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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ CAMPO GRANDE – FESCG CIÊNCIAS

CONTÁBEIS

AUDITORIA TRIBUTÁRIA SOBRE APURAÇÃO DOS IMPOSTOS PIS E COFINS


DE UMA INDÚSTRIA DE TINTAS

GABRIEL MONTEIRO PINHEIRO

ORIENTADOR: PROF. BRUNO DELMONDES XAVIER

EST. SUPERV. PRÁTICAS DE AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL


CAMPO GRANDE - MS
Junho DE 2022

1. INTRODUÇÃO
As empresas de auditoria independente, nos últimos anos, vêm sendo cada vez mais
procuradas por empresas que têm a necessidade de aumentar o grau de confiança de seu balanço
contábil em razão da necessidade de fiscalização por órgãos regulamentadores ou de outras
obrigatoriedades.
A auditoria possui diversos ramos, sendo o tributário um deles, visto que o sistema
tributário brasileiro apresenta grande importância dentro das entidades estabelecidas no país e
nas suas demonstrações financeiras. Isto acontece em função da complexidade da legislação
tributária, do elevado ônus financeiro que está área traz à empresa e também em função do
impacto do recolhimento de tributos no fluxo de caixa das sociedades.
Dois dos principais tributos presentes na legislação brasileira são o Programa de
Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
Estes representam uma parcela considerável das obrigações tributárias às quais as empresas
brasileiras estão submetidas. Além disso, segundo Oliveira (2016), estas contribuições são de
grande importância também para o governo federal, pois representam cerca de 20% do
montante arrecadado através de tributos.
No cenário atual, funcionam duas modalidades de tributação para essas contribuições:
o sistema não-cumulativo e o sistema cumulativo. Inerentemente, a grande divergência de tais
sistemas está ligado às alíquotas e também a permissão ou não de créditos fiscais na apuração.
Durante o período que estava atuando como auxiliar contábil e tendo a matéria de
estágio supervisionado volta a auditoria, pode identificar tal atuação desses regimes de
tributação na prática, e isso me despertou um interesse em realizar uma auditoria tributária nas
apurações fiscais dos tributos de PIS e COFINS, tendo como foco o regime não cumulativo.
Com isso surge a essência deste trabalho, qual tem como finalidade, através de
procedimentos de auditoria, demonstrar a auditoria tributária na apuração do PIS e COFINS em
uma indústria de tintas e seus impactos fiscais e contábeis.
Nesta circunstância, surge a pergunta de pesquisa que define o foco deste trabalho: Qual
o impacto contábil e fiscal da auditoria tributária na apuração dos impostos de PIS e COFINS
nessa indústria de tintas?

1.1 OBJETIVO GERAIS E ESPECÍFICOS

Com o intuito de responder à questão problema do trabalho, o objetivo geral deste estudo
é analisar, por meio de procedimentos de auditoria sobre as apurações dos impostos de
Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (COFINS), o impacto contábil e fiscal para a essa empresa. Além disso, foram traçados
três objetivos específicos, os quais espera-se que sejam apurados ao longo da pesquisa, de
maneira a responder à problemática proposta. São eles:
1) Realizar uma auditoria tributária na empresa em questão;
2) Analisar os resultados obtidos a partir da auditoria tributária frente a fiscalização a
fim de constatar possíveis contingências tributárias;
3) Elaborar um relatório final demonstrando as situações encontradas, as consequências
e sugestões da auditoria realizada.
A justificativa do tema escolhido se deu, entre outros motivos, pela relevância das
informações para a empresa,somado por nunca ter sido feita tal auditoria nessa determinada
entidade.
Também foi fator primordial para execução desse trabalho a tentativa de evidenciar
através da demonstração da relevância dos valores do assunto, a exigência da realização de
procedimentos de auditorias sobre a apuração desses impostos.
2. METODOLOGIA DE PESQUISA

A pesquisa desempenhada neste trabalho é categorizada do seguinte modo: (1) pelo


propósito e a finalidade da pesquisa em questão, (2) pelo modo de abordagem do problema, (3)
com apoio nos procedimentos técnicos utilizados.

Quanto ao propósito e objetivo deste trabalho é entendido como uma pesquisa


descritiva, em virtude de sua essência compreender uma análise, observação e interpretação das
alterações contábeis encontradas após a realização da auditoria tributária nas apurações de PIS
e COFINS nessa indústria de tintas. Segundo Andrade (2002), a pesquisa descritiva preocupa-
se em observar os fatos, analisá-los e interpretá-los sem a interferência do pesquisador,
conforme procedimentos adotados neste trabalho.

