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PÓS-GRADUAÇÃO DE DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO

MÓDULO NOVAS FRONTEIRAS DO DIREITO DO TRABALHO

Professor: Paulo Raimundo Lima Ralin.

1. Material pré-aula

a. Tema:

Contrato Individual de Trabalho: Conceito, Natureza Jurídica,


Classificação, Elementos. Trabalho Proibido e Trabalho Ilícito.
Espécies de Contrato a Termo: Contrato de Trabalho por Prazo
Determinado previsto na CLT; Contrato a Termo da Lei n. 9.608/98;
Contrato de Trabalho Temporário (Lei n. 6.019/74).

b. Noções Gerais

b.1. Contrato Individual de Trabalho: Conceito, Natureza


Jurídica, Classificação, Elementos.

Não se pode olvidar que tão antigo como o próprio ser humano é o
conceito de contrato, que nasceu a partir do momento em que as
pessoas passaram a se relacionar e a viver em sociedade. A própria
palavra sociedade traz a ideia de contrato, de composição entre as
partes com uma finalidade. A feição atual do instituto vem sendo
moldada desde a época romana sempre baseada na realidade social.
Com as recentes inovações legislativas e com a sensível evolução da
sociedade brasileira, não há como desvincular o contrato da atual
realidade nacional, surgindo a necessidade de dirigir os pactos para a
consecução de finalidades que atendam aos interesses da
coletividade1.

O contrato de trabalho era anteriormente denominado de locação de


serviços, sendo que eram utilizados os arts. 1.216 a 1.236 do Código
Civil de 19162.
MARTINS 3 preleciona que a doutrina já usava a referida

1
TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil. 5ª ed. São Paulo: Gen Método, 2015, p. 549.
2
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 32ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016, p. 159.
3
Idem.
denominação, como se verifica em 1905, com Evaristo de Moraes, em
Apontamentos de Direito Operário.

A denominação contrato de trabalho surge com a Lei nº 62, de 5-6-


1935, que tratou da rescisão do pacto laboral4.

De acordo com o art. 442, da CLT:


“Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso,
correspondente à relação de emprego”.

O ínclito Mauricio Godinho Delgado5 leciona que definir um fenômeno


consiste na atividade intelectual de apreensão e desvelamento dos
elementos componentes desse fenômeno e do nexo lógico que os
mantém integrados. A definição é, pois, uma declaração da essência
e composição de um determinado fenômeno: supõe, desse modo, o
enunciado não só de seus elementos integrantes como do vínculo que
os mantém unidos.

DELGADO6 assevera que a definição do contrato de trabalho não foge


a essa regra. Identificados seus elementos componentes e o laço que
os mantém integrados, define-se o contrato como o negócio jurídico
expresso ou tácito mediante o qual uma pessoa natural obriga-se
perante pessoa natural, jurídica ou ente despersonificado a uma
prestação pessoal, não eventual, subordinada e onerosa de serviços.

O douto explica ainda que também pode ser definido o contrato


empregatício como o acordo de vontades, tácito ou expresso, pelo
qual uma pessoa física coloca seus serviços à disposição de outrem, a
serem prestados com pessoalidade, não eventualidade, onerosidade e
subordinação ao tomador. A definição, portanto, constrói-se a partir
dos elementos fático-jurídicos componentes da relação empregatícia,
deflagrada pelo ajuste tácito ou expresso entre as partes.

O renomado Carlos Henrique Bezerra Leite 7 define contrato de


trabalho como “o negócio jurídico regulado pelo Direito do Trabalho
que estabelece um conjunto de direitos e deveres para o empregado
e para o empregador”.

4
Idem.
5
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr,
2016, p. 559.
6
Idem.
7
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 7ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2016, p. 338.
GOMES e GOTTSCHALK citados pela saudosa Alice Monteiro de
Barros8 explicam que há uma variedade de critérios de classificação
dos contratos de trabalho. Classificam:
1) quanto à forma de celebração – escritos ou verbais;
2) quanto à regulamentação – comuns e especiais;
3) quanto ao local de prestação de serviços – no estabelecimento
do empregador, externamente e no domicílio do empregado;
4) quanto ao consentimento – expressos ou tácitos;
5) quanto à qualidade do trabalho – manual técnico e intelectual;
6) quanto aos sujeitos – contrato individual e contrato de equipe;
7) quanto ao modo de remuneração – por unidade de tempo, por
unidade de obra ou misto;
8) quanto a duração – determinado ou indeterminado;
9) quanto ao fim ou quanto à índole da atividade – doméstico,
rural, urbano, maritime, industrial e comercial.
LEITE9 aduz que, de toda sorte, o contrato de trabalho, além de ser
de direito privado, porém com excesso de regulamentação legal, é
também:
 bilateral ou sinalagmático – porque contém prestações
recíprocas;
 comutativo – porque a estimativa da prestação a ser recebida
por qualquer das partes pode ser efetuada no ato mesmo em que o
contrato se aperfeiçoa. Comutatividade também pode ser entendida
como equivalência nas prestações;
 oneroso – impõe ônus e deveres para ambas as partes
contratantes. Além disso, o contrato de trabalho jamais poderá ser
celebrado a título gratuito;
 consensual e não real – efetiva-se pela mera manifestação
(ainda que tácita) da vontade das partes, não dependendo de entrega
de coisa alguma;
 consensual e não solene – independe da observância de forma
especial (salvo os contratos em que a lei exige a forma escrita, como
o de artistas, Atletas profissionais, aprendizagem, ou impõe alguma
formalidade essencial, como ocorre, v. g., na hipótese de investidura
em emprego público (CF, art. 37, II), na qual a aprovação prévia em
concurso constitui requisito indispensável à validade do contrato de
trabalho do servidor);
 de trato sucessivo ou de execução continuada – não se exaure
com o cumprimento de uma única prestação. Aliás, a prestação do

