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SEGURANÇA DO TRABALHO
SEGURANÇA DO TRABALHO
EXPERIÊNCIAS EXITOSAS
EXPERIENCIAS EXITOSAS
volume 2
editora
científica digital
LEONARDO AUGUSTO COUTO FINELLI
BRUNO COUTO FERREIRA MACIEL
(Organizadores)
SEGURANÇA DO TRABALHO
SEGURANÇA DO TRABALHO
EXPERIÊNCIAS EXITOSAS
EXPERIENCIAS EXITOSAS
volume 2
1ª EDIÇÃO
editora
científica digital
2022 - GUARUJÁ - SP
editora
científica digital
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Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).
S456 Segurança do trabalho [livro eletrônico] : experiências exitosas: volume 2 / Organizadores Leonardo Augusto Couto Finelli,
Bruno Couto Ferreira Maciel. – Guarujá, SP: Científica Digital, 2022.
E-BOOK
ACESSO LIVRE ON LINE - IMPRESSÃO PROIBIDA
Formato: PDF
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Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-65-5360-124-6
DOI 10.37885/978-65-5360-124-6
1. Segurança do trabalho. 2. Acidentes – Prevenção. 3. Higiene do trabalho. I. Finelli, Leonardo Augusto Couto. II.
Maciel, Bruno Couto Ferreira.
2022
CDD 363.11
Direção Editorial
Reinaldo Cardoso
João Batista Quintela
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editora
científica digital
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Universidade Federal do Tocatins, Brasil Universidade Federal de Sergipe, Brasil Universidade de Pernambuco, Brasil
APRESENTAÇÃO
Esta obra constituiu-se a partir de um processo colaborativo entre professores, estudantes e pesquisadores que se destacaram
e qualificaram as discussões neste espaço formativo. Resulta, também, de movimentos interinstitucionais e de ações de incentivo
à pesquisa que congregam pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento e de diferentes Instituições de Educação
Superior públicas e privadas de abrangência nacional e internacional. Tem como objetivo integrar ações interinstitucionais
nacionais e internacionais com redes de pesquisa que tenham a finalidade de fomentar a formação continuada dos profissionais
da educação, por meio da produção e socialização de conhecimentos das diversas áreas do Saberes.
Nesse sentido a obra agrega diversas produções associadas ao campo da Segurança do Trabalho. Compreende que qualquer
relação de produção envolve, sempre, elementos conhecidos, assim como fatores fortuitos. Contextualiza-se assim a busca
de aumento de produção e/ou lucratividade, o ser humano se empenha em controlar e moldar o ambiente ao seu redor para,
a partir dos mais variados processos de produção, e dessa forma, criar os mais diversos insumos. Tal tentativa de controle, é
interessante e necessária, mas sujeita a situações adversas que podem colocar a vida do indivíduo, tomado como Recurso
Humano, e de maior valia para a instituição, em riscos.
Nesse contexto o campo da Segurança do Trabalho busca compreender as mais diversas variáveis e situações de modo a
evitar que acidentes e incidentes inesperados ocorram. Esse campo visa, por meio do conhecimento do ambiente e situação
laboral, prevenir danos e evitar riscos que possam comprometer o processo produtivo, e, consequentemente, resguardar a
qualidade de vida dos colaboradores que participam do mesmo.
Dessa forma, reconhece-se o campo da Segurança do Trabalho como de fundamental importância interdisciplinar e
interinstitucional, que entende que as mais distintas áreas do saber apresentam suas contribuições para o reconhecimento dos
processos laborais. Com tais concepções, a presente obra, em seu segundo volume, reúne relatos de diversos pesquisadores de
experiências exitosas de mudanças de rotinas, ambiente, maquinário, etc. que promoveram melhorias no ambiente de trabalho
e qualidade de vida dos colaboradores dos mais variados sistemas.
Agradecemos aos autores pelo empenho, disponibilidade e dedicação para o desenvolvimento e conclusão dessa obra.
Esperamos também que a mesma obra sirva de instrumento didático-pedagógico para estudantes, professores dos diversos
níveis de ensino em seus trabalhos e demais interessados pela temática.
