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NÚCLEO COMUM

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

TEMA: AVALIAÇÃO - PRIMEIRAS


APROXIMAÇÕES

PROF. Me. SIMONE ZAMPIER DA SILVA

Núcleo Comum | Avaliação da Aprendizagem Escolar


Introdução

O desafio de abordar o tema avaliação vem acompanhado de


questionamentos que não são exclusivos dos sujeitos relacionados à
educação, mas que instigam de forma mais incisiva àqueles
vinculados ao ensinar e aprender. Perguntas como:

O que é avaliação? Quais os instrumentos mais


adequados para avaliar? Como me sinto quando
avaliado? Quando sou avaliado, o que esperam de
mim? Como definir critérios? Há avaliação justa?

Essas e outras questões são objeto de discussão e fruto de


insegurança e dúvidas entre educadores e alunos, e de forma mais
intensa, atualmente despertam discussões e análises não só nos
espaços educativos formais, mas na sociedade como um todo. Para
continuar as reflexões assista ao vídeo a seguir

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AVALIAÇÃO - PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES

A definição de avaliação é um assunto que consiste em objeto


de análise de vários estudiosos sobre o assunto, da Educação Básica
ao Ensino Superior. Hoffmann (2009) ao propor em sua obra uma
discussão sobre os diferentes significados que o “fenômeno avaliativo”
recebe, conclui que professores e alunos, atribuem diferentes
significados, mas a maioria relacionada aos elementos constituintes
da prática avaliativa tradicional: prova, nota, conceito, boletim,
recuperação, reprovação.

As duas últimas décadas foram marcadas por uma ampliação da


discussão sobre avaliação que se estendeu para além dos muros das
escolas. Nessa perspectiva intensificaram-se os investimentos e as
políticas educacionais na área de avaliação, não apenas no Brasil,
mas internacionalmente e torna-se cada vez mais importante a clara
distinção entre elementos que caracterizam e distinguem a avaliação
de aprendizagem da avaliação de sistemas (também denominada,
avaliação externa, institucional, em larga escala ou outras
denominações afins).

Libâneo (2008) afirma que há três elementos fundamentais para


definir avaliação: 1) coleta de dados, 2) juízos de valor e 3)
quantificação ou menção qualitativa.

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A avaliação supõe uma coleta de dados e informações, por meio de
diferentes instrumentos de verificação, para saber se os objetivos
previstos estão sendo atingidos. Os juízos de valor ou valoração
referem-se a uma apreciação valorativa sobre o evento, atividade
ou pessoa como conclusão do processo avaliativo. A quantidade,
ou menção qualitativa, refere-se à utilização de alguma forma de
medida a partir de critérios explicitados previamente.

O autor acrescenta ainda que, ao se pensar avaliação,


inicialmente as análises se restringiam a avaliação de aprendizagem,
porém atualmente a discussão sobre educação e a relação com o
desenvolvimento econômico se expandiram, abrindo espaços para
novas concepções de avaliação, que não exclusivamente restrita às
salas de aula e à relação professor-aluno.
Nesse cenário é elucidativo ao afirmar que,
Embora sejam os alunos que respondem as provas e
questionários, na realidade não são os alunos que são
avaliados. O que se avalia é o rendimento do sistema por
meio da resposta dos alunos. Então, as interrogações dos
estudos deveriam consistentemente orientar-se, não às
pessoas que são os alunos, mas ao sistema, no qual estão
inseridos esses alunos. (CASSASSUS apud LIBÂNEO,
2008, p. 238).

