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Material Teórico
PIS e COFINS
Revisão Técnica:
Prof. Me. Graziela de Faria Santos Soares
a .
Revisão Textual:
Prof.a Esp. Natalia Conti
PIS e COFINS
• Introdução
• Contribuintes
• Fato Gerador
• Competências
• Base de Cálculo e Alíquotas
• Regimes Vigentes
• Regime Cumulativo
• Regime não cumulativo
• Instituições financeiras e equiparadas - PIS e COFINS
• PIS / PASEP Sobre Folha de Pagamento
• PIS e COFINS – Monofásico
• Operações com zona franca de Manaus
• PIS e COFINS na importação
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Unidade: PIS e COFINS
Contextualização
Provavelmente muitos de vocês devem aguardar ansiosos a data de aniversário para poderem
receber a parcela do PIS na Caixa Econômica Federal anualmente não é mesmo?
Pois bem, vocês sabem como é feita a arrecadação desta contribuição para depois ser
repassada aos trabalhadores?
O objetivo do PIS é promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento
das empresas, transferindo renda e promovendo melhor distribuição de renda nacional, bem
como financiar o seguro desemprego. Em outras palavras, as pessoas jurídicas pagam estas
contribuições e o governo distribui aos trabalhadores.
Assim, após ter o cadastro no PIS, ter trabalhado formalmente pelo menos 30 dias no ano, e ter
recebido salários iguais ou inferiores a dois salários mínimos, certamente você será beneficiado
com esta distribuição de renda correspondente a um salário mínimo.
Muito bom não é mesmo? Mas essas contribuições também impactam diretamente na
formação de preços dos produtos e serviços que consumimos.
O PIS e a COFINS são contribuições destinadas às empresas ou pessoas jurídicas, e a forma
de cálculo vai depender da finalidade, do tipo de tributação e do porte da empresa pessoa
jurídica.
É fundamental conhecer a legislação própria acessando o link abaixo onde terá na íntegra a
regulamentação do PIS e da COFINS.
Explore: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4524.htm
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Introdução
O PIS e a COFINS são contribuições sociais com funções fiscais. Incidem sobre o faturamento
das empresas, tendo o PIS o objetivo de financiar o pagamento do seguro desemprego e
do abono (anual do PIS) para os trabalhadores. Quando foi instituído, tinha a finalidade de
promover a integração social do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas com
intuito de melhorar a distribuição de renda.
A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, é destinada às
despesas com atividades fins das áreas da saúde, previdência e assistência social.
A COFINS foi instituída pela Lei Complementar no. 70 de 30/12/1991 e o PIS tem como
base o artigo 239 da Constituição Federal e as Leis Complementares no. 7 de 07/09/1970
e 8 de 03/1/1970.
Contribuintes
Para o PIS, são as pessoas jurídicas de direito privado, inclusive as que lhe são equiparadas
pela legislação do Imposto de Renda, as empresas prestadoras de serviços, empresas públicas
e sociedades de economia mista e suas subsidiárias. Estão excluídas as microempresas e as
empresas de pequeno porte que são submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar
123/2006).
Para o COFINS, são as pessoas jurídicas de direito privado em geral, as que a elas são
equiparadas pela legislação do imposto de Renda. Exceto as empresas de pequeno porte que
são submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006).
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Unidade: PIS e COFINS
Fato Gerador
PIS
Conforme determinação legal, O PIS tem os seguintes fatos geradores:
· o auferimento de receita pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são
equiparadas pela legislação do Imposto de Renda;
· a folha de salários das entidades relacionadas no art. 13 da Medida Provisória nº
2.158–35, de 2001, e das cooperativas que excluírem da receita quaisquer dos itens
enumerados em seu artigo 15;
· as receitas correntes arrecadadas e as transferências correntes e de capital recebidas
pela pessoa jurídica de direito público interno.
A partir de 12/02/2000, as fundações públicas passaram a contribuir para o PIS/PASEP
com base na folha de salário (MP no. 2.158-35, de 2001, art. 13, VIII).
COFINS
A COFINS tem o seguinte fato gerador:
· O auferimento de receita pela pessoa jurídica de direito privado, inclusive aquelas a ela
equiparadas pela legislação do Imposto de Renda.
O arcabouço legal dessas contribuições é bastante extenso, mas é necessário ter conhecimento,
principalmente de partes específicas. Para isso, a Receita Federal disponibiliza os acessos
para que nossos conhecimentos sejam aprofundados. Inclusive uma coletânea da legislação
do PIS e da COFINS.
Vamos lá, acesse! O site é livre para aprimorarmos o conhecimento:
www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LegisAssunto/PisPasCofFin/PisPasCofFin.htm
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Competências
A legislação prevê de forma básica duas modalidades para cálculo mensal do PIS e da
COFINS, incidentes sobre o faturamento:
1ª) Aplica-se sobre a receita bruta das pessoas jurídicas em geral.
