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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6

Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE


NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
O USO DO PORTFÓLIO COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
EM MATEMÁTICA
Sovelth Cardoso1
Magna Natalia Marin Pires2

Resumo

Este artigo trata de um estudo cujo principal objetivo foi pesquisar as vantagens do
uso do portfólio como instrumento de avaliação e sua contribuição para o processo de
ensino e de aprendizagem dos alunos. Nesse estudo, portfólios se caracterizam como
pastas organizadas pelos alunos, com tarefas resolvidas em sala de aula. O estudo foi
desenvolvido no contexto de implementação do projeto PDE – PR, elaborado para ser
aplicado no decorrer do 1º semestre de 2014, em uma turma de 1º ano de Ensino
Médio, na disciplina de Matemática, em um Colégio da rede pública de ensino do
município de Godoy Moreira - Paraná. Os resultados obtidos basearam-se em
pesquisa teórica, na análise de debates, nas tarefas propostas pelo professor,
depoimentos de alunos e no acompanhamento de elaboração de portfólios. A análise
dos resultados apresentados mostra o desenvolvimento dos alunos ao longo do
processo. O trabalho com portfólio trouxe autonomia, responsabilidade, entre outras
habilidades por parte dos alunos, o que permite apontar o uso de portfólios como uma
ferramenta importante no avaliar processo de ensino e de aprendizagem. O estudo
destaca também a importância do diálogo entre professor e aluno e os cuidados ao
trabalhar-se com portfólios.

Palavras-chave: Portfólios, Avaliação, Ensino e aprendizagem, Matemática.

Introdução

O programa PDE tem sido um grande projeto na capacitação de


professores das escolas públicas do Paraná, além disso, uma grande
oportunidade na carreira dos professores, pois permite avanços significativos
em seus proventos. O PDE trouxe aos professores a possibilidade de sair da
sala de aula, ter um contado com a Universidade, conhecer novas
metodologias. Parte dos professores, após concluírem as suas habilitações,
foi ficando sem ter contato com novas experiências e formação científica. No

1
SOVELTH CARDOSO –sovovelth@ssed.pr.gov.br – Licenciado em Ciências Físicas e
Biológicas com Habilitação em Matemática – FEIVAI, Curso de Especialização em Magistério
de 1º e 2º Graus –IBPEX e Gestão Escolar – UNIVALE – Atua no município de Godoy Moreira:
Colégio Estadual Godoy Moreira EFM
2
Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática-UEL, Mestre em Educação-UFPR,
Especialista em Educação Matemática-UEL, Licenciada em Matemática–UEL, Professora do
Departamento de Matemática da Universidade Estadual de Londrina.
decorrer do processo ficou muito evidente o quanto temos que avançar para
ter uma escola pública de qualidade, ou seja, um processo de ensino e de
aprendizagem que acompanhe o mundo contemporâneo que vivemos, com
tantas transformações, novas tecnologias e ferramentas pedagógicas que se
encontram a disposição nos espaços escolares.

O mais importante depois que passamos por um processo de


capacitação é a nova visão que temos do mundo e que, consequentemente,
nos permite ser um professor mais confiante, conhecedor da sua função na
sociedade.

Ao longo dos anos, como professor na Educação Básica, tenho


percebido que a avaliação tem sido um instrumento apenas para medir,
comparar, selecionar, classificar, rotular, controlar e, é com essa ferramenta
que o professor decide muitas vezes a trajetória escolar do aluno. Esse
processo a avaliação acaba sendo um fator de exclusão, é preciso que o
professor avalie não apenas o aluno, mas o desenvolvimento do seu trabalho
pedagógico.

A avaliação deve ser vista como um processo contínuo, em que os


registros tenham um sentido, e que possam auxiliar o professor no exercício de
sua prática. Ela precisa apresentar meios, recursos para buscar alternativas
que possam orientar o processo de ensino e de aprendizagem e também como
uma forma de oportunizar a participação dos alunos.

Uma prova pode representar apenas o olhar do professor a respeito do


conteúdo aplicado ou estudado, em muitos casos não contempla os múltiplos
caminhos que um aluno pode percorrer para aprender.