8
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 10ª ed. São Paulo: LTr, 2016,
p. 158.
9
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 7ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2016, p. 339.
trabalho e a obrigação de pagar salário renovam-se mês a mês;
 de adesão – porquanto, via de regra, o empregado adere às
condições impostas unilateralmente pelo empregador. Na prática,
verifica-se que quanto mais baixa a qualificação profissional e a
formação educativa do empregado mais ele se sujeita à mera adesão
ao contrato de trabalho que lhe é apresentado para assinatura pelo
empregador. É importante lembrar que, nos termos do art. 423 do
CC, quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou
contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao
aderente, in casu, ao empregado, sendo certo que, de acordo com o
art. 424 do referido Código, nos contratos de adesão, são nulas a
cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente
(empregado) a direito resultante da natureza do negócio. Tais
normas civilistas são aplicáveis subsidiariamente ao contrato de
trabalho (CLT, art. 8º, parágrafo único).

Sobre a natureza jurídica do contrato de trabalho, existem várias


teorias apresentadas pela doutrina que buscam explicar.
Nesse passo, é de todo oportuno trazer à baila o entendimento da
saudosa Alice Monteiro de Barros10 que assevera que subdividem-se
em teorias contratualistas e anticontratualistas, e ainda há autores
que acrescentam as acontratualistas ou paracontratualistas,
apresentadas abaixo:
As teorias contratualistas procuram identificá-lo a um contrato de
Direito Civil: ora a uma compra e venda, ora a uma locação, ora a
uma sociedades, ora a um mandato.
Os que atribuíam ao contrato de trabalho a natureza de uma compra
e venda afirmavam que o empregado vende a sua força de trabalho
em troca de um salário.
A crítica é a seguinte: trabalho não é mercadoria e salário não é
preço.
Os que atribuíam a natureza uma espécie de locação de serviços,
defendem que o empregado aluga seu trabalho, assumindo a
condição de locador; o empregador o utiliza na condição de locatário
e a coisa locada é a força de trabalho.
A crítica é ao fundamento de que essa teoria implica retrocesso à
locatio hominis, por ignorer que a força de trabalho do empregado é
inseparável da sua pessoa.
A vertente doutrinária que tenta explicar o contrato de trabalho como
um contrato de sociedade, argumenta que tanto o empregado
quanto o empregador colocam em comum, respectivamente, trabalho

10
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 10ª ed. São Paulo: LTr,
2016, p. 160
e capital, tendo em vista dividir o benefício que daí se origina.
A crítica é que não pode ser aceita porque no contrato de trabalho
não há a affectio scietatis, ou seja, a comunhão de interesses na
proporção existente no contrato de sociedade.
Entre as teorias contratualistas, existe ainda a vertente que atribui
natureza jurídica do contrato de trabalho a um mandato, afirmando
que o empregador atua como mandante e o empregado como
mandatário.
A crítica a essa teoria é que essa não pode prosperar, pois,
tradicionalmente, o mandato era gratuito, enquanto o contrato de
trabalho sempre foi oneroso.
BARROS 11 leciona que as teorias anticontratualistas, inspiradas nas
críticas de Gierke, se opunha ao caráter individualista do contrato,
baseado no antigo modelo romano de locacio operarum. O citado
autor apresenta como objeção ao materialismo das relações
obrigacionais, o espiritualismo da relação de trabalho, fundada na
lealdade do trabalhador e na proteção do empresário, unidos por
meio de um vínculo quase familiar que evoca os laços da servidão
medieval.
A terceira vertente doutrinária é a teoria acontratualista para explicar
a natureza jurídica do contrato de trabalho. Seus adeptos asseveram
que a relação de emprego não contrasta com o contrato, mas
também não afirmam sua existência12.
A saudosa Doutrinadora 13 concluiu que prevalece no Brasil, como
regra geral, a forma livre de celebração do contrato, que pode
assumir o caráter expresso (verbal ou escrito) ou tácito (art. 442 e
443 da CLT). Explica ainda que, infere-se do art. 468 da CLT que a
legislação brasileira adota a corrente contratualista, mas os arts. 2º,
503 e 766 da CLT enquadram-se na corrente institucionalista,
confundindo empregador com empresa. Daí sustentam alguns
autores o perfil eclético da nossa legislação brasileira.
No entendimento de BARROS 14 , predomina a teoria contratualista,
não nos moldes das teorias civilistas clássicas, mas considerando a
vontade como elemento indispensável à configuração do contrato.
Nesse raciocínio, o douto Mauricio Godinho Delgado 15 , ao lecionar
sobre os elementos dos contratos empregatícios, assevera que estes

11
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 10ª ed. São Paulo: LTr,
2016, p. 161.
12
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 10ª ed. São Paulo: LTr,
2016, p. 161.
13
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 10ª ed. São Paulo: LTr,
2016, p. 162.
14
Idem.
15
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr,
2016, p. 566.
não diferem, em geral, daqueles já identificados pela teoria civilista
clássica: trata-se dos elementos essenciais, naturais e acidentais do
contrato.

