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PRÁTICAS

PEDAGÓGICAS: GESTÃO
DA APRENDIZAGEM
Prof.ª: Luana S. Araújo
luana.martinez@anhanguera.com

1° BIMESTRE
AULA 4
EMENTA

Avaliação Formativa;

Instrumentos Para Avaliar;


OBJETIVOS

Conhecer um pouco da avaliação e seu papel na


escola, e refletir sobre o uso desse recurso como
estratégia da gestão de aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
 JOSÉ CARLOS LIBÂNEO. Educação Escolar - Políticas, Estrutura E
Organização. SÃO PAULO: Cortez; 2010.
 OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia. Pedagogia (s) da infância: dialogando
com o passado construindo o futuro. Porto Alegre Artmed Valinhos
Anhanguera Educacional 2007.
 COSCARELLI, Carla; RIBEIRO, Ana Elisa (Orgs.). Letramento digital.
Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
 CAMPELLO, Bernadete Santos et al. A Biblioteca escolar. Belo
Horizonte: Autêntica, 2012.
 SILVA, Audrey Debei da. Didática. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional, 2016.
 FREITAS, Luiz C. Avaliação educacional: caminhando na
contramão. Vozes, 6ª Edição. Petrópolis / RJ, 2014.
 LUCKESI, Carlos C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e
proposições. 22ª Edição São Paulo: Cortez, 2011.
 TURA, Maria de Lourdes Rangel. O olhar que não quer ver : histórias
da escola. 2. ed. Petrópolis Vozes Valinhos Anhanguera Educacional
2007.
 VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética –
libertadora da avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1995. Revista
Educação e Políticas em Debate – V. 2, n 2, p. 372-390, jul./dez.
2013.
 WEISZ, Telma. Diálogo entre ensino e aprendizagem. São Paulo:
Ática, 2002.
 ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre:
Editora Artmed, 1998.
Atividade

Levando em consideração seus conhecimentos prévios


sobre avaliação, descreva a importância e função da
avaliação na educação infantil.
Avaliação Formativa

A observação é uma situação inerente à avaliação


formativa, pois, por meio dela, cumpre-se a função da
avaliação formativa que é a de compreender o contexto
da aprendizagem, analisando suas modalidades,
mecanismos e resultados.
Avaliação Formativa X Aprendizado

Da observação, passa-se à
intervenção, ajudando o aluno a
progredir na construção dos seus
conhecimentos.

Vasconcellos (2000) compartilha com as


observações realizadas por Perrenoud
(1999) ao trabalhar o tema finalidades
da avaliação, descreve a avaliação como
um processo que pressupõe
REFLEXÃO, no sentido de
AVALIAR a construção do aluno e
direcionar as intervenções.
O Caráter Educativo

Precisa estar presente na avaliação, precisa constituir-se


como um elemento de formação. O aluno deve
aprender alguma casa ao ser avaliado; a avaliação deve
permitir-lhe firmar suas aquisições. Ela deve ajudar o
aluno a avançar e estimulá-lo, além de oferecer meios
para que o aluno supere suas eventuais dificuldades.
Construção da Aprendizagem

O objetivo principal de um projeto pedagógico é o de


proporcionar aprendizagens, portanto, a avaliação
escolar deve existir a serviço da construção de
aprendizagens.

Hoffmann (2002, p.10) “Por que avaliamos? Quais os


rumos da avaliação nesse século? Discute-se avaliação,
focalizando apenas uma pequena parte de totalidade,
sem prestar atenção ao que lhe dá fundamento”.
Avaliar é um Ato Complexo

Romper com paradigmas interiorizados e arraigados


sobre o processo de avaliação requer esforço dos
educadores para a busca do entendimento e
compreensão sobre os elementos que constituem a
PRÁTICA AVALIATIVA EMANCIPATÓRIA.

Segundo Libâneo (1994), a avaliação deve ser vista como


elemento imprescindível e constante para o
acompanhamento do processo de ensino aprendizagem.
Por meio dos resultados obtidos e em face aos objetivos
propostos às atividades interventivas são elaboradas a
fim de corrigir as distorções detectadas.
A Avaliação e Sua Função
Dialética

Por ser uma atividade complexa, a avaliação deve


cumprir sua função didática, diagnóstica e de controle.
Não se avalia para detenção de dados numéricos, mas
para constatação do real aproveitamento de
aprendizagem do aluno e o encaminhamento
direcionado para que este aconteça.
A Avaliação Diante do Erro

O erro é visto como parte integrante de uma caminhada


e revela a necessidade interventiva para o aluno
naquele determinado conteúdo ou em dado momento. A
dificuldade do aluno é o ponto de partida para a
investigação de suas causas e a determinação dos
procedimentos a serem tomados.

Perrenoud (2000), proclama que “todos tenham direito


de errar para evoluir. Ninguém aprende sem errar.
Errando reflete-se mais sobre o problema e sofre as
ações usadas para resolvê-lo”.
A Aprendizagem e a Avaliação
Formativa

A avaliação formativa oportuniza a tomada de


consciência do aluno em relação aos processos de
aprendizagens. Sendo que a todo o momento ela
analisa suas dificuldades sob a intervenção pedagógica
e apoio do docente que exerce o papel de MEDIADOR.
Instrumentos Para Avaliar
Avaliação: Tipos e Funções

Assim como toda a educação, a avaliação vai ter as


características políticas, sociais e culturais definidas
pela unidade escolar, conforme Projeto Político
Pedagógico (quando participativo), ou conforme as
decisões “de cúpula”, isto é, da direção e das
coordenações pedagógicas.
Avaliação Diagnóstica

Tem a função básica de informar sobre o contexto em


que o trabalho pedagógico vai se realizar, bem como
sobre os atores que participarão do mesmo. Esse tipo
de avaliação fornece subsídios para uma ação mais
ampla.