No que se diz a respeito da maneira da abordagem do problema, a pesquisa é


caracterizada como qualitativa, pois foi escolhido um assunto específico e com características
marcantes e únicas quanto ao problema em questão. Segundo Oliveira (2011, p. 82) “estudos
com metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de determinado problema,
analisar a interação de suas variáveis entre si e com o todo”

Acerca dos procedimentos técnicos aplicados, o trabalho tem caráter de uma análise
documental, pois esta pesquisa se trata de uma auditoria tributária portanto será necessário
analisar documentos e registros contábeis. Esta metodologia é similar a pesquisa bibliográfica,
porém tem objetivos bem mais específicos ou de um determinado tipo específico, como fichas,
mapas, formulários, cartas, bilhetes, fotografias, entre outros, com a finalidade de desenvolver
respostas quantitativas ou qualitativas acerca de um fenômeno específico (GIL, 2009). Segundo
Gil (2009) a pesquisa documental se desenvolve em 6 etapas, sendo elas: determinação do
objetivo, identificação da fonte, localização da fonte e obtenção do material, tratamento dos
dados, confecção das fichas, construção lógica e redação do trabalho.
3. REFERENCIAL TEÓRICO

Nesta parte serão contextualizados os conceitos, teorias e aspectos importantes


relacionados à auditoria tributária. Também serão abordados os fundamentos conceituais do
PIS e da COFINS, buscando, através da legislação vigente, definir algumas características de
tais tributos, fazendo o uso de de alguns entendimentos bibliográficos a fim de consolidar tais
conceitos.

3.1 TRIBUTOS

O Código Tributário Nacional, em seu art. 3°, o conceito de tributo é “toda prestação
pecuniária compulsória em moeda ou cujo o valor nela se possa exprimir, que não constitua
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada”. (BRASIL. 1966)

No Brasil, estão limitados como tributos os impostos, taxas, contribuições de melhoria,


os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais, estando nestas últimas o suporte
legal para a cobrança do PIS e da COFINS.

O PIS, Programa de Integração Social, foi criado com a finalidade de sustentar o seguro-
desemprego e abono salarial através da lei complementar n° 7 de 1970. Segundo Edvaldo Brito
(1996), o objetivo da criação do PIS era, na mesma forma dos fundos de investimento, acumular
compulsoriamente, recursos resultantes dos depósitos realizados a fim de integrar o empregado
ao desenvolvimento das empresas.

A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, COFINS, foi instituída


através da lei complementar n° 70 de 1991 em substituição ao Finsocial. A sua cobrança está
relacionada ao custeamento da seguridade social, na qual estão abrangidos a previdência social,
a saúde e a assistência social.

3.1.1 REGIMES TRIBUTÁRIOS DO PIS E DA COFINS

No início do recolhimento das contribuições, através das leis Complementares n° 7/70


e 70/91, o legislador preferiu a técnica cumulativa da cobrança. Em seguida, por intermédio da
Lei n° 9.718/98 as duas contribuições passam a ter a mesma sujeição legislativa em relação aos
seus fatos geradores e a base de cálculo. Ou seja , neste modelo de regime a alíquota incide
sobre a base de cálculo resultando o montante a pagar, sem hipótese de crédito pelo contribuinte,
constituindo um efeito cascata na cadeia do produto a ser tributado.

No que se refere ao regime de cobrança não cumulativo das contribuições, este nasce a
partir da Lei n° 10.637/2002 para PIS e Lei n° 10.833/2003 para a COFINS. Então essa estrutura
de tributação, o pagante passou a ter direito de descontar do valor a pagar das contribuições de
determinados créditos sobre despesas previstas na legislação, além do aumento das alíquotas
incidentes sobre a base de cálculo. Moreira (2012, p. 54) define o efeito da não-cumulatividade
da seguinte forma:

A não-cumulatividade atua como um facilitador para que o ônus


financeiro do gravame seja transportado até o consumidor, viabilizando a
cobrança fracionada do tributo sobre o valor acrescido em cada etapa, de modo
que o agente econômico possa livrar-se do peso fiscal.

Com a finalidade de antecipar as despesas os contribuintes poderão apropriar créditos


fiscais na apuração dos tributos, pertence a Lei n° 10.833/2003 (BRASIL, 2003), art 3° prever
os gastos passíveis de creditamento pelo contribuinte:

Art. 3º Do valor apurado na forma do art. 2o a pessoa jurídica poderá


descontar créditos calculados em relação a: I - bens adquiridos para revenda,
exceto em relação às mercadorias e aos produtos referidos: II - bens e serviços,
utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de
bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes,
exceto em relação ao pagamento de que trata o art. 2o da Lei no 10.485, de 3 de
julho de 2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela
intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04
da Tipi; (...)