O ínclito Professor 16 preleciona que os elementos essenciais, ou


jurídico-formais, do contrato de trabalho são aqueles enunciados pelo
Direito Civil: capacidade das partes; licitude do objeto; forma
prescrita ou não vedada por lei (art. 104, I a III, CCB/2002). A esses
três acolhidos, soma-se a higidez da manifestação da vontade (ou
consenso válido). O Professor explica que esses elementos
estruturantes comparecem ao Direito do Trabalho, obviamente, com
as adequações próprias a esse ramo jurídico especializado.

Segundo Washington de Barros Monteiro citado por Delgado 17 ,


capacidade, como se sabe, “é a aptidão para exercer, por si ou por
outrem, atos da vida civil”. Capacidade trabalhista é a aptidão
reconhecida pelo Direito do Trabalho para o exercício de atos da vida
laborativa.
Concernente ao empregador, o Direito do Trabalho não introduziu
inovações, mas no tocante à figura do empregado há especificidades
normativas trabalhistas. Como exemplo podemos observar que a
capacidade plena para atos da vida trabalhista inicia-se aos 18 anos
(art. 402, da CLT)18.

Existem atos trabalhistas vedados ao trabalhador menor de 18 anos,


ainda que relativamente capaz: é o que se passa, por exemplo, com
a prestação laboral em período noturno ou em circunstâncias
perigosas ou insalubres (art. 7º, XXXIII, CF/88 — o texto
constitucional anterior reportava-se apenas à indústria insalubre) 19.
Sobre a licitude do objeto, segundo o art. 166, II, do CCB/2002,
somente é conferido validade ao contrato que tenha objeto lícito.
Em relação a forma regular ou não proibida, o contrato de trabalho é
pacto não solene; é, portanto, contrato do tipo informal, consensual,
podendo ser licitamente ajustado ou até mesmo de modo apenas
tácito, conforme caput dos arts. 442 e 443 da CLT20.

16
Idem.
17
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr,
2016, p. 567.
18
Idem.
19
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr,
2016, p. 569.
20
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr,
2016, p. 572.
Por fim, sobre a higidez de manifestação de vontade, DELGADO 21
aduz que a ordem jurídica exige ocorrência de livre e regular
manifestação de vontade, pelas partes contratuais, para que o pacto
se considere válido. Nessa linha, a higidez de manifestação de
vontade (ou consenso livre de vícios) seria elemento essencial aos
contratos celebrados.

Para concluir, importante trazer à baila os ensinamentos de


DELGADO22 sobre os elementos naturais e acidentais do contrato de
forma sucinta.

O douto explica que os elementos naturais do contrato são aqueles


que, embora não se caracterizando como imprescindíveis à própria
formação do tipo contratual examinado, tendem a comparecer
recorrentemente em sua estrutura e dinâmica concretas.

Os elementos acidentais do contrato são aqueles que, embora


circunstanciais e episódicos no contexto dos pactos celebrados,
alteram-lhes significativamente a estrutura e efeitos, caso inseridos
em seu conteúdo. Os elementos acidentais classicamente enfatizados
pela doutrina civilista são o termo e a condição.

LEITE23 assevera que os elementos acidentais são facultativos, pois


são cláusulas que podem existir ou não nos contratos. Condição e
termo são elementos acidentais do contrato de trabalho, porque
subordinam a sua validade a evento futuro. O encargo também é
elemento accidental, porque pode existir apenas nos contratos a
título gratuito.

b.2. Trabalho Ilícito e Trabalho Proibido.

As teorias das nulidades apresenta certas particularidades no Direito


do Trabalho. Parte da doutrina faz menção ao efeito ex nunc da
nulidade no âmbito trabalhista, para que não ocorra o enriquecimento
sem causa do empregador24.

21
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr,
2016, p. 573.
22
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr,
2016, p. 575.
23
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 7ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2016, p. 344.
24
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 9º ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2015, 168.
O douto Gustavo Filipe Barbosa Garcia 25 , com grande sabedoria
destaca a diferença entre o trabalho proibido e o trabalho ilícito:

O trabalho proibido é aquele prestado em desacordo com as normas


de proteção trabalhista. É o caso do trabalhado do menor de 16 anos
(não sendo a hipótese de aprendizagem), do menor de 14 anos, ou
do menor de 18 anos em horário noturno, em condições insalubres
ou perigosas.