Ao resgatarmos aspectos da educação que caracterizam a


relação professor-aluno-conhecimento, observa-se que, em alguns

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períodos, as abordagens pedagógicas, ao definir os processos
avaliativos, desvinculavam o ato de ensinar do ato de aprender,
criando assim uma ruptura entre a ação docente e discente, ou seja,
esse distanciamento depositava no aluno toda a responsabilidade
pelo sucesso ou fracasso escolar.
Em contrapartida, o professor, como detentor do saber, tinha
entre suas funções, “cobrar” dos alunos, os conteúdos apreendidos,
por meio de instrumentos suficientemente exigentes, que permitissem
aferir resultados aos dados recolhidos nas testagens e exames.
Segundo Hoffmann, há uma dicotomia entre educação e avaliação,
sendo que os educadores percebem a ação de educar e avaliar como
dois momentos distintos e não relacionados.
A obra “A alegria na escola” de Snyders (1988), apresenta os
desafios de pensar a Escola de hoje como “um terreno de satisfação
presente e não retardada indefinidamente”, despreza a alegria
ingênua e o otimismo vazio, assim como as frágeis e insólitas receitas
de autoajuda tão rotineiras nos manuais atuais. O autor defende a
busca da alegria na escola do que ela oferece de particular, de
insubstituível: uma escola que tivesse realmente a audácia de apostar
tudo na satisfação da cultura elaborada de uma extrema ambição
cultural.
O presente estudo sobre Avaliação de Aprendizagem convida a
refletir sobre essas possibilidades, e pensar os elementos que
compõem a avaliação, em sua construção conceitual, legal, histórica e
pedagógica.
A pergunta que norteia as análises do referido autor em suas
pesquisas sobre a Escola, nos abre o convite para a reflexão:
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Por que existe um tal abismo entre o que a escola
poderia ser, o que os alunos poderiam viver – e o que
eles vivem na realidade?

O ato avaliativo acompanha o ser humano na sua história


pessoal e coletiva e inúmeras vezes, está mesclado aos caminhos
que se faz para aprender, agir ou fazer suas escolhas. Responder ao
questionamento acima não é tarefa fácil, nem tampouco é
exclusividade dos professores, pedagogos e gestores escolares.
Diversos segmentos sociais participam dessas discussões, porém
nem sempre, as conclusões incidem sobre as mudanças necessárias.
Nesse contexto, a concepção de avaliação de determinada
época, varia e está diretamente relacionada às concepções de ser
humano, sociedade, educação e escola pertinentes.
Cabe destacar, Mizukami (1986), ao discutir os principais
elementos que fundamentam a ação docente, quando afirma que há
várias formas de se conceber o fenômeno educativo e que por sua
própria natureza não é uma realidade acabada que se dá a conhecer
de forma única e precisa de seus múltiplos aspectos.
Para compreender melhor esta relação assista ao vídeo a
seguir.

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A concepção de avaliação e as diferentes práticas afins não são
descoladas das condições materiais, sociais e filosóficas onde estão
inseridas, ou seja, ainda referenciando Mizukami (1986), o
conhecimento humano, dependendo dos diferentes referenciais, é
explicado diversamente em sua gênese e desenvolvimento, o que,
consequentemente, condiciona conceitos diferentes de homem,
mundo, cultura, sociedade, educação, entre outros.
Cotidianamente, nos deparamos com situações que exigem
julgamentos, comparação de desempenho e resultados. Mas será
que essas ações contém implicitamente o conceito de avaliação?
Como diferenciar a aplicação de exames do processo de avaliação
numa perspectiva mais ampla e processual, com horizonte formativo?
Aos educadores cabe discutir o assunto avaliação e retomar
alguns aspectos fundamentais já pesquisados nessa área, sem
minimizar a concepção de avaliação à medida, médias e ao binômio
fracasso-sucesso.
Da medição à avaliação de aprendizagem, as diferentes linhas
teóricas buscam primeiramente discutir definições de avaliação e
como o próprio Ristoff (2003) salienta a definição de avaliação é, na
verdade, algo mais complexo do que normalmente se imagina.

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Entre os autores que orientam esse estudo, pode-se destacar;
Hoffmann (2011), Luckesi, (2011) Esteban (2005), Vasconcellos
(1994), Sobrinho (2000), Sobrinho e Ristoff (2003).
Alguns aspectos são consenso nas análises desses autores,
assim como há algumas singularidades em suas pesquisas. Porém,
todos são unânimes em defender a ideia de que o tema em destaque,
não pode se restringir há um estudo reduzido a uma “etapa” do
planejamento escolar, mas é constituinte do processo educacional,
em suas múltiplas implicações e relações (MIZUKAMI, 1986).
Além da compreensão de suas práticas e experiências, é
imprescindível clareza conceitual e teórica da parte dos docentes e
profissionais relacionados à Educação no que tange ao domínio
teórico-metodológico sobre o ato avaliativo.

