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Contrato de Trabalho
vigente e respeitarão os atos e fatos já consumados sob a égide da lei antiga. Tal princípio tem previsão
no art. 1.046 do CPC, ao afirmar que entrarão em vigor as disposições que serão aplicadas desde logo
aos processos pendentes e assim revogada a lei anterior. (In: VIVEIROS, Luciano. CLT Comentada. 9ª
edição. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2018).
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Para essa teoria, o trabalhador até manifesta sua vontade, mas esta
não é o aspecto mais importante para formação contratual. De fato,
a própria sociedade cobra a atividade da empresa e, ipso facto, os
serviços dos empregados e dos empregadores.
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Art. 444. As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes
interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos
coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. Parágrafo único. A livre
estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta
Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de
empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas
vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
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A Lei 605/49, que trata do repouso semanal remunerado (também conhecido como descanso semanal
remunerado - DSR), elenca em seu artigo 7º que a remuneração do mencionado repouso corresponderá
a um dia de serviço. Podemos dizer que o DSR possui dois reflexos diferentes: Reflexo do repouso pela
semana trabalhada: neste, o empregado tem direito ao descanso de um dia na semana
(preferencialmente no domingo), por ter cumprido a carga horária semanal sem faltas injustificadas;
Reflexo na remuneração sobre os adicionais recebidos: neste, o empregado tem direito ao acréscimo da
remuneração sobre os adicionais recebidos durante o mês como horas extras, adicional noturno,
comissões ou outros de mesma natureza previstos em acordos ou convenção coletiva de trabalho. O
DSR sobre os adicionais é automático, ou seja, se o empregado receber 10 (dez) horas ou 1 (um) minuto
como extraordinário ou como adicional noturno, terá direito ao reflexo na remuneração.
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O princípio da primazia da realidade destaca justamente que o que vale é o que acontece realmente e
não o que está escrito. Neste princípio a verdade dos fatos impera sobre qualquer contrato formal, ou
seja, caso haja conflito entre o que está escrito e o que ocorre de fato, prevalece o que ocorre de fato.
Ensina Mario de La Cueva, lembrado por Plá Rodriguez, que este princípio: “significa que, em caso de
discordância entre o que ocorre na prática e o que emerge de documentos ou acordos, deve-se dar
preferência ao primeiro, isto é, ao que sucede no terreno dos fatos” (Plá Rodriguez, Américo - Princípios
de Direito do Trabalho, tradução portuguesa por Wagner Giglio, 1ª ed., 2ª tiragem, São Paulo, Editora
LTr, 1993.). Entende-se, portanto, que o princípio da primazia da realidade é poderoso instrumento para
a pesquisa e encontro da verdade real em uma situação litigiosa. O intérprete e aplicador do direito
deve investigar e aferir se a substância da regra protetiva trabalhista foi atendida na prática concreta
efetivada entre as partes, ainda que a legislação não esteja sendo estritamente seguida.
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Amauri Mascaro do Nascimento afirma que o princípio da continuidade da relação de emprego, que
recomenda a preferência legal pelos contratos por prazo indeterminado, as limitações impostas aos
contratos por prazo determinado e a inserção, nas leis e nas convenções coletivas, de diversas técnicas
tendentes a disciplinar a dispensa do empregado, impedindo-a sem causa jurídica ou dificultando-a
bastante.
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Erro é a ideia falsa da realidade capaz de conduzir o declarante a manifestar sua vontade de maneira
diversa da que manifestaria se porventura melhor a conhecesse. A consequência do erro é a
anulabilidade do ato jurídico, a qual, contudo, só é solicitável quando se tratar de erro substancial,
considerando-se assim o que interessa à natureza do ato, o objeto principal da declaração ou alguma
das qualidades a ele essenciais, ou, ainda, o que disser respeito a qualidades essenciais da pessoa a
quem se refira a declaração de vontade. Em relação ao contrato de trabalho, pode dar-se a primeira
hipótese quando, por exemplo, alguém contrate representante comercial, pensando que o faz sob o
regime da Lei 4.886, de 9 de dezembro de 1965, que disciplina esse tipo de trabalho autônomo, mas
consigna expressa remissão à Lei n. 3.207, de 18 de julho de 1957, relativa aos vendedores viajantes,
sendo aplicável para reger as relações entre as partes.
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“Não se justifica a condenação ao pagamento de adicional de periculosidade ao empregado que foi
transferido para serviço diverso, mesmo que, por erro, durante certo tempo, lhe continuasse a ser pago
o adicional nas novas funções.” (Ac. TRT, 2ª R., 3ª Turma, Proc.2.523/75, Rel. Juiz Wilson de Souza
Campos Batalha, in Bonfim e Santos, Dicionário de Decisões Trabalhistas, 1978, Edições Trabalhistas, p.
182).
