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ROTEIRO DE ATIVIDADE
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA NORTEADORA: A GESTÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO DA
ESCOLA
Brasil/2005, por exemplo). Qual tem sido o desempenho da escola em que atua
nessas avaliações externas? Esses dados são analisados? Como? O que tem sido
feito com e a partir dos dados recebidos?
Nesse sentido, afora as questões voltadas à avaliação que ocorre nas diferentes
áreas do conhecimento e as avaliações criadas institucionalmente para saber como
tem se dado a aprendizagem dos alunos, os diretores, hoje, têm o desafio de,
conjuntamente com os coordenadores e professores, pensar e desenvolver ações
no âmbito da instituição para lidar com dados sobre a aprendizagem advindos de
diferentes fontes. Como tem se dado esse processo na instituição em que trabalha?
Para pensarmos sobre essa questão, pedimos para que você identifique as
características da avaliação no interior da instituição escolar onde é diretor(a),
considerando:
- a avaliação de desempenho dos alunos: Quais são os principais instrumentos de
avaliação utilizados pelos professores nas várias disciplinas? Quais as
principais características dessas avaliações? Quando são realizadas, de modo
geral? Quais as ações decorrentes, ou seja, o que é feito com os resultados
das avaliações?
- a avaliação institucional de desempenho dos alunos: há na escola alguma
avaliação criada pela equipe de professores para avaliar os alunos (por ano do
Ensino Fundamental, por disciplina etc.)? Se sim, o que é feito com os dados
dessas avaliações? Qual a periodicidade com que são dadas? Quais as suas
principais características?
- a avaliação externa de desempenho dos alunos (SARESP, Prova Brasil, SAEB...):
Sua escola participa? O que é feito com os dados dessas avaliações? Qual a
periodicidade?
Tendo em vista esses diferentes níveis de avaliação aos quais os alunos são
submetidos, é imprescindível pensar na dinâmica de avaliação que caracteriza a
instituição na qual atua. Qual a cultura de avaliação que marca a instituição?
Tomar essa questão para análise é identificar como se dá o impacto dessas
avaliações para a organização das reuniões com os professores, a configuração
das aulas de reforço e das atividades extras propostas para aos alunos, a
atualização dos objetivos e metas traçados na Proposta Pedagógica da escola etc.
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1 O REDEFOR tem sido um importante lugar onde discussões dessa natureza têm circulado entre professores,
diretores e coordenadores pedagógicos. Boa parte das observações que aqui fizemos sobre avaliação,
planejamento, ensino e aprendizagem também foram desenvolvidas em disciplinas oferecidas no curso
destinado aos professores coordenadores (LUGLI e SILVA, 2011; VICENTINI, GALLEGO e SILVA, 2011).
O intuito foi tornar comum referências que, ao serem compartilhadas, poderão contribuir para o enriquecimento
de toda equipe pedagógica.
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Sabemos que a escola nunca foi tão avaliada como é hoje e é nessa
perspectiva que figuram as avaliações institucionais e externas. Elas têm mobilizado
cada vez mais as escolas e seus diretores. E isso é perfeitamente compreensível.
As provas aumentam pela sua quantidade, variedade e complexidade: defende-se a
avaliação institucional que enfatize o diálogo, a participação, a elaboração coletiva
das propostas de mudança, o estabelecimento de relações menos hierarquizadas e
mais democráticas entre as diferentes instâncias.
Importa não perder de vista que essas avaliações precisam ser usadas para
possibilitar o crescimento e o aperfeiçoamento da escola como um todo. “Mudar a
avaliação significa provavelmente mudar a escola”. É com essa frase que
Perrenoud (1999, p.173) inicia o texto “Não mexam na minha avaliação: para uma
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ATIVIDADE