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Planejamento e Avaliação de Aprendizagem

Docente: Aline Lima


Discentes: Maria Eduarda Oliveira de Jesus
6º Semestre de Pedagogia

Fichamento: Avaliação educacional – Caminhando na contramão

1. Avaliação da aprendizagem: relações professor-aluno na sala de aula

O presente texto, de início, busca apresentar alguns conceitos ligados à avaliação


(como: categorias do processo pedagógico, organização do trabalho pedagógico e a
função formativa da escola) e os seus dois níveis (avaliação do ensino-
aprendizagem e avalição institucional).

Estes pontos citados acima fazem com que tenhamos uma breve noção do que o
texto irá tratar neste primeiro capítulo, o qual já começa a mudar a nossa visão de
avaliação. Neste momento é possível compreender que a avaliação de
aprendizagem não está estritamente ligada apenas a sala de aula e ao professor.

O processo pedagógico e a avaliação

O texto permite que façamos uma reflexão sobre o que entendemos sobre avalição
até o presente momento, e faz com que compreendamos que a mesmo não pode
ser considerada apenas uma atividade final no processo de aprendizagem.
VISÃO LINEAR X FORMA ALTERNATIVA

Ideia de que o Aponta que no processo


planejamento de ensino-aprendizagem
pedagógico é constituído existe ligação de eixos:
por etapas e a avalição é objetivos-avaliação e
o final, após a definição conteúdo-método.
de objetivos, conteúdos e Dessa maneira, os
métodos, e a efetivação objetivos sustentam a
do planejamento. elaboração das
avaliações, deixando de
ser algo realizado
apenas no final, e sim
durante todo o processo
de aprendizagem.

O âmbito da organização do trabalho pedagógico da escola e o da sala de aula

Como já dito antes, a avaliação esta totalmente ligada aos objetivos, porém, não
apenas aos objetivos escolares, mas tambem aos objetivos de função social da
escola. Com isso, pensa-se que a avalição escolar possui dois níveis:

- Avaliação institucional: neste nível o intuito é que a avaliação alcance os objetivos


do projeto político-pedagógico

- Avaliação da aprendizagem na sala de aula: neste nível o intuito é qualificar a


relação professor-aluno.

Porém, uma crítica sobre o formato da escola atual surge nesse momento: o fato do
conteúdo/método estar subordinado ao objetivo/avaliação. Esta crítica surge, pois,
ao pensarmos em uma escola onde os conteúdos e métodos sejam de acesso para
todos, devemos compreender que eles precisam estar desmembrados do objetivo e
da avaliação.

O âmbito da formação e o da instrução

Pensando apenas no sucesso das pessoas que a escolar forma, ela passa a ser
uma instituição com ponto de conhecimento, porém, observando o processo
pedagógico de maneira formativa e instrutiva vemos que através da escola existe a
possibilidade de ser ou se tornar formativa, transmitindo aos seus valores que vão
muito além das disciplinas. Com isso, surge os questionamentos de quais valores as
escolas deveriam estar passando aos alunos.

A avaliação e as relações em sala de aula

É fato que a avalição possui um papel muito importante no processo educativo,


porém, é necessário ter cuidado para que ela não torne este processo privativo aos
que tem mais possibilidades que outros.

Dessa maneira, o texto aborda os processos de avaliação um pouco mais afundo,


apresentando as avaliações da instrução mais comuns (testes, prova, atividades
etc.), as ações disciplinares e as avaliações de valores e atitudes. Resumido, “[...] a
avaliação envolve um “tripé” constituído pela avaliação instrucional, disciplinar e
atitudinal” (FREITAS et al., 2017, p.24)

O formal e o informal

Sendo Smith (1989) a avalição educacional possui três manifestações:

1 – Registros que resultam a avaliação formal

2 – Comentários e opiniões

3 – Avaliação informal

Em síntese, avaliação formal é o uso dos instrumentos de avalição explícitos, como


os já citados aqui, e avaliação informal é a visão do professor sobre o aluno, sendo
observado durante todo o processo educativo, e não apenas no final.