O portfólio é uma ferramenta de avaliação que permite operacionalizar a


avaliação formativa, contínua e sistemática. O portfólio pode tornar o processo
avaliativo mais humano uma vez que ele permite que o aluno participe da sua
elaboração, organização e construção. Além disso, ocorre interação entre
professor e aluno e possibilita que ambos visualizem o desenvolvimento do
processo de ensino e de aprendizagem. Outros fatores importantes que o
portfólio apresenta são construir, entre outras coisas, o perfil acadêmico do
aluno, seu ritmo e crescimento, temas que mais lhe interessam, bem como, as
dificuldades que ele costuma encontrar.

Segundo Villas Boas (2008, p.38 apud VILLAS BOAS, 2001, p.207), em
educação,
o portfólio apresenta várias possibilidades; uma delas é a sua
construção pelo aluno. Nesse caso, o portfólio é uma coleção de suas
produções, as quais apresentam as evidências de sua aprendizagem.
É organizado por ele próprio para que ele e o professor, em conjunto,
possam acompanhar o seu progresso.

No momento em que se procuram encontrar soluções para que a


educação acompanhe as rápidas mudanças que ocorrem no mundo atual,
parece razoável que aprendizagem e avaliação, por meio de portfólio, sejam
uma alternativa.

Esse estudo teve por objetivo responder a seguinte questão: Que


indícios podem ser observados, num trabalho com portfólio, que tornam esse
instrumento de avaliação potencial no processo de aprendizagem em
Matemática?

Avaliação e o Portfólio

O processo de ensino e de aprendizagem tem como foco a construção


de conhecimento e de habilidades que dependem de mudanças de atitudes e
comportamento de todos os envolvidos nestes processos.

Para alguns professores a avaliação é uma das tarefas mais difícil e


delicada que a escola e seus educadores se deparam no processo pedagógico.
A avaliação é vista como o principal elemento para a averiguação dos
resultados pretendidos e alcançados.

Nesse processo cabe aos professores à tomada de inúmeras decisões


no que se referem aos objetivos, conteúdos e a metodologia que devem ser
adotada, além disso, o que avaliar e como avaliar. Essas escolhas exigem
altíssimo desenvolvimento intelectual, sensibilidade, reflexão e flexibilidade.
Ao avaliar o professor tem que estar consciente de que é impossível ser
justo com todos os alunos. É importante também que ele tente enxergar a
individualidade e o progresso do aluno comparado com ele mesmo. Nesta
perspectiva, o portfólio pode ser um instrumento em potencial, que possibilita
repensar juntos as ações que de fato encaminham o aluno para a
aprendizagem.

Se observarmos bem, veremos que a avaliação está polarizada por


provas e exames, que o foco do sistema educacional, na questão da avaliação,
centra-se nos percentuais de aprovação e reprovação, caracterizando uma
verdadeira pedagogia do exame que sobrepõe à pedagogia do ensino e da
aprendizagem. Pretendemos com este estudo sair desse paradigma.
Pretendemos usar a avaliação de forma mais construtiva, que possa orientar as
ações dos professores e possam também conscientizar os alunos no processo
de aprender.

O papel do educador nesse processo é essencial, as aulas terão que ser


desafiadoras, dando ao estudante a oportunidade de opinar, pensar e refletir.

A avaliação deve propiciar aos educandos transformações e novas


perspectivas de aprendizagem. Para isso as aulas devem ser capazes de
suscitar o interesse e a vontade de estudar e de aprender em nossos alunos.
A avaliação deve ser parte integrante do processo de ensino e de
aprendizagem, com ela devemos perceber se os assuntos abordados
propiciaram novas relações e mudanças no comportamento, bem como, o
crescimento e o amadurecimento do educando com relação à vida.

A avaliação é um tema de grande complexidade e, não há ainda um


consenso em torno de um modelo eficaz, pronto e acabado. Na busca de
melhor realizar as avaliações é preciso ter em mente que ensinar aprender e
avaliar não são momentos separados, isolados, mas formam um contínuo em
interação permanente.

É importante repensar as funções da avaliação e os princípios em que


se pode basear a escolha de instrumentos para efetivá-la. Espera-se que a
avaliação seja capaz, ao mesmo tempo, de gerar novas oportunidades para
aprender e de construir fontes de informação essenciais tanto para o educador
como para o educando.

De acordo com Luckesi (1996) a avaliação precisa ser vista como um


dos fios condutores da busca do conhecimento, de modo a dar pistas ao
professor sobre qual caminho já foi percorrido, “onde” o aluno se encontra, que
práticas ou decisões devem ser revistas ou mantidas para que juntos, professor
e alunos, possam chegar à construção do resultado satisfatório.