Em concordância com a lei anterior, podemos ver que as empresas industriais possuem
previsões diferentes para creditamento sobre os gastos fundamentais para a sua atividade, sendo
admissível o inciso I do art. 3º da Lei nº 10.833/2003 aos contribuintes varejistas e aos
contribuintes industriais o inciso II desta lei.

3.2 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA TRIBUTÁRIA

Para possibilitar a expressão de opinião, o auditor tem que efetuar certos procedimentos
de auditoria, que são um grupo de técnicas que possibilitam agrupar provas capazes de sustentar
o parecer sobre as demonstrações financeiras e que consigam abranger, a um grau considerável,
as incertezas que encontradas no processo de auditoria (CUNHA; BEUREN, 2006).

O auditor independente é composto por testes praticados nas organizações, levando em


conta o que o auditor precisa respeitar várias normas exigidas pelas organizações
regulamentadoras que fazem a verificação dessas empresas de auditoria. Os principais no Brasil
são o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o Comitê dos Pronunciamentos Contábeis
(CPC), o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) e a Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).

Através da NBC TA-500, publicada pelo CFC, visa à prática dos procedimentos de
auditoria na separação de amostragem para comprovações de auditoria. A mencionada norma
evidenciou a técnica de segregação de amostragem fundamental consentir a confiabilidade dos
registros a servirem como prova de auditoria.(CFC, 2016):

A52. Um teste eficaz fornece evidência de auditoria apropriada na


medida em que, considerada com outra evidência de auditoria obtida ou a ser
obtida, será suficiente para as finalidades do auditor. Ao selecionar itens a serem
testados, o item 7 exige que o auditor determine a relevância e confiabilidade
das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria; outro aspecto
da eficácia (suficiência) é uma consideração importante na seleção de itens a
serem testados. Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens a serem
testados são: (a) seleção de todos os itens (exame de 100%); (b) seleção de itens
específicos; e (c) amostragem de auditoria. A aplicação de qualquer um desses
meios ou de uma combinação deles pode ser apropriada dependendo das
circunstâncias específicas, por exemplo, os riscos de distorção relevante
relacionados à afirmação que está sendo testada, e a praticidade e eficiência dos
diferentes meios

No decorrer do trabalho, a auditoria tributária aplica do mesmo método e técnicas que


auditoria externa, mas como a finalidade de determinar a correspondência das apurações dos
tributários com a lei. Martins (1985) cita que na auditoria tributária serão feitas exposições ,
estudos e avaliações das ações registradas ou não pelo contribuinte com intenção de indicar o
acontecimento do fato gerador do tributo, base de cálculo, alíquotas, a adequada apropriação de
créditos fiscais e valor estabelecido a recolher nos pertinentes prazos. Borges (2003) consolida
quando declara que a equipe tributária deve estar acostumada com a legislação cabíveis, além
de poder examinar, demonstrar e avaliar os procedimentos tributários realizados pela
organização auditada.
O propósito primordial da auditoria tributária é averiguar as informações contábeis e
fiscais do contribuinte, indicando a sua autenticidade sobre o olhar fiscal e contábil, querendo
conferir se não existem fraudes ou irregularidades que causaram obrigação financeira para o
Estado.
4. ANÁLISE DOS DADOS

Neste capítulo serão dispostas e analisadas as informações para análise da apuração dos
tributos de PIS e COFINS de indústria. Para a concretização deste trabalho foram apresentados
as principais natureza de despesas geradoras de créditos de PIS e COFINS, além dos montantes
de receita que resultaram em débitos das contribuições. Também procurou-se mostrar, através
de tabelas, as informações e os ajustes contábeis decorrentes do processo de auditoria e a
consequência no resultado da empresa.

4.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

Por razões de confidência e proteção a razão social da empresa objeto deste relatório
não será revelada, sendo a mesma denominada no desdobrar do trabalho como uma indústria
de tintas, que está localizada no estado de Mato Grosso do Sul e tem como atividade a produção
e o comércio de tintas. Os dados contábeis e fiscais utilizados nesta pesquisa foram obtidos
através de um processo de auditoria realizado para o ano-calendário de 2021.