2ª) Destina-se exclusivamente às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, sujeitas
à sistemática da não cumulatividade de que tratam as Leis nº 10.637/02 e 10.833/03,
com as alterações da Lei nº 10.865/04.
Regimes Vigentes
Regime Cumulativo
O regime cumulativo deve ser utilizado por empresas tributadas pelo lucro presumido ou
arbitrado, neste caso não é permitida a recuperação dos impostos.
Estão sujeitos ao regime cumulativo:
· Receitas de venda de veículos usados, adquiridos para revenda, bem como dos recebidos
como parte do preço da venda de veículos novos ou usados, no caso de pessoas jurídicas
que tenham como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e venda
de veículos automotores;
· As receitas decorrentes de prestação de serviços de telecomunicações;
· As receitas decorrentes de venda de jornais e periódicos e de prestação de serviços das
empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
· As receitas das pessoas jurídicas integrantes do Mercado Atacadista de Energia Elétrica
(MAE) submetidas ao regime especial de tributação;
· As receitas decorrentes de prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário,
metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros;
· As receitas decorrentes de serviços prestados por hospital, pronto-socorro, clínica médica,
odontológica, de fisioterapia e de fonoaudiologia, e laboratório de anatomia patológica,
citológica ou de análises clínicas; e de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia,
quimioterapia e de banco de sangue;
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· As receitas decorrentes de prestação de serviços de educação infantil, ensinos fundamental
e médio e educação superior;
· As receitas decorrentes de vendas de mercadorias realizadas pelas lojas francas em
aeroportos e portos para venda de mercadoria nacional ou estrangeira a passageiros de
viagens internacionais, saindo do País ou em trânsito;
· As receitas decorrentes de prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros,
efetuado por empresas regulares de linhas aéreas domésticas, e as decorrentes da
prestação de serviço de transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo;
· As receitas auferidas por pessoas jurídicas, decorrentes da edição de periódicos e de
informações neles contidas, que sejam relativas aos assinantes dos serviços públicos
de telefonia;
· As receitas decorrentes de prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola inscritas
no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB);
· As receitas decorrentes de prestação de serviços das empresas de call center, telemarketing,
telecobrança e de teleatendimento em geral;
· As receitas decorrentes da execução por administração, empreitada ou subempreitada,
de obras de construção civil (Lei nº11.434/2006, art. 7º, Lei nº 11.945/2009, art. 17
e Lei nº 12.375/2010, art. 8º; Lei nº 12.973/2014, art. 55; Lei nº13.043/2014,
art. 79); tais como:
» A construção, demolição, reforma e ampliação de edificações;
» Sondagens, fundações e escavações;
» Construção de estradas e logradouros públicos;
» Construção de pontes, viadutos e monumentos;
» Terraplenagem e pavimentação;
» Pintura, carpintaria, instalações elétricas e hidráulicas, aplicação de tacos e azulejos,
colocação de vidros e esquadrias; e
» Quaisquer outras benfeitorias agregadas ao solo ou subsolo.
· As receitas auferidas por parques temáticos e as decorrentes de serviços de hotelaria e
de organização de feiras e eventos, conforme definido em ato conjunto dos Ministérios
da Fazenda e do Turismo;
· As receitas decorrentes da prestação de serviços postais e telegráficos prestados pela
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Lei nº 10.925/2004, art. 5º);
· As receitas decorrentes de prestação de serviços públicos de concessionárias operadoras
de rodovias (Lei nº 10.925/2004, art. 5º);
· As receitas decorrentes da prestação de serviços das agências de viagem e de viagens e
turismo (Lei nº 10.925/2004, art. 5º);
· As receitas auferidas por empresas de serviços de informática, decorrentes das atividades
de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem
como de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte
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Unidade: PIS e COFINS
Base de cálculo
A base de cálculo é o faturamento mensal, conforme definido, porém, existem algumas
receitas que não são tributadas pela contribuição para o PIS e a COFINS, entre elas:
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Alíquotas regime cumulativo
PIS ..................... 0,65%
COFINS ............. 3,00%
A base de cálculo apurada será R$ 734.000,00. Bem, agora vamos calcular o PIS
e a COFINS.
Pegamos o valor de R$ 734.000,00 e multiplicamos por 0,65% do PIS e 3,00% da
COFINS, pois estamos tratando do sistema cumulativo.
Então teremos:
734.000,00
PIS X 0,65%
4.771,00
734.000,00
COFINS
X 3,00%
22.020,00
Fácil, não é mesmo? Bom, agora vamos dar continuidade fazendo a contabilização da
operação, lembrando que estamos tratando aqui apenas da incidência do PIS da COFINS,
sendo que os outros impostos serão tratados nas suas respectivas unidades.
