INSTITUIÇÃO: Cruzeiro do Sul NOME: Paloma Monteiro da Silva RGM: 24189189 DISCIPLINA: Prática de Ensino em Língua Portuguesa PROFESSORA TUTORA: Tamires Guedes
A avaliação é um dos elementos mais relevantes e discutidos do processo
de ensino e aprendizagem. É verdade que esse ato transpõe os espaços escolares e se torna uma prática comum do ser humano, a ação de fazer julgamentos de valor sobre algo, refletir sobre situações ou assumir uma posição. No entanto, essa ação vem ganhando clareza, principalmente nas escolas e revela fragilidades do sistema educacional. Partindo da intencionalidade da ação pedagógica, do planejamento à avaliação e penetração das práticas, a avaliação faz parte de uma ação mais ampla, que por sua vez é fruto de uma concepção de ensino, da própria visão do educador e, infelizmente, também de uma construção histórica de reprodução das desigualdades. A avaliação deve considerar o aluno como ser social, sujeito de seu próprio desenvolvimento onde a reconstrução da avaliação não se dará por meio de experiências isoladas ou fragmentadas, mas por meio de uma análise contínua que vai além do espaço escolar. Os professores devem garantir o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos respeitando as diferenças individuais. As avaliações têm função diagnóstica, formativa e somativa, abrangendo os aspectos qualitativos e quantitativos, procurando tornar o processo mais significativo por ser compartilhado por professores e alunos. As avaliações devem elaboradas a partir das expectativas para a série e a atividade específica que está sendo ensinada. Para isso é necessário sequências de aprendizagem que ensinam aos alunos conhecimentos, habilidades, estratégias e atitudes de que precisam para demonstrarem as expectativas desejadas. Avaliações formativas mostram aos alunos como eles estão progredindo em direção às expectativas enquanto eles as praticam em experiências de aprendizagem significativas. É pedido que os alunos reflitam sobre sua aprendizagem, determinem como eles estão progredindo em direção aos objetivos de aprendizagem e determinem novos objetivos. Os professores e os colegas dão um feedback descritivo aos alunos dizendo o que está funcionando e o que não está. Avaliações somativas comunicam aos alunos e pais/responsáveis em que nível os alunos atingiram as expectativas na atividade final de desempenho ou nas atividades da unidade. O último melhor desempenho é o que será comunicado. Os níveis de conquistas são expressos em palavras e notas. Todas as avaliações usadas para tomar decisões relacionadas ao progresso do aluno devem ser as mais objetivas e variadas possíveis. Isto é, deve ser um método avaliativo justo e com critérios, com o intuito de estabelecer o que os alunos devem almejar alcançar em uma atividade. Por fim, diversos métodos devem ser usados para reunir informações precisas sobre o aprendizado do aluno, tais como: observações, entrevistas/conversas, autoavaliações, avaliações dos colegas e em grupo; e produtos, como registros de reflexões dos alunos, registros de aprendizagem, testes escritos etc. Em conclusão, avaliar não é somente aplicar prova. Avaliar é descobrir o que os alunos já sabem e podem fazer, ajudá-los a aprimorar sua aprendizagem e permitir que os alunos saibam o quanto eles aprenderam ao longo do tempo em direção às expectativas de aprendizagem. E para isso utilizaria de todas as ferramentas possíveis para reunir informações sobre meus alunos e poder avaliar seus conhecimentos de forma justa.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Dp&a, 2000. HOFFMANN, Jussara M.L. Avaliação: mito e desafio- uma perspectiva construtivista. Educação e Realidade, Porto Alegre, 1991.