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NR 5

CIPA
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

CIPATR NR 31 \

COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO RURAL


OBJETIVO

Tem por objetivo a prevenção de acidentes e doenças


relacionadas ao trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e
promoção da saúde do trabalhador.

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olá!
NOME COMPLETO
Técnico em Segurança do Trabalho

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Saber envelhecer é a grande sabedoria da vida.
(Henri Amiel)

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ERGONOMIA NO AMBIENTE DE TRABALHO

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CIPA TR

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Diferenças entre CIPA e CIPATR
Da mesma forma como a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) por força da NR 5
é obrigatória nas empresas, na área rural existe a CIPATR (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho Rural). Esta é regulamentada pela NR 31.
A NR 31 (NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura,
Exploração Florestal e aquicultura) é que dá a direção para elaboração do processo eleitoral,
eleição e organização da CIPATR.
O curioso é que a CIPA da área rural (CIPATR) tem algumas diferenças para a CIPA da área
urbana. .

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1.
A CIPATR não tem Presidente e nem Vice-Presidente: na CIPA da NR 5 temos as
figuras do presidente e vice. Na CIPATR quem coordena os trabalhos é um
coordenador.

Como o mandato dos membros da CIPATR é de dois anos, o coordenador é


indicado no 1° ano pelo empregador, e no segundo pelos cipeiros representantes
dos empregados, conforme a NR 31, item 31.5.7.

O coordenador precisa ser um dos membros da CIPATR conforme a NR 31


determina…
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2.
O mandato dos membros da CIPA da NR 5 é de 1 ano,  porém, o dos membros da
CIPA TR é de 2 anos.

 Assim como na NR 5 o membro da CIPA TR só é permitida uma reeleição.


Conforme determina o item 31.5.6.

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3.
Só para você ter uma ideia, na CIPA da NR 5 o empregador não pode nem mesmo
votar durante o processo eleitoral, por que dela participam apenas os empregados. 

Na CIPATR o empregador pode se auto designar para ser designado, e assim, fazer o
trabalho que a comissão faria. Desde que passe pelo treinamento de 20 horas estará
apto a exercer o seu papel de designado da CIPATR.

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Dim
ens
i on
am
ent
o da
C IP
At
r

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Dimensionamento da CIPA nr 5

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Dimensionamento da CIPAtr nr 31

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5.2 Campo de aplicação
5.2.1 As organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como os órgãos dos Poderes
Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT, devem constituir e manter CIPA.

5.2.2 Nos termos previstos em lei, aplica-se o disposto nesta NR a outras relações jurídicas de trabalho.

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NR 5.3 / NR 31.5.10 Atribuições
As CIPA’s tem por atribuição:

a) acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos bem como a adoção de medidas de prevenção
implementadas pela organização;
b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da NR-01, por meio do mapa de
risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem ordem de preferência, com assessoria do Serviço
Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, onde houver;
c) verificar os ambientes e as condições de trabalho visando identificar situações que possam trazer riscos para a segurança e
saúde dos trabalhadores;
d) elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em segurança e saúde no trabalho;
e) participar no desenvolvimento e implementação de programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da NR-1 e propor, quando for o caso,
medidas para a solução dos problemas identificados;
g) requisitar à organização as informações sobre questões relacionadas à segurança e saúde dos trabalhadores, incluindo as
Comunicações de Acidente de Trabalho - CAT emitidas pela organização, resguardados o sigilo médico e as informações
pessoais;
h) propor ao SESMT, quando houver, ou à organização, a análise das condições ou situações de trabalho nas quais considere
haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores e, se for o caso, a interrupção das atividades até a adoção das
medidas corretivas e de controle; e
i) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT, conforme programação definida pela CIPA.
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31.5.10 CIPATR
5.3 CIPA Atribuições Atribuições
5.3.2 Cabe à organização:
a) acompanhar o processo de avaliação de riscos e a adoção de medidas
a) proporcionar aos membros da CIPA os meios
de controle desenvolvidos pelo empregador rural ou equiparado e/ou
necessários ao desempenho de suas atribuições,
SESTR, quando houver;
garantindo tempo suficiente para a realização das
b) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de
tarefas constantes no plano de trabalho;
trabalho visando à identificação de situações que possam trazer riscos
b) permitir a colaboração dos trabalhadores nas
para a segurança e a saúde dos trabalhadores;
ações da CIPA; e
c) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em
c) fornecer à CIPA, quando requisitadas, as
segurança e saúde no trabalho;
informações relacionadas às suas atribuições.
d) colaborar no desenvolvimento e implementação do PGRTR;
e) participar da análise das causas dos acidentes e doenças relacionadas
5.3.3 Cabe aos trabalhadores indicar à CIPA, ao trabalho e propor medidas de solução para os problemas
ao SESMT e à organização situações de riscos e identificados;
apresentar sugestões para melhoria das condições f) promover, anualmente, em conjunto com o SESTR, onde houver, a
de trabalho. Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural -
SIPATR, em dias e turnos definidos conforme cronograma;
5.3.4 Cabe ao Presidente da CIPA: g) propor ao empregador a realização de cursos e treinamentos que
a) convocar os membros para as reuniões; e julgar necessários para os trabalhadores, visando à melhoria das
b) coordenar as reuniões, encaminhando à condições de segurança e saúde no trabalho; e
organização e ao SESMT, quando houver, as h) elaborar o calendário bianual de suas reuniões ordinárias.
decisões da comissão.

