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Resumo
Introdução
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Mestranda em Educação Escolar, Universidade Federal de Rondônia-UNIR. E-mail: sirleitefreitas@gmail.com
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Mestranda em Educação Escolar, Universidade Federal de Rondônia-UNIR. E-mail: michele.noe@ifor.edu.br.
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Doutora em Educação Escolar, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Professora Adjunta, Universidade
Federal de Rondônia-UNIR. E-mail: flavinea@hotmail.com.
86 Sirley Leite Freitas, Michele Gomes Noé da Costa e Flavine Assis de Miranda
1. Tipos de Avaliação
A avaliação, na prática tem sido usada muita mais como uma forma de mensuração
e punição do que como instrumento de auxílio na transformação da educação. Desse
modo avaliação classificatória nega a dinâmica do processo de conhecimento ao ter um
fim em si mesma.
Como já mencionado os resquícios de uma avaliação tradicional estão presentes de
forma muita expressiva nas escolas brasileiras onde a prova ainda é o principal meio de
coleta de dados no processo avaliativo. Isso quando não é o único instrumento utilizado
para esse fim.
A avaliação tradicional foi utilizada durante praticamente todo processo educativo e
na maior parte da história da avaliação tem sua representação em duas linhas
primordiais: a avaliação classificatória e avaliação punitiva.
A avaliação classificatória, aplicada para constatar se o ensino foi transmitido. Aqui
a avaliação é utilizada como um instrumento rígido, verificando se o aluno memorizou o
que foi ensinado. Em bases comparativas aplica‐se como critérios de promoção,
gabaritos de respostas às tarefas e padrões de comportamento ideal. Existe a
necessidade de politização do educador quanto ao conceito de avaliação, pois um
processo que se destina apenas a classificar, selecionar, medir, julgar e excluir
desconsidera o papel original que é ensinar, Carmo (2003) ao tratar de avaliação
classificatória destaca que “a questão não tem sido a de intervir para qualificar, mas a
de rotular para excluir”.
De tal modo,
Seja qual for o conceito usado o tema avaliação é problemático. As teorias relativas
à avaliação avançaram bastante, mas a prática avaliativa ainda está impregnada de
resquícios de uma avaliação mensuradora e coercitiva. Assim sendo, o grande problema
da educação é o de superar os erros e práticas do passado ressignificando e construindo
um novo conceito e prática de avaliação (CARMINATTI, BORGES, 2012).
A avaliação deve ser entendida como processo, como meio e não como fim.
Não se pode conceber a avaliação fora de um contexto e nessa perspectiva a
avaliação deve ser mediadora.
Na perspectiva de uma avaliação mediadora, é possível desenvolver
uma proximidade e intimidade maior com o processo ensino‐
aprendizagem, transformando a ação avaliativa em um momento de
ação da aprendizagem e ainda em um momento de ação‐reflexão‐ação
que apoiará futuras intervenções no que diz respeito ao currículo e
seus desdobramentos no projeto político pedagógico de um curso
(CARMINATTI, BORGES, 2012, p. 174).
Deste modo o professor passa a ser um investigador que reflete sobre a própria
reflexão recria alternativas pedagógicas que melhor sirvam para orientar o educando na
complexa, pois necessita ajustar‐se aos percursos individuais de aprendizagem que se dão
A avaliação como processo não se limita a aplicação de prova todo dia, mas sim um
Vasconcellos (2013, p. 142) afirma que “Ensinar é preciso. Classificar não é preciso”.
Muito mais que uma visão classificatória da avaliação sua finalidade deve ser de
O processo avaliativo não pode ser delimitado em etapas, com começo meio e fim,
tendo em vista que essa deve ser um processo dialético contínuo e analisado como um
compreensão diferente, destarte, é preciso que ambos façam uma reflexão sobre as
O desafio de mudança da prática pedagógica é sempre algo penoso, pois exige uma
positivista classificatória da avaliação para então implantar uma visão num sentido
que a mudança de postura nas práticas avaliativas é algo necessário quando se busca
uma melhor qualidade na educação. Nesse caso, o papel do avaliador não é mensurar o
processo de aprendizagem.
Conclusão
Como pode ser observado, mesmo que o tema avaliação seja tratado por diferentes
avaliação, seja ela analisada sob o enfoque da sala de aula ou analisada como meio de
avaliação. Todavia, também é notória sua importância para que se alcance uma
educação de qualidade.
é fácil, todavia, é necessário, pois para refletir sobre a própria prática pedagógica e
busca de novas competências e habilidades que serão adquiridas com estudos, troca de
experiências e a prática.
É evidente que não existe uma receita pronta para o processo avaliativo, mas
interação em que cada sujeito envolvido deve desenvolver da melhor forma possível
consistente e autônoma.
Referências
BELLONI, Isaura, MAGALHÃES, Heitor de, e SOUSA, Luzia Costa de. Metodologia de
avaliação em políticas públicas: uma experiência em educação profissional. 2. ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
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______.O que é mesmo o ato da avaliar a aprendizagem. Pátio. Porto alegre: ARTMED.
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https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2511.pdf. Acesso em 18 de
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SOUZA, Ângelo Ricardo de. DITTRICH, Douglas Danilo. Avaliação na Escola, Avaliação da
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http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1727/1727.pdf. Acesso em:
29 abr. 2014.
Abstract
Resumen
Por último, se propone superar la vista clasificatorio y punitivo de la evaluación como una
medida para la clasificación de los conocimientos y la exclusión social.
Palabras clave: Métodos de evaluación. La práctica pedagógica. La exclusión social.