4.2 INFORMAÇÕES CONTÁBEIS E FISCAIS DA INDÚSTRIA

Nas tabelas a seguir estão demonstrados, a receita bruta mensal dessa indústria, durante
o ano de 2021 com os respectivos débitos de PIS e COFINS incidentes sobre as mesmas. Esses
dados foram obtidos através de uma minuciosa análise dos demonstrativos de cálculo feitos
mensalmente pelo departamento contábil da empresa

TABELA 1 – Composição dos Débitos de PIS e COFINS da indústria no 1° Trimestre de 2021

Mês Janeiro Fevereiro Março


Venda de produtos - Mercado
Interno (Alíquota Básica) R$ 2.067.519,21 R$ 1.139.112,66 R$ 1.833.246,78
Venda de produtos - Mercado
R$ 155.225,53 R$ 146.814,35
Externo (Alíquota Zero) R$ 709,00
Venda de Mercadorias (Alíquota
Básica) R$ 683.260,83 R$ 992.633,30 R$ 734.640,23
Rendimentos de Aplicação
Financeira (Alíquota Diferenciada) R$ 438,54 R$ 749,59 R$ 435,13
Juros e Multas Ativos (Alíquota
Diferenciada) R$ 2.308,69 R$ 3.236,88 R$ 2.290,16
Descontos Obtidos (Alíquota
Diferenciada) R$ 20,02 R$ 10,00 R$ 10,10
Total R$ 2.754.236,27 R$ 2.290.957,96 R$ 2.717.426,65
Débito PIS R$ 45.433,20 R$ 35.239,59 R$ 42.415,10
Débito COFINS R$ 20.932.195,65 R$ 17.411.280,50 R$ 20.652.442,54
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

TABELA 2 – Composição dos Débitos de PIS e COFINS da indústria no 2° Trimestre de 2021

Mês Abril Maio Junho


Venda de produtos - Mercado
Interno (Alíquota Básica) R$ 1.648.560,02 R$ 2.141.840,07 R$ 1.879.888,87
Venda de produtos - Mercado
R$ 26.673,40 R$ 222.834,34 R$ 47.657,70
Externo (Alíquota Zero)
Venda de Mercadorias (Alíquota
Básica) R$ 939.509,77 R$ 1.023.189,18 R$ 929.898,65
Rendimentos de Aplicação
Financeira (Alíquota Diferenciada) R$ 2.047,73 R$ 1.083,62 R$ 4.613,62
Juros e Multas Ativos(Alíquota
Diferenciada) R$ 2.349,71 R$ 2.341,67 R$ 2.267,50
Descontos Obtidos (Alíquota
Diferenciada) R$ 20,00 R$ 60,58 R$ 21,99
Total R$ 2.619.140,63 R$ 3.391.288,88 R$ 2.864.326,34
Débito PIS R$ 43.215,82 R$ 55.956,27 R$ 47.261,38
Débito COFINS R$ 19.905.468,79 R$ 25.773.795,49 R$ 21.768.880,18
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

TABELA 3 – Composição dos Débitos de PIS e COFINS da indústria no 3° Trimestre de 2021

Mês Julho Agosto Setembro


Venda de produtos - Mercado
Interno (Alíquota Básica) R$ 1.738.816,68 R$ 2.616.737,32 R$ 3.021.857,75
Venda de produtos - Mercado
R$ 98.608,92 R$ 192.906,00 R$ 174.499,20
Externo (Alíquota Zero)
Venda de Mercadorias (Alíquota
Básica) R$ 1.266.296,48 R$ 907.714,35 R$ 1.484.057,48
Rendimentos de Aplicação
Financeira (Alíquota Diferenciada) R$ 450,56 R$ 836,97 R$ 1.523,20
Juros e Multas Ativos (Alíquota
Diferenciada) R$ 510,71 R$ 3.745,53 R$ 3.660,42
Descontos Obtidos (Alíquota
Diferenciada) R$ 1.697,67 R$ 3.668,67 R$ 0,14
Total R$ 3.104.683,35 R$ 3.721.940,17 R$ 4.685.598,05
Débito PIS R$ 51.227,28 R$ 61.412,01 R$ 77.312,37
Débito COFINS R$ 23.595.593,46 R$ 28.286.745,29 R$ 35.610.545,18
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

TABELA 4 – Composição dos Débitos de PIS e COFINS da indústria no 4° Trimestre de 2021

Mês Outubro Novembro Dezembro


Venda de produtos - Mercado
Interno (Alíquota Básica) R$ 1.393.716,03 R$ 1.899.563,06 R$ 1.793.307,23
Venda de produtos - Mercado
R$ 149.804,25 R$ 124.928,38 R$ 52.032,30
Externo (Alíquota Zero)
Venda de Mercadorias (Alíquota
Básica) R$ 942.343,53 R$ 1.430.127,36 R$ 1.513.059,40
Rendimentos de Aplicação
Financeira (Alíquota Diferenciada) R$ 158,81 R$ 13.671,83 R$ 291,77
Juros e Multas Ativos (Alíquota
Diferenciada) R$ 2.702,15 R$ 2.973,74 R$ 2.766,29
Descontos Obtidos (Alíquota
Diferenciada) R$ 75,04 R$ 1.010,01 R$ 1.042,83
Total R$ 2.488.724,77 R$ 3.471.264,37 R$ 3.361.456,99
Débito PIS R$ 41.063,96 R$ 57.275,86 R$ 55.464,04
Débito COFINS R$ 18.914.308,25 R$ 26.381.609,21 R$ 25.547.073,12
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