A todos ensejamos uma boa leitura, e nossos mais sinceros agradecimentos,
Leonardo Augusto Couto Finelli; Wamberg Santana Frota; Brenda Priscila Alves Aguiar; Marcos Saulo Dias Barbosa
' 10.37885/220508968......................................................................................................................................................................... 10
CAPÍTULO 02
AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS: ESTUDO DE CASO NA USINA DE COMPOSTAGEM P SUL EM BRASÍLIA/DF
Rafael de Assis Borges; Leonardo Ramos da Silveira
' 10.37885/220107230.......................................................................................................................................................................... 28
CAPÍTULO 03
AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DO SETOR DE CORTE DE UMA CONFECÇÃO DE CAMISAS
Edson Terra Azevedo Filho; Josiane Aparecida Cardoso de Souza; Priscila França Gonzaga Carneiro; Jessé Carneiro Santos; Cristiano
Manhães de Oliveira
' 10.37885/220308075......................................................................................................................................................................... 39
CAPÍTULO 04
O REDESIGN DE APOIO DE PÉS ERGONÔMICO: UMA AVALIAÇÃO SOBRE OS ASPECTOS DE AGRADABILIDADE E
EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO
Juliana Fernandes Pereira; João Eduardo Guarnetti dos Santos
' 10.37885/211106578........................................................................................................................................................................... 51
CAPÍTULO 05
INFLUÊNCIA DA ERGONOMIA E QUALIDADE DE VIDA NA PRODUTIVIDADE DO TRABALHADOR EM UMA INDÚSTRIA
CALÇADISTA DE MONTES CLAROS-MG
Gleicielle Roque de Araújo; Isadora Corrêa Martins; Maria Aparecida Maciel Ribeiro; Wesley Maia de Souza; Leonardo
Augusto Couto Finelli
' 10.37885/220508967......................................................................................................................................................................... 68
CAPÍTULO 06
ACIDENTES DE TRABALHO FATAIS EM DUAS ETAPAS DA ENERGIA EÓLICA NO BRASIL
Luis Geraldo Gomes da Silva
' 10.37885/220508828......................................................................................................................................................................... 82
SUMÁRIO
CAPÍTULO 07
SONOLÊNCIA EXCESSIVA DIURNA ENTRE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS EM UMA UNIDADE PRISIONAL DO ESTADO
DO ACRE
Anderson Oliveira Nogueira; Larissa Carolynne da Silva Mendes; Francisco Naildo Cardoso Leitão; Vitor Djannaro Eliamen da Costa;
Mauro José de Deus Morais; Maura Bianca Barbary de Deus; Fabiano Santana de Oliveira; Rejane Rosas Barbary de Deus; Júlio
Eduardo Gomes Pereira; Carlos Roberto Teixeira Ferreira
' 10.37885/220408712.......................................................................................................................................................................... 97
CAPÍTULO 08
SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM ANIMAIS PEÇONHENTOS EM ATIVIDADES
RURAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS E SUAS MEDIDAS PREVENTIVAS
Grasiela Aparecida Coura Querobino Alvarenga; Thainá Richelli Oliveira Resende; Edilene Márcia de Sousa; Risa Cordeiro Alves de
Brito Ruela; Renato Tolentino de Sene
Catherine Michie Mota Kobayashi; Maria do Carmo Baracho de Alencar; Angela Paula Simonelli
'10.37885/220508968
RESUMO
O campo da construção civil é uma área de grande empregabilidade que faz uso de maqui-
nários e equipamentos pesados. Tais, podem gerar comprometimentos graves para seus
usuários. Os riscos estão sempre presentes e podem causar danos ou levar a morte do co-
laborador. Nesse contexto a segurança do trabalho visa adotar medidas de prevenção que
garantam a segurança dos trabalhadores. Objetivo: a pesquisa investigou trabalhadores
da construção civil sobre suas percepções quanto a adoção de comportamentos e equipa-
mentos de segurança. Métodos: a partir de pesquisa de campo, de corte transversal, com
o uso de um questionário comparou-se as respostas de colaboradores de onze obras ativas
de pequeno e de duas obras ativas de grande porte de modo a analisar eventuais diferen-
ças de percepções, assim como de reconhecimento e adoção de medidas de segurança.
Resultados: indicaram, de maneira global, a qualidade de trabalho diário do colaborador,
bem como suas crenças e ideias perante sua própria segurança. Evidenciaram também a
baixa adesão dos respondentes, de ambos os grupos, ao uso de EPI. E ainda, que há dife-
renças quanto a percepção sobre a própria segurança de operários de obras de pequeno e
grande porte, com esses reconhecendo mais riscos à sua saúde. Conclusão: as diferenças
quanto a percepção de risco para operários de obras de grande porte indica a necessidade
de maior uso de EPI, e quanto aos de obras de pequeno porte, a necessidade de busca de
se mostrar a importância da segurança individual a esse setor no dia a dia dos funcionários.