Nesses casos, embora o trabalho ocorra em afronta de norma


trabalhista de ordem pública, todos os efeitos do contrato são
resguardados, pois a disposição que tutela o trabalhador não pode
ser interpretado e aplicada de forma contrária a quem ela visa a
proteger.

No trabalho ilícito o próprio objeto do contrato de trabalho, ou seja, a


prestação do serviço, apresenta-se ilícito, afrontando o ordenamento
jurídico e a própria lei penal. Tem-se como exemplo os casos de
trabalho envolvendo contrabando e tráfico de entorpecentes. Nos
termos da Orientação Jurisprudencial 199 da SDI-I do TST, o contrato
de trabalho envolvendo jogo do bicho, tendo objeto ilícito, é eivado
de nulidade.

Assim, nos casos de trabalho ilícito propriamente, não se reconhece a


produção de efeitos, não se podendo alegar o desconhecimento da
vedação legal.

A esse propósito, vale mencionar a importante OJ SDI-I do TST n.


199. JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. NULIDADE.
OBJETO ILÍCITO (título alterado e inserido dispositivo) - DEJT
divulgado em 16, 17 e 18.11.2010.
É nulo o contrato de trabalho
celebrado para o desempenho de atividade inerente à prática do jogo
do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de
validade para a formação do ato jurídico.

b.3. Espécies de Contrato a Termo: Contrato de Trabalho por


Prazo Determinado previsto na CLT; Contrato a Termo da Lei
n. 9.608/98; Contrato de Trabalho Temporário (Lei n.
6.019/74).

25
Idem.
A indeterminação da duração contratual constitui, regra geral,
incidente aos contratos empregatícios. Em harmonia a essa regra
clássica, a ordem justrabalhista considera excetivos os pactos por
prazo prefixado existentes na realidade sociojurídica26.
Segundo o art. 443, da CLT, “o contrato individual de trabalho poderá
ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e
por prazo determinado ou indeterminado”. O § 1º desse art. dispõe
que “considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho
cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços
especificados ou ainda da realização de certo acontecimento
suscetível de previsão aproximada.”

O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando:

a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a


predeterminação do prazo;
b) de atividades empresariais de caráter transitório;
c) de contrato de experiência. (§2º do art. 443 da CLT)

O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser


estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451 e
o contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias.
(art. 445 e parágrafo único, da CLT)

Nas hipóteses previstas no § 2°, do art. 443 da CLT, a prorrogação


por mais de uma vez e a duração além dos prazos acima referidos
transforma o contrato a termo em pacto por prazo indeterminado,
nos termos dos arts. 445 e 451 da CLT.

Existem algumas exceções à regra do prazo do art. 445 da CLT.


Como exemplo podemos citar: o trabalho no exterior, que em alguns
casos poderão durar 3 (três) anos, conforme apresenta o art. 7°,
parágrafo único, a), da Lei 7.064/1982; no contrato de atleta
profissional, que terá duração de até 5 (cinco) anos, art. 30, caput,
Lei 9.615/98; no contrato de trabalho temporário, o prazo será de até
3 (três) meses, segundo o art. 10, Lei 6.019/74; no contrato de
atleta profissional, que terá duração de até 5 (cinco) anos, art. 30,
caput, Lei 9.615/98; no contrato de experiência, que será de até 90
(noventa) dias, segundo o art. 443, § 2°, c), combinado com o art.
445, parágrafo único, da CLT, dentre outros.

26
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª ed. São Paulo: LTr,
2016, p. 596.
Nas hipóteses previstas no § 2°, do art. 443 da CLT, a prorrogação
por mais de uma vez e a duração além dos prazos acima referidos
transforma o contrato a termo em pacto por prazo indeterminado,
nos termos dos arts. 445 e 451 da CLT.

Sobre o contrato a termo da Lei 9.608/98, importante observar que a


citada lei regulamenta o trabalho voluntário e dá outras providências.

Conforme a lei, “serviço voluntário é a atividade não remunerada,


prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza,
ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos
cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de
assistência social, inclusive mutualidade”.
Importante observar que o serviço voluntário não gera vínculo
empregatício nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou
afim.

Ele será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a


entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele
devendo constar o objeto e as condições de seu exercício.

O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas


despesas que comprovadamente realizar no desempenho das
atividades voluntárias e as despesas a serem ressarcidas deverão
estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o
serviço voluntário.
Por fim, o contrato de trabalho temporário é regulamentado pela lei
n. 6.019/74. A Lei conceitua trabalho temporário como “aquele
prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à
necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e
permanente ou à acréscimo extraordinário de serviços”.

O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa


tomadora de serviço ou cliente deverá ser obrigatoriamente escrito e
dele deverá constar expressamente o motivo justificador da demanda
de trabalho temporário, assim como as modalidades de remuneração
da prestação de serviço.
O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa
tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, não
poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão
local do Ministério do Trabalho e Previdência Social, segundo
instruções a serem baixadas pelo Departamento Nacional de Mão-de-
Obra.
Celebrado o contrato entre empresa de trabalho temporário e cada
um dos assalariados colocados à disposição de uma empresa
tomadora ou cliente, este contrato será obrigatoriamente escrito e
dele deverão constar expressamente os direitos conferidos aos
trabalhadores por esta Lei.
Será nula de pleno direito qualquer cláusula de reserva, proibindo a
contratação do trabalhador pela empresa tomadora ou cliente ao fim
do prazo em que tenha sido colocado à sua disposição pela empresa
de trabalho temporário.