Através das tabelas acima podemos verificar que a indústria em questão comercializa
mercadorias e produtos tributáveis de PIS e COFINS a alíquota zero, alíquota básica e alíquota
diferenciada. A alíquota zero são para mercadorias vendidas ao exterior, pois segundo a
Instrução Normativa n° 1.911, de 11 de Outubro de 2019 esse tipo de operação tem isenção
conforme vemos no Art 21:

Art. 21. A contribuição para PIS/Pasep e a Cofins não incidem sobre as receitas:
I- de exportação de mercadorias para o exterior (Constituição Federal, de 5 de
outubro de 1988, art. 149 I - de exportação de mercadorias para o exterior
(Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988, art. 149, § 2º, inciso I; Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso II e § 1º; Lei nº 10.637, de 2002,
art. 5º, inciso I; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, inciso I)

Quanto a alíquotas básicas, conforme a Lei n° 10.637/2002 para PIS e Lei n°


10.833/2003 para a COFINS, tem em suas porcentagens de 1,65% e 7,60%, para PIS e para
COFINS respectivamente, estas alíquotas se aplicam a essa indústria de modo a gerar débitos
perante a união em sua venda de mercadoria e de produtos fabricados pela empresa.
No que se diz a respeito da alíquota diferenciada são sobre os rendimentos de aplicação
financeira, Juros e multas recebidos e também os descontos obtidos recebidos pela indústria,
pois de acordo com Decreto n° 8.426, de 1° de abril de 2015.

Art. 21. Art. 1º Ficam restabelecidas para 0,65% (sessenta e cinco


centésimos por cento) e 4% (quatro por cento), respectivamente, as alíquotas da
Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do
Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes sobre receitas
financeiras, inclusive decorrentes de operações realizadas para fins de hedge ,
auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa
das referidas contribuições.

Tais contas discriminadas na planilha e referenciadas anteriormente englobam as


receitas financeiras descritas no Decreto.

Seguindo na verificação e análise de dados realizada sob essa indústria, nas planilhas a
seguir serão demonstrados os créditos identificados pela auditoria realizada durante o período
da matéria de estágio.

TABELA 5 – Composição dos Créditos de PIS e COFINS da indústria no 1° Trimestre de 2021

Mês Janeiro Fevereiro Março

(-) Vendas canceladas/deduções R$ 89.006,50 R$ 166.110,47 R$ 122.043,60

Compra de Insumos R$ 1.057.999,87 R$ 1.043.999,92 R$ 1.950.057,99

Energia Elétrica R$ 16.475,47 R$ 13.379,93 R$ 0,00

Fretes sobre Insumos R$ 114.355,84 R$ 105.513,20 R$ 168.312,44


Serviços de
manutenção/conservação de
Máquinas R$ 1.650,00 R$ 11.490,00 R$ 15.242,00
Serviços de
manutenção/conservação predio R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
Uniformes e Equipamentos de
Segurança R$ 7.596,64 R$ 5.195,32 R$ 5.796,70

Material de Uso Direto R$ 9.725,76 R$ 7.174,45 R$ 29.596,25


Fretes R$ 186,81 R$ 1.525,98 R$ 0,00

Combustíveis e Lubrificantes R$ 3.369,87 R$ 4.126,03 R$ 6.429,12


Manutenção e conservação de
Máquinas e Equipamentos R$ 6.287,52 R$ 8.053,37 R$ 26.347,71
Serviços de Terceiro-Pessoa
Jurídica R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1.962,00

Locação R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1.180,00

Locação e Aluguel de equipamentos R$ 450,00 R$ 1.700,00 R$ 0,00

Fretes e Armazenagens R$ 1.118,77 R$ 7.056,21 R$ 1.194,51

Combustíveis e Lubrificantes R$ 8.899,30 R$ 6.962,15 R$ 3.471,34


Aluguéis e Condomínios - Pessoa
Jurídica R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

Total R$ 1.317.122,35 R$ 1.382.287,03 R$ 2.331.633,66

Crédito PIS R$ 21.732,52 R$ 22.807,74 R$ 38.471,96

Crédito COFINS R$ 100.101,30 R$ 105.053,81 R$ 177.204,16


Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

TABELA 6 – Composição dos Créditos de PIS e COFINS da indústria no 2° Trimestre de 2021

