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NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

O conceito de NEEs passou a ser conhecido em 1978 a partir da sua formulação no "Relatório Warnock",
apresentado ao parlamento do Reino Unido, pela Secretaria de Estado para a Educação e Ciência, Secretaria do
Estado para a Escócia e a Secretaria do Estado para o País de Gales. Este relatório foi o resultado do 1º comitê
britânico constituído para reavaliar o atendimento aos deficientes, presidido por Mary Warnock. As suas
conclusões demostraram que vinte por cento das crianças apresenta NEEs em algum período da sua vida
escolar. A partir destes dados, o relatório propôs o conceito de NEEs.
O conceito de NEE só foi adotado e redefinido a partir da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994),
passando a abranger todas as crianças e jovens cujas necessidades envolvam deficiências ou dificuldades de
aprendizagem. Desse modo, passou a abranger tanto as crianças em desvantagem como as chamadas sobre
dotadas, bem como crianças de rua ou em situação de risco, que trabalham, de populações remotas ou nômades,
pertencentes a minorias étnicas ou culturais, e crianças desfavorecidas ou marginais, bem como as que
apresentam problemas de conduta ou de ordem emocional.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Necessidades_educativas_especiais

 COMO AVALIAR

Como avaliar o aluno com deficiência? A avaliação sempre foi uma pedra no sapato do trabalho docente do
professor. Quando falamos em avaliação de alunos com deficiência, então, o problema torna-se mais complexo
ainda. Apesar disso, discutir a avaliação como um processo mais amplo de reflexão sobre o fracasso escolar,
dos mecanismos que o constituem e das possibilidades de diminuir o violento processo de exclusão causado por
ela, torna-se fundamental para possibilitarmos o acesso e a permanência com sucesso dos alunos com
deficiência na escola.
De início, importa deixar claro um ponto: alunos com deficiência devem ser avaliados da mesma maneira que
seus colegas.
Pensar a avaliação de alunos com deficiência de maneira dissociada das concepções que temos acerca de
aprendizagem, do papel da escola na formação integral dos alunos e das funções da avaliação como instrumento
que permite o replanejamento das atividades do professor, não leva a nenhum resultado útil.

Nessa linha de raciocínio, para que o processo de avaliação do resultado escolar dos alunos seja realmente útil e
inclusivo, é imprescindível a criação de uma nova cultura sobre aprendizagem e avaliação, uma cultura que
elimine:
- O vínculo a um resultado previamente determinado pelo professor;
- O estabelecimento de parâmetros com os quais as respostas dos alunos são sempre comparadas entre si, como
se o ato de aprender não fosse individual;
- O caráter de controle, adaptação e seleção que a avaliação desempenha em qualquer nível;
- A lógica de exclusão, que se baseia na homogeneidade inexistente;
- A eleição de um determinado ritmo como ideal para a construção da aprendizagem de todos os alunos.