Segurança do Trabalho: experiências exitosas - ISBN 978-65-5360-124-6 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 2 - Ano 2022
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e o ambiente ou ser humano e trabalho admitem o erro como consequência quando não
se atentam a determinados padrões mínimos de segurança. Entretanto, com a instrução
dos programas apresentados pela Segurança no Trabalho, muitos acidentes podem ser
eliminados, ou, pelo menos, reduzidos (tanto em sua frequência, quanto intensidade e/ou
impacto para os envolvidos, assim como instituição, maquinário e processo de produção)
(IIDA; BUARQUE, 2016; PINHEIRO, 2021).
Nesse sentido, em condescendência aos trabalhadores, é necessário que os detentores
das informações possam protegê-los, provendo-lhes informações relacionadas à Segurança
no Trabalho aplicada à construção civil. A literatura já reconhece e indica que, uma vez que
os gestores de obras acolham a atenção as práticas de Segurança no Trabalho, rapidamente
sua execução motiva e amplia tais práticas entre os trabalhadores, em especial, no canteiro
de obras (CASTRO, 2021).
No entanto, é viável também oferecer aos trabalhadores da construção civil condições
de trabalho que os mantenham satisfeitos e seguros. Reconhece-se que em decorrência
das melhores condições ergonômicas e ambientais tais colaboradores demonstram mais
aptidão aos melhores resultados da produção laboral (SCHER et al., 2018).
Ao se assumir tais pressupostos a presente pesquisa foi proposta com o objetivo de
ratificar a importância da segurança no trabalho no setor da construção civil para a contenção
de acidentes. Tal justifica-se em função da pouca cultura de Segurança no Trabalho, em
especial no setor da construção civil, que ainda reconhece números alarmantes de acidentes
de trabalho, assim como prejuízos (financeiros) e impactos (para a vida dos colaborado-
res, instituições e obras) que comprometem os resultados finais dos projetos em execução
(MOMOLI; TRINDADE; RODRIGUES-JUNIOR, 2021).
MÉTODOS
Segurança do Trabalho: experiências exitosas - ISBN 978-65-5360-124-6 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 2 - Ano 2022
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onze obras ativas de pequeno porte da cidade de Montes Claros-MG1. Participaram como
voluntários da pesquisa, dez trabalhadores de cada empresa de grande porte, sem escolha
de função específica, e dois a três funcionários em cada obra de pequeno porte (reforma,
construção de casas e comércios), que exerciam as funções de pedreiro e/ou servente ape-
nas. Efetivamente participaram da pesquisa 48 colaboradores (20 de obras de grande porte
e 28 de obras de pequeno porte) como respondentes do instrumento sobre suas percepções
da Segurança no Trabalho.
Para a coleta de dados foi utilizado um questionário próprio, desenvolvido para a
pesquisa (ver apêndice) com 16 perguntas. Essas contemplaram dados de identificação,
que são aqui omitidos de modo a resguardar o sigilo sobre a identidade dos participantes,
assim como questões (a maior parte fechada) com intenção de entender a percepção dos
trabalhadores com relação à segurança do trabalho.
Os questionários foram aplicados com intuito de conhecer o funcionário, sua rela-
ção com a obra e com a segurança. Em todas, foi pedido a autorização do contratante e
dos funcionários, e todos foram informados sobre a pesquisa e autorizaram a participação
mediante assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE de modo
a atender os preceitos éticos de realização de pesquisas que envolvam seres humanos
(BRASIL, 2012; 2016).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em todos os canteiros de obra visitados, foi registrado que todos os funcionários que
lidam diretamente com o ofício de operários da construção civil são homens, e em sua maio-
ria constituem-se como arrimo de família, sendo os principais responsáveis pela geração de
renda de seu grupo familiar. Os dados mostram também que em sua maioria os trabalha-
dores da construção civil que são contratados por empresas de grande porte, e autônomos
(prestadores de serviços) para as obras de pequeno porte.
Quanto a escolaridade, a maioria dos funcionários de obras de grande porte possuem
formação de ensino médio completo ou, pelo menos fundamental completo. Esses em sua
maioria exercem as funções de pedreiros e/ou serventes, apesar de dois participantes rela-
tarem que exercem a função de motoristas. Quanto aqueles com baixa escolaridade, obser-
vou-se que esses são também os mais jovens que ainda estão estudando. Tal perfil difere
1 Sexto maior município do estado, com população de 402.027 habitantes, em 2017, área geográfica de 3.568,941 km2, apresenta
densidade demográfica é de 112,65 habitantes/km2. Conta ainda com Produto Interno Bruto (PIB) per capita de R$ 20.199,41, o que
levou ao PIB de R$ 8,1 bilhões, à época. A cidade é polo de desenvolvimento da região norte do estado, e é considerada o segundo
maior entroncamento rodoviário nacional. Sua economia evoluiu da original a agricultura e pecuária, para grandes indústrias como:
Coteminas, Eurofarma, Elster Medição de Água S.A, Lafarge, Nestlé, Novo Nordisk e Vallée S.A. (MONTES CLAROS, 2021).
