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PROGNÓSTICO

A escola Pedro Raimundo Carlos Mororó reconhece a importância da avaliação,


acredita também em vários meios de avaliar os discentes, não somente a prova, por
isso vem se destacando com o trabalho desenvolvido com os alunos de primeiro e
segundo anos, alcançando excelentes resultados na aprendizagem dos discentes.
Na maioria das vezes, no sistema educacional, os docentes avaliam os discentes
sem processar, primeiramente, com os instrumentos adequados, as medidas
oportunas. É o caso daqueles professores que já vão logo emitindo um juízo de valor
sobre o aluno, sem antes, metodicamente, tentar esgotar os registros dos
desempenhos que, integrada e organicamente, justificam tal juízo. “Este aluno não
tem jeito para estudar”. “Aquele outro aluno é um indisciplinado incurável”. “Ah, este
não participa de nada”. (ROMÃO, 2001, p. 76)

Essa atitude do professor afeta as emoções do aluno. Como resultado, ele pode
se sentir desmotivado e acaba acreditando que realmente não consegue aprender.
Mais especificamente, no caso da matemática, Chacón (2003) analisa essa atitude
do professor e suas consequências para a psicologia do aluno. Isto mostra como
relações emocionais estáveis ​entre alunos e professores podem beneficiar a
aprendizagem da matemática. Alguns dos traumas que os alunos vivenciam muitas
vezes interferem na aprendizagem ao longo da vida na escola Muitas vezes, por
mais que o professor tente explicar o conteúdo.
A instituição em foco dessa pesquisa tem o anseio de evoluir cada vez mais,
vencendo os obstáculos e desafios diários, para assim, ofertar uma educação de
qualidade para seus alunos. Oferecer diferentes metodologias e garantir a
aprendizagem e desenvolvimento dos discentes. Todas as ações são previamente
planejadas e preparadas de acordo com nível da turma, a fim de deixá-los ativos,
participativos e para que haja um aprendizado significativo.
Segundo Luckesi (2002), a avaliação com função classificatória não auxilia o
avanço e o crescimento do aluno e do professor, pois se constitui como um
instrumento estático e frenador de todo o processo educativo. A avaliação com
função formativa, ao contrário da classificatória, constitui-se em momentos de
diálogos com intervenções pedagógicas adequadas que se proponha promover o
aprendizado. Vale a pena acordar para o fato de que a percepção que orienta a
avaliação não pode ser um instrumento de exclusão e classificação apoiado em
conceitos que se tornam preconceitos no cotidiano. É importante lembrar que a
avaliação não é um fim em si mesma, mas um processo.
A instituição analisada e professores fazem uma ótima gestão no quesito
de avaliação, ambas dentro de suas habilidades e competências, estão tornando a
vida dessas crianças um pouco mais leve, de acordo com as observações elas
trabalham muito o diálogo entre professor/aluno de forma que eles se sintam livres e
a vontade para opinar sobre os temas abordados que tratam muito sobre a realidade
sociocultural deles. Com esse trabalho desenvolvido a aplicação das avaliações,
torna-se um norte, onde é possível verificar se está sendo eficaz ou se é necessário
melhorar, com o intuito de avaliar os resultados do trabalho da escola e então
desenvolver estratégias diante as dificuldades apresentadas pelos alunos, podendo
assim proporcionar uma educação de qualidade.
Pode se observar o empenho da unidade escolar em disponibilizar total suporte
para seus discentes, o professor se dedica para passar da melhor forma o conteúdo
considerando as particularidades de cada um na hora de elaborar o plano de aula, e
com apoio de um monitor para que consiga dar apoio em especial aqueles com
mais dificuldade de compreensão na hora das atividades.
PREPOSIÇÃO DE SUGESTÃO
A pesquisa realizada possibilitou compreender como funciona o processo
avaliativo e as estratégias para melhores formas de desenvolvimento dos alunos na
hora das avaliações.
É importante que seja depositada confiança nos alunos. Mas isso é algo que se
conquista ao longo de um trabalho progressivo, com pequenas atitudes que
exprimem confiança e respeito por ambas as partes O professor precisa atuar como
mediador do conhecimento e não como formador de reprodutores. E é nesse ponto
que a avaliação construtiva desempenha um papel singular. Através dela que se
pode perceber o grau de entendimento e construção de conhecimentos por parte
dos estudantes.
De acordo com LUCKESI (2005), avaliar é muito mais do que aplicar um
teste, uma prova, fazer observação, saber se um aluno merece esta ou aquela nota,
este ou aquele conceito. Avaliar é um ato rigoroso de acompanhamento da
aprendizagem. É ela que permite tomar conhecimento do que aprendeu e do que
não se aprendeu e reorientar o educando para que supere suas dificuldades, na
medida em que o que importa é aprender.
As contribuições que enriquecem nossa reflexão e oferecem suporte para
as tomadas de decisões e posturas mais comprometidas com um ensino eficiente
de melhor qualidade a todos os alunos, motivando-nos a buscar novos saberes e
releituras do que já conhecemos dentro do processo seletivo. É notório o empenho
e determinação dos profissionais para a elaboração e execução dos trabalhos,
buscando sempre cumprir da melhor forma o tempo pedagógico.
A avaliação é um instrumento essencial para avaliar
as lacunas de aprendizagem dos educandos. Assim,
é possível elaborar um planejamento pedagógico
assertivo de recuperação com base no que o aluno
aprendeu ou deixou de aprender. (Apêndice C)

É de extrema importância o estudo dos resultados adquiridos diante as


avaliações aplicadas, para melhor entendimento das dificuldades ainda encontradas
no desempenho dos alunos, diante disso, procurar novas e melhores estratégias
para ser trabalhada diante da dificuldade de cada um, de forma mais lúdica, atrativa
e principalmente que proporcione muito aprendizado.
Sendo assim, faz-se necessário que a ação docente seja voltada para atender
esse diferencial, que a realidade e a subjetividade desses alunos sejam o ponto de
referência para a prática docente nas aulas.
Na visão tradicional da avaliação, a classificação do aluno se
dá a partir do processo corretivo. Ou seja, decorrente da
contagem de acertos e erros em tarefas, atribui-se
tradicionalmente médias finais aos alunos, classificando-os
em aprovados ou reprovados em cada período letivo
(HOFFMAM, 2000, p.53).

Com essa fala de Hoffmam podemos concluir que é a hora de abrir mão do
padrão de avaliar alunos somente por provas objetivas, estamos em tempo de
mudanças, de progressão, é necessário inferir sentido nas aulas, abordar
assuntos atuais de forma interdisciplinar, usar a criatividade para ir em busca de
novos meios de avaliar. Pois, não adianta uma nota alta, ou seja, aplicar apenas
os conteúdos pragmáticos da sua área a fim de que esses alunos encontrem
importância nesse conhecimento é uma prática ultrapassada, a qual não trará
nenhum rendimento educacional.
Compreender e aplicar as diferentes formas de avaliação é importante para
obter um retorno mais completo sobre o aprendizado dos alunos, orientá-los no
seu desenvolvimento escolar e orientar o professor quanto ao seu planejamento.
Os processos avaliativos fazem parte do dia a dia de sala de aula, e são
fundamentais para que o professor possa medir a evolução dos alunos e
compreender suas dificuldades. Ao entender o nível de aprendizado dos alunos, é
possível ajustar o plano de ensino à realidade deles, tornando a construção do
conhecimento mais dinâmica e efetiva.
No modelo tradicional de ensino, no entanto, nem todos os estudantes
conseguem ser contemplados. Além disso, as dificuldades de cada um também
são diferentes. Por isso, escolher um único método de avaliação ou cair em
generalizações só vai dificultar ainda mais o trabalho em sala de aula.
Diante o exposto, compreender e aplicar as diferentes formas de avaliação
é importante para obter um retorno mais completo sobre o aprendizado dos
alunos, pode-se relatar a indicação de meios de avaliar, sendo eles:
apresentações de trabalhos desenvolvidos em equipe com determinado assunto,
participação durante a aula, organização na ortografia no caderno, produções
orais e escritas, interesse pelos conteúdos, a busca de aprender, presença,
comportamento, entre outros meios.
Portanto, como diz Santos (2011) “o objetivo principal da avaliação é ajudar
o aluno a se auto-avaliar, a perceber suas falhas e seus pontos fortes, através de
uma reflexão conjunta, aprender a se autoconhecer, a buscar novos caminhos
para a sua realização”.

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