Existem vários instrumentos de avaliação que podem ser utilizados em


sala de aula. A necessidade de utilizar novos instrumentos pedagógicos de
avaliação tem ganhado força no âmbito escolar, o uso do portfólio como
instrumento de avaliativo tem crescido muito. O reconhecimento de que a
avaliação dos alunos deve considerar de um modo integrado, uma variedade
de aspectos relativos à sua evolução numa determinada disciplina tem levado à
procura de instrumentos que reduza as injustiças.

O portfólio permite alcançar diversos objetivos propostos para que a


avaliação seja mais justa e possa oferecer informações ao professor e ao
aluno.

Relato
Ao iniciar o ano letivo, procurei a equipe pedagógica do colégio para
uma conversa na qual falamos sobre o projeto PDE, em especial da
implementação de um projeto de utilização de portfólio, como instrumento de
avaliação, que eu deveria aplicar esse ano em uma turma do Ensino Médio.
Ficou acordado com a direção que na semana pedagógica, seria dado um
espaço para que eu pudesse apresentar o Projeto do PDE aos demais
professores, o qual foi elaborado no ano anterior. Assim, conforme combinado
realizei a apresentação do projeto à comunidade escolar e discutimos com os
demais professores como seria o processo de avaliação em uma turma do
Ensino Médio,
O Projeto de implementação foi elaborado para ser aplicado com alunos
do 1º Ano do Ensino Médio e os conteúdos a serem trabalhado ao longo do
projeto foi sobre Funções. Este projeto de implementação contém oito (8)
tarefas que devem ser aplicadas utilizando a estratégia de resolução de
problemas.

Iniciei as aulas falando que este ano a turma deles teria um sistema de
avaliação diferente ao que eles haviam feito até aqui, iríamos usar o portfólio.
Como nunca haviam ouvido falar a respeito, o assunto gerou grandes dúvidas
e discussões. Alguns alunos mostraram-se interessados em fazer logo e,
outros não. Porém, no decorrer das aulas eles foram se organizando,
compraram as pastas e com o roteiro indicando as etapas a ser seguido, eles
foram organizando o seu portfólio.

Nas primeiras semanas de aulas procurei trabalhar com alguns


conteúdos básicos com a intenção de fazer um diagnóstico do que os alunos
sabiam e o que eles não sabiam.

Nas aulas seguintes, fizemos o contrato pedagógico de como seria a


aplicação das tarefas com a turma, dividindo a sala em grupos. Sendo assim,
iniciou-se a aplicação da implementação, com as tarefas que foram preparadas
para ser trabalhadas no semestre.

À medida que fomos trabalhando as atividades que faziam parte do


projeto de implementação, os alunos foram selecionando as atividades que
acham mais relevantes e que deveriam compor o portfólio. A maioria realizou
de forma satisfatória, porém, diria que não foi tão simples, devido ser apenas
duas aulas por semana na turma, o contato com os alunos ficava muito restrito.
Apesar disso foi possível perceber a evolução dos alunos, demonstraram mais
interesse, motivados a construírem seu portfólio. Observava o portfólio
semanalmente, ficando atento ao processo de construção e organização dos
alunos.

Como o instrumento portfólio era novo para eles, gerou muito buchichos
entre eles, percebi que à medida que falavam aos colegas de outras turmas
que eles estavam fazendo o portfólio, atraiam a atenção, ao ponto de pedirem
para que eu aplicasse em outras turmas.

A tarefa 1 tinha como objetivo ajudar os alunos a compreender a lei de


formação de uma função. Primeiramente solicitei que eles se organizassem de
acordo com o grupo que havíamos organizado anteriormente. Na sequência,
cada aluno recebeu uma folha que continha a tarefas, sendo pedido a eles que
descobrissem a lei de formação ou a regularidades das sequências de bolinhas
das figuras que constava na tarefa. A seguir apresentamos algumas dessas
figuras que foram analisadas pelos alunos.
A partir do momento que um grupo descobriu a regra da primeira
sequência, os demais grupos ficaram interessados e nesse instante ocorreu
uma grande interação entre os alunos, trabalhamos então na busca das
regularidades das próximas sequências. O grupo que descobria a lei de
formação logo era procurado pelos membros dos outros grupos para explicar
como conseguiu fazer. Dessa forma foram resolvendo uma a uma as
sequências de bolinhas que continha nas figuras apresentadas e
compreendendo o que mudaria de uma figura para outra.

