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MEDIDA E AVALIAÇÃO
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FACULESTE
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Sumário
FACULESTE ............................................................................................................. 2
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4
Avaliação ................................................................................................................ 22
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INTRODUÇÃO
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descoberta, utilizando-se da pesquisa, participação dos alunos, trabalhos em grupo,
como um meio de aprofundar e resinificar os conhecimentos.
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distância. Nesse objetivo principal de estudo solucionar as metodologias impostas
pelas IES, enriquecendo sua aprendizagem e facilitando seu desempenho. As
mudanças, algumas vezes, assustam de ímpeto, quando si está acostumado a um
tipo de avaliação de forma padronizada. A mudança e adequação se fazem
necessárias, são trabalhos que, além de educar, promovem a cidadania e
capacitação para novos conhecimentos. Identificando os critérios utilizados por
docentes de Ensino Superior a Distancia na avaliação dos trabalhos dos seus
acadêmicos, promovendo a distância docente/discente, possibilitando-lhe uma
mudança de postura diante dos problemas de aprendizagem e avaliação.
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A didática do professor em sala de aula
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Como agente integrante participativo deste processo, o educador dedica a
atividade, cria condições de desenvolvimento de práticas desejáveis, seja
individualmente, seja do ponto de vista do grupamento humano CANDAU (1991).
Sendo assim, o educador além de transmissor de conhecimento, deve atuar na
mediação do aprendizado, usando recursos didáticos que favoreça o aprendizado
crítico-reflexivo do estudante, de forma ativa e motivadora.
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sempre sendo dessa forma. Todas as experiências, sejam agradáveis ou não,
contêm um elemento de surpresa, quando algo não está de acordo com nossas
expectativas, podemos responder à ação colocando a situação de lado, ou podemos
responder a ela por meio da reflexão, tendo esse processo duas formas: refletir
sobre a ação, examinando retrospectivamente o que aconteceu e tentando descobrir
como nossa ação pode ter contribuído para o resultado, ou refletir no meio da ação,
sem interrompê-la, chamando esse processo de reflexão-na-ação. Nesse momento,
nosso pensar pode dar uma nova forma ao que estamos fazendo enquanto ainda
estamos fazendo, portanto estamos refletindo-na-ação.
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Muitos professores, ao se colocarem à frente de uma classe, tendem a se ver
como especialistas na disciplina que lecionam a um grupo de alunos interessados
em assistir a sua as aulas. Dessa forma, as ações que desenvolvem em sala de aula
podem ser expressas pelo verbo ensinar ou por correlatos, como: instruir, orientar,
apontar, guiar, dirigir, treinar, formar, amoldar, preparar, doutrinar e instrumentar. A
atividade desses professores, que, na maioria das vezes, reproduz os processos
pelos quais passaram ao longo de sua formação, centraliza-se em sua própria
pessoa, em suas qualidades e habilidades. Assim, acabam por demonstrar que
fazem uma inequívoca opção pelo ensino. Esses professores percebem-se como
especialista em determinada área do conhecimento e cuidam para que seu conteúdo
seja conhecido pelos alunos. (NOGUEIRA E OLIVEIRA, 2011, p.8)
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Metodologias ativas no ensino superior
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As Metodologias Ativas baseiam-se em formas de desenvolver o processo de
aprender, utilizando experiências reais ou simuladas, visando às condições de
solucionar, com sucesso, desafios advindos das atividades essenciais da prática
social, em diferentes contextos (BERBEL, 2011).
Paulo Freire (1996) defende as metodologias ativas, afirmando que, para que
haja educação de adultos, a superação de desafios, a resolução de problemas e a
construção de novos conhecimentos a partir de experiências prévias, são
necessárias para impulsionar as aprendizagens. Para Bastos (2006, p.10) o conceito
de metodologias ativas se define como um “processo interativo de conhecimento,
análise, estudos, pesquisas e decisões individuais ou coletivas, com a finalidade de
encontrar soluções para um problema.” Ainda segundo o autor docente deve atuar
como um facilitador, para que o estudante faça pesquisa, reflita e decida por ele
mesmo o que fazer para alcançar os objetivos.