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Já os vícios sociais consubstanciam-se em atos contrários à boa fé ou à lei, prejudicando terceiro. São
vícios da vontade: o erro, o dolo, a coação, o estado de perigo e a lesão; e vícios sociais: a fraude contra
credores e a simulação. Dolo é o meio empregado para enganar alguém. Estes vícios possuem duas
modalidades: a fraude contra credores e a simulação, as quais passarão a ser explanadas a seguir. A
fraude contra credores existirá sempre que, aquele que estiver em estado de insolvência ou esteja em
iminência de se tornar insolvente, dispondo de seus bens com a finalidade de frustrar interesses de
terceiros. Quanto à segunda modalidade dos vícios sociais, a SIMULAÇÃO, consiste na declaração
enganosa da verdade, visando alcançar efeito diverso daquele declarado no negócio jurídico.
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Com todo o respeito, o tempo mostrou que sua teoria não poderia
prevalecer. Se assim fosse, a Constituição Federal deveria permitir
o trabalho infantil desde os primeiros anos de vida, tal como ocorre
no Brasil, principalmente nas regiões mais longínquas, onde o
Estado não chega com seu poder de polícia, deixando a
regulamentação das relações trabalhistas ao talante dos patrões.
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O termo "truck system”, traduzindo ao pé da letra significa, sistema de caminhão, trata-se do sistema
pelo qual o empregador mantém o empregado em trabalho de servidão por dívidas com ele contraídas,
ou seja, é a condição de trabalho similar à de escravo, tendo em vista que o empregador obriga seu
empregado a gastar seu salário dentro da empresa, geralmente cobrando preços bem superiores aos de
mercado. Costuma incidir no trabalho rural, onde o fazendeiro (empregador) faz com que seus
empregados comprem seus utensílios de subsistência na própria fazenda, ou coloca uma loja próxima
do local de trabalho, e ao final do mês desconta tudo do seu salário. Ao descontar de seu funcionário o
uniforme utilizado para cumprir suas funções, a empresa também pratica esta irregularidade. A norma
inserida na Consolidação das Leis do Trabalho estabelece, no artigo 462 e parágrafos, os princípios da
irredutibilidade e intangibilidade salarial.
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b) vício de forma
Tais proibições, ainda, constam na lei e, por mais que o tempo diga
o contrário, são sujeitas à imposição de penalidades pelo Ministério
do Trabalho e Emprego.
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A lei do trabalho veda tal situação, porém tal proibição não condiz
com a realidade.
dispensa sem justa causa. Trata-se de uma justa causa, caracterizada pelo empregado pelo não
cumprimento das cláusulas contratuais acordadas entre as partes, por parte do empregador.
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“Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos. § 1º A
fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir
determinação judicial no curso da execução; § 2º A declaração da prescrição intercorrente pode ser
requerida ou declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição Da redação do artigo 11-A, introduzido
na CLT pela Lei 13.467/2017, não resta dúvidas de que, após a reforma trabalhista, realmente a
prescrição intercorrente passou a constar na legislação trabalhista em nosso país. A Lei agora é
esclarecedora em prever a prescrição intercorrente de dois anos no processo do trabalho, prazo este
contado a partir do momento em que a parte exequente deixar de cumprir uma determinação judicial
no curso da execução. Essa previsão foi introduzida na lei como o objetivo de cessar aqueles casos de
longas execuções. Desta forma, a prescrição intercorrente vem “punir” os casos em que o próprio
exequente dá causa à morosidade do andamento da execução trabalhista. Com isto, busca-se não só
encurtar o prazo de duração dos processos, mas também diminuir o número de execuções em
tramitação. (CLT)
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Exemplificado sobre cada um dos institutos: Aquele que se propõe analisar conceitos jurídicos tem
que ter presente que nem sempre os termos utilizados no discurso jurídico guardam a mesma relação
que possuem na linguagem laica. Assim, se um pai proíbe a seu filho que jogue futebol durante um ano,
apenas [28] porque este, acidentalmente, quebrara a vidraça do vizinho com uma bolada, é de se
esperar que o castigo seja classificado pelo filho - ou até mesmo pelo vizinho ou por qualquer outra
pessoa - como desproporcional. Poder-se-á dizer também que o pai não foi razoável ao prescrever o
castigo. O mesmo raciocínio pode também valer no âmbito jurídico, desde que ambos os termos sejam
empregados no sentido laico. Mas, quando se cogita, em um discurso jurídico, em princípio da
razoabilidade ou em princípio ou regra da proporcionalidade, é evidente que os termos estão revestidos
de uma conotação técnico-jurídica e não são mais sinônimos, pois expressam construções jurídicas
diversas. Pode-se admitir que tenham objetivos semelhantes, mas isso não autoriza o tratamento de
ambos como sinônimos. Ainda que se queira, por intermédio de ambos, controlar as atividades
legislativa ou executiva, limitando-as para que não restrinjam mais do que o necessário os direitos dos
cidadãos, esse controle é levado a cabo de forma diversa, caso seja aplicado um ou outro critério. Por
vezes, essa confusão é feita, até mesmo dentro do Supremo Tribunal Federal, de acordo com Virgílio
Afonso da Silva, ambos os conceitos - razoabilidade e proporcionalidade - não se confundem, e não há
que se falar em proporcionalidade na Magna Carta de 1215. Além disso, é de se questionar até mesmo a
afirmação de que a regra da razoabilidade tenha origem nesse documento. Como bem salienta o
doutrinador Willis Santiago Guerra Filho, na Inglaterra fala-se em princípio da irrazoabilidade e não em
princípio da razoabilidade. E a origem concreta do princípio da irrazoabilidade, na forma como aplicada
na Inglaterra, não se encontra no longínquo ano de 1215, nem em nenhum outro documento legislativo
posterior, mas em decisão judicial proferida em 1948. E esse teste da irrazoabilidade, conhecido
também como teste Wednesbury, implica tão somente rejeitar atos que sejam excepcionalmente
irrazoáveis. Na fórmula clássica da decisão Wednesbury: "se uma decisão [...] é de tal forma irrazoável,
que nenhuma autoridade razoável a tomaria, então pode a corte intervir". Percebe-se, portanto, que o
teste sobre a irrazoabilidade é muito menos intenso do que os testes que a regra da proporcionalidade
exige, destinando-se meramente a afastar atos absurdamente irrazoáveis.