2. Avaliação institucional: induzindo escolas reflexivas

Refletindo sobre o título deste capítulo, os autores apresentam a ideia de


“professores reflexivos”, desta maneira, há uma crítica aos motivos que levaram a
não melhoria das práticas dos docentes. Com isso, entende-se que todo o conjunto
escolar precisa ser reflexivo, visto que a avaliação é uma responsabilidade coletiva
(todos inseridos na escola).
As escolas reflexivas possuem vertentes que ligam a avaliação á todo âmbito
escolar, saindo de dentro da sala de aula. Sendo assim, a avaliação institucional
conta com o apoio e atuação de profissionais e protagonistas da escolar, como os
professores, gestores, funcionários, pais e alunos.
Avaliação institucional na escola
Essa avaliação é definida no texto como um processo coletivo e possui três
categorias, cada uma com seu princípio individual que não diminui outra categorias.
Sendo elas:
Avaliação em larga escala – externa
Avaliação institucional – interna à escola
Avaliação de aprendizagem – sala de aula
Um assunto que é presente no desenvolvimento do texto é a “qualidade negociada”,
termo utilizado pela professora e autora italiana Anna Bondioli que surge para
evidenciar os descritores fundamentais, tendo como pressuposto o seu caráter
negocialmente transformador e participativo. Para a autora qualidade está ligada ao
debate aos indivíduos integrados no processo de aprendizagem. A avaliação
institucional encontra-se então ligada estritamente o coletivo, para que quaisquer
evidências existentes na escola que precisarem de assuste possam ser
solucionadas de acordo com o PPP.
O processo de mudança: extensão ou comunicação?
A mudança citada no texto faz com que surja diversas concepções e ideias sobre tal
conceito, considerando a fala de Paulo Freira, acredito que a mudança dentro da
escola e exclusivamente dentro da sala de aula pode acontecer através da
problematização.
Ainda falando sobre a qualidade negociada, acredita-se que a mudança esteja
presente no conceito citato anteriormente. Com isso, a importância da avaliação e
da noção de qualidade negociada surge ao pensar que se cada escola estabelecer a
sua própria qualidade poderia causar uma reprodução das desigualdades e não uma
diminuição da mesma.
Consequências para a avaliação em sala de aula: o papel central da avaliação
institucional
É fato que a avaliação tem uma importância nítida no processo de ensino-
aprendizagem como já foi evidenciado anteriormente aqui, porém, é necessário que
o coletivo da escola esteja pronto para acompanhar o desenvolvimento dos alunos e
para melhor nos pontos que avaliação indicar. Não basta apenas aplicar a avaliação,
seja ela feita de maneira formal ou não, precisa que tudo seja analisado e que tenha
significado para reconhecer possíveis dificuldades que surgirão.
3. Avaliação de redes de ensino: a responsabilidade do poder público
A crítica sob a avaliação feita em nível federal e estadual está presente neste
momento, as implicações são claras e coerentemente concordar com o fato que uma
avaliação de nível municipal seria mais inteligente e poderia obter mais resultados.
Alguns elementos da avaliação de redes
Ao avaliar as redes há uma necessidade de criar um concelho gestor desta
avaliação que é composto por diversos sujeitos inseridos no processo educativo
(administração pública, profissionais da escolar e responsáveis), tendo como
responsabilidade formular conceitos da avaliação e a funcionalidade dessa
avaliação.
A criação de uma matriz, ou seja, o desenvolvimento de objetivos que se espera que
serão alcançados com o resultado da avalição, também é papel do concelho gestor
e, seria certo que esses objetivos estejam de acordo com o nível dos alunos e que
todos os alunos tenham o acesso a aprendizagem.
Consequências para a avaliação institucional e de sala de aula
O texto evidencia que é importante que os resultados obtidos na a avaliação em
larga escala chegue até a escola e com isso a escola pode utilizar esses dados para
apresentar melhorar no processo de aprendizagem. Dito isso, os três níveis de
avaliação podem (e devem) criar uma ligação entre si, para que um auxilie o outro
neste processo pensando sempre nas melhorias que podem ser levadas para o
principal elemento da aprendizagem: o aluno.

4. Afinal, caminhar na contramão não é perigoso?


Por fim, o texto traz mais reflexões sobre todo esse processo de avaliação, dentro
ou fora da sala de aula.

Resumindo:
• Avalia a aprendizagem dos
Avaliação em sala de alunos, elaborada pelo
aula professor

• Avalia a escola como um todo,


Avaliação elaborada pelo coletivo da
intitucional escola

• Avalia em ambito coletivo,


Avaliação em larga estadual ou federativo
escala

Referência
FREITAS, Luiz; SORDI, Mara; MALAVASI, Maria; FREITAS, Helena. Avaliação
Educacional: Caminhando pela contramão. [S. l.: s. n.], 2017.

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