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muito quando se analisa e se compara a formação escolar (grau de instrução) de operários
das pequenas obras. Observa-se que a maior parte dessa mão de obra concluiu ou quase
concluiu o ensino fundamental, e poucos concluíram o ensino médio. A análise indicou que
a maior parte desses trabalhadores da construção civil o fazem como autônomos, sem car-
teira assinada (ou qualquer tipo de contrato formal). Esses relataram ser pouco estimulados
ao estudo, frente as oportunidades de trabalho na construção civil, ou ainda, relataram sua
obrigação de sustento da família, como empecilhos à continuidade dos estudos (Tabela 1).
Tabela 1. Grau de ensino e tempo de trabalho na construção civil por tipo de obra.
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empresas de grande porte. Tal se dá por se reconhecer a necessidade do treinamento (por
exemplo, quanto a segurança no trabalho) constante e periódico dos novos colaboradores
(NUNES; ALVARENGA, 2018).
Em outra análise, verificou-se que 44% dos trabalhadores de pequenas obras, são
mais experientes, com 15 ou mais anos de trabalho na área. E em sua maioria, os traba-
lhadores de grandes obras têm até 9 anos de experiência de trabalho na construção civil.
Tais dados, correlacionados as idades dos respondentes indicaram alta correção, visto que
a maioria dos participantes de grandes obras são mais jovens, o que justifica sua menor
experiência, do que aqueles autônomos que trabalham em obras de pequeno porte (Tabela
1). Observou-se ainda que os trabalhadores com mais tempo de serviço, são mais velhos
e normalmente chefes de família. A maioria dos serventes possuem menos de 5 anos de
trabalho da construção civil e ainda estão estudando.
A literatura indica dados semelhantes aos encontrados, onde por exemplo, considera
que com maior experiência na atuação profissional na construção civil é comum que o indi-
víduo busque também capacitação para a atuação especializada que lhe angarie melhores
rendimentos, como por exemplo, progredir de servente para pedreiro, desse para encarrega-
do ou mestre de obras, ou para atividades mais especializadas como carpinteiro, armador,
operador de maquinário (guincho, caminhão, empilhadeira), ou ainda, para funções mais
especializadas como pintor, eletricista, bombeiro hidráulico, entre outras funções. Reconhece
também que aqueles com menor formação acadêmica, mas com maior experiência prática,
tendem a voltar-se, em um mercado de trabalho exigente e competitivo, para o exercício
da atividade autônoma. Essa por sua vez, lhe aufere melhores rendimentos diretos, porém
sem garantias de trabalho ou seguridade social (IBGE, 2018; NUNES; ALVARENGA, 2018).
Quanto da análise das percepções dos respondentes sobre o ambiente de trabalho
observou-se os dados conforme expressos na Tabela 2. Foram analisadas três grandes ca-
tegorias de características que podem promover desconforto e/ou dano físico e/ou psíquico
aos trabalhadores da construção civil, a saber: Iluminação (considerada sua qualidade);
Ruído (considerando sua presença, duração e intensidade); e Vibrações (considerando sua
presença, duração e intensidade).
Segurança do Trabalho: experiências exitosas - ISBN 978-65-5360-124-6 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.org - Vol. 2 - Ano 2022
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Tabela 2. Percepções sobre características do ambiente de trabalho por tipo de obra.
Observa-se que tanto nas obras de pequeno quanto de grande porte todos os res-
pondentes indicaram que as condições de iluminação são boas ou muito boas. Cabe o
destaque para as obras de pequeno porte, que, pela característica da classificação usada
na pesquisa, se dá em ambientes privados com poucos trabalhadores, e que todos esses
reconheceram que o mesmo (na maioria das vezes em céu aberto) apresentavam boas
condições de iluminação.
Quanto a percepção de ruídos observa-se grande distinção quanto a percepção dos
respondentes. Para a obra de grande porte 60% dos participantes alegaram conviver com
ruídos de forte intensidade e frequência durante suas atividades laborais; 30% alegaram que
esses são muito fortes; e 10% não expressaram opiniões sobre os ruídos da obra. Nesse
contexto é interessante analisar que pela característica da construção, há grande concen-
tração de funcionários e uso de maquinário, o que impacta, sobremaneira, na produção de
ruídos que podem promover desconforto e/ou dano físico e/ou psíquico aos trabalhadores
da construção civil. Para as obras de pequeno porte, até por suas características, uso de
equipamentos, e número de funcionários envolvidos, todos os respondentes considera-
ram que houve produção muito fraca de ruídos, o que é típico e ocasional, quando do uso
de algum equipamento ruidoso. Nesses ambientes há melhor condições de trabalho para
os colaboradores.