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Unidade: PIS e COFINS
Atenção
Pode-se utilizar as contas de PIS a recolher e Confins a COFINS a recolher no passivo, de acordo com
o Plano de Contas da Empresa.
As empresas tributadas pelo lucro real estão obrigadas a utilizar o método não cumulativo,
com um cálculo bem mais complexo em relação às empresas tributadas pelo lucro presumido
ou que tenham seu lucro arbitrado.
Este regime permite que as empresas tomem crédito dos impostos de PIS e COFINS, de
aquisições de bens e serviços determinados por lei.
Ou seja, a empresa poderá se creditar dos valores do PIS e da COFINS, referentes aos
materiais adquiridos para fabricação dos seus produtos ou para revenda.
Base de cálculo
A base de cálculo é o valor do faturamento mensal conforme já definido, porém não integram
a base de cálculo os itens relacionados no § 3º., do art. 1º. da lei 10.833/04.
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IV - (Revogado pela Lei nº 11.727, de 23 de junho de 2008)
V - referentes a:
a) vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos;
b) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda
que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da
avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros
e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido
computados como receita;1
VI - decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do Imposto sobre
Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS de
créditos de ICMS originados de operações de exportação, conforme o disposto
no inciso II do § 1º do art. 25 da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro
de 1996.2
VII - financeiras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do
caput do art. 183 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, referentes a
receitas excluídas da base de cálculo da Cofins;1
VIII - relativas aos ganhos decorrentes de avaliação do ativo e passivo com base no
valor justo;1
IX - de subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução
de impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão de
empreendimentos econômicos e de doações feitas pelo poder público;1
X - reconhecidas pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou
melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível
representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de
serviços públicos;1
XI - relativas ao valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenções
e reduções de que tratam as alíneas “a”, “b”, “c” e “e” do § 1o do art. 19 do
Decreto-Lei no1.598, de 26 de dezembro de 1977; e 1
XII - relativas ao prêmio na emissão de debêntures.1
1
(Redação dada pela Lei nº 12.973, 13 de maio de 2014)(Vide art. 119 da Lei nº
12.973/2014)
2
(Redação dada pela Lei nº 11.945, 4 de junho de 2009)
http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/legislacao/leis
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Abaixo está demonstrado a fórmula de apuração do PIS e COFINS
Faturamento
Mensal da empresa X PIS = 1,65% = Despesa PIS e
(Exceto não tributadas, COFINS = 7,6% COFINS
menos deduções permitidas)
(-) Subtrair
VALOR DOS CRÉDITOS PIS = 1,65% PIS e COFINS
X =
(permitidos em lei) COFINS = 7,6% a recuperar
(=) igual
PIS e COFINS
devidos pela
empresa
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Unidade: PIS e COFINS
Importante
O IPI incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o custo dos bens adquiridos para
revenda ou utilizados como insumos.
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RESULTADOS VALOR (R$)
Receita com revenda de mercadorias 800.000,00
Devolução de vendas 50.000,00
Descontos incondicionais concedidos 16.000,00
Descontos financeiros concedidos 15.000,00
Receitas financeiras 3.780,00
Portanto, vamos iniciar os cálculos com a apuração da base e cálculo das contribuições:
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Unidade: PIS e COFINS
Assim teremos:
PIS
Base 1 = 734.000,00 X 1,65% = 12.111,00
Base 2 = 3.780,00 X 0,65% = 24,57
Total do PIS 12.135,57
COFINS
Base 1 = 734.000,00 X 7,60% = 55.784,00
Base 2 = 3.780,00 X 4% = 151,20
Total da COFINS 55.935,20
Fácil, não é mesmo? Bom, agora vamos dar continuidade fazendo a contabilização da
operação, lembrando que estamos tratando aqui apenas da incidência do PIS da COFINS,
sendo que os outros impostos serão tratados nas suas respectivas unidades.
Lançamentos contábeis referentes ao débito do PIS e da COFINS:
Agora vamos para a segunda parte, o cálculo do crédito do PIS e da COFINS sobre a
matéria prima adquirida para fabricação.
286.000,00
PIS X 1,65%
4.419,00
286.000,00
COFINS
X 7,60%
55.784,00
20
O valor do estoque não será os R$ 286.000,00 e sim o valor menos os impostos incidentes.
Atenção
Apuração do imposto
PIS A RECUPERAR PIS A PAGAR
4.719,00 4.719,00 4.719,00 12.135,57
- 7.416,57
Portanto o valor do PIS a pagar aos cofres públicos será de R$ 7.416,57 e o valor da
COFINS a pagar será R$ 34.199,20.