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5.3 Atribuições NR 31.5
5.3.5 Cabe ao Vice-Presidente substituir o Presidente nos
seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos
Atribuições
temporários. 31.5.12 Cabe aos trabalhadores indicar à CIPATR e ao SESTR,
quando existentes, situações de risco e apresentar sugestões para
5.3.6 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em a melhoria das condições de trabalho.
conjunto, terão as seguintes atribuições de:
a) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, 31.5.13 Cabe ao coordenador da CIPATR as seguintes
zelando para que os objetivos propostos sejam atribuições:
alcançados; e a) coordenar e supervisionar as atividades da CIPATR, zelando
b) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores para que os objetivos propostos sejam alcançados;
do estabelecimento. b) divulgar as decisões da CIPATR a todos os trabalhadores do
estabelecimento; e
c) encaminhar ao empregador rural ou equiparado e ao SESTR,
quando houver, as decisões da CIPATR.

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ES SO
OC L
PR O R A
IT
ELE
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Timeline 1° DIA UTIL
PROCESSO ELEITORAL APÓS O TERMINO
CIPA’s DO MANDATO
ANTERIOR
60 DIAS 55 DIAS 45 DIAS 30 DIAS 20 DIAS 00 DIAS

INICIO DIVULGAÇÃ FIM DO POSSE NOVA


COMISSÃO TREINAMENT
PROCESSO ELEIÇÕES MANDATO CIPA
ELEITORAL O DO O
ELEITORAL ATUAL
EDITAL / CIPEIROS
INSCRIÇÃO
CANDIDATO
S
Assumirão a condição de membros
eleitos os candidatos mais votados.
Havendo participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na votação, não
haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período de votação para o dia Em caso de empate, assumirá aquele
subsequente, computando-se os votos já registrados no dia anterior, a qual será considerada válida com que tiver maior tempo de serviço no
a participação de, no mínimo, um terço dos empregados. estabelecimento.

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funcionamento

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5.6.1 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o
calendário preestabelecido.
Funcionamento
5.6.1.1 A critério da CIPA, nas Microempresas - ME e Empresas de
Pequeno Porte - EPP, graus de risco 1 e 2, as reuniões
poderão ser bimestrais.
5.6.2 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na organização,
preferencialmente de forma presencial, podendo a participação
ocorrer de forma remota. 31.5.15 A CIPATR terá reuniões ordinárias bimestrais, em local
5.6.2.1 A data e horário das reuniões serão acordadas entre os seus apropriado e em horário normal de expediente, obedecendo ao calendário
membros observando os turnos e as jornadas de trabalho. bianual.
5.6.3 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes. 31.5.16 As reuniões da CIPATR terão as atas assinadas pelos presentes.
5.6.3.1 As atas das reuniões devem ser disponibilizadas a todos os 31.5.16.1 As atas devem ficar disponíveis a todos trabalhadores em meio
integrantes da CIPA, podendo ser por meio eletrônico. físico ou eletrônico.
5.6.3.2 As deliberações e encaminhamentos das reuniões da CIPA 31.5.17 Em caso de acidente de trabalho grave ou fatal, a CIPATR se
devem ser disponibilizadas a todos os empregados em quadro de reunirá em caráter extraordinário, no máximo, até cinco dias úteis após a
aviso ou por meio eletrônico. ocorrência, com a presença do responsável pelo setor em que ocorreu o
5.6.4 As reuniões extraordinárias devem ser realizadas quando: acidente.
a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; ou 31.5.18 O membro da CIPATR perderá o mandato quando faltar a mais
b) houver solicitação de uma das representações. de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
5.6.5 Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os membros da 31.5.19 Quando o empregador rural ou equiparado contratar prestadores
CIPA designarão o secretário responsável por redigir a ata. de serviço, a CIPATR da empresa contratante deve, em conjunto com a
5.6.6 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por contratada, definir mecanismos de integração e participação de todos os
suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem trabalhadores em relação às decisões da referida comissão.
justificativa. 31.5.20 Os membros da CIPATR eleitos pelos empregados não podem
sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar
em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

