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PREFEITURA DE MIRINZAL

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS AVALIATIVOS NO


PROCESSO DO ENSINO REMOTO

SEMED – Um Novo Ciclo de Gestão


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1. UM NOVO NORMAL TEMBÉM NA ESCOLA

Há ainda o medo da doença, da contaminação. O medo dos adultos influencia diretamente


as crianças, portanto teremos que lidar com níveis diferentes de ansiedade, pois as crianças trarão de
casa toda uma bagagem do que vivenciaram e vivenciam desde o início da pandemia.
A melhor forma de acolher os pequenos é ajudá-los a lidar com os próprios sentimentos,
através de momentos de conversa, de escuta individual e coletiva. Não minimize o sentimento da
criança. Zelar pela segurança e pela saúde dentro da escola trará para eles também mais confiança e
segurança.
A escola deverá ser divertida, um lugar agradável para estar, por mais responsabilidades que
se tenha dentro dela, o lúdico deve estar sempre presente, os jogos, a música, as brincadeiras.
Neste momento, os pais devem ser um grande aliado da escola, e essa aproximação é
fundamental para que tudo dê certo, tanto em relação aos cuidados necessários para que a pandemia
se mantenha controlada, como para que as questões emocionais das crianças possam ser trabalhadas.
O professor é uma figura fundamental, é o que está mais próximo fisicamente e
emocionalmente da criança, é ele que ela irá procurar se sentir-se insegura ou desconfortável. Este
deve sempre estar atento ao comportamento de seus estudantes, bem como ao desempenho escolar, e
se necessário, juntamente com a família, encaminhar para profissionais que poderão ajudá-los.
É ainda importante desenvolver a empatia dos estudantes, ser tolerante em relação aos
conteúdos a serem cumpridos, rever as expectativas e objetivos para o semestre letivo. Avaliar o
estudante, observar os que necessitam de maior apoio pedagógico, verificar conteúdos e disciplinas
a serem priorizados, pensar atividades e estratégias para repor aquilo que não foi alcançado é também
papel do professor.
Adequar o aprendizado significa ter o foco na aprendizagem do que é mais importante,
desenvolver as habilidades socioemocionais previstas na BNCC, reorganizar conteúdos de acordo
com a nova realidade educacional, rever e adaptar objetivos. Avaliar e criar estratégias de recuperação
da aprendizagem, disponibilizar meios tecnológicos e outros recursos de complementação da
aprendizagem.
A pandemia acentuou a diferença entre aqueles que tinham mais dificuldades de aprender;
exigiu um novo educador, que precisou se reinventar, teve que se adaptar à novas tecnologias, novas
metodologias, transformando-se. Agora é preciso estabelecer metas de aprendizagem diferentes para
crianças com níveis de aprendizado diferentes.
A inclusão de todos na escola é um direito antes, durante e depois da pandemia.
GLEIDIS R. GUERRA
Fonoaudióloga
REABILIT-AÇÃO

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2. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem é uma das ferramentas que os educadores têm para verificar a
eficácia da transmissão e absorção dos conteúdos pelos estudantes. No ensino tradicional, as provas
carregam um peso muito grande, pois a pressão por boas notas é uma realidade. Isso faz com que os
estudantes temam esse momento e, muitas vezes, aspectos como o nervosismo e até mesmo o estresse
influenciem na execução dos exercícios.
É importante, logo, que as escolas passem a enxergar a avaliação da aprendizagem não
somente como uma ferramenta de ensino, mas também como uma oportunidade de propiciar o
crescimento do estudante e de seu engajamento com o aprendizado.