Alíquotas
As alíquotas utilizadas pelos bancos comerciais, de investimentos, desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedade de crédito
imobiliário, corretores, distribuidoras de títulos e valores e demais instituições financeiras e
seguradoras são:
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Unidade: PIS e COFINS
Explore
A legislação tributária tem muitas leis, decretos, portaria e etc. Porém, para um bom
aprimoramento, consulte o site da Receita Federal do Brasil e escolha o tema que quer
conhecer mais profundamente.
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/pispasepcofins/RegIncidencia.htm
O PIS sobre a folha de pagamento é uma obrigação tributária devida por entidades sem fins
lucrativos, que são classificadas como Isentas, Imunes ou mesmo Dispensadas.
Estas entidades são os templos de qualquer culto, partidos políticos, instituições de educação
e assistência social imunes ao Imposto de Renda, instituições filantrópicas, recreativas, culturais,
científicas, sindicatos, federações, condomínios, fundações entre outros.
Alíquota
Estas entidades recolhem o PIS à alíquota de 1%.
Base de cálculo
A base de cálculo para apuração do PIS devido é o valor total da folha de pagamento
mensal de salários de seus empregados.
O Valor compreendido como folha de pagamento mensal inclui os rendimentos do trabalho
assalariado de qualquer natureza, tais como salários, gratificações, comissões, adicional de
função, ajuda de custo, aviso prévio trabalhado, adicional de férias, quinquênios, adicional
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noturno, horas extras, 13º salário, repouso semanal remunerado e diárias superiores a
cinquenta por cento do salário.
Não irão integrar a base de cálculo os valores relativos ao salário família, benefícios de
alimentação e transporte, aviso prévio indenizado, férias e licença-prêmio indenizadas, os
incentivos pagos em virtude de adesão a Plano de Demissão Voluntária – PDV, ao FGTS
pago diretamente ao empregado decorrente de rescisão contratual e outras indenizações por
dispensa, desde que dentro dos limites legais (IN SRF nº 247, de 2002, art. 51).
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Unidade: PIS e COFINS
O Art. 3º. Da Lei 10.147/00 concedeu regime especial para utilização de crédito presumido
Art. 3º Será concedido regime especial de utilização de crédito presumido da
contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins às pessoas jurídicas que procedam
à industrialização ou à importação dos produtos classificados na posição 30.03,
exceto no código 3003.90.56, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3,
3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3001.20.90,
3001.90.10, 3001.90.90, 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99,
3005.10.10 e 3006.60.00, todos da TIPI, tributados na forma do inciso I do art.
1º, e na posição 30.04, exceto no código 3004.90.46, da TIPI, e que, visando
assegurar a repercussão nos preços da redução da carga tributária em virtude
do disposto neste artigo: (Redação dada pela Lei nº 10.548, de 13.11.2002)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10548.htm#art3
As receitas de vendas de mercadorias que são destinadas à Zona Franca de Manaus, são
reduzidas a 0% (zero por cento) de acordo com o art. 2º da Lei 10.996/04.
Art. 2º Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/
PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social -
COFINS incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao
consumo ou à industrialização na Zona Franca de Manaus - ZFM, por pessoa
jurídica estabelecida fora da ZFM.
Para que esta legislação seja aplicada é imprescindível que as mercadorias vendidas para
consumo na Zona Franca de Manaus – ZFM sejam utilizadas diretamente na sua produção ou
que sejam comercializadas por atacado ou varejo. Desta forma as mercadorias com destino a
consumidores finais não terão a redução da alíquota e serão tributadas conforme o regime da
empresa vendedora.
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Também é importante destacar, que não são todas as operações que terão a isenção do PIS
e da COFINS, conforme § 4º. Do Art. 2º. Da lei 10.996/04, fica explícito que a redução a
zero das alíquotas do PIS da COFINS, somente poderão ser aplicadas, quando o adquirente
for tributado pelo sistema CUMULATIVO, não abrangendo as demais empresas conforme
estipuladas na Lei 12.350 de dezembro de 2010.
Portanto as vendas para empresas que estão no regime não cumulativo, os impostos deverão
ser computados normalmente.
Portanto, com exceção das alíquotas especiais, as demais empresas que estejam no regime
cumulativo ou não cumulativo, serão tributadas com a alíquota da não cumulatividade 1,65%
para o PIS e 7,6% para a COFINS.
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Unidade: PIS e COFINS
Material Complementar
Livros:
• AVILA, H. Sistema constitucional tributário. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
(e-book).
Sites:
Acesso a legislação do PIS e da COFINS no site da Receita Federal
· http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/pispasepcofins/
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Referências
Sites
Lei Complementar 123/2006. Disponível em:
<http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/>. Acesso em 21/10/2014.
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Unidade: PIS e COFINS
Anotações
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