Numa escola onde a avaliação ainda se define pela presença das características acima certamente não haverá
lugar para a aceitação da diversidade como inerente ao ser humano e da aprendizagem como processo
individual de construção do conhecimento. Numa educação que parte do falso pressuposto da homogeneidade
não há espaço para o reconhecimento dos saberes dos alunos, que muitas vezes não se enquadram na lógica de
classificação das respostas previamente definidas como certas ou erradas.
O que estamos querendo dizer é que todas as questões referentes à avaliação dizem respeito à avaliação de
qualquer aluno e não apenas das pessoas com deficiências. A única diferença que há entre as pessoas ditas
normais e as pessoas com deficiências estão nos recursos de acessibilidade que devem ser colocados à
disposição dos alunos com deficiências para que possam aprender e expressar adequadamente suas
aprendizagens. Por recursos de acessibilidade podemos entender desde as atividades com letra ampliada,
digitalizadas em Braille, os interpretes, até uma grande gama de recursos da tecnologia assistida hoje já
disponíveis, enfim, tudo aquilo que é necessário para suprir necessidades impostas pelas deficiências, sejam
elas auditivas, visuais, físicas ou mentais.
Neste contexto, a avaliação escolar de alunos deficientes ou não, deve ser verdadeiramente inclusiva e ter a
finalidade de verificar continuamente o conhecimento que cada aluno possui, no seu tempo, por seus caminhos,
com seus recursos e que leva em conta uma ferramenta muito pouco explorada que é a co-aprendizagem.
Nessa mudança de perspectiva, o primeiro passo talvez seja o de nos convencermos de que a avaliação usada
apenas para medir o resultado da aprendizagem e não como parte de um compromisso com o desenvolvimento
de uma prática pedagógica comprometida com a inclusão, e com o respeito às diferenças é de muito pouca
utilidade, tanto para os alunos com deficiências quanto para os alunos em geral. .
De qualquer modo, a avaliação como processo que contribui para investigação constante da prática pedagógica
do professor que deve ser sempre modificada e aperfeiçoada a partir dos resultados obtidos, não é tarefa simples
de ser conseguida. Entender a verdadeira finalidade da avaliação escolar só será possível quando tivermos
professores dispostos a aceitar novos desafios, capazes de identificar nos erros pistas que os instiguem a
repensar seu planejamento e as atividades desenvolvidas em sala de aula e que considerem seus alunos como
parceiros, principalmente aqueles que não se deixam encaixar no modelo de escola que reduz o conhecimento à
capacidade de identificar respostas previamente definidas como certas ou erradas.
Segundo a professora Maria Teresa Mantoan, a educação inclusiva preconiza um ensino em que aprender não é
um ato linear, continuo, mas fruto de uma rede de relações que vai sendo tecida pelos aprendizes, em ambientes
escolares que não discriminam que não rotulam e que oferecem chances de sucesso para todos, dentro dos
interesses, habilidades e possibilidades de cada um. Por isso, quando apenas avaliamos o produto e
desconsideramos o processo vivido pelos alunos para chegar ao resultado final realizamos um corte totalmente
artificial no processo de aprendizagem.
Pensando assim temos que fazer uma opção pelo que queremos avaliar: produção ou reprodução. Quando
avaliamos reprodução, com muita frequência, utilizamos provas que geralmente medem respostas memorizadas
e comportamentos automatizados. Ao contrario, quando optamos por avaliar aquilo que o aluno é capaz de
produzir, a observação, a atenção às repostas que o aluno dá às atividades que estão sendo trabalhada, a análise
das tarefas que ele é capaz de realizar fazem parte das alternativas pedagógicas utilizadas para avaliar.
Vários instrumentos podem ser utilizados, com sucesso, para avaliar os alunos, permitindo um
acompanhamento do seu percurso escolar e a evolução de suas competências e de seus conhecimentos. Um dos
recursos que poderá auxiliar o professor a organizar a produção dos seus alunos e por isso avaliar com
eficiência é utilizar um portfólio.
A utilização do portfólio permite conhecer a produção individual dos alunos e analisar a eficiência das práticas
pedagógicas do professor. A partir da observação sistemática e diária daquilo que os alunos são capazes de
produzir, os professores passam a fazer descobertas a respeito daquilo que os motiva a aprenderem, como
aprendem e como podem ser efetivamente avaliados.
No caso dos alunos com deficiências, os portfólios podem facilitar a tomada de decisão sobre quais os recursos
de acessibilidade que deverão ser oferecidos e qual o grau de sucesso que está sendo obtido com o seu uso. Eles
permitem que tomemos conhecimento não só das dificuldades, mas também das habilidades dos alunos, para
que, através dos recursos necessários, estas habilidades sejam ampliadas.
Permitem, também, que os professores das classes comuns possam contar com o auxílio do professor do
atendimento educacional especializado, no caso dos alunos que frequentam esta modalidade, no esclarecimento
de dúvidas que possam surgir a respeito da produção dos alunos.