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uma motivação autônoma quando inclui o fortalecimento da percepção do aluno de
ser origem da própria ação.
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Aprendizagem baseada em problemas PBL
RIBEIRO, et. al. 2003 apud, GIJSELAERS (1996) acredita que a PBL
contempla três princípios fundamentais sobre a aprendizagem, a saber: (1) a
aprendizagem é um processo construtivo e não receptivo – o conhecimento é
estruturado em redes de conceitos relacionados entre si e conceitos novos são
aprendidos na medida que são relacionados a redes preexistentes, sendo, portanto,
importante ativar o conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto em questão de
modo a conseguir a aprendizagem de novos conceitos relacionados a ele; (2) a
metacognição afeta a aprendizagem – habilidades tais como o estabelecimento de
objetivos (o que vou fazer?), a seleção de estratégias (como vou fazer?) e avaliação
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dos resultados (funcionou?) são consideradas essenciais à aprendizagem; e (3)
fatores contextuais e sociais influenciam a aprendizagem – o contexto em que o
ensino se dá favorece ou inibe a aprendizagem, assim, a aprendizagem é otimizada
quando o conteúdo ensinado está próximo do contexto profissional futuro dos alunos
e quando os alunos compartilham responsabilidades e visões diferentes sobre uma
mesma questão, o que leva os alunos a aprofundarem seu questionamento sobre o
assunto e a desenvolverem habilidades tais como senso crítico, aceitação de
opiniões diferentes, construção de consenso etc.
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aprendizagem à medida que progridem na solução do problema; e depois de
terminado o trabalho com o problema, os alunos avaliam seus pares e a si mesmos
de modo a desenvolverem habilidades de autoavaliação e avaliação construtiva de
colegas, imprescindíveis para uma aprendizagem autônoma eficaz. Este conjunto de
atividades não só acarreta mudanças no processo de ensino aprendizagem como
também coloca desafios para alunos e docentes. A PBL implica em diferentes
papéis para estes atores, quando comparados àqueles associados ao ensino
convencional (RIBEIRO, et. al. 2003). Segundo RIBEIRO, et. al. 2003 apud,
GIJSELAERS (1996) o papel primordial do professor nesta metodologia é o orientar
os grupos, dando apoio para que a interação entre os alunos seja produtiva e
ajudando os alunos a identificarem o conhecimento necessário para solucionar o
problema. No entanto, os alunos devem se responsabilizar por sua aprendizagem,
desenvolvendo-a de modo a satisfazer suas necessidades individuais e perspectivas
profissionais. RIBEIRO, et. al. 2003 apud, BARROWS (2001) acredita que a
delegação da responsabilidade pela aprendizagem ensina os alunos a aprenderem
por toda a vida – uma habilidade extremamente útil já que se acredita que grande
parte do conhecimento adquirido na escola estará desatualizada quando os alunos
estiverem iniciando sua vida profissional.
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problemas. Técnicas de solução de problemas são fundamentais, porém a PBL não
se resume nelas. RIBEIRO, et. al. 2003 apud, HADGRAFT & PRPIC, 1999 enfatizam
que a principal atividade dos alunos em um ambiente educacional PBL é a
aprendizagem – identificando o que precisam saber, investigando, ensinando uns
aos outros e aplicando os novos conhecimentos – e não a mera compleição da
tarefa. Nesta metodologia o conhecimento construído na busca da solução dos
problemas e as habilidades e atitudes desenvolvidas neste processo são mais
relevantes que a solução per si. É esta uma das características que tornam a PBL
interessante para instituições de ensino superior: a possibilidade de se atingir
objetivos educacionais mais amplos, ou seja, não só a aquisição de conhecimentos
por parte dos alunos, mas o desenvolvimento de habilidades e atitudes que lhes
serão úteis em sua vida profissional futura.