• Objetiva alcançar as metas do trabalho pedagógico


juntamente com a avaliação formativa.

• Isso possibilitará sempre maior ênfase no processo


de ensino e aprendizagem nas unidades de ensino.
RECURSOS ESPECÍFICOS: seminários, questionários,
análises de resultados anteriores (quando os alunos
estão passando de um ano para o outro), observação,
entrevistas, etc.

A avaliação diagnóstica pode se dar antes ou depois da


definição dos objetivos.
Ex.: se um dos objetivos definidos no Projeto Político
Pedagógico foi fornecer atendimento individualizado e
psicopedagógico ao educando com dificuldades de
aprendizagem, faz-se necessário verificar quais são
esses alunos, utilizando os recursos já citados.
Avaliação Formativa Segundo
Zabala
É a primeira fase da avaliação, leva em
consideração a bagagem dos alunos e
características pessoais. Nesse momento
deve-se responder as perguntas:

 O que sabem os alunos com relação ao que quero


ensinar?
 Que experiências tiveram?
 Quais são seus interesses?
 Quais são seus estilos de aprendizagem?
Avaliação Somativa

É a mais utilizada em nosso sistema educacional formal,


pois é a que vai demostrar a nota ou o conceito do aluno
para um determinado período. Esse período pode ser
uma semana, um mês, uma unidade, uma aula, um
bimestre, um trimestre, um semestre ou um ano letivo.

Ela acontece ao final de um trabalho e demonstra um


produto alcançado. É importante ressaltar que há
diversas formas e funções para a avaliação e o
educador deve sempre estar atento para qual deve
utilizar.
Critérios de Avaliação

No cotidiano institucional, os critérios de avaliação são


formados no decorrer da própria avaliação,
permanecendo a observação da qualidade da avaliação
diretamente ligada a fatores circunstanciais.

As avaliações contínuas são pouco praticadas em


virtude da falta de experiência na observação de alunos
em atividades diversas e diferenciadas, tais como:
exposição oral, atividades em grupo, atividades de
campo ou extraclasse, entre outras.
A prática que de fato predomina em nossas instituições
escolares é a prova cumulativa no final de cada
unidade, bimestre, trimestral, semestral ou anual.

A avaliação é praticada como verificação de


conhecimentos. Se pretendemos assumir a avaliação
como um instrumento auxiliar da prática pedagógica
cotidiana, é necessário fortalecer o caráter diagnóstico
previamente ao classificatório.

Precisamos superar o paradigma da avaliação


como mecanismo de nivelamento e até mesmo
de punição dos alunos.
Devemos trabalhar com o conceito de avaliação como
atividade formativa, assim ela terá para nós,
professores, utilidade como instrumento de reflexão
sobre os resultados da aprendizagem ou sobre o
desempenho deles frente a uma atividade executada.
Isso permitirá a nós/professores e a eles/alunos uma
tomada de consciência mais realista do trabalho.
Repensar os Critérios de
Avaliação

O trabalho de desenvolvimento de novos instrumentos


deve ser a cada momento repensado e refeito, pois cada
sala de aula é única, não é mesmo? Muitas vezes, o que
for muito bom como referência para uma determinada
situação, não o será para outra, e assim por diante.
Avaliar Para Planejar

Muitos professores preocupam-se bastante com os


conteúdos, mas muitas vezes não têm clareza do porquê
de suas escolhas, ou mesmo do que esperar do aluno
sobre determinado conteúdo. Tanto o professor quanto o
aluno devem saber a razão pelo qual se está ensinando e
aprendendo. Assim a avaliação diagnóstico-formativa
adquire status de relevância no processo educativo.
Avaliação Formativa e
Diagnóstica

Diagnóstica: verifica
Formativa: permite o
os avanços e
redirecionamento da
dificuldades do aluno,
ação docente durante
auxiliando na
o processo.
tomada de decisões.
Avaliação Um Instrumento
Indispensável

O ato de avaliar vai ajudar na tomada de decisões


racionais e abertas proporcionando informações e
provocando a exploração das próprias posições de valor
de quem decide. Pata viabilizar a avaliação diagnóstica
e formativa, deve-se realizar análise constante da
clareza dos objetivos de ensino preestabelecidos, o que
implica em mudança na concepção de planejamento e
avaliação.
Avaliação e Registro de Objetivos

O registro dos objetivos alcançados no decorrer dos


processos avaliativos são importantes, uma vez que,
possibilitam ao professor acompanhar adequadamente
os progressos dos educandos. Esses registros, são de
grande relevância, para os alunos que estão dentro de
um contexto escolar de inclusão.
Modalidades e Funções da
Avaliação
Funções da Avaliação

 Para que compreendamos as funções da avaliação é


necessário que façamos uma relação com a teoria
educacional na qual ela está inserida.

 Percebe-se que as funções da avaliação estão


intimamente ligadas ao todo pedagógico, desde os
processos técnico-administrativos às ações de cunho
mas pedagógico.

 A avaliação não fica restrita à sala de aula.


A avaliação é um processo contínuo, que não tem um
fim em si mesmo. Ela é um meio que nos permite
verificar se alcançamos, ou não, os objetivos traçados
inicialmente. Também indica os avanços e as
dificuldades encontradas no decorrer do processo
educativo, para que possamos, se necessário, reformular
o trabalho que está em andamento e vivenciar novas
práticas, novos procedimentos.
De nada adiantam testes e fórmulas de mensuração
de conhecimentos (se é que é possível isso), se o
objetivo primordial do processo de ensino do
professor não estiver voltados à aprendizagem dos
seus alunos, principalmente para os alunos que
estão inseridos no contexto da inclusão.

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