Quando utilizamos adequadamente o portfólio no processo de avaliação podemos:


- Melhorar a dinâmica da sala de aula consultando o portfólio dos alunos para elaborar as atividades:
- Evitar testes padronizados;
- Envolver a família no processo de avaliação;
- Não utilizar a avaliação como um instrumento de classificação;
- Incorporar o sentido ético e inclusivo na avaliação;
- Possibilitar que o erro possa ser visto como um processo de construção de conhecimentos que dá pistas sobre
o modo cada aluno está organizando o seu pensamento;
Esta maneira de avaliar permite que o professor acompanhe o processo de aprendizagem de seus alunos e
descubra que cada aluno tem o seu método próprio de construir conhecimentos, o que torna absurdo um método
de ensinar único e uma prova como recurso para avaliar como se houvesse homogeneidade de aprendizagem.
Nessa perspectiva, entendemos que é possível avaliar, de forma adequada e útil, alunos com deficiências. Mas,
se analisarmos com atenção, tudo o que o que se diz da avaliação do aluno com deficiência, na verdade serve
para avaliar qualquer aluno, porque a principal exigência da inclusão escolar é que a escola seja de qualidade –
para todos! E uma escola de qualidade é aquela que sabe tirar partido das diferenças oportunizando aos alunos a
convivência com seus pares, o exemplo dos professores que se traduz na qualidade do seu trabalho em sala de
aula e no clima de acolhimento vivenciado por toda a comunidade escolar.

Alunos Especiais podem ser reprovados?


QUE DIZ A LDB 9394/96 (CAPÍTULO V):
Art. 58 . Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
§1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as
peculiaridades da clientela de educação especial.
§2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em
função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino
regular.
§3º A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos,
durante a educação infantil.
Art. 59 . Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas
necessidades;
II – terminal idade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino
fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar
para os superdotados;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado,
bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive
condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante
articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas
áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível
do ensino regular.
Art. 60 . Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização das instituições
privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio
técnico e financeiro pelo Poder público.
Parágrafo único. O poder Público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos
educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular.
Como você pode observar acima, coloquei em negrito algumas partes para que você dê atenção minuciosa,
pois são nestas passagens que o Gestor e Professores encontrarão a direção inicial para organizarem as
adequações que serão necessárias a esses alunos.

Laudos: para que servem?


Há um equívoco entre os Professores de que se o aluno apresentar Laudo informando a deficiência o mesmo
deverá ser aprovado, pois a criança estaria amparada pelo mesmo.
É preciso ficar claro que o Laudo informa uma condição da criança e não a habilita a passar de ano. Da mesma
forma que um Professor não medicará ninguém, e nem prescreverá tratamentos, o médico, por sua vez, não tem
preparo para avaliar e responder pela aprendizagem da criança, portanto qualquer laudo emitido pelo mesmo ou
qualquer outro profissional da área da Saúde com este objetivo não tem efeito.
Cabe ao Professor de posse de Laudos, juntamente com outros registros, tais como: avaliações, sondagens,
entrevistas e observações, traçar trabalho pedagógico condizente com as necessidades do aluno e então
verificar se o mesmo está apto ou não a ser aprovado.

Flexibilização curricular:
O aluno com deficiência seguirá o mesmo currículo que os demais alunos? Nem sempre!
Caberá ao Professor elaborar a flexibilização de currículo adequando-o as possibilidades daquele aluno , bem
como a seleção dos melhores métodos, estratégias, técnicas de ensino.
Já no que refere-se as adequações de mobiliário, de ambiente, recursos educativos e Equipe de Apoio, caberá ao
Gestor da Escola fazer as devidas modificações e/ou ajustes, contemplando no Projeto Político Pedagógico,
como este trabalho será desenvolvido, monitorado e mensurado.
Mas o que é flexibilização de Currículo para os alunos que apresentam deficiência? Não se trata de tirar
conteúdos a serem trabalhados ou de reduzí-los pura e simplesmente, e sim de adequá-los, com pequenos
ajustes por meio de estratégias de ensino e procedimentos diferenciados, bem como instrumentos avaliativos
diversificados.