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treinamento

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5.7.2 O treinamento deve contemplar, no mínimo, os
seguintes itens:
treinamento
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como
dos riscos originados do processo produtivo; 31.5.24 O treinamento para a CIPATR deve contemplar, no
b) noções sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho mínimo, os seguintes itens:
decorrentes das condições de trabalho e da exposição aos a) noções de organização, funcionamento, importância e atuação
riscos existentes no estabelecimento e suas medidas de da CIPATR;
prevenção; b) estudo das condições de trabalho com análise dos riscos
c) metodologia de investigação e análise de acidentes e originados do processo produtivo no campo, bem como medidas
doenças relacionadas ao trabalho; de controle;
d) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de c) caracterização e estudo de acidentes ou doenças do trabalho,
prevenção dos riscos; metodologia de investigação e análise;
e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária d) noções de primeiros socorros;
relativas à segurança e saúde no trabalho; e) noções sobre legislação trabalhista e previdenciária relativa à
f) noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência e segurança e à saúde no trabalho;
reabilitados nos processos de trabalho; e f) noções sobre prevenção e combate a incêndios;
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao g) princípios gerais de higiene no trabalho;
exercício das atribuições da Comissão. h) proteção de máquinas e equipamentos; e
i) noções de ergonomia.
5.7.3 O treinamento realizado há menos de 2 (dois) anos
contados da conclusão do curso pode ser 31.5.25 O treinamento terá carga horária mínima de 20 (vinte)
aproveitado na mesma organização, observado o horas
estabelecido na NR-1.

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NR 5.3.1 / NR 31.5.24

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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO - APR

TÉCNICA UTILIZADA PARA IDENTIFICAR OS PERIGOS E RISCOS NOS PROCESSOS, EQUIPAMENTOS E


AMBIENTES DE TRABALHO, COM AVALIAÇÃO E CONTROLE DESTES RISCOS.

A APR DEVE SER OBRIGATORIAMENTE APLICADA ANTES DA EXECUÇÃO DE INSPEÇÕES, SERVIÇOS


E MANUTENÇÕES E OPERAÇÃO EM GERAL.

Obs.: A APR Orienta Os Trabalhadores Sobre Os Riscos Existentes, Determina Medidas De Eliminação E Controle
Desses Riscos.

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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO - APR

Basicamente, na elaboração da análise de risco envolve as seguintes etapas abaixo:


1º Passo – Conhecer a atividade a ser executada, o local de trabalho, as pessoas envolvidas na atividade ou processo produtivo, os equipamentos e
produtos utilizados, a provável presença e movimentação de pessoas e/ou maquinários no local de trabalho, etc.

2º Passo – Para a elaboração de uma excelente análise de risco é importante buscar informações com outros profissionais, como funcionários mais
experientes ou os que estão mais integrados a respeito da atividade a ser executada, visando com isso o seu maior entendimento acerca da
atividade e dos procedimentos a serem realizados.

3º Passo – Anote as informações obtidas no ”2º Passo” de forma sequencial, conforme cada etapa do trabalho.

4º Passo – Após reunir informações suficientes a respeito do serviço, prosseguir para a investigação dos riscos, das ações de controle e dos
procedimentos de segurança para cada etapa do trabalho.

5º Passo – Antes de finalizar a análise de risco é importante realizar uma averiguação e revisão das informações obtidas e descritas na análise de
risco, visando com isso a complementação e a melhoria da mesma.

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PERCEPÇÃO DE PERIGOS E RISCOS
NEM SEMPRE PERIGO SIGNIFICARÁ RISCO.
Um perigo somente representará um risco quando houver exposição de alguém a uma fonte geradora de danos ou prejuízos.

CONCEITO DE PERIGO
De forma geral, o perigo caracteriza-se por ser uma fonte causadora de lesões ou danos à saúde. Por toda parte há materiais,
aspectos, condições ou situações potencialmente prejudiciais que conceituamos como perigos.

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PERCEPÇÃO DE PERIGOS E RISCOS
CONCEITO DE RISCO
A norma internacional ISO 45001 – Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional conceitua risco como a:

“combinação da probabilidade de ocorrência de eventos ou exposições perigosas relacionadas aos trabalhos e da gravidade das lesões e
problemas de saúde que podem ser causados pelo(s) evento(s) ou exposição(ões)”.

De outra forma, podemos dizer que risco é a chance de uma situação ou evento perigoso efetivamente provocar
danos ou prejuízos.