A Lei assegura aos trabalhadores temporários os seguintes direitos:


a) remuneração equivalente à percebida pelos empregados de
mesma categoria da empresa tomadora ou cliente calculados à base
horária, garantida, em qualquer hipótese, a percepção do salário
mínimo regional;
b) jornada de oito horas, remuneradas as horas extraordinárias não
excedentes de duas, com acréscimo de 20% (vinte por cento);
c) férias proporcionais, nos termos do artigo 25 da Lei nº 5.107, de
13 de setembro de 1966;
d) repouso semanal remunerado;
e) adicional por trabalho noturno;
f) indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do
contrato, correspondente a 1/12 (um doze avos) do pagamento
recebido;
g) seguro contra acidente do trabalho;
h) proteção previdenciária nos termos do disposto na Lei Orgânica da
Previdência Social, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5.890,
de 8 de junho de 1973 (art. 5º, item III, letra "c" do Decreto nº
72.771, de 6 de setembro de 1973).

c. Legislação:

CLT: arts. 442 a 456.


Lei: 6.019/1974; 9.601/1998; 9.608/1998.
OJ SBDI-1 TST: n. 199.

d. Julgados/Informativos:

TRT-3 - Inteiro Teor. RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA: RO


495201400603002 0000495-32.2014.5.03.0006
Data de publicação: 03/08/2015
Decisão: DE EMPREGO. ENGENHEIRO CIVIL. TRABALHO PROIBIDO.
TRABALHO ILÍCITO. A relação de emprego se configura..., em face
da legislação aplicável, desde que não se caracterize como trabalho
ilícito. Dessa forma... se revelando atividade ilícita como fator
impeditivo ao reconhecimento do vínculo de emprego. Vistos...

TRT-2 - RECURSO ORDINÁRIO RO 1553620115020 SP


20130015834 (TRT-2)
Data de publicação: 16/05/2013
Ementa: VÍNCULO EMPREGATÍCIO. ESTRANGEIRO NÃO
REGISTRADO. IRREGULARIDADE ADMINIS-TRATIVA. TRABALHO
PROIBIDO. PROTEÇÃO TRABALHISTA DEVIDA. O exercício de
atividade remunerada no país é vedado para estrangeiros não
devidamente registrados (arts. 359 da CLT e 4º, 5º, 15, 30, 48, 97 e
seguintes da Lei nº 6.815 /80 - Estatuto do Estrangeiro ). Trata-se de
típico trabalho proibido, circunstância que não pode obstar a
inerente proteção dos Direitos Sociais Trabalhistas, aplicáveis
independentemente da nacionalidade ou regularidade imigratória do
indivíduo (arts. 1º , III , 3º , IV , 6º e 7º da Carta da Republica ),
conforme assentado em diversas normas internacionais aderidas pelo
Brasil, tais como a Declaração Universal dos Direitos Humanos
(1948), o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (1966) e
a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto São José da
Costa Rica - 1969). O Acordo sobre Residência para Nacionais dos
Estados Partes do MERCOSUL (2002) é expresso em prescrever que
"As partes estabelecerão mecanismos de cooperação permanentes
tendentes a impedir o emprego ilegal dos imigrantes no território da
outra, (...) [os quais] não afetarão os direitos que correspondam aos
trabalhadores imigrantes, como consequência dos trabalhos
realizados nestas condições" (art. 10, caput e b). Precedentes do C.
TST. Reconhece-se, incidentalmente, o vínculo empregatício apenas
para fins de proteção trabalhista, sem efeitos previdenciários, mesmo
porque o estrangeiro irregular não detém identidade nacional válida
e, muito menos, CTPS.

TST - RECURSO DE REVISTA RR 8584006520085090018 (TST)


Data de publicação: 20/02/2015
Ementa: ACIDENTE DO TRABALHO. CONTRATO POR TEMPO
DETERMINADO. GARANTIA DE EMPREGO DEVIDA . REQUISITOS
NECESSÁRIOS AO RECONHECIMENTO DA ESTABILIDADE. Destaca-
se, de início, que a extensão da estabilidade provisória prevista no
artigo 118 da Lei nº 8.213/91 ao empregado que sofre acidente de
trabalho na vigência de contrato por prazo determinado é devida,
consoante se extrai do teor do item III da Súmula nº 378 do TST,
que dispõe: "O empregado submetido a contrato de trabalho por
tempo determinado goza da garantia provisória de emprego
decorrente de acidente de trabalho prevista noart. 118 da Lei nº
8.213/91". Por outro, a jurisprudência prevalecente nesta Corte
superior firmou-se no sentido de que a estabilidade acidentária
dispensa o afastamento pelo prazo superior a quinze dias bem como
a concessão de prévio auxílio-acidente quando comprovado o nexo
causal ou concausal entre a doença suportada pelo trabalhador e a
atividade laboral após a despedida, hipótese evidenciada nestes
autos. Nesse sentido, a Súmula nº 378, item II, do TST: "II - São
pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento
superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença
acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença
profissional que guarde relação de causalidade com a execução do
contrato de emprego" . No caso, o Regional, com base na análise do
conjunto probatório dos autos, concluiu ter ficado evidenciado o
acidente de trabalho, fato esse que fora reconhecido na decisão de
origem e confessado pela própria preposta e, por conta disso,
entendeu devida a indenização substitutiva referente à estabilidade
provisória por acidente de trabalho ao autor. Desse modo, o Regional,
ao reconhecer a estabilidade provisória de que trata o art. 118 da Lei
nº 8.213/91, em face da constatação do acidente de trabalho, decidiu
em consonância com a jurisprudência prevalecente no TST. Recurso
de revista não conhecido. INDENIZAÇÃO POR DANOS DECORRENTES
DE ACIDENTE DE TRABALHO...