O que significa então, aprender a avaliar?

“Significa aprender os conceitos teóricos sobre avaliação, mas,


concomitante a isso, aprender a praticar a avaliação, traduzindo em
atos do cotidiano” (LUCKESI, 2011 p. 17).
A busca de novas perspectivas na educação é refletida na
organização do trabalho pedagógico, em novos modelos de gestão e
em pesquisas que abordam a indissociabilidade entre o ensinar e
aprender. Essas abordagens trazem para educação, propostas para
pensar novas formas de abordagem do conteúdo e
consequentemente de vincular as ações educativas.
Entre essas possibilidades, o conceito de “ensinagem”, propõe
uma aproximação entre o ensinar e o aprender, buscando superar as
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dicotomias acima citadas. Castanheira (2008) indica que o novo termo
retrata uma situação de ensino da qual necessariamente decorra a
aprendizagem, que estabelece parceria entre professor e aluno –,
condição fundamental para o enfrentamento do conhecimento,
necessário à formação do aluno; acrescenta que, a aula, nessa
perspectiva é entendida como momento e espaço privilegiado de
encontro e de ações, não deve ser “dada” pelo professor, mas
construída na ação conjunta entre ele e o aluno.
Ao fazermos um resgate histórico, pode-se afirmar que as
práticas avaliativas estão presentes em diferentes momentos da
História humana. Reportamo-nos a obra de Manarcorda (1999)
quando destaca a civilização egípcia (cerca de 2000 anos a.C) e as
tarefas do escriba na educação daqueles que lhe eram confiados, por
meio de frases como “encontraste a resposta exata”, após aguardar a
resposta de um cálculo de frações de seu discípulo, ou “faze assim
em todos os casos semelhantes, como te foi sugerido por esse
exemplo”.
Há igualmente, registros sobre a China, por exemplo, em que os
exames de seleção faziam parte da rotina para contratação dos
chamados “funcionários” que serviriam aos trabalhos de confiança dos
governantes. Assim como os métodos de estudo, memorização e
classificação defendidos pelos jesuítas, a partir do século XVI.
Luckesi ao contextualizar historicamente o tema, afirma que:
Nossa história da avaliação da aprendizagem é recente,
enquanto que nossa história dos exames escolares já é um
tanto mais longa. Os exames escolares, que conhecemos e
hoje, ainda praticamos em nossas escolas foram
sistematizados no decorrer dos séculos XVI e XVII, junto
com a emergência da modernidade. A escola que

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conhecemos no presente é a escola da modernidade e, junto
com ela foram sistematizados os exames escolares, da
forma como genericamente eles ainda ocorrem hoje.
(LUCKESI, 2011, p. 27).