Mês Abril Maio Junho

(-) Vendas canceladas/deduções R$ 151.594,88 R$ 197.660,66 R$ 139.995,62

Compra de Insumos R$ 2.132.808,27 R$ 1.014.180,86 R$ 1.700.184,92

Energia Elétrica R$ 12.234,53 R$ 6.565,71 R$ 7.489,15

Fretes sobre Insumos R$ 163.673,61 R$ 167.561,20 R$ 141.589,69


Serviços de
manutenção/conservação de
Máquinas R$ 4.720,00 R$ 16.129,00 R$ 9.229,82
Serviços de
manutenção/conservação predio R$ 0,00 R$ 650,00 R$ 0,00
Uniformes e Equipamentos de
Segurança R$ 7.577,08 R$ 8.782,70 R$ 7.306,14

Material de Uso Direto R$ 31.167,49 R$ 19.189,52 R$ 12.434,94

Fretes R$ 0,00 R$ 138,09 R$ 0,00

Combustíveis e Lubrificantes R$ 4.368,54 R$ 3.802,14 R$ 5.283,13


Manutenção e conservação de
Máquinas e Equipamentos R$ 13.090,57 R$ 14.066,12 R$ 13.329,19
Serviços de Terceiro-Pessoa
Jurídica R$ 2.500,00 R$ 0,00 R$ 5.111,99

Locação R$ 2.090,00 R$ 450,00 R$ 0,00

Locação e Aluguel de equipamentos R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1.369,99

Fretes e Armazenagens R$ 377,36 R$ 4.332,64 R$ 4.078,73

Combustíveis e Lubrificantes R$ 0,00 R$ 10.526,22 R$ 2.087,61


Aluguéis e Condomínios - Pessoa
Jurídica R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

Total R$ 2.526.202,33 R$ 1.464.034,86 R$ 2.049.490,92

Crédito PIS R$ 41.682,34 R$ 24.156,58 R$ 33.816,60

Crédito COFINS R$ 191.991,38 R$ 111.266,65 R$ 155.761,31


Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

TABELA 7 – Composição dos Créditos de PIS e COFINS da indústria no 3° Trimestre de 2021

Mês Julho Agosto Setembro

(-) Vendas canceladas/deduções 126.205,05 130.523,65 331.604,79

Compra de Insumos 1.901.891,15 2.909.956,47 2.344.032,51

Energia Elétrica 6.614,82 7.966,16 8.200,84

Fretes sobre Insumos 170.468,09 264.068,07 224.039,87


Serviços de
manutenção/conservação de
Máquinas 10.903,99 8.904,99 10.413,99
Serviços de
manutenção/conservação predio 0,00 0,00 0,00
Uniformes e Equipamentos de
Segurança 11.821,24 7.769,20 9.088,08

Material de Uso Direto 26.406,27 24.920,26 23.739,94

Fretes 51,41 0,00 158,97

Combustíveis e Lubrificantes 4.606,78 6.596,91 6.066,44


Manutenção e conservação de
Máquinas e Equipamentos 13.186,30 24.918,83 16.252,61
Serviços de Terceiro-Pessoa
Jurídica 2.099,99 0,00 3.253,49

Locação 0,00 0,00 449,99

Locação e Aluguel de equipamentos 0,00 900,00 0,00


Fretes e Armazenagens 4.899,99 478,43 4.941,06

Combustíveis e Lubrificantes 8.651,94 10.362,39 6.252,74


Aluguéis e Condomínios - Pessoa
Jurídica 0,00 0,00 0,00
Total R$ 2.287.807,02 R$ 3.397.365,36 R$ 2.988.495,32

Crédito PIS R$ 37.748,82 R$ 56.056,53 R$ 49.310,17

Crédito COFINS R$ 173.873,33 R$ 258.199,77 R$ 227.125,64


Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

TABELA 8 – Composição dos Créditos de PIS e COFINS da indústria no 4° Trimestre de 2021

Mês Outubro Novembro Dezembro

(-) Vendas canceladas/deduções 369.092,10 239.270,30 291.297,35

Compra de Insumos 2.484.293,91 1.549.814,45 2.376.845,01

Energia Elétrica 7.622,90 7.375,70 7.408,72

Fretes sobre Insumos 214.678,78 160.369,59 132.908,27


Serviços de
manutenção/conservação de
Máquinas 10.245,17 6.335,33 8.405,33
Serviços de
manutenção/conservação predio 0,00 0,00 0,00
Uniformes e Equipamentos de
Segurança 7.453,64 10.252,90 6.488,84

Material de Uso Direto 4.143,00 34.436,20 1.455,00

Fretes 1.388,68 216,46 62.791,37

Combustíveis e Lubrificantes 6.515,45 5.460,40 5.197,03


Manutenção e conservação de
Máquinas e Equipamentos 21.325,30 21.865,33 17.008,16
Serviços de Terceiro-Pessoa
Jurídica 2.580,00 3.525,00 4.830,00