TRT-17 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO


00004594820155170011 (TRT-17)
Data de publicação: 16/06/2016
Ementa: CONTRATO DE EXPERIÊNCIA. RECONHECIMENTO DE QUE
O INÍCIO DO VÍNCULO SE DEU EM DATA ANTERIOR A ANOTADA NA
CTPS. DESRESPEITO AO LIMITE TEMPORAL FIXADO NO ARTIGO 445
DA CLT. CONVERSÃO DO CONTRATO POR TEMPO DETERMINADO
PARA CONTRATO POR TEMPO INDETERMINADO. A prestação de
serviço em data posterior ao prazo máximo de 90 (noventa) dias do
contrato de experiência implica na automática conversão deste em
contrato por tempo indeterminado, por força da interpretação
sistemática dos arts. 445, parágrafo único, e 451 da CLT. (TRT 17ª
R., RO 0000459-48.2015.5.17.0011, 3ª Turma, Rel. Desembargador
Carlos Henrique Bezerra Leite, DEJT 16/06/2016 ).
Encontrado em: 16/06/2016 - 16/6/2016 RECURSO ORDINARIO
TRABALHISTA RO 00004594820155170011 (TRT-17) CARLOS

TST - RECURSO DE REVISTA RR 1656420145020361 (TST)


Data de publicação: 12/12/2016
Ementa: RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI
Nº 13.015 /2014 - INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. MULTA POR
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PROTELATÓRIOS. OMISSÃO DO JUÍZO
DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO DE REVISTA QUANTO A UM OU
MAIS TEMAS. NECESSIDADE DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS, SOB
PENA DE PRECLUSÃO. Nos termos do art. 1º, § 1º, da Instrução
Normativa nº 40/2016, vigente a partir de 15/04/2016, se houver
omissão no juízo de admissibilidade do recurso de revista quanto a
um ou mais temas, cumpre à parte interpor embargos de declaração
para o órgão prolator da decisão embargada supri-la, sob pena de
preclusão. Não tendo sido tal preceito observado pelo (a) recorrente,
o exame do recurso restringir-se-á ao (s) tema (s) apreciado (s).
ESTABILIDADE. GESTANTE. CONTRATO POR TEMPO
DETERMINADO . Nos termos do item III da Súmula 244 do TST, a
empregada gestante tem direito à garantia de emprego prevista no
art. 10, II, b, do ADCT, inclusive na hipótese de admissão mediante
contrato por tempo determinado. Recurso de revista conhecido e
provido.
Encontrado em: 8ª Turma DEJT 12/12/2016 - 12/12/2016
RECURSO DE REVISTA RR 1656420145020361 (TST) Márcio Eurico

TRT-18 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO


00101668520165180008 GO 0010166-85.2016.5.18.0008
(TRT-18)
Data de publicação: 14/12/2016
Ementa: EMENTA: CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO. LEI
6.019/1974. É irrelevante, para efeitos do contrato de trabalho
temporário, a execução ou não de atividades inerentes ao objeto
social da empresa tomadora, tendo em vista que é da própria
essência da Lei 6.019/74 atender a demandas de pequena duração,
diferenciando-se, pois, da terceirização com prazo de duração
indeterminada, situação em que é, sim, necessária a ausência de
subordinação com o tomador e atuação apenas em atividade-meio.
Logo, atendidos os requisitos daquele diploma legal, deve ser
considerada válida a contratação. Recurso desprovido. (TRT18, RO
- 0010166-85.2016.5.18.0008, Rel. GERALDO RODRIGUES DO
NASCIMENTO, 1ª TURMA, 14/12/2016)
Encontrado em: 1ª TURMA RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO
00101668520165180008 GO 0010166-85.2016.5.18.0008 (TRT-18