Adequações curriculares:
Já para os alunos que apresentam um nível mais severo de comprometimento cognitivo , de comunicação e/ou
de interação social, os conteúdos deverão ser alterados e/ou ampliados, de modo que estejam contextualizados
ao nível cognitivo do aluno, ou seja, adequado ao seu nível de entendimento, a sua realidade social e proposto
com níveis de desafio tal, que possibilite que o aluno caminhe por este currículo e atinja as metas traçadas para
ELE, previamente pelo Professor.
As adequações podem ser relativas aos Objetivos, aos Conteúdos, na Organização Didática, nas Metodologias
de Ensino e nos procedimentos de Avaliação.
Lembre-se de uma coisa muito importante: as metas traçadas para a SÉRIE é uma coisa, e as metas traçadas
para o ALUNO alcançar durante o ano letivo diferem totalmente. Isso fará toda a diferença entre ser aprovado
ou reprovado.

Serviço de apoio especializado:


É necessário que no contra turno o aluno realize atendimento com profissionais especializados, este deve ser
sugerido pela escola, para que a família possa direcionar o tratamento, acompanhamento com profissionais
capacitados a orientando os educadores através de relatórios, sobre as limitações do aluno.

Avaliação:
A avaliação de um aluno com deficiência deve partir das metas anteriormente traçadas para que ELE atinja.
Lembre-se, o Currículo foi Flexibilizado e Adequado para ele com metas específicas. Assim a Avaliação mais
justa que deverá ser feita é a Processual.
Os instrumentos para esta avaliação seriam: Observação com base nos objetivos que foram traçados para o
aluno, portfólios, análise da produção escolar, registros do professor em diferentes momentos da prática
pedagógica e quaisquer outros instrumentos que possibilitem a verificação qualitativa dos progressos
alcançados pelo aluno.
O Professor também deverá considerar todos os avanços alcançados durante este percurso no que refere-se aos:
aspectos do desenvolvimento (biológico, emocional, comunicação, etc), motivação, capacidade de atenção,
novas estratégias que o aluno desenvolveu para solucionar e/ou superar determinados desafios.

Aprovação e reprovação:
Se a avaliação é processual, ou seja, do percurso, então é correto afirmar que para cada etapa deste percurso o
aluno terá um tempo e ritmo próprio, o qual não se enquadrará nos tempos pré-definidos, os quais chamamos
de Bimestres e Séries.
Assim é totalmente possível que no final do ano letivo o aluno tenha atingido as metas de apenas uma parte dos
objetivos propostos para Ele, e que portanto deverá dar continuidade na sua caminhada para alcançar o restante.
Isso poderá ser feito tanto na atual série onde se encontra, quanto na próxima série, porque ele sempre
caminhará em relação a Ele próprio e nunca em relação a série onde está matriculado.
Quando adotamos esta perspectiva, as metas do Aluno, constatamos que, mesmo que seja auferida nota para
mensurar esses progressos, esta nota refletirá a qualidade dos resultados alcançados e nunca a quantidade de
conteúdos trabalhados.
Caso este aluno esteja em um modelo de progressão continuada o mesmo caminhará de uma série para outra
conforme determinado neste modelo educativo.
Para os alunos que são aprovados baseados na aferição de notas, então deve ser levado em consideração tudo o
que já foi dito até o momento. Portanto, é possível sim que um aluno com deficiência, caso não tenha atingido
as metas estipuladas para Ele.
O fato é que qualitativamente falando o aluno sempre progredirá e atingirá alguma meta, no entanto, se a Escola
adotar o método quantitativo para avaliá-lo então o mesmo poderá ser reprovado. Mesmo assim esta reprovação
deverá ser analisada profundamente e sejam pesados todos os dados, pois acima de tudo é necessário que haja o
bom senso da escola, dos profissionais envolvidos bem como o consenso dos pais.

Terminalidade específica:
Determina a Lei que o aluno, independente dos objetivos atingidos e/ou da série cursada e esgotados todos os
recursos para o seu avanço, deverá receber a Certificação de Terminalidade Específica.
A idade mínima para conceder tal Certificação é de 16 anos, e a idade máxima é de 21 anos, e deverá ser
concedida somente após a apresentação de Relatórios detalhados do desenvolvimento acadêmico do aluno em
questão ao longo de toda sua trajetória na Escola, bem como apresentadas as justificativas para a emissão da
Terminalidade Específica.