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PERCEPÇÃO DE PERIGOS E RISCOS

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PERCEPÇÃO DE PERIGOS E RISCOS

35 https://www.youtube.com/watch?v=2SaFfsCxXmg&t=159s
PERCEPÇÃO
DE PERIGOS E
RISCOS
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https://www.youtube.com/watch?v=At9R0ejxw1s&t=8s
TEORIA + PRÁTICA

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Riscos Ambientais

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Riscos Ambientais
Os riscos ambientais são substâncias ou elementos existentes nos ambientes de trabalho, que em
relação a sua concentração, intensidade, natureza e tempo de exposição podem ocasionar danos
à saúde ou à integridade física dos trabalhadores.

Quais são os Riscos Ambientais?


A classificação dos riscos ambientais se estabelece da seguinte forma: riscos físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos e mecânicos (acidentes).

Vale destacar que os riscos mecânicos (acidentes) e ergonômicos apesar de não serem


contemplados pela norma, devem também ser levados em consideração por se tratarem de riscos
ambientais causadores de danos à saúde e à integridade física dos trabalhadores.

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Riscos Físicos –  São as diversas formas de energia que possam estar expostos os trabalhadores e
proporcionar à ocorrência de acidentes ou doenças do trabalho;

Riscos Ambientais
Riscos Químicos – São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar o organismo por via
respiratória, pelo contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão;

Riscos Biológicos – São diversas espécies de micro-organismos que possam penetrar o organismo por
via respiratória, pelo contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão;

Riscos Ergonômicos – São fatores relacionados à aspectos psicológicos e fisiológicos, resultantes da


precária adaptação do ambiente de trabalho às necessidades, habilidades e limitações do ser humano;

Risco de Acidentes (mecânicos) – Estão relacionados às atividades que envolvam máquinas,


equipamentos e outros situações, que proporcionem à um possível contato lesivo e a ocorrência
de acidentes de trabalho.

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Riscos Ambientais
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MATRIZ DE RISCOS
Para definir o que é Matriz de Risco, podemos dizer que é uma ferramenta de gerenciamento que permite ampliar a visibilidade de possíveis riscos, com o
objetivo de ajudar os gestores de um negócio no processo de tomada de decisões.

A Matriz de Riscos tem sido amplamente adotada por muitas empresas porque é uma ferramenta prática e fácil de usar. Ela ajuda a maioria das organizações a
promover discussões robustas, ter mais consistência na priorização das ações que podem gerar riscos e focar no que é prioridade.
O grande diferencial dessa metodologia para qualquer outra é a possibilidade de ver os riscos apresentados em um gráfico de fácil interpretação.
Isso significa que, em resumo, a Matriz de Risco é usada ​principalmente para determinar o “tamanho” de um risco e se esse risco está ou não controlado.
É importante entender que existem duas dimensões para uma matriz de risco: ela analisa quão grave e também quão provável é um evento indesejado.
Essas duas dimensões criam a matriz gráfica, combinando os dois fatores para dar a qualquer evento um lugar na Matriz de Risco.

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MATRIZ DE RISCOS
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Mapa de Riscos Ambientais

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MAPA DE RISCOS

✘ Mapa de Risco é uma representação referente aos riscos presentes


no ambiente de trabalho.
✘ É apresentado graficamente de acordo com o layout do local analisado
através de círculos de cores diferentes, de acordo o nível dos riscos e com as
cores correspondentes a eles.
✘ O tamanho dos círculos varia de acordo com o tamanho do risco no local
sendo, riscos: pequeno, médio e grande. 
NR 1.5.3.3 A organização deve adotar mecanismos para:
NR 5.3.1 - b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o
a) consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais,
subitem 1.5.3.3 da NR-01, por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta
podendo para este fim ser adotadas as manifestações da Comissão Interna de
apropriada à sua escolha, sem
Prevenção de Acidentes - CIPA, quando houver; e
ordem de preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em
b) comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de
Medicina do Trabalho - SESMT, onde houver;
riscos e as medidas de prevenção do plano de ação do PGR.

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MAPA DE RISCOS

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TEORIA + PRÁTICA

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Investigação de Acidente

Investigação De Acidentes

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Conceitos
Investigação
O que é ACIDENTE do Trabalho? A investigação de acidente de trabalho
deve acontecer sempre que uma
É considerado acidente de trabalho toda eventualidade for registrada. Aliás, o
lesão corporal ou perturbação da ideal, como já explicamos, é que as
capacidade funcional que, no exercício do causas de incidentes e de quase
trabalho, ou por motivo dele, resultar de acidentes também passem por
causa externa, súbita, imprevista ou verificações profundas. Eventos de
fortuita, que cause a morte ou a risco durante a jornada trazem prejuízos
incapacidade para o trabalho, total ou para todas as partes envolvidas na
parcial, permanente ou temporária. cadeia produtiva.