2.1 Avaliar para aprender


Avaliar para aprender: essa é a melhor maneira de conduzir a avaliação da aprendizagem.
Por meio dos resultados, os educadores devem estar preparados para ver muito mais do que
simplesmente notas, aproveitando o momento para criar maneiras de fazer com que os estudantes —
que têm particularidades e ritmos diversos — absorvam o conteúdo ensinado.
Para ilustrar a importância da avaliação da aprendizagem nas escolas, imaginaremos a
situação de um paciente que busca auxílio médico para sanar suas dores e obter um diagnóstico. Em
vez de deixar o consultório com uma prescrição ou um encaminhamento, ele tem em mãos um
boletim: saúde nota 4. Ninguém se contentaria com isso, não concorda?
Trazendo esse exemplo para o contexto educacional, podemos levantar uma reflexão: será
que apenas os números no boletim são suficientes para avaliar um estudante? Todo o seu processo de
aprendizagem pode mesmo ser resumido em notas? Se é papel da escola ensinar, deveria caber a ela,
também, fazer o “diagnóstico” de cada estudante, entendendo as dificuldades e conduzindo o
processo de aprendizagem da maneira mais adequada.
2.2 Por que avaliar?
É claro que, para os grupos escolares, ver que seus estudantes concluíram o ensino com
sucesso, tornando-se cidadãos e até mesmo profissionais que contribuem com o andamento da
sociedade, é de grande valor. Sem falar nos rankings, observados por muitos pais e responsáveis antes
de matricularem os seus filhos em determinada escola.
Esse é certamente um bom motivo para executar a avaliação da aprendizagem, mas
definitivamente não deve ser o único. Diversas escolas pecam em visar apenas números e acabam,

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como já comentamos no início do artigo, gerando uma grande pressão por notas satisfatórias. Mas,
será mesmo que esse é o único objetivo de uma prova?
A seguir, veremos que existem diferentes tipos de avaliação da aprendizagem — o que pode
ser útil para que a escola passe a encarar as provas por meio de óticas diferentes: mais construtivas e
realmente voltadas para as necessidades dos estudantes.

2.3 Quais os tipos de avaliação existentes?


Bom, comentamos até então sobre a importância da avaliação da aprendizagem. Agora,
chegou o momento de conhecer os tipos de avaliações oferecidas. Veja!

a) Diagnóstica
A avaliação diagnóstica ajuda o professor a entender o comportamento do estudante e,
consequentemente, o modo como ocorre a construção do conhecimento em cada caso. A partir dos
dados coletados, ele tem as informações certas para criar ações direcionadas às necessidades dos
estudantes individualmente. É recomendado que essa ferramenta seja aplicada no início do processo
de ensino-aprendizagem. Para tanto, siga as orientações abaixo:
• consulte o histórico escolar e a ficha de anotações do estudante;
• observe o comportamento dos estudantes, especialmente nos primeiros dias de aula
(habilidades, com quem cada aluno se relaciona etc.);
• converse com a turma e com cada estudante separadamente;
• promova debates em sala para coletar as visões e opiniões dos estudantes;
• realize atividades como produções textuais, jogos e dinâmicas, com o mesmo fim.
Vale lembrar que as informações levantadas na avaliação diagnóstica não devem ser
utilizadas para fazer distinções entre os alunos, como “bons” ou “ruins”.

b) Formativa
A avaliação diagnóstica comumente evolui, posteriormente, para a avaliação formativa,
complementando o que foi proposto pelo professor em seu planejamento. Por meio dela, é possível
fazer o acompanhamento ou recuperação paralela, resgatando o conhecimento nos estudantes e
auxiliando-os na revisão das informações, cada um em seu ritmo.

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Essa intervenção de acompanhamento coloca o professor no papel de mediador,
transformando, também, sua postura — já que classificar o estudante com uma nota, como vimos,
não é a estratégia mais eficaz.
Com a avaliação formativa, o foco está no desenvolvimento do estudante. Cabe ao educador
tomar decisões e elaborar formas de adequar suas práticas em sala de aula, com o objetivo de fazer
com que os alunos aprendam, e não simplesmente tirem notas mais altas.
Ela pode ser aplicada por meio dos seguintes passos:
• rever os cadernos e os deveres de casa e observar diariamente o desempenho de cada
estudante nas diversas atividades da classe;
• fazer testes ao final de cada unidade ou projeto para acompanhar o desenvolvimento
dos estudantes e redirecionar estratégias.