Quanto a presença de vibrações gerais e trepidações do solo/piso as percepções dos
respondentes foram muito semelhantes quanto da análise dos riscos e incômodos causados
por ruídos. Atribui-se as mesmas razões aos padrões de resposta semelhantes, visto que
em obras de grande porte há mais trabalhadores e uso de maquinário pesado, que promo-
vem vibrações com frequência e intensidade muito maior do que nas de pequeno porte,
cujos impactos são produzidos pelo próprio grupo pequeno de trabalhadores, e com baixa
frequência de execução.
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Por conta dos maquinários que utilizam e tipo estrutura que desenvolvem, os trabalha-
dores de obras grandes sentem mais desgastes auditivos e físicos, mesmo quando fazem o
devido uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI e/ou Equipamentos de Proteção
Coletiva – EPC. Os trabalhadores de obras pequenas, apesar de não utilizarem, ou utili-
zarem pouco os EPIs ou EPCs, não costumam sentir os mesmos desgastes promovidos
por iluminação, ruídos e/ou vibrações. Por outro lado, esses costumam apresentar maiores
desgastes físicos em função da realização de muito esforço associado a jornadas de trabalho
mais longas (BRAGA, 2019). Essas associam-se, por exemplo, aos acordos de trabalhos
por empreitada, e não por dia de trabalho, onde é interessante ao trabalhador a extensão de
sua jornada diária de modo a concluir de modo mais célere a obra e ficar livre para assumir
novo contrato laboral. Acrescido a tais riscos, esse grupo de autônomos (trabalhadores da
construção civil de obras de pequeno porte) tendem com maior frequência a não realizam
exames de saúde periódicos, assim como não responderem se evitam bebidas alcoólicas
antes ou durante o trabalho.
Quanto ao uso de EPIs ou EPCs que deveriam ser equipamentos de uso diário e
constante tem-se a Tabela 3, que indica que apenas pequena parte dos equipamentos de
proteção são utilizados diariamente pelos operários.
Nas obras de grande porte todos os trabalhadores fazem o uso diário do capacete de
segurança, botas de biqueira de aço e antiderrapantes, e, luvas de proteção, que são os
EPIs básicos e que são fornecidos pelo empregador, assim como são os constantemente
fiscalizados quanto a utilização. Houve também a declaração de 70% dos respondentes
que alegam fazer uso diário de protetor auricular/auscultadores, e 40% que fazem uso de
máscaras/dispositivos filtrantes. Quanto aos demais equipamentos de segurança, os res-
pondentes desse tipo de obra afirmaram não fazer uso dos mesmos. Esses trabalhadores
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consideram importante o uso dos EPIs e EPCs apesar de não fazer o uso adequado e/ou
diário e constante de muitos dos equipamentos.
Apesar do uso limitado dos EPIs e EPCs, os dados do estudo mostram resultados
mais satisfatórios quanto à adequação das Normas Regulamentadoras – NRs, em espe-
cial a NR 6 (BRASIL, 2018) que versa sobre Equipamento de Proteção Individual – EPI, e
a NR 18 (BRASIL, 2020) que versa sobre Condições de Segurança e Saúde no Trabalho
na Indústria da Construção, do que os encontrados em outros estudos, como o de Oliveira e
Campos (2021). Tal pesquisa, realizada através de observação de campo a partir de check
list de presença e uso de itens de EPIs e EPCs em uma obra de grande porte realizada no
município de Goianésia-GO, constatou que não se fazia o uso dos equipamentos de prote-
ção, mesmo nesse tipo de obra, sujeita a fiscalização.
Nas obras de pequeno porte reconhece-se que não há distribuição de equipamentos
de proteção, assim como, em geral, não há fiscalização quanto a utilização desses equi-
pamentos. Como essas, em geral, são prestação de serviços autônomos, não assumem a
expectativa do conhecimento do empregador sobre o conhecimento de normas de segu-
rança do trabalho, e assim, essa responsabilidade recai sobre o trabalhador da construção
civil. Esses, por sua vez, algumas vezes dispõem do conhecimento de NRs, assim como
da necessidade de uso de EPIs e EPCs. Não obstante, como autônomos, tais funcionários
devem assumir os custos de tais equipamentos, assim como, a responsabilidade por seu
uso. Esses, em geral, até reconhecem a importância e necessidade dos equipamentos de
proteção, porém, de modo equivocado, assumem o risco do exercício da atividade laboral
sem utilizar tais equipamentos.