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Etapas de investigação
Colete os dados

Escolha um método adequado Comece protegendo a cena do acidente. Faça


isso o mais rápido possível, a fim de reunir
Em primeiro lugar, é preciso que o seus dados iniciais. Duas coisas podem
investigador principal deixe claro exatamente mudar ao longo do tempo após um acidente
as informações e os dados que ele está acontecer: memórias de testemunhas e provas
buscando, além do objetivo da investigação. A materiais do evento. A coleta dessas
metodologia utilizada para a investigação informações o mais rápido possível garantirá
muda de acordo com a complexidade e as que você tenha mais informações úteis.
peculiaridades do acidente.

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Etapas de investigação
Colha depoimentos fazendo perguntas à
Contextualize o cenário vítima
Utilizando suas anotações, entrevistas e A equipe de investigação deve sentar-se e
observações, a equipe de investigação deve ser discutir o acidente com a vítima e todas as
capaz de definir uma sequência de eventos e as testemunhas envolvidas no acidente. É
causas prováveis ​do acidente. Os recomendado, também, entrevistar outras
investigadores devem, também, juntar pessoas importantes, como aqueles que
qualquer documentação que possa ser de trabalham regularmente na área do acidente
utilidade, como registros de equipamentos e ou que tiveram contato com a vítima antes do
fotos da cena do acidente. ocorrido. É útil utilizar um gravador para
registrar essas entrevistas.

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Etapas de investigação
Atente aos detalhes
Defina a sequência de eventos que ocasionaram o acidente. Em seguida, estude cada
evento para identificar comportamentos inseguros, todas as condições perigosas e ações
Procure por circunstâncias anormais que não foram realizadas e que possam ter viabilizado o acidente.
Caso a sua empresa tenha um programa de Analise, também, as fraquezas do sistema, como planos, programas, processos, políticas
 segurança do trabalho abrangente vigorando, é e procedimentos de segurança ausentes ou inadequados. Depois de desenvolver e
provável que o mesmo não estivesse sendo analisar a sequência de eventos, defina as causas dos eventos, conduzindo uma série de
análises:
seguido em sua totalidade quando o acidente
aconteceu. Ao revisar os dados coletados sobre ✘ análise de lesões;
o acidente, a equipe de investigação precisa ✘ análise de eventos;
atentar a circunstâncias diferentes antes do ✘ análise de sistemas;
acidente, que possam ter contribuído para o
✘ causa direta de lesão;
mesmo.
✘ causa raiz do acidente;
✘ três níveis de análise de causa;
✘ causa superficial do acidente.

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Etapas de investigação

Elabore o relatório
A equipe de investigação deve elaborar um relatório que inclua todos os dados recolhidos, a sequência dos acontecimentos, as
causas presumidas do acidente e as recomendações de prevenção de futuros acidentes. Além disso, ela precisa fornecer o
relatório do acidente à gerência, bem como um briefing para revisar os resultados do relatório. Os tópicos de discussão mais
importantes provavelmente serão as causas do acidente e as recomendações de prevenção que a equipe de gerenciamento pode
aprovar para implementação.
Embora cada investigação de acidente seja única, os processos fornecerão algumas orientações básicas sobre o modo e os
motivos pelos quais um acidente de trabalho ocorreu, a fim de que você possa tornar sua organização um ambiente de trabalho
 mais seguro para trabalhar futuramente.
Os seguintes acidentes devem sempre ser relatados às autoridades:
✘ fatalidades;
✘ lesões que requerem hospitalização;
✘ exposição química, que requer tratamento médico imediato;
✘ grandes derramamentos, emissões ou qualquer outro evento com grave impacto ambiental.

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Etapas de investigação

Implemente soluções
É preciso recomendar melhorias, a fim de prevenir incidentes futuros. Para assegurar que essas recomendações sejam eficientes,
estratégias de controle de perigo precisam ser implementadas para excluir ou minimizar as causas superficiais específicas do
acidente.
Faça um relatório completo. O modo como você apresenta suas descobertas moldará as ações corretivas e as percepções
subsequentes. O formulário de relatório de acidente deve incluir:
✘ fundo;
✘ achados;
✘ resumo;
✘ recomendações;
✘ descrição de acidente;
✘ ações de acompanhamento e revisão;
✘ anexos (fotos, esboços, notas de entrevista, e assim por diante).

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Etapas de investigação

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https://www.youtube.com/watch?v=Mrmt21a63-k

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TEORIA + PRÁTICA

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CAT
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO

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1.694
ACIDENTES COM MORTES

420.000
ACIDENTES DO TRABALHO

1,1

DADOS 2021
MEDIA DIÁRIA
66
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente
de trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional.

Acidente de trabalho ou de trajeto: é o acidente ocorrido no exercício da atividade profissional a serviço da
empresa ou no deslocamento residência / trabalho / residência, e que provoque lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a perda ou redução – permanente ou temporária – da capacidade para o trabalho ou, em
último caso, a morte;

Doença ocupacional: é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada
atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

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Quando fazer?