Concluindo:
Como você observou, a questão é complexa e profunda como tudo o que se refere à aprendizagem e à inclusão.
Cada Escola, conforme sua possibilidade se organizará para contemplar a inclusão de cada aluno, levando em
consideração as suas particularidades e necessidades, e então traçará modelos de desenvolvimento do trabalho
pedagógico e de avaliação que sejam justos com esse aluno, respeitando-o em suas habilidades e necessidades.

 SUGESTÕES DE RELATÓRIO

O relatório de desempenho escolar deve ser elaborado considerando o desenvolvimento do aluno e as


intervenções realizadas. Utilizar vocabulário de linguagem culta dando ênfase para os avanços dos alunos. As
dificuldades a serem trabalhadas, devem ser indicadas como possibilidades e um bom prognóstico apontando
sugestões viáveis de serem realizadas para a superação das dificuldades. O relatório de desempenho, deve
sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em que aspecto
progrediu valorizar e registrar o desenvolvimento sócio afetivo como: participação, solidariedade,
posicionamento, sentimentos. Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando ser fiel em suas
colocações.

Sugestão para iniciar relatórios disciplinar


• Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno...
• Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre...
• A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em...
• Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...

Português.
• faz uso de linguagem para comunicar-se,expressar idéias e opiniões;
• elabora perguntas e respostas de acordo com o contexto;
• faz pratica de escrita de próprio punho, utilizando o conhecimento que dispõe, quanto ao sistema de escrita;
• forma grupos de acordo com critérios estabelecidos;
• participa nas situações em que a professora lê textos de diferentes gêneros como historias, musica adivinhas,
noticias;
• com auxilio identifica letras e silabas que compõem palavras contextualizadas;
• com auxilio observa a relação entre fonema e grafema;
• participa em atividades que envolvam pesquisas;
• valoriza suas próprias produções e a dos outros;
• participa de atividades que envolvem a linguagem musical e faz interpretações;
• participa de atividades que envolvem leitura, mesmo que de forma não convencional;
• com auxilio forma palavras a partir de uma determinada letra;
• com auxilio organiza as partes (silabas) para a composição do todo (palavras);
• faz leitura de uma paisagem a partir da observação, narração, descrição e interpretação de imagens;
• conhece quase todas as letras do alfabeto;
• encontra-se no nível pré-silábico.
Matemática.
• percebe as semelhanças entre objetos redondos e não redondos e explora com auxilio diferentes
procedimentos para comparar grandezas;
• com auxilio, explora medidas de comprimento utilizando unidades não convencionais;
• compõe e decompõe quantidades através da escrita numérica;
• participa de atividades que envolva pesquisa;
• com auxilio identifica números nos diferentes contextos de: posição, comparação, ordenação;
• explora e identifica as formas geométricas pela observação de objetos;
• percebe semelhanças e diferenças entre as figuras;
• identifica quantidades de elementos e faz correspondência um a um;
• com auxilio identifica a posição de um numa série numérica.
Artes.
• Produz trabalhos como desenhos, pinturas, modelagens, colagens desenvolvendo gosto pelo processo de
produção e criação;
• reconhecem formas, tamanhos, texturas e algumas cores realizando as atividades com coordenação motora
fina e ampla;
• participa de atividades que envolvam regras, hesitando um pouco em respeitá-las;
• se expressa corporalmente por meio de dança, brincadeiras e de outros movimentos;
• participa de atividades que envolvam a linguagem musical;
• faz interpretações musicais;
• expressa a produção de som e de silencio com voz, o corpo e objetos sonoros;
• percebe com auxilio de estrutura rítmica para expressar-se corporalmente, por meio da dança, brincadeira e de
outros movimentos;
• expressa sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e da linguagem oral.
Geografia.
• reconhece a importância da moradia;
• explora e identifica objetos que tem casa;
• identifica animais que constroem a própria casa;
• identifica pontos para situar e deslocar-se no espaço;
• participa da construção de painéis referentes a diferentes lugares;
• tem noção de atitudes perante a preservação e conservação do meio ambiente.
Ciências.
• valoriza suas conquistas corporais;
• aprecia imagens e faz relação com experiências vividas e pessoais;
• percebe a importância de conhecer as características do próprio corpo e asseio corporal para manter uma boa
saúde;
• reconhece as fases do desenvolvimento das pessoas;
• importância dos alimentos.
História.
• interessa-se pelo patrimônio cultural de seu grupo social e em conhecer diferentes formas de expressões
culturais;
• reconhece nomes de familiares.
• faz relatos de noticias ouvidos ou histórias vivenciadas;
• participação nas atividades;
• tem idéia formada sobre crenças, valores, religiosidade;
• datas comemorativas e religiosas;
Educação Física.
• vivencia e participa de atividades recreativas, respeitando total ou parcialmente as regras;
• apropriou-se de habilidades especificas à cultura corporal tendo um ótimo desenvolvimento psicomotor;
• interage com grupo envolvido agindo na maioria das vezes de maneira cooperativa;
• ajusta-se parcialmente à normas da escola.