Como o próprio autor observa, no decorrer dos anos, houve


ajustes e mudanças nos processos, porém, de caráter superficial, sem
interferir estruturalmente na concepção de avaliação de aprendizagem
que norteia as práticas dos professores.
O termo avaliação de aprendizagem, segundo Luckesi (2011) e
Castanheira (2008), teve seu berço nas pesquisas do educador norte-
americano Ralph Tyler na década de 30 do século XX, considerado o
precursor da avaliação educacional, ao buscar entender por que a
cada cem crianças que ingressavam na escola, somente trinta eram
aprovadas, ou seja, anualmente permanecia um resíduo de setenta
reprovadas, o que, em síntese, supostamente significava que elas não
tinham processado uma aprendizagem satisfatória.
Ao observar esse dado, ainda que tenhamos clareza que
procedimentos de medição de aprendizagem eram afins às
tendências pedagógicas da época e apresentaram limites por não
considerar a dimensão crítica e histórica do processo ensino-
aprendizagem, entende-se que havia uma preocupação com esses
resultados insuficientes.
Ao idealizar o “ensino por objetivos”, esse educador propunha,
segundo Luckesi (2011) que, os procedimentos em sala de aula,
seguissem as seguintes etapas: primeiramente, ensinar um conteúdo;
na sequência, diagnosticar sua consecução; em terceiro lugar, caso a
aprendizagem fosse satisfatória, seguir em frente, e por fim, caso
fosse insatisfatória, proceder a reorientação, tendo em vista alcançar
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objetivos satisfatórios, considerando que a aprendizagem é o
horizonte da atividade pedagógica escolar.
Ainda que esse processo pareça simplista em sua organização e
não abarque todas as variáveis que contemplam o processo avaliativo
na atualidade, Luckesi (2011, p. 38) concluiu com a seguinte
afirmativa: “essa proposta singela e consistente não conseguiu ainda
ter vigência nos meios educacionais, nesses oitenta anos de
educação ocidental, que nos separa de sua proposição”.
Nesse contexto, é importante destacar que a preocupação com
os processos avaliativos permeia a educação, porém o grande desafio
é aliar a discussão teórica aos procedimentos eficientes e
sistemáticos que componham o planejamento escolar como um todo.

Ao pensar avaliação não se pode distanciá-la da concepção de


currículo que a escola possui, da organização do seu projeto político
pedagógico, das políticas de formação inicial e continuada dos
docentes, assim como do planejamento do trabalho pedagógico tanto
na periodização anual como em curto prazo. Todos esses elementos
vão incidir para que pensemos na continuidade desse estudo, uma
concepção de avalição que priorize o aprender e por sua vez, supere
as inúmeras incoerências cometidas nessa área.

Segundo os autores anteriormente citados, um dos primeiros e


maiores desafios que os educadores precisam enfrentar é o
relacionado à clareza tanto conceitual como metodológica no que
tange à avaliação de aprendizagem. Segundo as colocações de
Hoffmann (2005), em diálogo com professores, muitos afirmam que
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sabem que estão agindo errado, nas suas práticas em avaliação, mas
não têm ideia de como fazer diferente.
Há ainda, outro aspecto que se percebe recorrente, no qual em
muitas situações, o professor desenvolve suas práticas, baseadas nos
seus modelos de aprendizagem, ou seja, a partir das experiências
escolares vivenciadas. No caso específico da avaliação, o caráter
autoritarista e classificatório que marcou sua história pessoal acaba
por interferir em procedimentos profissionais.
Mecanismos de avaliação excludentes, meritocráticos e
essencialmente classificatórios marcam negativamente o aluno na sua
construção social, emocional e cognitiva, assim como a família e a
sociedade, além de afastar a escola da realização da sua função
social.

A superação desses procedimentos exige o discernimento entre


dois modos de agir, examinar e avaliar a aprendizagem. Nessa
perspectiva, Luckesi (2011) afirma que para realizar mudanças em
nossas condutas, o primeiro passo é tomar consciência, de modo
crítico, do nosso agir rotineiro.

Nessa perspectiva, é urgente pensar na avaliação como um


caminho para o diagnóstico e consequentemente, como ponte e não
como fim, ou seja, a obtenção de dados e informações sobre a
aprendizagem do aluno devem possibilitar ações pedagógicas que
visem à construção do conhecimento. Consequentemente quando os
resultados indicarem fragilidades no processo de aprendizagem seja

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individual ou coletivo, a escola, na sua dimensão inclusiva,
democrática e participativa precisa ter clareza da sua função social.
Para que esses princípios não permaneçam apenas nas
estatísticas e na mídia, torna-se urgente que se realizem estudos
aprofundados sobre avaliação, relacionados a políticas efetivas que
visem superar a evasão, o analfabetismo nas diferentes áreas do
conhecimento, assim como as injustiças sociais.

Para complementar seus estudos acerca do tema “avaliação da


aprendizagem”, propõe-se o acesso ao item “temas educacionais” –
“avaliação” – “interna” e ler o texto: Avaliação e aprendizagem.
Cartas aos professores coordenadores pedagógicos: dilemas da
prática cotidiana. São Paulo: SE/CENP, 1999. p. 63-74. Disponível
em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/cartas_ped_p063-
073_c.pdf>
SITE

O site do CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO MARIO


COVAS <http://www.crmariocovas.sp.gov.br> apresenta
interessante material acerca de educação.