A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus
empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da
ocorrência.

Em caso de morte, a comunicação deverá ser imediata.

A empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do prazo legal estará sujeita à aplicação de multa,
conforme disposto nos artigos 286 e 336 do Decreto nº 3.048/1999.

Se a empresa não fizer o registro da CAT, o próprio trabalhador, o dependente, a entidade sindical, o médico
ou a autoridade pública (magistrados, membros do Ministério Público e dos serviços jurídicos da União e
dos Estados ou do Distrito Federal e comandantes de unidades do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, do
Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar) poderão efetivar a qualquer tempo o registro deste instrumento
junto à Previdência Social, o que não exclui a possibilidade da aplicação da multa à empresa.
 

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69
inclusão

70
inclusão
A legislação brasileira para o apoio às PCDs é extensa e passa pelas demandas de acessibilidade, cotas e
várias outras questões. Assim, a inclusão de pessoas com deficiência é um desafio para muitos gestores de
empresas.

Quem são as pessoas portadoras de deficiência?


Muitos gestores ficam com dúvida sobre o que caracteriza o PCD por confundirem algumas doenças com essa
condição. Por isso, clareamos aqui o que caracteriza essa parcela da população, que apesar de ter limitações, tem
muito potencial na carreira.

Segundo a lei 13.146/2015, a pessoa com deficiência é aquela que tem algum tipo de limitação de longo prazo
que pode gerar obstáculos na sua participação social nas mesmas condições que as outras pessoas. Esses
obstáculos, porém, são derivados de barreiras (que podem ser físicas, sensoriais, mentais ou intelectuais) que
dificultem a inserção das pessoas com deficiência na educação, no trabalho, na saúde, na comunicação, entre
outros aspectos da vida.

A lei também contempla os casos de reabilitação, ou seja, aqueles em que a pessoa sofreu um acidente de
trabalho e foi recolocada na empresa.
71
inclusão
Como é a Lei de Inclusão das Pessoas com Deficiência no Brasil?
A Lei Brasileira de Inclusão de Pessoas com Deficiência, nº 13.146/2015 (também chamada de Estatuto da
Pessoa com Deficiência), traz os diversos direitos de PCDs em várias questões, como saúde, educação, moradia
e trabalho. Abaixo reunimos as principais normas dessa legislação, dando mais foco nas empresas e relações de
trabalho:

Cotas
Quando a organização tem mais de 100 funcionários, ela tem a obrigação de ter de 2 a 5% de profissionais
com deficiência no seu quadro, conforme a lei 8.213/1991, conhecida como Lei de Cotas. Apesar de ter sido
feita na década de 90, essa norma só entrou em prática muitos anos depois, quando a Justiça desenvolveu
mecanismos de fiscalização e especificou o que era considerado deficiência.

A quantidade de PCDs mínima exigida vai variar de acordo com o total de colaboradores. Em um time de até
200 profissionais, deve haver pelo menos 2% de pessoas com deficiência. Com 201 a 500 empregados,
3% devem ser PCDs. Na faixa de 501 a 1000, 4%. Com mais de 1.001 pessoas compondo a equipe, a
organização deve contar com no mínimo 5% de pessoas portadoras de necessidades especiais. E isso vale para a
empresa toda, não por filial.
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NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - E

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É quesito de norma que se faça o uso dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI em praticamente todos os
setores da empresa, isso está na Legislação Trabalhista. Isso quer dizer que seja uma Obra, um açougue, uma
fabrica, garagem ou qualquer outro ambiente de trabalho, deve-se usar os devidos EPI’s.

NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


De acordo com a NR06 a EMPRESA É OBRIGADA a fornecer aos empregados, GRATUITAMENTE, EPI
adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento e também exigir o seu uso.

Cabe ao empregado usar o EPI, guardar e conservar. ( leia a NR06 na Integra ).


Caso o funcionário não atender ao exigido por norma, sim é passível de penalização, como por exemplo a
advertência e após ela medidas administrativas mais severas como a demissão.

AS OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO QUANTO AO USO DO EPI SÃO:

Utilizá-lo apenas para a finalidade a que se destina


Responsabilizar-se pela guarda e conservação
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado

- EPI
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A OBRIGATORIEDADE DO USO DOS EPIS

NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


De acordo com a Norma Regulamentadora NR 6, do Ministério do Trabalho e Emprego, o uso dos EPI’s É
OBRIGATÓRIO sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam total proteção contra os riscos de
acidentes ou doenças de trabalho, principalmente em ambientes insalubres ou perigosos.

Conforme a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) artigo 157, é obrigação das empresas cumprir a normas
de segurança e medicina do trabalho e informar os funcionários sobre as precauções necessárias para evitar
acidentes.