2.4 Como garantir uma boa avaliação de aprendizagem?


A melhor maneira de garantir uma boa avaliação começa com mudanças nas visões dos
próprios educadores. O que muitos professores confundem é o uso das ferramentas avaliativas
(provas) com a gestão da aprendizagem dos estudantes. Os exames são formalidades que, sozinhos,
não fornecem diagnósticos concretos.
Um processo de ensino tem início, meio e fim. Sendo assim, o educador não deve
simplesmente usar provas para avaliar sem fazer o acompanhamento de cada estudante, verificando
se o aprendizado está ou não acontecendo.
Isso pode acabar fazendo com que a nota seja utilizada para “rotular” o estudante — o que
é muito preocupante, pois, um estudante que não obteve um bom resultado no exame pode ter, sim,
aprendido os conceitos da disciplina, mas não formulado as respostas corretas na prova, em razão de
motivos externos, como nervosismo e ansiedade.
Abaixo, reunimos algumas boas práticas para conduzir a avaliação da aprendizagem.
Acompanhe:
• encarar a avaliação como reorientação — as avaliações devem servir como
“termômetro” para alterações no plano de aula e elaboração de estratégias mais eficazes, que
garantam um processo de ensino-aprendizagem eficaz;
• propiciar a autoavaliação por parte dos estudantes — a autoavaliação é um
instrumento importante e que coloca o estudante como protagonista de sua própria aprendizagem. Ela

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pode ser feita de maneira oral ou escrita, permitindo que o estudante relate também suas inseguranças
e preocupações;
• diversificar as formas de avaliação — as provas tradicionais, de forma ou outra,
acabam sendo temidas por muitos estudantes. Uma forma de tirar essa pressão é diversificar as
aplicações da ferramenta, propondo atividades em grupo, projetos de leitura ou trabalhos
interdisciplinares;
• comunicação entre professor e estudante — o diálogo entre educador e estudante é
fundamental. Todo estudante precisa de feedback ou orientação sobre o seu desempenho e deve ter
espaço para comentar o que o aflige.
Como você pôde perceber, a avaliação de aprendizagem é um instrumento importante e que
compõe parte da metodologia das escolas. Os educadores devem aproveitar a ferramenta para
aperfeiçoar suas estratégias de transmissão da informação, engajamento entre estudante-conteúdo e
acompanhamento — garantindo um processo de ensino completo.

3. ENSINO REMOTO - Como avaliar a aprendizagem


Avaliar a aprendizagem é uma etapa importante também no ensino remoto. Veja as
sugestões para estabelecer as avaliações em tempos de pandemia.

A pandemia trouxe consigo diversos desafios para a educação. Todo o processo de ensino-
aprendizagem foi impactado por esse cenário. O ensino remoto foi novidade para boa parte das
escolas, professores e estudantes. Nesse contexto, repleto de novidades e desafios inéditos, como
certificar-se de que os estudantes realmente estão se desenvolvendo e alcançando objetivos? Como
avaliar a aprendizagem nessas novas condições?
Para ajudar nessa definição, confira as dicas que preparamos para adaptar a avaliação de
aprendizagem em tempos de pandemia. Acompanhe a seguir.
3.1 5 dicas para avaliar a aprendizagem dos estudantes no Ensino Remoto
Adequar a preparação e execução de aulas a distância é a prerrogativa para garantir a
continuidade dos estudos em um momento tão desafiador, marcado pelas restrições de circulação e
de convívio físico mais próximo entre pessoas.
No entanto, atualizar planos de aula, metodologias de ensino e materiais didáticos é apenas

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uma das pontas desse processo. Na outra, é necessário construir mecanismos para avaliar se
realmente está ocorrendo a aprendizagem do estudante, se ele está conseguindo acompanhar
devidamente os conteúdos apresentados remotamente e, caso contrário, fazer ajustes necessários
para corrigir esse gargalo. Para isso, é importante ter em mente que:
I. A avaliação deve abranger o ciclo completo de aprendizagem
Mesmo nas aulas a distância, a etapa de avaliação permanece sendo um processo transversal
às práticas educacionais. Assim, a atribuição de notas é resultado de um processo que engloba todo
o ciclo de aprendizagem do estudante.
Desse modo, prevalece a determinação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB): no ensino remoto, a checagem de rendimento escolar também deve ser fruto de uma
avaliação contínua e cumulativa da performance dos estudantes.