Veja na sequência as tarefas propostas e como um dos alunos resolveu:

Várias foram os questionamentos feitos pelos alunos ao observarem as


sequências e as leis de formação que encontraram nas tarefas. Ao analisar os
resultados instigados pelo professor, um aluno perguntou: Por que algumas leis
de formação ficou com o expoente 1, enquanto outras com o expoente 2?
Ao analisarem os resultados das tabelas e construírem os gráficos,
perceberam que “o expoente 1” gerava no gráfico uma reta e, “o expoente 2”
gerava no gráfico uma parábola.

Aproveitando as observações e análises feitas pelos alunos, solicitei que


apresentassem uma pesquisa a respeito de funções do 1º grau ou afim e de
função linear. Os alunos pesquisaram e colocaram no portfólio. Na sequência
os alunos construíram vários tabelas e gráficos para representar o que foram
encontrando.

A seguir a solução de um aluno para a tarefa 2.

Essa tarefa permitiu que os alunos percebessem a existência de outra


função, a função exponencial.

A coleção de tarefas organizadas pelos alunos mostrou um processo


interessante em que os mesmos fizeram escolhas e refizeram algumas tarefas
para que o material mostrasse os momentos de aprendizagem. Sabemos que
avaliar sempre foi e será um grande desafio, mais ficou evidente até aqui que o
portfólio propicia aos alunos e ao professor um processo mais dinâmico. O
aluno aprende a pesquisar produzir laudas e sistematizar. Além de organizar a
sua vida escolar, permite trocar experiências com os demais alunos e
consequentemente evolui no processo de aprender.

Análise
Na análise dos portfólios entregues pelos alunos verificaram-se muitas
transformações ao longo do processo, foi possível observar nas aulas eles
comparando as pastas, trocando ideias e ensinando uns aos outros na
elaboração e organização do portfólio. Em um primeiro momento, na fase
inicial, os alunos demonstraram-se inseguros e receosos, possivelmente com
receio, medo da nova ferramenta avaliativa que eles estavam conhecendo,
além disso, de não saber fazê-lo, com medo de críticas, comentário de colegas.
Inseguros, constantemente buscavam indicativos que sinalizassem o certo e o
errado, adequado e inadequado, a preocupação principal era apenas cumprir
tarefas, sem refletir a significância das mesmas para o processo construção do
conhecimento.

No início da organização do portfólio os alunos fizeram uma


apresentação, falando de suas perspectivas sobre o uso do portfólio como
instrumento de avaliação em Matemática e ao término do projeto descreveram
o que acharam dessa nova ferramenta. Na sequência apresentamos o
comentário de um aluno.

À medida que os portfólios foram sendo construídos, os alunos


adquiriram confiança e foram aperfeiçoando-os, enriquecendo com detalhes,
personalizando-os. Visualizaram então as possibilidades de vantagens
oferecidas na elaboração de portfólios como: ser um trabalho diferente,
dinâmico, que ensina organização, facilita o estudo, permite reflexões sobre os
conteúdos, sobre a aprendizagem, prazer em fazê-los, satisfação ao ver seu
trabalho pronto. À medida que eu solicitava os portfólios para analisar e dar
pareceres, os alunos ficavam naquela expectativa, querendo saber se havia
feito corretamente.

Os alunos puderam compreender a dinâmica dessa proposta, ou seja, o


uso do portfólio como instrumento de avaliação em Matemática,
compreendendo que essa ferramenta pedagógica de caráter formativo permite
a eles a reflexão sobre os conteúdos aprendidos, recuperando-se o espaço da
reflexão como estratégia de autoconhecimento e confiança em si mesmo,
ampliando o exercício da autonomia na pesquisa e sua participação ativa no
processo de aprender.

Considerações finais

O portfólio pode ser definido, em linhas gerais, como uma coleção de


itens que indica, durante certo período de tempo, os diferentes aspectos do
crescimento e do desenvolvimento educacional de cada aluno, auxiliando o
professor a entender melhor a potencialidade individual dos alunos de
organizar e planejar tarefas educativas mais eficientes e coerentes.