A CLT também esclarece aos empregados a obrigatoriedade em observar as normas de segurança e as instruções
fornecidas por seus superiores (artigo 158, inciso I) e ainda determina que a recusa injustificada ao uso de
EPIs constitui falta do empregado (artigo 158, parágrafo único, alínea b).

- EPI
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CONSEQUÊNCIAS DE NÃO UTILIZAR EPI

NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


De acordo com a CLT, é considera ato faltoso não usar o EPI, o empregador poderá punir o empregado como
achar necessário, desde uma advertência verbal até a demissão por justa causa.

Resumindo, além da falta prevista no artigo 158 da CLT, recusar-se injustificadamente ao uso de EPI
configura ao mesmo tempo negligência do empregado, desacato à ordem superior e descumprimento das
normas da empresa. Constituindo, portanto falta grave, que autoriza a demissão por justa causa.

A demissão do funcionário, por justa causa pode ocorrer sem a empresa dar advertência ou suspensão, no caso do
empregado não usar o EPI.

O empregado deve estar ciente que a empresa pode “pular” as etapas acima, e ir direto para uma suspensão, sem
que isso tenha problema legais para a empresa.

- EPI
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NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


- EPI
Ergonomia no ambiente de
Trabalho
Sabe aquela frase que diz:

“É MELHOR PREVENIR DO QUE


REMEDIAR”?

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Mas o que é ergonomia?
Ergonomia é a ciência que estuda as adaptações do trabalho para que os funcionários possam desenvolver as
atividades de maneira segura e eficiente. Para isso, são considerados fatores como características físicas,
fisiológicas e psicossociais dos trabalhadores e do ambiente de trabalho.

Resumindo:
“Seu objetivo central é adaptar o trabalho ao ser humano, evitando que ocorra o contrário” –
Ou seja, é uma forma de fazer com que o seu corpo se adapte a sua tarefa profissional sem sofrer algum dano.

Conceito Legal
Um dos maiores problemas dos postos de trabalho atualmente são os afastamentos por LER (lesão por esforço
repetitivo) ou DORT (Doença osteomusculares relacionadas ao trabalho). Muitos desses afastamentos estão ligados
ao excesso de esforço que um funcionário acaba executando, por achar que quanto mais dedicado, disposto ele for
menor será a chance de ser dispensado do emprego.

A NR17 prevê em sua secção 17.2 alguns parâmetros para poder resguardar os funcionários, evitando que se afastem
ou que comprometam a saúde durante a jornada de trabalho.

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POR QUE É TÃO IMPORTANTE TER ERGONOMIA NO AMBIENTE DE TRABALHO?

Nós temos a péssima mania de pensar só


no agora e esquecer que o futuro existe,
no trabalho não é diferente.

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• EMERGÊNCIA – É algo que representa perigo a vida;

• SITUAÇÃO DE RISCO – É o que pode se transformar em acidente;

• ACIDENTE DO TRABALHO - É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que causa a morte ou a perda, ou redução permanente ou
temporária da capacidade para o trabalho;

• INCIDENTE - Evento não planejado que tem o potencial de levar a um acidente;

• PERIGO - Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos ao ser humano em termos de lesão ou
doença, ou uma combinação destas;

• RISCO - Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento ou exposição(ões) perigosa(s) com a


gravidade da lesão ou doença que pode ser ocasionada pelo evento ou exposição(ões);

• ROTAS DE FUGA - É o trajeto, representado por setas, que deve ser seguido por todos em caso de
necessidade de evacuação do local, em função de incêndio ou outras situações de emergências.

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Primeiros socorros, são todas as medidas
que devem ser tomadas de imediato para
evitar agravamento do estado de saúde ou
lesão de uma pessoa antes do atendimento
médico.

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Ações do Socorrista

Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;

Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de respiração, hemorragias, fraturas, colorações


diferentes da pele, presença de suor intenso, expressão de dor;

Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos e/ou pés;

Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento;

Procurar que haja comunicação imediata com hospitais, ambulâncias, bombeiros, polícia se
necessário.

A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa socorrida.

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Emergência
Primeiros Socorros:
7 procedimentos que você precisa
saber!

1) Fazer massagem cardíaca. A


massagem cardíaca é
um procedimento indicado para
casos nos quais a vítima teve uma
parada cardíaca;
2) Desengasgar;
3) Estancar sangramentos;
4) Amenizar queimaduras;
5) Desafogar;
6) Fazer transporte de vítimas;
7) Cuidar de fraturas ósseas.

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1) Parada Cardíaca
A massagem cardíaca é uma manobra que objetiva garantir a oxigenação dos órgãos quando ocorre uma 
parada cardiorrespiratória. Nesta situação, não há bombeamento de sangue para os órgãos vitais do corpo, como cérebro e 
coração, e estes acabam por entrar em processo de necrose.