Locação 0,00 1.260,00 0,00

Locação e Aluguel de equipamentos 0,00 0,00 0,00

Fretes e Armazenagens 306,90 0,00 317,21

Combustíveis e Lubrificantes 12.214,14 3.574,73 3.925,98


Aluguéis e Condomínios - Pessoa
Jurídica 18.000,00 18.000,00 18.000,00

Total R$ 3.159.859,97 R$ 2.061.756,39 R$ 2.936.878,27


Crédito PIS R$ 52.137,69 R$ 34.018,98 R$ 48.458,49

Crédito COFINS R$ 240.149,36 R$ 156.693,49 R$ 223.202,75


Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

No regime tributário intitulado como PIS e COFINS não cumulativos, existem


oportunidades para que o contribuinte faça a utilização de créditos sobre determinados bens,
insumos, custos e despesas. Estes créditos abatem o montante devido das citadas contribuições.
no caso da indústria analisada ela teve alguns desses aproveitamento de crédito prevista na Lei
n° 10.637/2002 para PIS e Lei n° 10.833/2003 para a COFINS como: aos bens e serviços
adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País, aos custos e despesas incorridos, pagos ou
creditados a pessoa jurídica domiciliada no País, aos bens e serviços adquiridos e aos custos e
despesas incorridos e em relação aos serviços e bens adquiridos no exterior a partir de 1º de
maio de 2004.

No decorrer dos procedimentos de auditoria, foi possível identificar uma anormalidade


quanto ao aproveitamentos de créditos, pois no mês de março de 2021 não houve o
aproveitamento de crédito sobre a energia elétrica utilizada pela fábrica, é muito anormal que
não tenha esse aproveitamento pois a energia é essencial para fábrica, conforme vemos a sua
previsão legal se encontra nos arts. 3º, III, da lei nº 10.637/2002 e da lei nº 10.833/2003 que,
dentre outros, autorizam o desconto de crédito sobre energia elétrica, senão vejamos:

Art. 21. “Art. 3º Do valor apurado na forma do art. 2º a pessoa jurídica


poderá descontar créditos calculados em relação a:(...)
II - energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor,
consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica;”

Ao relatar isso ao contador responsável pela indústria, o mesmo verificou e esclareceu


que a nota fiscal não foi lançada no sistema contábil, por esse motivo não houve aproveitamento
de créditos naquele momento mês.

Com relação ao encargo de Manutenção de Máquinas e Equipamentos A previsão legal


se encontra nos artigo. 3º, II, da lei nº 10.637/2002 e da lei nº 10.833/2003 que, dentre outros,
autorizam o desconto de crédito sobre bens e serviços utilizados como insumos na prestação de
serviços, vejamos:

Art.“Art. 3º Do valor apurado na forma do art. 2º a pessoa


jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a:
(...)
II - Bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de
serviços e na produção lubrificantes, exceto em relação ao pagamento
de que trata o art. 2º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, devido
pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação
ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da
TIPI; (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004)”

Conforme podemos notar todos os créditos aproveitados pela indústria estão em


conformidade com a lei.

5. PARECER DE AUDITORIA APLICADO A INDÚSTRIA DE TINTAS

O parecer do auditor independente retrata a obra final do trabalho de auditoria, é o


instrumento pelo qual o auditor dá conhecimento aos usuários da informação contábil do
resultado do seu trabalho, expresso por meio da opinião incluída no parecer. Almeida (2006, p.
41) narra que a auditoria “materializa-se através do chamado Parecer de Auditoria, mediante o
qual o profissional que realizou o trabalho auditorial emite opinião a respeito da adequação
sobre o objeto de estudo dele”

O Conselho Federal de Contabilidade explana na Resolução n°. 953, de 24 de janeiro


de 2003, em seu item 11.3.1.1, que “o ‘Parecer dos Auditores Independentes’, ou ‘Parecer do
Auditor Independente’, é o documento mediante o qual o auditor expressa sua opinião, de forma
clara e objetiva, sobre as demonstrações contábeis nele indicadas”

Depois de analisar minuciosamente cada demonstrativo de impostos e a demonstração


do resultado do exercício, consideramos que com o parecer de auditoria que se aplicaria a esse
caso seria o parecer sem ressalva.

O Conselho Federal de Contabilidade explícita na Resolução n°. 953, de 24 de janeiro


de 2003, no item 11.3.2.1, que o parecer sem ressalva indica que o auditor está convicto de que
as demonstrações contábeis foram elaboradas consoante os princípios fundamentais de
contabilidade e as normas brasileiras de contabilidade, bem como na legislação pertinente à
entidade.