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FILME:

- Clube do Imperador (1h 49min)

• Dirigido por Michael Hoffman Com Kevin Kline, Steven Culp,


Embeth Davidtz mais

Gênero: Comédia dramática

Nacionalidade: EUA

1- De acordo com Libâneo (2008), há três elementos fundamentais


para compor para definir avaliação. Analise as proposições abaixo
e, após, selecione a alternativa que apresenta quais são eles:

A) coleta de dados, análise de dados e intervenção


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B) coleta de dados, juízos de valor e quantificação
C) intervenção, análise de dados, avaliação institucional
D) análise de dados, discussão, intervenção

Comentário: A avaliação supõe uma coleta de dados e


informações por meio de diferentes instrumentos de verificação
para saber se os objetivos previstos estão sendo atingidos. Os
juízos de valor ou valoração referem-se a uma apreciação
valorativa sobre o evento, atividade ou pessoa como conclusão do
processo avaliativo. A quantidade, ou menção qualitativa, refere-se
à utilização de alguma forma de medida a partir de critérios
explicitados previamente.

Gabarito: A proposição correta é a alternativa “b”.

Questão 2
Ao resgatarmos aspectos da educação que caracterizam a
relação professor-aluno-conhecimento, observamos uma dicotomia
entre educação e avaliação. Nesse contexto, qual a função do
professor? Assinale a alternativa que responde corretamente à
pergunta.
A) Incentivar os alunos a realizarem as avaliações.
B) Motivar os alunos a se socializarem.
C) Cobrar dos alunos os conteúdos apreendidos.
D) Estabelecer laços de amizade com os alunos.

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Comentário: O professor, como “detentor do saber”, tinha entre
suas funções “cobrar” dos alunos os conteúdos apreendidos por
meio de instrumentos suficientemente exigentes, que permitiam
aferir resultados aos dados recolhidos nas testagens e exames.

Gabarito: A proposição correta é a alternativa “c”.

1. Releia com atenção o texto: “Avaliação: primeiras


aproximações”.

2. Registre três aspectos que você tem em sua memória de sua


vida escolar, quanto à “avaliação de aprendizagem”. Quais aspectos
são mais marcantes? Quais instrumentos avaliativos foram aplicados?
Quais resultados foram mais marcantes?

3. Retome os estágios realizados na área de Educação, em seu


Curso Superior ou situações vivenciadas na sua vida profissional e
selecione uma experiência observada que envolveu o “ato avaliativo”.
Analise-a e conclua se os procedimentos adotados foram adequados
ou você, a partir dos estudos atuais, faria algum encaminhamento
diferenciado.

5. Assista ao filme “Clube do Imperador” indicado anteriormente e


anote as práticas avaliativas que são vivenciadas e analise a
concepção de avaliação presente nas práticas apresentadas no filme.

Referências:
CASTANHEIRA, Ana Maria Porto. Texto: “Formação Docente e a
nova visão de avaliação educacional”. Revista: Estudos em
Avaliação Educacional, v. 19, n. 39, jan./abr. 2008(consulta ao site em
01 de março de 2012, 19h)

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HOFFMANN, Jussara. Pontos & Contra Pontos: do pensar ao agir
em avaliação. 9. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação, mito e desafio: uma perspectiva


construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2009.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem:


componente do ato pedagógico. (1.ed) São Paulo: Cortez, 2011.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem: estudos e


proposições. (22ª edição) São Paulo: Cortez, 2011.

LIBANEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e


prática. (5ªedição revista e ampliada). Goiânia, MF Livros, 2008.

MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da


Antiguidade aos nossos dias. (7ªed.) São Paulo: Cortez, 1999.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicolletti. Ensino: as abordagens do


processo. São Paulo: EPU (Editora Pedagógica e Universitária),
1986.

SNYDERS, Georges. Alegria na Escola. São Paulo: Manole, 1988.

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