As técnicas de massagem cardíaca mudam constantemente. No entanto, nem sempre foi assim. No ano de 1960,
Kouwenhoven, Jude e Knicherbocker foram os primeiros a sugerirem que compressões realizadas contra a parede torácica
na região correspondente à metade da linha imaginária que passa sobre os mamilos, seriam capazes de garantir a circulação
sanguínea para o cérebro e para a musculatura do coração, em casos de parada cardíaca. Por conseguinte, foi incluída a
respiração boca-boca às compressões para manter a oxigenação tecidual. Naquela época, o ritmo recomendado era de 5
para 2, ou seja, 5 compressões torácicas intercaladas com 2 respirações boca-boca.

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1) Parada Cardíaca
Há algum tempo atrás, especialistas demonstraram que as compressões deveriam ser mais frequentes, sendo o ritmo
modificado para 100 compressões por minuto, sem necessidade de efetuar a respiração boca a boca.

O reconhecimento da parada cardíaca é simples, basta chamar a pessoa que desmaiou. Caso a pessoa esboce alguma
reação, o coração não está parado. No entanto, quando não há reação, o primeiro passo é chamar socorro
especializado. As massagens devem ser iniciadas o mais depressa possível, até a chegada do resgate ao local.

A massagem cardíaca deve ser realizada da seguinte forma:

• Coloque a vítima deitada de costas em uma superfície dura;


• Com os braços estendidos, posicione suas mãos sobrepostas na metade inferior do esterno;
• Os dedos devem permanecer abertos sem tocar a parede torácica;
• Em seguida, exerça uma pressão, vigorosamente, para que o esterno abaixe, comprimindo o coração em direção à
coluna vertebral;
• Descomprima em seguida.

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1) Parada Cardíaca

91
2) Desengasgar

92 https://www.youtube.com/watch?v=5kyyABzEy_k
2) Desengasgar

93
https://www.youtube.com/watch?v=gZGfT3oh9lA&t=13s
3) Estancar Sangramentos (Hemorragias)

94 https://www.youtube.com/watch?v=_xICY4VBTfw
4) Queimadura

https://www.youtube.com/watch?v=67_lJyhLBQc
95
5) Desafogar

96 https://www.youtube.com/watch?v=B2_wT_ubJsU
6) Transporte de Vítima

https://www.youtube.com/watch?v=i45TA3oU4AI
97
7) Fraturas

98 https://www.youtube.com/watch?v=fk9AK0p_r0g
Animais Peçonhentos

99 https://www.youtube.com/watch?v=jOceyhhQVsA
noções sobre prevenção e
combate a incêndios

100
Combater princípios de incêndios pode parecer
um assunto simples a primeira vista. Porém, quando
verificamos a quantidade de variáveis
existentes, constatamos a importância de uma base
teórica fundamentada e de treinamentos
constantes.

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CONCEITO DE FOGO

O fogo nada mais é do que uma reação química que libera


luz e calor.

Essa reação química decorre de uma mistura de gases a altas


temperaturas, que emite radiação geralmente visível.

Basta entendermos que todo material quando aquecido a


determinada temperatura, libera gases e são esses gases que,
de fato, pegam fogo.

102
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104
https://www.youtube.com/watch?v=p8VDxN-q4-U
105
Incêndio Florestal

https://www.youtube.com/watch?v=YQuMKOaShPE&t=36s

https://www.youtube.com/watch?v=YQuMKOaShPE&t=36s
106
107
Protocolo COVD

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AIDS - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
O HIV, o vírus da Aids, é um retrovírus que, ao
invés de ter DNA, possui RNA, ou seja, no seu
processo de infecção da célula T 4 hospedeira
tem que transformar seu RNA em DNA. Essa
característica o torna muito variável, como
todo retrovírus. O HIV é da família lentivírus,
indicando que entre a infecção e a
manifestação, podem decorrer vários anos.

https://www.youtube.com/watch?v=38dF-7CI1io
109
Proteção de Máquinas e Equipamentos

https://www.youtube.com/watch?v=2PfYJ1sNAMw
110
Contato

111
Timeline
Yellow is the color of
Blue is the colour of the Red is the colour of danger Black is the color of ebony gold, butter and ripe White is the color of milk Blue is the colour of the
clear sky and the deep sea and courage and of outer space lemons and fresh snow clear sky and the deep sea

JAN FEB MAR APR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DEC

Yellow is the color of White is the color of milk Blue is the colour of the Red is the colour of danger Black is the color of ebony Yellow is the color of
gold, butter and ripe and fresh snow clear sky and the deep sea and courage and of outer space gold, butter and ripe
lemons lemons

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Extra graphics

114
SlidesCarnival icons are editable shapes.

This means that you can:


● Resize them without losing quality.
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Diagrams and infographics

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