE PROCESSO
Salvaguarda
Reduz a probabilidade do evento de perda
Preventiva
Objetivos:
1) Retornar ao modo de operação normal;
2) Se não for possível, trazer a planta para um estado seguro
(parando a unidade antes que ocorra um evento de perda).
SEGURANÇA DE PROCESSO
GESTÃO DAS CONDIÇÕES DE FALHA
Salvaguardas Salvaguardas
preventivas Mitigadoras
Evento Perda de
Iniciador Contenção ACIDENTE
ALTA
SEVERIDAD
E
Objetivos:
Minimizar lesões e perdas.
MITIGAR o cenário.
SEGURANÇA DE PROCESSO
GERENCIAMENTO DE AÇÕES PREVENTIVAS
As anomalias devem ser tratadas, catalogadas, categorizadas, quantificadas, e
analisadas como parte do processo de gerenciamento e planejamento das ações de
bloqueio e mitigação de futuras ocorrências.
SEGURANÇA DE PROCESSO
GERENCIAMENTO DE AÇÕES PREVENTIVAS
Com base nas informações levantadas tem-se condição de utilizar indicadores como
ferramentas de balizamento para a implementação de ações direcionadas às ocorrências
com maior possibilidade de ocorrência, aumentando a eficácia destas ações.
SEGURANÇA DE PROCESSO
RESPONSABILIDADES
CABE À GERÊNCIA
Conhecer os perigos e riscos da instalação;
2- Ponto de Fulgor
4- Ponto de Ignição
5- Densidade Relativa
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
1 - LIMITES DE INFLAMABILIDADE
Mistura Pobre
Muito ar e não ocorre combustão
Mistura Ideal
Oxigênio e gás dentro do limite e
ocorre a combustão
Mistura Rica
Muito gás e não ocorre combustão
100 %
LSE
77 %
LSE
15 % LSE
9,5 LSE
% LSE 7,6
4%
5% 5% % LIE
LIE 2,3 1,4
% LIE 0,7 %
LIE % LIE
0% 0% 0% 0% 0%
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Parâmetros de temperatura
TEMPERATURA
MÍNIMA FONTE DE
CALOR
Ponto de ignição de
algumas substâncias:
CONTATO COM
FONTE DE Gasolina: 253 ºC
CALOR Óleo Diesel: 329 °C
Butano: 372 ºC
Propano: 450 ºC
GNV: 538 ºC
RETIRADA DA
Hidrogênio: 588 ºC
FONTE DE
CALOR
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
CONSIDERAÇÕES:
Líquido inflamável: ponto de fulgor 37,8 ºC
5- Densidade relativa
Zona 1
CONTROLE DAS FONTES DE IGNIÇÃO
São as fontes de calor com energia suficiente para elevar a temperatura dos
materiais combustíveis e inflamáveis alcançarem seus pontos de ignição. Sendo
essencial seu isolamento ou controle, como exemplo temos:
FONTES DE IGNIÇÃO
Nas unidades de produção e exploração, existem várias condições
e operações que apresentam fontes de ignição, independente da
área é extremamente importante a identificação, o estudo da
possibilidade de supressão ou o efetivo controle destas fontes,
principalmente em áreas classificadas.
Entre estas fontes podemos ressaltar as mais frequentes
identificadas em nossas atividades:
Equipamentos elétricos.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
TRABALHOS A QUENTE
Especial atenção deve ser dada ao controle de chama aberta e fagulhas, estas possuem
energia suficiente para ignitar materiais com baixo ponto de combustão como madeira,
tecidos e plásticos.
CONFINAMENTO
A explosão é confinada em um compartimento capaz de resistir a pressão desenvolvida durante uma possível
explosão, não permitindo a propagação para as áreas vizinhas;
SEGREGAÇÃO
PREVENÇÃO
Controla a fonte de ignição de forma que ela não possua energia térmica ou elétrica suficiente para detonar a
atmosfera explosiva;
SUPRESSÃO
A probabilidade do equipamento elétrico se tornar uma fonte de ignição é reduzida pela adoção de medidas
construtivas adicionais.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
TIPOS DE PROTEÇÃO
TIPOS DE PROTEÇÃO
Segurança Intrínseca Ex “i” - Um circuito é intrinsecamente seguro quando o mesmo
não é capaz de liberar energia elétrica (centelha) ou térmica suficiente para, em
condições normais ou anormais (curto-circuito ou circuito aberto), causar ignição de
uma atmosfera explosiva. O circuito Ex “i” é composto por: instrumento de campo,
cabos de interligação e componente associado (barreira / isolador galvânico).