O auditor não deve emitir parecer sem ressalva quando houver discordância com a
administração da entidade a respeito do conteúdo e/ou forma de apresentação das
demonstrações contábeis ou limitação na extensão do seu trabalho. O auditor independente,
diante destas discordâncias, deve emitir um parecer com ressalva, por esse motivo não há a
necessidade de emitir um parecer com ressalva.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como objeto de estudo a auditoria tributária sobre a apuração dos
impostos PIS e COFINS em uma indústria de tintas. Com isso, para chegar ao seu objetivo
final, o trabalho apresentou dados das apurações de PIS e COFINS do ano de 2021, durante o
processo pode notar uma boa facilidade e coesão das informações analisadas.

Durante a obtenção dos dados, foram utilizados processos de auditoria através da NBC
TA-500, publicada pelo CFC, que mostra a técnica de segregação de amostragem para
comprovações de auditoria com o objetivo final de averiguar informações contábeis e fiscais
do contribuinte,

Após o levantamento das informações, amparado pela Lei n° 10.637/2002 para PIS e
Lei n° 10.833/2003 para COFINS no regime não-cumulativo, houve uma análise de dados sobre
os créditos e os débitos da empresa, sendo observado cada conta e se sua tributação estava de
acordo com a lei, foi encontrado apenas uma anormalidade na contabilidade, mas quanto a
tributação estava tudo de acordo.

Desta maneira, dadas a relevância das informações levantadas o parecer a ser aplicado
nesta análise seria o parecer sem ressalva conforme a Resolução n° 953, de 24 de janeiro de
2003,no item 11.3.2.1 do Conselho Federal de Contabilidade, pois não foi encontrada nenhuma
divergências nos relatórios apresentados pela empresa,

Sendo assim este estudo mostrou a importância de procedimentos de auditoria nas


apurações de PIS e COFINS no setor de indústria, para que tais cálculos estejam de acordo com
a legislação e a empresa não sofra nenhum tipo de prejuízo ou deixe de receber seus direitos.
7. REFERÊNCIAS

BRASIL, Lei n° 5.172 de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário e institui normas gerais de
direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/15172.htm >

BRASIL, Lei Complementar n° 7 de 1966. institui o Programa de Intrgração Socia, e dá


outras providências Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp07.htm
>

BRITO, Edvaldo. PIS: Problemas jurídicos relevantes. 1.ed. São Paulo; Dialética, 1966.

BRASIL, Lei Complementar nº 7, de 7 de 1970. Institui o Programa de Integração Social, e


dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp07.htm>.

BRASIL, Lei Complementar nº 70, de 30 de 1991. Institui contribuição para financiamento


da Seguridade Social, eleva a alíquota da contribuição social sobre os lucros das instituições
financeiras e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp70.htm >.
BRASIL, Lei nº 10.637 de 2002. Dispõe sobre a não-cumulatividade na cobrança da
contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do
Servidor Público (Pasep), nos casos que especifica; sobre o pagamento e o parcelamento de
débitos tributários federais, a compensação de créditos fiscais, a declaração de inaptidão de
inscrição de pessoas jurídicas, a legislação aduaneira, e dá outras providências. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10637.htm>

CUNHA, P. R.; BEUREN, I. S. Técnicas de amostragem utilizadas nas empresas de


auditoria independente estabelecidas em Santa Catarina. Revista de Contabilidade e
Finanças, n. 40, p. 67-86, jan./abr. 2006.

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE – NBC. NBC TA 500. Disponível em: <


http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA500(R1).pdf >.

BORGES, Humberto Bonavides. Auditoria de tributos: IPI, ICMS, e ISS. 3.ed. São Paulo:
Atlas, 2003.

MARTINS, Wolney da Costa. Contabilidade empresarial, auditoria e perícia. 3. Ed. São


Paulo: Hemus, 1985.

ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação:
noções práticas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2009

BRASIL, Instrução Normativa N° 1.911, de 11 de Outubro de 2019, Regulamenta a


apuração, a cobrança, a fiscalização, a arrecadação e a administração da Contribuição para o
PIS/Pasep, da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação.
Disponível em:< https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-1.911-de-11-de-
outubro-de-2019-221810934 >

BRASIL, Decreto n° 8.426, de 1° de abril de 2015, Restabelece as alíquotas da Contribuição


para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre receitas financeiras auferidas pelas pessoas
jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa das referidas contribuições.
Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/decreto/d8426.htm >
______. Resolução CFC n° 953, de 24 de janeiro de 2003. Altera o modelo de Parecer dos
Auditores Independentes sem ressalva. Disponível em:< https://cfc.org.br/wp-
content/uploads/2018/04/0_livro_auditoria-e-pericia.pdf >

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