Nesse sentido, verificou-se que nem todos os respondentes alegaram fazer uso dos
equipamentos de proteção. Dentre os mais utilizados, conforme as respostas de autopreen-
chimento dos participantes, estão o capacete de segurança, utilizado diariamente por 92%
dos respondentes, e as luvas de proteção, utilizadas por 60% dos participantes. É digno
de atenção o fato de que os operários da construção civil de obras de pequeno porte, que
participaram da pesquisa, alegaram não fazer uso de nenhum outro tipo de equipamento
de proteção. E ainda, que 8% dos participantes, não usam nenhum tipo de equipamento de
proteção durante o exercício de suas atividades.
Quanto da análise qualitativa das respostas, os operários da construção civil de obras
de pequeno porte disseram também que não se importam com o uso de EPIs ou EPCs,
mesmo se fornecidos, a eles, por exemplo, o capacete. Apesar de afirmarem não fazer uso
dos equipamentos de proteção, a maioria dos participantes da pesquisa afirmaram que
a segurança do trabalho e o uso dos equipamentos na construção civil são necessários.
Tal contradição, remete a análise sobre a real consciência dos riscos assumidos por tais
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indivíduos, assim como o adequado julgamento da relação custo x benefício sobre o inves-
timento em equipamentos de proteção e seu uso.
Similar a realidade observada nas obras de grande porte, para as de pequeno porte
a literatura indica que o uso de EPIs e EPCs é limitado e inconsistente. Ao se comparar
os presentes resultados com outros estudos, observou-se que na pesquisa realizada, em
campo, com a visita à 30 diferentes canteiros de obras de pequeno porte em municípios
pertencente às regiões de Londrina e Maringá (ambas do estado do Paraná), no ano de
2018, o uso de EPIs foi quase inexistente, com apenas 3% de uso de EPI específico em
relação a atividade executada. Os poucos utilizados restringiram-se ao uso de botinas (20%),
ou capacete (3%) (RIVELINI, 2018). De modo similar, o estudo com 63 funcionários de 14
obras de pequeno porte realizada no município de Goianésia-GO (ROCHA; SILVA, 2020),
constatou o uso parcial de EPIs, a saber: botina (97%), luvas (54%), óculos (11%), e/ou
protetor auricular (5%). Não obstante, nenhum dos participantes desse estudo fazia uso do
capacete durante a coleta dos dados (que se deu por observação in loco, e preenchimento
de roteiro de observação pelos pesquisadores).
Tal análise levou a percepção de discrepância entre os resultados associada a viés
de pesquisa. Por exemplo, quando utilizado o questionário de autopreenchimento, como na
presente pesquisa, houve a indicação de maior uso de equipamentos de proteção (tanto em
obras de pequeno quanto de grande porte) do que nos estudos analisados, que assumiram
metodologias de observação em campo, ou seja, contando com a percepção concreta de
pesquisadores e não o autorrelato de participantes. Esta percepção deve ser considerada
para futuras análises e novos estudos.
Considerada a importância do uso de equipamentos de segurança, as percepções dos
respondentes, como já expresso, variaram em acordo com o porte da obra. Operários de
obras de grande porte, até por passarem por treinamento, inspeção e supervisão alegaram
reconhecerem a necessidade da segurança e do uso de EPIs e EPCs. Já os de pequenas
obras, além de fazerem uso menor e menos frequente de EPIs e EPCs parecem expressar
menor preocupação com a segurança na obra.
Além do já exposto, considera-se a Tabela 4 com a categorização das respostas de
questões abertas que investigaram a opinião dos funcionários sobre a segurança na obra,
assim como, sobre sua percepção do que poderia melhorar em relação a segurança nas
obras. Muitos ficaram com dúvidas quanto à forma de responder às perguntas, assim como
com receio de responder, principalmente os trabalhadores de carteira assinada das obras
de grande porte, mesmo após receberem a informação de que nenhum dado sobre ele ou
sobre a empresa seria divulgado.
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Tabela 4. Percepção sobre segurança; e, sobre o que pode melhorar na segurança das obras.