II. Diversificação dos instrumentos de avaliação de aprendizagem é importante


Para favorecer uma avaliação coerente, justa e adequada, é importante considerar a utilização
de instrumentos variados para essa checagem.
Assim como há diferentes estilos de aprendizagem, os estudantes também performam
de maneiras variadas em diferentes tipos de avaliação. Por isso, é importante compor as verificações
do ensino remoto com diferentes abordagens e práticas quantitativas e qualitativas - podendo-se
incluir, por exemplo:

• Testes objetivos; • Autoavaliação após • Experimentação


• Provas discursivas; videoaulas; • Maquete
• Apresentações orais; • Cumprimento de tarefas • Desenho
• Desenvolvimento de em ambientes virtuais de • Produção textual
projetos colaborativos aprendizagem (AVA) • Portfólios
online; • Atividades escritas • Álbuns e outros
• Avaliações com e sem • Dramatização • Projetos
consulta; • Trabalho de pesquisa • Entre outras.
• Participação nas • Avaliação oral ou
atividades propostas e em exposição oral do
fóruns estudante

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III. As avaliações formativas são essenciais na checagem do aprendizado no ensino
remoto

Neste momento, tudo é novo para equipes pedagógicas e estudantes que precisaram
se adaptar agilmente ao cenário de ensino-aprendizagem a distância. Assim, não se tem bem
estabelecidos os parâmetros das melhores práticas para cada grupo nem quais barreiras pedagógicas
precisarão ser vencidas.
Por isso, a avaliação formativa é tão importante nesse momento. Ela permite que se
detecte quais conteúdos foram ou não assimilados nesse formato e fornece insights para melhorias
que possibilitem a adoção de estratégias e metodologias mais assertivas e equânimes à luz dessas
circunstâncias atípicas.
Desse modo, escolas e secretarias poderão oferecer as soluções mais alinhadas para
esse cenário para evitar um aprofundamento de desigualdades e dos níveis de evasão escolar, entre
outros problemas.
IV. Entregas em pequenas etapas são boas estratégias para a avaliação do ensino a
distância

Planejar atividades que tenham entregas em pequenas etapas pode ajudar os estudantes
a ficarem menos ansiosos ou preocupados excessivamente com as avaliações durante o ensino
remoto. Dividir projetos ou produções maiores ou mais complexos em mais etapas, que cubram o
passo a passo do estudante em seu desenvolvimento, pode ajudar a criar a sensação de realização e
de evolução no ensino remoto.

V. Ter claros e compartilhar os objetivos de aprendizagem


Em última instância, avaliar é averiguar se o objetivo de aprendizagem foi atingido
pelo estudante. Nas rotinas presenciais de sala de aula, essa questão pode estar mais clara para todos.
Entretanto, no ensino remoto, pode ser importante tornar tais objetivos ainda mais evidentes.
Assim, antes de iniciar a videoaula, por exemplo, o professor pode explicar aos
estudantes o que será abordado e porque tal conteúdo está sendo trabalhado para, então,
compartilhar o que se espera do estudante com a atividade, quais habilidades e competências serão
trabalhadas, etc.

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Com isso, os estudantes também compreenderão melhor como serão avaliados e
conseguirão fazer uma autoavaliação mais assertiva, que permita que se alinhem as estratégias e
metodologias pedagógicas para potencializar sua aprendizagem.

3.2 Mais dicas sobre como fazer a avaliação durante as aulas remotas.

❖ Construa rubricas de aprendizagem


A rubrica é uma ferramenta muito útil para acompanhar o desenvolvimento de
habilidades. Tipicamente organizada em uma tabela, ela reúne critérios de avaliação conforme os
objetivos de aprendizagem esperados para uma determinada atividade. “Fazemos uma graduação
do que o estudante consegue fazer, aquilo que ele está desenvolvendo e o que ele ainda não
aprendeu”, explica Daniel Jacuá.

❖ Elabore pequenos questionários


Uma das facilidades que o ambiente digital pode trazer para a verificação da
aprendizagem é a elaboração de formulários ou quizzes. Eles podem ser utilizados como um meio
de verificação a cada atividade desenvolvida pelos estudantes, o que permite acompanhar a evolução
do aprendizado.

❖ Monte portfólios com a turma


Os portfólios também são ótimas estratégias para reunir a produção dos estudantes
e acompanhar o desenvolvimento deles durante um período letivo. “Seria interessante trabalhar com
fotos, vídeos, trechos de aulas e diferentes tipos de recursos que ajudem o professor a entender onde
é possível melhorar o processo de engajamento com a aprendizagem”, diz Julia Pinheiro Andrade.