1. ÁREA SÓCIO-AFETIVA
Comentar sobre o período de adaptação: Como ficou? Como evoluiu? Mostra dependências? Usa apoio de
objetos? Toma mamadeira, chupa bico?
Relacionamento: com a professora, Equipe Multiprofissional, Atendentes, colegas e funcionários. Participa de
atividades propostas pelo professor?
Funcionamento no grupo: É aceita? Rejeitada? Isola-se? Lidera? É agressiva?
Demonstra preferência por colegas? Coopera com o grupo? É capaz de ouvir os outros?
Tem cacoetes?
Tolerância às frustrações: perder e ganhar, acertar e errar.
Controle esfincteriano resolvido?
Brinquedo: com o que prefere brincar na sala e no pátio? Como brinca (sozinho, com o grupo em pequenos
grupos, com companheiro)?
Autonomia: Está organizado na rotina? Aceita regras, cumpre combinações? Espera a decisão dos outros para
tomar a sua? Tem condições de escolher e recusar-se ao que não quer? Envolve-se em conflitos? Como os
resolve? Encontra suas próprias respostas?
Explica seus pensamentos?

2. ÁREA PSICOMOTORA
Esquema corporal: domínio e conhecimento de seu corpo, imagem corporal.
Lateralidade. Motricidade ampla: ritmo de ação – rápido, lento, acompanha o grupo, não consegue parar,
precisa de estimulação, tem freio inibitório. Desempenho com bolas, cordas, rodas cantadas, movimentos.
Coordenação motora: rola sobre o corpo, engatinha, vira cambalhota, sobe e desce escadas, pula.
Motricidade fina/visomotricidade: coordenação – abotoa, dá nós, faz laços. Preensão do lápis. Colore dentro de
limites. Enfia contas, amassa papeis. Modelar, rasgar, amassar, picar, alinhavar, recortar. Manusear talheres.
Acerta alvos, copia figuras.

3. ÁREA COGNITIVA
a) Desenvolvimento da linguagem compreensiva e expressiva:
Comunica-se com clareza, expressando de modo organizado seu pensamento? Tem vocabulário adequado à
idade? Compreende comunicações verbais? Quando fala, gagueja ou troca letras? Quando relata fatos, fala
muito rápido, muito devagar? Relata em seqüência? Relata sempre os mesmos fatos, coisas imaginárias?
Assopra balão, velas e assovia? É expressivo ao falar? Manifesta suas emoções?
b) Construção da representação:
1. Gráfica: descrever o desenho da criança, caracterizando a etapa em que se encontra (garatuja, garatuja
ordenada, representação completa ou incompleta da figura humana, etc).
2. Escrita:
Mostra interesse por escrita? Observa livros? Representa letras e números? Escreve seu nome? Identifica nomes
de colegas escritos? Em que etapa da alfabetização se encontra (pré-silábica, silábica, silábico-alfabéticas,
alfabética)?
c) Expressão através de artes plásticas, danças e dramatização:
É mais expressivo em alguma dessas formas? É criativa? Apresenta soluções originais?
Usa recursos variados? É inibida? Prefere papéis sem destaque? Brinca de faz de conta?
d) Desenvolvimento perceptivo:
Visão, audição, tato, olfato e paladar.
e) Atenção:
Condições de atenção e concentração em brincadeiras e atividades, condições de perseverar na tarefa.
f) Memória:
Condições de memorização de canções, versos e brincadeiras.
Observações sobre memória visual e auditiva.
g) Experiências lógico-matemáticas:
• Noções de espaço-tempo, conservação de quantidades, de seriação e classificação.
• Identificam propriedades, atributos de cor, forma, etc.
• Encontra soluções para resoluções de problemas?
• Reconhecem numerais?
• Relaciona número e quantidade?
• Reconhece as relações entre fala e escrita;
• Explora várias formas de linguagens e diferentes tipos de suporte textual para ampliação de informações;
• Ouve historias e comentários valorizando impressões afetivas;
• Lê e escreve textos desenvolvendo a compreensão do sistema alfabético, utilizando a escrita de acordo com as
concepções e hipóteses que possui no momento;
• Lê silabicamente palavras, formadas por grupo de silabas compostas por vogal e consoante;
• Produz frases com lógica;
• Produz pequenos textos sem preocupação ortográfica;
• Distingue letras na linguagem oral e escrita;
• Encontra-se na fase pré-silábica, começando a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos.
• Produz textos individuais e coletivamente, utilizando gestos, desenhos, sons movimentos e palavras;
• Distingue a língua escrita da língua oral;
• Demonstra compreensão do sistema alfabético;

