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Cadernos PDE
I
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:
Concepções e práticas
INTRODUÇÃO
Com base no autor a avaliação pode ser uma grande ferramenta a favor do
processo de ensino aprendizagem, se for utilizado da maneira correta, deixando
assim, de ser um procedimento rotineiro que se pensa apenas no resultado, na nota
tornando-se um fim em si mesma apenas classificando e excluindo. Constata se,
então que a prática da avaliação deve ser diagnóstica, dialógica e formativa, voltada
para a construção do conhecimento.
A avaliação deve ser um instrumento para diagnosticar as ações, refletir, tirar
conclusões e, decidir se continua da mesma forma, ou se precisa haver mudanças.
E a partir do trabalho coletivo, deve ser realizada a avaliação da aprendizagem
pedagógica e inclusiva.
Pelas falas dos docentes nota-se que estes chegam à conclusão de que suas
práticas avaliativas são arcaicas, no entanto não compreenderam que os PPPs de
suas escolas oferecem certa autonomia em orientar suas avaliações e continuam
com práticas que estão habituados a décadas, ou seja, a ideia de educador
pesquisador não é levado a cabo. É desta forma que os educadores ouvem as
críticas, aceitam, porém continuam sem retomar os teóricos que as definem. E por
isso mesmo não sabem como implementar práticas diferentes das que já sabem.
Na prática há muito ainda a avançar quando o assunto é avaliação da
aprendizagem, pois, “muitas vezes a escola muda regimento escolar, substitui as
notas por conceitos, inclui conselho de classe e nada muda, pois essas são
reformas periféricas, não são mudanças radicais”. ( HOFFMANN, ESTEBAN, 2010,
p. 108).
Com base na citação o educador precisa buscar e descobrir o real significado
de avaliar para que a escola desempenhe seu papel de formar cidadãos críticos e
conscientes. Porém, no dia a dia escolar alguns professores ainda dizem que “não
adianta mudar, pois que os alunos não querem saber de aprender” (PROFESSOR 1,
2015). Sem entender como mudar sua prática, muitos educadores jogam a
responsabilidade para o aluno e abrindo mão de seu papel de educador que pode se
estender a comunidade.
Realmente, a escola tem encontrado muitas dificuldades de incorporar as
mudanças sociais e os novos desafios que a ela tem sido encarregada, contudo, a
família também tem papel fundamental na aprendizagem do aluno. E na conjuntura
atual a família tem estado pouco presente na vida do aluno, atribuindo a
responsabilidade apenas para a escola. É aqui que o educador precisa intervir
desde a comunidade familiar e romper ideias equivocadas sobre a educação formal
de suas comunidades muitas vezes refém de mídias tendenciosas. Pois, o educador
é que tem a formação necessária para compreender os problemas, equívocos
pedagógicos e metodológicos.
Nesse direcionamento, a gestão democrática de fato poderia ser o caminho
para o rompimento dos equívocos, no entanto a qualquer menção de participação
dos pais e alunos num simples conselho de classe é refutada com argumentos de
que os pais não tem tempo para vir a escola e que também não estariam
familiarizados com os problemas internos da escola. Pois, este seria o momento de
intervir na educação da comunidade e construir a gestão democrática efetivamente.
“Professores, administradores, atendentes, funcionários, técnicos, pais e familiares
devem estar disponíveis para refletir sobre os interesses, as necessidades, as
conquistas das crianças no sentido de auxiliá-las em suas tentativas. ( HOFFMANN,
1991, p. 107).”
A realidade das escolas, como no Colégio Maria Helena, no que diz respeito
essa relação educador/conhecimento/educando não poderá se realizar caso o
educando venha para a escola para apenas viver relações sociais de toda ordem,
menos pelo conhecimento. Este é o cerne da problemática.
Atualmente, o educando tem a escola como uma obrigação na qual ele não
sente a menor atração, professor e banco escolar são “martírios”. Pois bem, o
professor é o adulto dessa relação pedagógica e precisa assumir esse papel
educando os pais desses alunos quanto a sua postura diante de seus filhos de
forma que possam usar autoridade dos pais junto aos educandos; desta forma, usar
a autoridade dos pais no trabalho pedagógico. Para isso precisa se ter os pais,
também, na escola, ou seja, planejando o fazer pedagógico junto com o professor.
Isto tudo deverá ser feito sem autoritarismo diante dos educandos, neste sentido
podem ser elaboradas assembleias e discussões com os próprios alunos para
extrair deles ações pedagógicas que reconheçam como privilegiadas.
[..] falta de participação dos alunos, professores desmotivados, critérios mais claros
quanto a proposta curricular; (Professor 1, 2014).
[...] burocracia, proibições, legislação (ECA), falta de interesse dos alunos;
(Professor 1, 2014).
[...] participação dos alunos, interesse dos mesmos e da família sobre a importância
da educação; (Professor 1, 2014).
[..] falta de interesse dos alunos, estrutura escolar precária, (Professor 1, 2014).;
REFERÊNCIAS