Observa-se na vivência da implementação do uso de portfólios, nas


aulas de Matemática do Ensino Médio, que a utilização de portfólios não é um
processo simples a serem aplicados em sala de aula, que o mesmo exige
organização, seleção de tarefas ou atividades e reflexão, planejamento e
organização rigorosa, clareza nos objetivos e um cuidado especial com a
seleção das atividades a propor aos alunos. É importante que o professor
estabeleça um canal de diálogo com cada aluno através de um contínuo
feedback de seus trabalhos, afim de que o esforço de aprender não resulte em
simples compilação de trabalhos para cumprir o pedido do professor.
A elaboração e a análise de portfólios possibilitam aos educadores
tornarem-se pesquisadores de sua própria prática pedagógica, ao levá-los a
ser um professor reflexivo. O trabalho pedagógico deve propiciar a retomada
de conteúdos, diálogo permanente entre professor e aluno, valorização dos
trabalhos e retomada da autoestima, que é o elemento essencial em todo o
processo de ensino e de aprendizagem. Neste sentido, espera-se que o
portfólio tenha caráter contínuo e reflexivo.

O grande desafio para professores e alunos no âmbito escolar


atualmente, com tantos avanços que a sociedade tem conquistado nos últimos
anos, é estabelecer novos olhares, para perspectivas inovadoras e novas
formas de avaliar, ou seja, novas ferramentas, as quais permitem um
crescimento pessoal, intelectual, tornando os alunos capazes de estabelecer
novas conexões com o mundo contemporâneo. Sendo assim, acompanhar as
transformações sociais e econômicas e tornarem pessoas mais atuantes no
meio onde vive.

Entende-se que o uso de portfólios não resolverá todos os problemas de


avaliar nos espaços escolares, porém, ficou evidente na relação diária com os
alunos que poderá influenciar positivamente as formas como se ensina e se
aprende.

No momento em que torna o aluno mais participativo e reflexivo, ao


valorizar o saber e o seu trabalho, o portfólio torna-se uma ferramenta
avaliativa mais humanizada. Com isso espera-se que o aluno seja capaz de
evoluir na sua vida escolar e consequentemente na sua vida profissional.

Agradecimentos

Para a elaboração deste trabalho contribuíram várias pessoas, às quais quero


dar uma palavra de agradecimento pelo apoio intelectual e afetivo que demonstraram.
À Professora Doutora Magna Natalia Marin Pires, orientadora deste artigo pelo
apoio, paciência e motivação na supervisão do trabalho ao longo destes dois últimos
anos.
Aos alunos do 1º Ano “A” do Ensino Médio de Colégio Estadual Godoy Moreira
pela total disponibilidade em colaborarem neste estudo.
UEL- Universidade Estadual de Londrina que possibilitou a utilização dos
espaços, infraestruturas e os encaminhamentos as aulas teóricas para a elaboração
dos projetos.
A todos os amigos do PDE da turma 2013, que se transformou numa família e
aprendi muito com todos.
À minha amiga e professora Gesa Donizeti Moreira Guimarães e o meu amigo
professor Osmar Bergamim que foram muito importantes nos momentos mais difíceis
que um ser humano pode passar, eles estavam ali, firmes e me levantando quando já
não mais havia forças para suportar.
À minha mãe Nadir Benedita Cardoso e ao meu pai Ismael Cardoso pela
paciência e compreensão em momentos de incerteza e angustia sentida ao longo do
tempo. Não poderia deixar de agradecer e mencionar a minha ex-companheira, mais
uma grande pessoa que me ajudou muito, Lourdes Pavanelli. Você é a melhor pessoa
que conheci, sou grato por tudo que fez por mim.
Ao grande amigo e irmão Valdenir da Silva Rocha que nos cedeu sua casa
para ficar durante o período do curso, todo o meu carinho e gratidão.
Um agradecimento muito especial aos meus filhos Bruno, Breno e Ney que
sempre me animaram e me fizeram acreditar que eu era capaz.

Referências
Villas Boas, B. M. F. O projeto Político-Pedagógico e a Avaliação. Em I.
Veiga &, L. Resende (orgs. Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico.
Campinas SP: Papirus. 2001.

LUCKESI, C. C. Avaliação de Aprendizagem Escolar. 3ª Ed. São Paulo:


Cortez, 1996.

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