Os dados indicaram que todos os trabalhadores das obras de grande porte consideram
essencial a atividade dos técnicos de segurança do trabalho. Poucos expressaram opiniões
complementares sobre o que poderia melhorar. Por exemplo, 60% dos participantes não
responderam a como poderia haver melhoras na segurança no ambiente de trabalho; apenas
30% afirmaram que para melhorar a segurança deve-se manter o uso dos EPIs (mesmo
sem apontar quais, e, considerados os dados anteriores, fazendo uso limitado desses); e
ainda 10% alegaram que a segurança no trabalho já melhorou em função dos treinamentos
e do uso dos EPIs.
Já para as obras de pequeno porte, por se tratarem de autônomos, sem um vínculo
empregatício formal, 52% dos respondentes consideram que a segurança nas obras em que
trabalham pode melhorar; 28% afirmam que essa deve existir; 12% a consideram importante,
e, 8% não responderam a essa questão do questionário. Tais dados são interessantes, pois,
por se tratarem de autônomos, na maioria das vezes, tais trabalhadores são os próprios
responsáveis por estabelecer os limites da segurança do ambiente laboral, assim como
considerar e fazer uso de EPIs e EPCs. Quando indagados sobre o que poderia melhorar
na segurança das obras, todos consideraram que poderiam haver melhoras na segurança
das obras em que trabalham. Alguns apresentaram considerações sobre fazerem uso de
capacete, luva, e/ou, bota; já outros refletiram que sabem da necessidade de melhorar a
segurança de seu ambiente de trabalho, porém indicaram que os custos, assim como o
desconforto no uso dos EPIs, associados a pequena percepção de riscos que percebem faz
com que não assumam comportamentos e práticas de segurança.
As distinções das percepções entre os operários de obras de grande e pequeno porte,
pode estar associada ao viés da produção de respostas, em especial dos funcionários de
grandes obras, que não reconhecem as garantias de sigilo das informações prestadas, e
assim responderam com manifestação de desejabilidade social, ou seja, modificaram sua
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percepção pessoal para apresentar respostas que acreditavam serem as adequadas ao
interesse dos pesquisadores. Ao se apreciar as respostas dos funcionários de obras de
pequeno porte, que, por não apresentarem empregadores e fiscalização, parecem ser mais
fidedignas as percepções pessoais dos respondentes têm-se dado que corrobora percepções
prévias descritas na literatura. Por exemplo, em pesquisa realizada por meio de entrevista
semiestruturada com técnicos de segurança e trabalhadores de canteiros de seis obras do
município de Unaí-MG, reconheceu-se que há o conhecimento dos riscos relacionados a
segurança do trabalho, porém, as medidas adotadas para a prevenção de acidentes visam
apenas “atender as normas regulamentadoras e outros requisitos legais pertinentes ao setor
da construção” (FERREIRA, 2020, p. 49).
De modo similar, as percepções reconhecidas nos dados colhidos, também estão em
acordo com dados de pesquisa de campo realizada por meio de questionário com 32 traba-
lhadores de uma empresa de grande porte de construção civil da cidade de Porto Velho-RO.
Nesse, 88% dos trabalhadores indicaram extrema importância para a segurança no trabalho
(12% indicaram esta como bastante importante). Indicaram ainda 78% de extrema importân-
cia o uso de EPIs (22% como bastante importantes), porém, apenas 56% apresentaram que
o grau de exigência na utilização dos EPIs é rigoroso (41% apresentaram que há bastante
exigência e 3% indicaram exigência razoável). Quanto ao uso efetivo dos EPIs, apenas
56% dos trabalhadores indicaram realizar seu uso sempre (38% quase sempre; 3% apenas
quando é exigido seu uso; e 3% usam-no poucas vezes). Por fim, quanto a satisfação de
utilizar os EPIs, 50% se sentem bastante satisfeito (apenas 22% sentem elevada satisfação
em seu uso; 19% sentem razoável satisfação; 6% se sentem pouco satisfeitos; e 3% não
responderam à questão). O estudo concluiu que existem muitos fatores, como a reduzida
satisfação quanto ao uso e sua utilização efetiva que condicionam a postura dos trabalhadores
e podem reduzir a eficiência dos EPIs. Apesar disso, reconhecem que há elevado nível de
conscientização sobre segurança entre os respondentes, o que nem sempre se reflete em
sua prática de uso de EPIs. E, por fim, concluem que não identificaram os reais motivos que
levaram os trabalhadores a deixarem de utilizar os EPIs (CIDADE-KONZEN et al., 2020).
CONCLUSÕES
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Maior escolaridade pode promover maior compreensão de mundo e melhor capacidade de
avaliar os riscos existentes no trabalho da construção civil, assim como na possibilidade de
redução desses riscos, ou dos impactos de acidentes, em função do uso de equipamentos
de proteção e adoção de práticas de segurança.