❖ Divida as entregas em etapas menores


Outra dica para fazer avaliações no ambiente virtual é diminuir as entregas em
pequenas etapas. Além de ajudar os estudantes a administrarem melhor o tempo, isso também
podem reduzir a ansiedade da turma durante a produção de um trabalho mais complexo. “Essa
divisão de eventos é bem legal porque tira o peso do estudante”, menciona Daniel Jacuá.

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❖ Peça para os estudantes fazerem autoavaliações
Ouvir o estudante também é fundamental para construir uma avaliação mais
completa, principalmente no período de distanciamento social. “A autoavaliação é uma das
ferramentas mais poderosas da avaliação formativa. Ela permite o estudante mapear o que ele sabe,
o que ele não sabe e o que ele tem vontade de saber. Ela é muito importante, mas também exige que
o professor construa um processo de aprendizagem com sentido”, ressalta Julia Pinheiro Andrade.
A autoavaliação é também uma estratégia intimamente ligada ao que a BNCC acredita.
Afinal, a prática de se autoavaliar vai exigir do estudante sinceridade, empatia, autogestão, tomada
de decisão responsável e várias outras competências socioemocionais pregadas pela própria Base
Nacional Comum Curricular.

❖ Seminários

Fazendo parte das metodologias ativas, os seminários são alternativas viáveis e que buscam
avaliar a participação dos estudantes nas aulas.
As metodologias ativas, como o próprio nome sugere, buscam trazer o estudante para o
centro de seu aprendizado, fazendo com que ele seja um agente ativo.
Essas metodologias, que buscam romper com a ideia de que o professor é o único detentor
de conhecimento dentro da sala de aula, estão 100% alinhadas ao que exige a BNCC, que, como
comentamos, busca modificar o currículo de crianças e adolescentes, fazendo com que eles sejam
protagonistas de seu processo de ensino-aprendizagem.
Pois bem, os seminários são estratégias que conseguem avaliar de modo mais verdadeiro o
desenvolvimento dos estudantes ao longo de um determinado período e em determinados assuntos.
Isso porque não há como opinar sobre algo sem ter pesquisado sobre ele com bastante
antecedência. A argumentação e o posicionamento crítico aqui serão avaliados de modo completo
e ainda o comprometimento do estudante com a tarefa de se inteirar sobre o assunto e expor sua
opinião e ponto de vista.

❖ Atividades online

Por fim, mas não menos importante, as atividades online surgem como um dos instrumentos
de avaliação escolar. O estudante do século XXI faz parte da geração Z e está muitíssimo

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acostumado a lidar com a tecnologia. E a própria BNCC recomenda o uso crítico e manuseio dos
aparatos tecnológicos.

Veja uma passagem do documento em que isso fica bem claro:


Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se
comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Essa é a quinta competência geral do documento e claramente recomenda o uso das
tecnologias digitais.
Tudo isso converge para o Ensino Híbrido, que tem se mostrado não como futuro, mas
como o presente da educação. Já que busca unir o melhor do ensino presencial e do ensino online.
Portanto, atividades online, como pesquisas, redações na escola feitas de forma online,
trabalhos digitados, simulados escolares virtuais, tudo isso atende às expectativas da BNCC e se
mostram cada vez mais produtivos para o desenvolvimento dos estudantes.
Sabemos que para você essas atividades podem ser desafiadoras e é por isso que atualmente
já existem plataformas online especializadas em oferecer esse tipo de alternativa para você e sua
escola. Elas são parceiras e buscam oferecer sempre as melhores soluções virtuais.

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REFERÊNCIAS

ELEVA. Avaliação da Aprendizagem: Por que as escolas precisam avaliar?


<https://blog.elevaplataforma.com.br/avaliacao-da-aprendizagem/> . Acesso em 26-05-2021
FAZ. Como avaliar a aprendizagem durante o ensino remoto. Disponível em
<https://www.fazeducacao.com.br/post/avaliar-aprendizagem-durante-ensino-remoto> . Acesso
em 24-05-2021
PORVIR. Como Fazer a avaliação durante as aulas Remotas. Disponível em
<https://porvir.org/como-fazer-a-avaliacao-durante-as-aulas-remotas/>. Acesso em 24-05-2021

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