4. SUGESTÕES DE PALAVRAS E EXPRESSÕES PARA USO EM RELATÓRIOS

Você pensa Você escreve


O aluno não sabe
O aluno não adquiriu os conceitos, está em fase de aprendizado.

Não tem limites


Apresenta dificuldades de auto-regulação, pois…

Ainda não desenvolveu habilidades para convívio no ambiente escolar,


É nervoso
pois…
Tem o costume de roubar
Apresenta dificuldade de autocontrole, pois…

Demonstra agressividade em situações de conflito; usa meios físicos para


É agressivo
alcançar o que deseja
Ainda não desenvolveu hábitos próprios de higiene e de cuidado com
É bagunceiro, relaxado, porco
seus pertences.
Não sabe nada Aprendeu algumas noções, mas necessita desenvolver…
É largado da família
Aparenta ser desassistido pela família, pois…

Costuma não aceitar e compreender as solicitações dos adultos; Tem


É desobediente
dificuldades em cumprir regras.
Ainda não demonstra interesse em participar das atividades propostas;
É apático, distraído. Muitas vezes parece se desligar da realidade, envolvido em seus
pensamentos.
Costuma utilizar inverdades para justificar seus atos ou relatar as atitudes
É mentiroso
dos colegas
É fofoqueiro
Costuma se preocupar com os hábitos e atitudes dos colegas.

É chiclete
É muito afetuoso; demonstra constantemente seu carinho…

Em situações de conflito coloca-se como expectador, mesmo quando está


É sonso e dissimulado
clara a sua participação.
Não realiza as tarefas, aparentando desânimo e cansaço. Porém logo
É preguiçoso
parte para as brincadeiras e outras atividades.
Aparenta desejar atenções diferenciadas para si, solicitando que sejam
É mimado
feitas todas as suas vontades.
Evita o contato e o diágolo com colegas e professores preferindo
É deprimido, isolado, anti-social permanecer sozinho; Ainda não desenvolveu hábitos e atitudes próprias
do convívio social.
Costuma falar mais que o necessário, não respeitando os momentos em
É tagarela
que o grupo necessita de silêncio.
Tem a boca suja
Utiliza-se de palavras pouco cordiais para repelir ou afrontar.

Apresenta comportamento fora do comum para sua idade e para o


Possui distúrbio de comportamento
convívio em grupo, tais como…
É egoísta Ainda não sabe dividir o espaço e os materiais de forma coletiva.

 LEGISLAÇÃO:
Legislação Ed.Especial
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12716&Itemid=863
LDB 9394/96 – CAPITULO EDUCAÇÃO ESPECIAL
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn2.pdf
Portaria Conjunta CENP/COGSP/ CEI, de 6-7-2009
Dispõe sobre a Terminalidade Escolar Específica de alunos com necessidades educacionais especiais na área da
deficiência mental, das escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas.
http://www.dersv.com/portaria_conjunta_terminalidade_escolar.htm

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