TRT-18 - ROPS 00102396920165180101 GO 0010239-


69.2016.5.18.0101 (TRT-18)
Data de publicação: 20/09/2016
Ementa: :"CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO. NULIDADE.
INOBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS PREVISTOS NA LEI Nº 6.019
/1974. Sendo a contratação temporária de trabalho exceção ao
princípio da continuidade do vínculo empregatício, sua interpretação
deve ser restritiva e, portanto, a inobservância de qualquer um dos
requisitos da Lei nº 6.019 /74 implica a invalidade da contratação e a
formação de vínculo diretamente com a tomadora. Com efeito, para
que se caracterize a modalidade temporária da prestação de serviços
é obrigatória a celebração de contrato escrito entre a empresa de
trabalho temporário e a empresa tomadora de serviço ou cliente, o
que não se verificou no caso, na medida em que não foi juntado aos
autos o contrato de prestação de serviços de mão de obra temporária
firmado entre as reclamadas no período em que o reclamante laborou
em favor da segunda reclamada por intermédio da primeira.
Portanto, não merece reparos a decisão recorrida, na qual foi
declarada a nulidade do contrato de trabalho, não havendo falar,
ainda, em afronta aos artigos 2º e 7º da Lei nº 6.019 /1974." (AIRR -
900-91.2010.5.09.0022 Data de Julgamento: 21/10/2015, Relator
Ministro: José Roberto Freire Pimenta, 2ª Turma, Data de Publicação:
DEJT 29/10/2015.) (TRT18, ROPS - 0010239-69.2016.5.18.0101,
Rel. MARIO SERGIO BOTTAZZO, 3ª TURMA, 20/09/2016)
Encontrado em: 3ª TURMA ROPS 00102396920165180101 GO
0010239-69.2016.5.18.0101 (TRT-18) MARIO SERGIO BOTTAZZO

TRT-6 - Recurso Ordinário RO 00004747820165060143 (TRT-


6)
Data de publicação: 08/02/2017
Ementa: DIREITO PROCESSUAL. CONTRATO DE TRABALHO
TEMPORÁRIO. EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO.
INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. - Tendo em vista que a
demanda trata de discussão acerca de contrato temporário em razão
de excepcional interesse público, esta Justiça Especializada não é
competente para processar e julgar a presente ação. Recurso não
provido. (Processo: RO - 0000474-78.2016.5.06.0143, Redator:
Fabio Andre de Farias, Data de julgamento: 08/02/2017, Segunda
Turma, Data da assinatura: 08/02/2017)
Encontrado em: ACORDAM os Componentes da 2.ª Turma do
Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região.

e. Leitura sugerida:

- DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª


ed. São Paulo: LTr, 2016.

- _______________. Curso de Direito do Trabalho. 16ª ed. São


Paulo: Ltr, 2017.

- LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito do trabalho. 7ª


ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

- MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do Trabalho. 16ª ed. São


Paulo: Atlas, 2015.

f. Leitura complementar

- ALMEIDA, Eduardo Sérgio de. Contrato de trabalho e direitos


fundamentais. In: O Trabalho: doutrina em fascículos mensais, n.
131, p. 4.251-4.258, jan. 2008.

- ARMANDO, Elke Mara Resende Netto; PEREIRA, Clênio Denardini. O


contrato de trabalho e o contrato de agência: entre a
subordinação e a autonomia. Disponível em: http://www.ambito-
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=17429

- BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 10ª


ed. São Paulo: LTr, 2016.
- _______________. O contrato de experiência à luz dos tribunais.
In: Acervo eletrônico doado ao Tribunal Regional do Trabalho da 9ª
Região em 03/12/2010. Disponível
em: http://www.trt9.jus.br/internet_base/arquivo_download.do?even
to=Baixar&idArquivoAnexadoPlc=5198987

- _______________. Contratos e regulamentações especiais de


trabalho: peculiaridades, aspectos controvertidos e tendências. 4ª
ed., rev., ampl. e atual. São Paulo: Ltr, 2010.
- CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do Trabalho. 11ª ed. São Paulo:
Método, 2015.

- CLT-LTr. 47ª ed. São Paulo: Editora LTr, 2017.

- CLT Organizada. 9ª ed. São Paulo: Editora Ltr, 2017.


- CORREIA, Rosani Portela. Novos paradigmas do contrato de
trabalho no Brasil. São Paulo: Ltr, 2008.

- CUNHA, Maria Inês Moura Santos Alves da. Os direitos de


personalidade e o contrato individual de trabalho. In: Revista do
Tribunal Superior do Trabalho, Porto Alegre, RS, v. 70, n. 1, p. 91-
100, jan./jun. 2004. Disponível em
http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/3816/006_
cunha.pdf?sequence=5

- DELGADO, Mauricio Godinho. O Novo Contrato Por Tempo


Determinado. 2ª ed. São Paulo: Editora LTr, 1999.

_______________. Alterações Contratuais Trabalhistas. São Paulo:


LTr, 2000.

_______________. Contrato de Trabalho: caracterização, distinções,


efeitos. São Paulo: LTr, 1999.

- DUARTE NETO, Bento Herculano. Comentários ao Contrato


Temporário de Trabalho. In: Manual de Direito de Trabalho. São
Paulo: LTr, 1998.

- FELICIANO, Guilherme Guimarães. O pré contrato de trabalho. O


contrato preliminar de trabalho no iter da contratação laboral:
abordagem comparativa e jusfundamental. São Paulo: Ltr, 2010.