Outro elemento que pode ter promovido as diferenças verificadas pode associar-se
ao tempo de experiência profissional desses trabalhadores. Trabalhadores mais jovens
podem compreender e aderir melhor às políticas de segurança do trabalho, assim como ser
menos resistentes ao uso de EPIs e EPCs, do que aqueles que já tem mais experiência e
arraigaram mais hábitos inadequados e vícios de conduta em sua prática profissional, como
não utilizar equipamentos de proteção. Esses com mais experiência podem também, em
função de suas vivências fazer pior julgamento dos riscos associados a suas práticas de
trabalho, assim como ser menos mobilizados a se preocuparem com as consequências de
um acidente de trabalho (tanto para si, quanto para a empresa/maquinários/empregador).
Um dado alarmante verificado diz respeito a regulamentação do trabalho, onde veri-
ficou-se que condições contratuais dos operários de grandes obras lida com o contrato de
carteira assinada (regime de CLT2) para todos os trabalhadores. Para os operários de obras
de pequeno porte verificou-se o inverso dessa situação, onde não se verificou qualquer tipo
de formalização dos vínculos trabalhistas. Esses, de modo geral relataram realizar acordos
verbais e/ou de empreitada de trabalho com os demandantes dos serviços. Observou-se
também grande discrepância quanto ao nível de entendimento técnico dos trabalhadores
tanto das questões de segurança do trabalho, uso de equipamentos, e de estabelecimento
dos vínculos trabalhistas. Os operários de obras de pequeno porte trabalham quase que de
maneira clandestina (mercado informal), e não revelam estabelecer grande valor quanto a
sua saúde, mediante o desprezo do uso de equipamentos de proteção. Para os trabalha-
dores de obras de grande porte, até pela fiscalização interna e externa quanto a segurança
do trabalho, assim como em função dos treinamentos periódicos que recebem, há maior
consciência quanto a seus direitos e deveres associados ao trabalho formal.
Felizmente, foi observado, que apesar das circunstancias de trabalho e da falta de
conhecimento geral sobre direitos e deveres para com o trabalho, há o despertar para a
consciência dos cuidados com a saúde. Em especial para trabalhadores de obras de pequeno
porte, que por falta de treinamento e capacitação formal, precisam desenvolver, também de
modo autônomo, tal conhecimento. Para tais sujeitos observou-se que a maioria considera
relevante o trato a saúde e ao bem-estar em meio ao labor.
2 Um contratado de trabalho via Consolidação das Leis do Trabalho – CLT reconhece uma modalidade de emprego formal, com car-
teira assinada, que assegura ao funcionário o direito aos principais benefícios da CLT como FGTS, INSS, décimo terceiro, férias,
jornada de trabalho de até 08 horas diárias, e diversos outros direitos previstos nesta consolidação (FERNANDES, 2021).
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Não obstante, reconhece-se que a segurança do trabalho ainda é moldada de acordo
com a fiscalização. Percebemos, como já verificado na literatura, que as grandes empresas
visam não a qualidade de vida do trabalhador ou a segurança deste. Sua preocupação com o
treinamento de segurança e demanda de uso dos equipamentos de proteção se dá por conta
de multas, processos judiciais e fiscalização. É digno de nota o reconhecimento de que na
cidade de Montes Claros-MG, muito das visitas de fiscais de segurança, que deveriam ser
permanentes e periódicas ocorrem a partir de denúncias de outras empresas. Tais denúncias
ocorrem como prática de competição desleal no mercado, com a finalidade de comprometer
a imagem, estabilidade econômica, e qualidade do trabalho de empreiteiras concorrentes, e
não para beneficiar os trabalhadores. Nesse contexto, as pequenas obras, por serem infor-
mais e rápidas, nem os trabalhadores, nem os contratantes levam em consideração esses
fatores, e assim, não há fiscalização nesses canteiros de obras, o que se associa a menor
formalidade das atividades e de demandas de capacitação dos trabalhadores.
Os dados coletados representam uma gama de informações práticas a serem analisa-
das em contexto global. Longe de esgotar o tema, ou se propor a generalização dos resul-
tados encontrados, entendemos que os mesmos oferecem fragmento de informações que
complementam e ampliam as já existentes. Isso porque, apesar da proposta quantitativa da
pesquisa a mesma ainda é limitada geograficamente e em termos de amplitude de acesso
as obras, em função da disponibilidade de tempo e recursos para a realização da pesquisa.
Nesse sentido, esperamos que o material compartilhado, ofereça campo para novas inves-
tigações e racionalizações sobre o tema.
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