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habituados a processos avaliativos de sua atividade, seja para a progressão
acadêmica, seja para admissão de trabalhos em eventos científicos. Sabem que seu
trabalho pode ser aceito ou recusado em razão de objetivos específicos ou de uma
concepção do avaliador ou de agência financiadora. Os concursos, com todas as
normas rigorosamente seguidas, critérios públicos e corpo docente avaliador
competente, são processos avaliativos públicos, muitas vezes polêmicos: mobilizam
recursos jurídicos sobre a validade de atos, a transparência procedimental do
concurso, a legitimidade dos avaliadores e do resultado final do concurso. Os
recursos cabem, por direito consuetudinário e autonomia universitária, às instâncias
acadêmicas; mas, algumas vezes, transpõem o recinto universitário e acabam, por
vezes inadequadamente, acionando os tribunais. Essas situações de conflito, ainda
que indesejáveis, fazem parte da vida democrática, se reconhecido o princípio do
contraditório de qualquer processo jurídico. Tais circunstâncias têm sido invocadas
por outras concepções avaliativas como evidência da falta de primor de uma
avaliação objetivamente rigorosa e apelam para avaliações com parâmetros
mensuradores mais consistentes.
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Avaliação pela quantificação
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sido utilizados para aquilatar a produtividade e criar ranking de instituições e
“recompensas” para os docentes.
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um campo do conhecimento. Esse suposto permite estender a quantidade de
referências ao maior prestígio e produtividade dos autores: os que mais produzem,
presuntivamente têm maior reconhecimento, melhores recompensas acadêmicas,
prestígio mais elevado e são guindados ao ápice de uma escala classificatória. A
mensuração da quantidade dos produtos constrói os parâmetros de relevância e
qualidade da produtividade docente.
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Avaliação
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Proporcionar elementos para que o professor possa planejar o nível e o tipo
de ensino adequado.
Desta forma para TOMAZI (1997), o ideal pode inspirar a busca de soluções,
se os critérios de avaliação utilizados por uma instituição não estão sendo
alcançados, sugerem-se através desse ideal uma mudança como instrumento na
prática da avaliação sendo essencial para percepção dominação desses novos
métodos.
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demonstrando de fato todos os seus limites para sua realização pessoal e
profissional. Conceber e nomear o “fazer testes”, o “dar notas”, por avaliação é uma
atitude simplista e ingênua! Significa reduzir o processo avaliativo, de
acompanhamento e ação com base na reflexão, a poucos instrumentos auxiliares
desse processo, como se nomeássemos por bisturi um procedimento cirúrgico
(HOFFMANN, 2000, p.53).
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Avaliação do ensino superior no Brasil: Contextualização
histórica
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classificatório e meritocrático que adotaria doravante e seria baseado em
desempenhos quantitativos e ‘qualitativos’ das IES nos processos avaliativos
(SINAES, 2009).
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Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior
(SINAES)
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bem público, reconhecendo suas funções múltiplas na formação de indivíduos e
espaço gerador e disseminador de conhecimentos.
Sendo assim, pode-se inferir que a lógica do SINAES vai além da política de
controle, de verificação e de regulação, características evidenciadas nas propostas
anteriores, extrapola o próprio conceito de avaliação e alinha-se com princípios
como emancipação, democracia, ética e identidade. Dias Sobrinho e Ristoff (2002,
p.37), ao abordar o conceito de avaliação chama-nos a atenção para a multiplicidade
de significados da avaliação e sua superação de abordagens tecnicistas, nas
palavras dos autores. Ela produz sentidos, consolida valores, afirma interesses,
provoca mudanças, transforma.
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Objetivos da avaliação institucional interna
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOURDIEU, Pierre. Contra fogos: táticas para enfrentar a invasão neoliberal. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
CHAUÍ, Marilena. Escritos sobre a universidade. São Paulo: Ed. Unesp, 2001.
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DIAS SOBRINHO, José.. Avaliação ética e política em função da educação como
direito público ou como mercadoria?.Educação & Sociedade. Campinas, v. 25, n. 88,
p. 703-725, 2004. disponível em: . Acesso: 26 nov 2019.
GIL, António Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 3ª edição. São Paulo,
Editora Atlas, 1996.
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MITRE, S. M.I; SIQUEIRA-BATISTA, R.; GIRARDIDE MENDONÇA, J. M.;
MORAISPINTO, N. M.; MEIRELLES, C.A.B.; PINTO-PORTO, C.; MOREIRA, T.;.
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