Sistema Digital de
Instrumento
Controle de
Intrinsecamente
Processo
Seguro (Ex i
SDCD – PLC - PES
TIPOS DE PROTEÇÃO
TIPOS DE PROTEÇÃO
Motor de corrente contínua de perfuração do tipo industrial comum aberto. Pressurização do motor através
de ventilação forçada e sistema de dutos, com tomada de ar fora de área classificada.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
TIPOS DE PROTEÇÃO
Transformador de TO com proteção Ex- o
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
OS EQUIPAMENTOS COM PROTEÇÃO EX DEVEM SER IDENTIFICADOS CONFORME NBR 9518
( ATUAL ABNT NBR IEC 60079-0:2006 )
Br Ex ia IIC T6
CERTIFICAÇÃO TEMPERATURA
Indica que a Certificação é Indica a classe de temperatura
Brasileira de superfície do equipamento
T1 (450º), T2 (300º), T3 (200º),
T4 (135º), T5 (100º), T6 (85º)
PROTEÇÃO GRUPO
Indica que o equipamento possui Indica o grupo para o qual o
algum tipo de proteção para equipamento foi construído
atmosfera potencialmente explosiva GRUPO IIC
GRUPO IIB
GRUPO IIA
TIPO DE PROTEÇÃO
Indica o tipo de proteção que o equipamento possui:
“d” – À prova de Explosão
“p” – Pressurizado
“m” – Encapsulado
“o” – Imerso em Óleo
“q” – Imerso em Areia
“e” – Segurança Aumentada
“ia” – Segurança Intrínseca, categoria “a”
“ib” – Segurança Intrínseca, categoria “b”
“ic” – Segurança Intrínseca, categoria “c”
“n” – Não Acendível
“s” – Especial
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
INSPEÇÃO
Ação que compreende um
criterioso e detalhado exame em
um determinado equipamento,
sem desmontá-lo ou
desmontando-o parcialmente,
utilizando, se necessário,
recursos tais como medições,
visando chegar a uma conclusão
confiável quanto à sua aptidão
em desempenhar as funções
requeridas pelas especificações a
ele aplicáveis.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
GRAUS DE INSPEÇÃO
INSPEÇÃO VISUAL (V)
Inspeção que identifica, sem o uso de equipamentos de acesso ou ferramentas,
defeitos que são evidentes, tais como ausência de parafusos.
INSPEÇÃO INICIAL
Inspeção feita em todos os equipamentos elétricos, sistemas e
instalações, antes que sejam colocados em serviço. As inspeções iniciais
devem ser de grau detalhado, quando aplicável.
INSPEÇÃO PERIÓDICA
Inspeção em todos os equipamentos elétricos, sistemas e instalações,
realizada rotineiramente.
DOCUMENTAÇÃO
A equipe de inspeção deve estar de posse
da documentação atualizada dos
seguintes itens:
Desenhos de classificação de áreas;
Grupo e Classe de temperatura das
substâncias;
Classe de Temperatura do
equipamentos
Registros que permitam a
manutenção do equipamento de
acordo com o seu tipo de proteção,
tais como:
Lista e localização dos
equipamentos;
Lista de peças de reposição;
Informações técnicas e instruções
do fabricante.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
? ?
É REALMENTE NECESSÁRIO
TOMAR TODOS ESTES CUIDADOS?
? ?
Sim, seria possível. Veja a
Seria possível um acessório simulação de um acidente
(não certificado) que poderia ser
inadequado a invólucro Ex provocado por um
d ser o responsável por um acessório desses
acidente?
1. INÍCIO DA INSPEÇÃO NO
VASO DE HIDROCARBONETO
2. O FLANGE DE VISITA É
RETIRADO E SOLICITADA UMA
LUMINÁRIA Ex d
3. AO INTRODUZIR A LUMINÁRIA NO
INTERIOR DO VASO, ESTA CAI E É
PUXADA PELO CABO (MUITO PESADA)
4. OS TERMINAIS SE SOLTAM NO
INTERIOR DA LUMINÁRIA E PROVOCAM
CURTO-CIRCUITO QUE RESULTA EM
EXPLOSÃO
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS