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2. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem é uma das ferramentas que os educadores têm para verificar a
eficácia da transmissão e absorção dos conteúdos pelos estudantes. No ensino tradicional, as provas
carregam um peso muito grande, pois a pressão por boas notas é uma realidade. Isso faz com que os
estudantes temam esse momento e, muitas vezes, aspectos como o nervosismo e até mesmo o estresse
influenciem na execução dos exercícios.
É importante, logo, que as escolas passem a enxergar a avaliação da aprendizagem não
somente como uma ferramenta de ensino, mas também como uma oportunidade de propiciar o
crescimento do estudante e de seu engajamento com o aprendizado.
a) Diagnóstica
A avaliação diagnóstica ajuda o professor a entender o comportamento do estudante e,
consequentemente, o modo como ocorre a construção do conhecimento em cada caso. A partir dos
dados coletados, ele tem as informações certas para criar ações direcionadas às necessidades dos
estudantes individualmente. É recomendado que essa ferramenta seja aplicada no início do processo
de ensino-aprendizagem. Para tanto, siga as orientações abaixo:
• consulte o histórico escolar e a ficha de anotações do estudante;
• observe o comportamento dos estudantes, especialmente nos primeiros dias de aula
(habilidades, com quem cada aluno se relaciona etc.);
• converse com a turma e com cada estudante separadamente;
• promova debates em sala para coletar as visões e opiniões dos estudantes;
• realize atividades como produções textuais, jogos e dinâmicas, com o mesmo fim.
Vale lembrar que as informações levantadas na avaliação diagnóstica não devem ser
utilizadas para fazer distinções entre os alunos, como “bons” ou “ruins”.
b) Formativa
A avaliação diagnóstica comumente evolui, posteriormente, para a avaliação formativa,
complementando o que foi proposto pelo professor em seu planejamento. Por meio dela, é possível
fazer o acompanhamento ou recuperação paralela, resgatando o conhecimento nos estudantes e
auxiliando-os na revisão das informações, cada um em seu ritmo.
A pandemia trouxe consigo diversos desafios para a educação. Todo o processo de ensino-
aprendizagem foi impactado por esse cenário. O ensino remoto foi novidade para boa parte das
escolas, professores e estudantes. Nesse contexto, repleto de novidades e desafios inéditos, como
certificar-se de que os estudantes realmente estão se desenvolvendo e alcançando objetivos? Como
avaliar a aprendizagem nessas novas condições?
Para ajudar nessa definição, confira as dicas que preparamos para adaptar a avaliação de
aprendizagem em tempos de pandemia. Acompanhe a seguir.
3.1 5 dicas para avaliar a aprendizagem dos estudantes no Ensino Remoto
Adequar a preparação e execução de aulas a distância é a prerrogativa para garantir a
continuidade dos estudos em um momento tão desafiador, marcado pelas restrições de circulação e
de convívio físico mais próximo entre pessoas.
No entanto, atualizar planos de aula, metodologias de ensino e materiais didáticos é apenas
Neste momento, tudo é novo para equipes pedagógicas e estudantes que precisaram
se adaptar agilmente ao cenário de ensino-aprendizagem a distância. Assim, não se tem bem
estabelecidos os parâmetros das melhores práticas para cada grupo nem quais barreiras pedagógicas
precisarão ser vencidas.
Por isso, a avaliação formativa é tão importante nesse momento. Ela permite que se
detecte quais conteúdos foram ou não assimilados nesse formato e fornece insights para melhorias
que possibilitem a adoção de estratégias e metodologias mais assertivas e equânimes à luz dessas
circunstâncias atípicas.
Desse modo, escolas e secretarias poderão oferecer as soluções mais alinhadas para
esse cenário para evitar um aprofundamento de desigualdades e dos níveis de evasão escolar, entre
outros problemas.
IV. Entregas em pequenas etapas são boas estratégias para a avaliação do ensino a
distância
Planejar atividades que tenham entregas em pequenas etapas pode ajudar os estudantes
a ficarem menos ansiosos ou preocupados excessivamente com as avaliações durante o ensino
remoto. Dividir projetos ou produções maiores ou mais complexos em mais etapas, que cubram o
passo a passo do estudante em seu desenvolvimento, pode ajudar a criar a sensação de realização e
de evolução no ensino remoto.
3.2 Mais dicas sobre como fazer a avaliação durante as aulas remotas.
❖ Seminários
Fazendo parte das metodologias ativas, os seminários são alternativas viáveis e que buscam
avaliar a participação dos estudantes nas aulas.
As metodologias ativas, como o próprio nome sugere, buscam trazer o estudante para o
centro de seu aprendizado, fazendo com que ele seja um agente ativo.
Essas metodologias, que buscam romper com a ideia de que o professor é o único detentor
de conhecimento dentro da sala de aula, estão 100% alinhadas ao que exige a BNCC, que, como
comentamos, busca modificar o currículo de crianças e adolescentes, fazendo com que eles sejam
protagonistas de seu processo de ensino-aprendizagem.
Pois bem, os seminários são estratégias que conseguem avaliar de modo mais verdadeiro o
desenvolvimento dos estudantes ao longo de um determinado período e em determinados assuntos.
Isso porque não há como opinar sobre algo sem ter pesquisado sobre ele com bastante
antecedência. A argumentação e o posicionamento crítico aqui serão avaliados de modo completo
e ainda o comprometimento do estudante com a tarefa de se inteirar sobre o assunto e expor sua
opinião e ponto de vista.
❖ Atividades online
Por fim, mas não menos importante, as atividades online surgem como um dos instrumentos
de avaliação escolar. O estudante do século XXI faz parte da geração Z e está muitíssimo
REFERÊNCIAS