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• Quanto ao intérprete;
– Autêntica;
– Doutrinária;
– Jurisprudencial;
• Quanto à forma;
– Gramatical;
– Lógico;
– Sistemático;
– Teleológico;
– Histórico-evolutivo;
• Quanto ao efeito;
– Declarativa;
– Extensiva;
– Restritiva
Interpretação da norma jurídica. Intérprete.
• Art. 2º, § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada
uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção,
controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial,
comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os
efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa
principal e cada uma das subordinadas.
– Há solidariedade ativa e passiva ou apenas passiva?
– Item 52 da exposição de motivos: “... Inseriu a
definição de empregador, que integra o conceito
definitivo da relação de emprego, acompanhando-a da
noção legal de empregadora única dada pela Lei 435
de 17/05/1937...”
Interpretação da norma jurídica. Intérprete.
• Art. 2º, § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer
outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego,
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
– Há solidariedade ativa e passiva ou apenas passiva?
– “A revogada Lei 435, de 17 de maio de 1937 dispunha que (...).
No parágrafo único a mesma lei dispunha que ‘..., a não ser
para o fim único de se considerarem todas elas com um mesmo
empregador’. Neste ponto a lei fixava a solidariedade ativa.
– Este parágrafo que estabelecia a solidariedade ativa foi
revogado. A CLT (art. 2, § 2º) manteve (...) a solidaridade
passiva.
– Discutível é a concepção do grupo econômico como
empregador único, afirmada por parte da doutrina mas ainda
sem base legal”
– (Nascimento, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho –
Saraiva – 23ª Edição, p. 687)
Interpretação da norma jurídica. Intérprete.
• Art. 2º, § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer
outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego,
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
– Há solidariedade ativa e passiva ou apenas
passiva?
– Nº 129 CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO
ECONÔMICO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003
– A prestação de serviços a mais de uma empresa do
mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de
trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um
contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
Interpretação da norma jurídica. Forma.
• Art. 495 - Reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo empregado, fica o
empregador obrigado a readmiti-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a que teria direito
no período da suspensão.
• Reintegração pressupõe o retorno ao posto de trabalho com o
pagamento dos salários e demais vantagens contratuais desde a
ilegal dispensa. Retorno ao “status quo”.
• Readmissão considera o período entre a dispensa e o retorno como
suspensão do contrato de trabalho.
• É readmissão ou reintegração?
Interpretação da norma jurídica. Forma.
• Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:
• II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
• b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
• Para qual razão existe tal norma?
• A mim parece que a norma surgiu para evitar a dispensa
discriminatória, ou seja, dolosa, aquela em que o empregador, ao
ter confirmada a gestação, dispensa a empregada para “livrar-se do
problema”.
• Daí a expressão “confirmação”.
Interpretação da norma jurídica. Forma.
• Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
• f) embriaguez habitual ou em serviço;
• A interpretação meramente gramatical nos leva à
conclusão que a expressão “ou”, que é disjuntiva,
permite a dispensa por justa causa do empregado que é
ébrio contumaz mesmo fora do serviço.
• Historicamente a embriaguez habitual era vista como
desvio de caráter.
• Atualmente, sabe-se, é doença.
• Ninguém pode ser dispensado, e muito menos por justa
causa, porque é doente.
Interpretação da norma jurídica. Forma.
• CF: Art. 7º, IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz
de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia,
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência
social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo
vedada sua vinculação para qualquer fim;
• A interpretação gramatical da parte em destaque (a que, aliás, foi
feita pelo STF na Súmula vinculante nº 04) nos leva à conclusão
de que nenhum benefício pode ser calculado sobre o salário
mínimo.
• Sabe-se, porém, que historicamente (em 1.988) o país vivia
período de alta inflação e, para proteger-se da corrosão da moeda,
contratos civis, comerciais, etc eram celebrados em salário
mínimo.
• Para evitar a corrosão da moeda ainda maior, o governo não
aumentava o salário mínimo, prejudicando os trabalhadores.
• Esta, portanto, é uma norma de proteção aos trabalhadores (como,
aliás, está no “caput’ - sistemática) e não para seu prejuízo.
Interpretação da norma jurídica. Conflito.