_______________. Efeitos positivos dos contratos nulos de emprego


público: Distinguir o joio do trigo. In. Revista Eletrônica TRT 15ª
Região, nº 29, 2006. Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/8451/efeitos-positivos-dos-contratos-
nulos-de-emprego-publico

_______________. Direito do Trabalho e Direito dos Contratos:


Apontamentos relevantes sobre a parte especial do Novo Código Civil
(Lei 10.406/2002). In. Revista Eletrônica TRT 15ª Região, nº 21,
2002. Disponível em
http://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/download/67590/70200

- GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho.


9ª ed. Rio de Janeiro: Gen Forense, 2015.

-______________. Manual de Direito do Trabalho. 7ª ed. São


Paulo: Método, 2015.

- _______________. CLT Comentada. 1ª ed. São Paulo: Gen


Método, 2016.

- _______________. Contrato de trabalho rural por pequeno


prazo e precarização das relações de trabalho no campo.
BDJUR. Disponível em:
http://bdjur.tjdft.jus.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/2611/Co
ntrato%20de%20trabalho%20rural%20por%20pequeno%20prazo%2
0e%20precarização%20das%20relações%20de%20trabalho%20no%
20campo.pdf?sequence=1

- JOÃO, Paulo Sergio. Trabalho temporário e de prazo


determinado têm diferenças relevantes. CONJUR. Disponível em:
http://www.conjur.com.br/2016-ago-12/reflexoes-trabalhistas-
trabalho-temporario-prazo-determinado-diferencas-relevantes

- JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALCANTE, Jouberto de


Quadros Pessoa. Direito do Trabalho. 8ª ed. São Paulo: Atlas,
2015;

- MAIOR, Jorge Luiz Souto. Curso de Direito do Trabalho. São


Paulo: LTr, 2008.

- MARTINEZ, Luciano. Curso de direito do trabalho. 8ª ed. São


Paulo: Saraiva, 2017.

- MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 32ª ed. São Paulo:


Saraiva, 2016.

-________________. Curso de Direito do Trabalho. 7ª ed. São


Paulo: Atlas, 2015.
- _______________. Comentários à CLT. 21ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2017;

- _______________. Comentários às súmulas do TST. 17ª ed.


São Paulo: Saraiva, 2017;

- _______________. Comentários às Orientações


jurisprudenciais da SBDI 1 e 2 do TST. 8ª ed. São Paulo: Saraiva,
2017;

- _______________. A Continuidade do Contrato de Trabalho. São


Paulo: Atlas, 2000.

- MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual Esquemático de


Direito e Processo do Trabalho. 22ª ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2015.

- MEDINA, José Miguel Garcia. Constituição Federal Comentada.


3ª ed. São Paulo: Editora RT, 2015.
- MOURA, Marcelo. Curso de Direito do Trabalho. 1ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2014.

- _______________. Consolidação das Leis do Trabalho para


Concursos. 5ª ed. Salvador: jusPODIVM, 2015.

- NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho:


história e teoria geral do direito do trabalho: relações
individuais e coletivas do trabalho. 29ª ed. São Paulo: Saraiva,
2014.

- NERY JR. Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Constituição


Federal Comentada e Legislação Constitucional. 5ª ed. São
Paulo: Editora RT, 2015.

- ROMAR, Carla Teresa Martins. Direito do Trabalho


Esquematizado. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

- ROMITA, Arion Sayão. O Impacto da globalização no contrato de


trabalho. In: Revista do Tribunal Superior do Trabalho, vol 6, ano
2000. Disponível em: https://juslaboris.tst.jus.br/handle/1939/85452
- SANTOS, Ana Paula de Mesquita M. Contrato de trabalho por prazo
determinado. In: Justiça do Trabalho: revista de jurisprudência
trabalhista, v. 22, n. 263, p. 135-158, nov. 2005.

- SANTOS, Jackson Passos; MELLO, Simone Barbosa de Martins.


Contratos Especiais de Trabalho. Homenagem ao Professor Oris de
Oliveira. São Paulo: Ltr, 2010.

- SCHWARZ, Rodrigo Garcia. Contrato de trabalho e nulidades:


breves apontamentos sobre o trabalho ilícito, o trabalho proibido e
seus efeitos trabalhistas. In: Revista Síntese: trabalhista e
previdenciária, v.22, nº 262, p. 14-24, abr. de 2011.

- SILVA NETO, Manoel Jorge e. Direitos Fundamentais e o Contrato de


Trabalho. São Paulo: Ltr, 2005.

- SÜSSEKIND, Arnaldo. Curso de Direito do Trabalho. Rio de


Janeiro: Renovar, 2010.

- TRT13. Contratos de trabalho por tempo determinado,


previstos na CLT. Disponível em:
https://www.trt3.jus.br/download/trabalho_tempo_determinado_ban
ner.pdf

- VILHENA, Paulo Emílio Ribeiro de. Contrato de Trabalho com o


Estado. São Paulo: Ltr, 2002.

- Vade Mecum RT. 13ª ed. São Paulo: Editora RT, 2017.

- Vade Mecum Saraiva. 22ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2017.

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