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Também, pertinente ao trabalho proibido que interfira na formação social e psicológica da criança ou
adolescente. Finalmente, os serviços alheios ao contrato podem ser caracterizados nas situações em
que se agrupam outros fins ao objetivo final do pacto laboral como, por exemplo, o empregador
determinar que o empregado o atenda, em particular e pessoalmente, fora do ambiente da empresa.
Tal procedimento, restará na rescisão indireta por parte do empregado. Em todas as oportunidades em
que forem estabelecidos, entre empregado e empregador, critérios objetivos de conduta e o
empregador ignorá-los, exigindo que lhe sejam atendidas as necessidades sem observar os limites e
determinantes anteriormente acordados, a rescisão indireta será possível. Assim sendo, é possível
caracterizar a rescisão do contrato por iniciativa do empregado, que poderá provar as regras que lhe
serviam de parâmetro ao trabalho. Essas hipóteses foram adrede preparadas pelo legislador para
atender, exclusivamente, os trabalhadores em indústria química e laboratórios, visto que a situação em
nada se afigura com outros casuísmos. Nesse sentido, os empregados que estiverem expostos ao
trabalho sob condições absolutamente impróprias e de risco, mesmo que percebam os adicionais de lei,
sem dúvida, estão aptos a promover a sua própria rescisão de contrato de trabalho. Há outras diversas
hipóteses, mas em todas se deve verificar a possibilidade de o empregador não cumprir as cláusulas
estabelecidas no contrato firmado com seu empregado, ensejando a estes motivos suficientes para
recorrer ao término da relação contratual existente. Ressalvamos que nesse caso, especificamente, o
empregado poderá promover a rescisão indireta do contrato de trabalho por meio de ação trabalhista
competente e continuar desempenhando suas respectivas funções sem a necessidade de deixar as
atividades laborais, aguardando, consequentemente, a decisão da Justiça do Trabalho. Sem adentrar o
campo do subjetivismo, é necessário que o empregador ou qualquer dos seus prepostos, ou melhor, um
dos seus dignos representantes, que podem materializar-se na figura de um chefe de seção, de um
diretor ou de um gerente, desonre o empregado perante testemunhas, prejudicando-o na possibilidade
de que ele encontre outro emprego, por exemplo. Também se faz presente a desonra a pessoas
vinculadas por laços de família com o empregado, ferindo, por consequência, a moral e a capacidade de
retidão desta junto aos amigos, parentes e ao próprio empregado na empresa onde trabalha.
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não merece reparo a decisão de origem que declarou a nulidade do contrato de trabalho com
fundamento no entendimento sedimentado na Orientação Jurisprudencial nº 199 da SDI-I do TST.
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O que muda do contrato de experiência para o temporário? O de experiência é uma forma de
contrato por prazo determinado e serve para que empregado e empregador se avaliem mutuamente
antes de decidirem pela efetivação. Vale por, no máximo, 90 dias —depois disso, vira contrato por prazo
indeterminado. O de prazo determinado, que costuma ser chamado de temporário, é por um período
específico, usado geralmente para cobrir um trabalhador que precisou se afastar ou para reforçar a
equipe em épocas de maior demanda, por exemplo. Existe ainda outra modalidade de trabalho
temporário: quando a pessoa é funcionária de uma empresa especializada, que o designa para trabalhar
em outra empresa (o cliente), por um período determinado de tempo.
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A julgadora ressaltou ainda que o fato de a reclamada celebrar contrato de prestação de serviços em
curto prazo com seus clientes não justifica a modalidade de contratação utilizada, já que ficou
demonstrado que a empresa tem grande número de clientes que se revezam, além de necessitar de
forma permanente de mão de obra.
Lembrou a magistrada que o TRT de Minas tem reconhecido, em diversas ações individuais, a ilicitude
das contratações por prazo determinado celebradas pela ré. Ela ponderou que "deve ser prestigiado o
ajuizamento de ações civis públicas pelo Ministério Público do Trabalho em que visam a inibição do
descumprimento de normas trabalhistas, pois esse tipo de demanda faz parte da segunda onda
renovatória do processo e corroboram para a diminuição de demandas individuais postulando direitos
fundados nesse descumprimento, corroborando, desse modo, para a eficiência da prestação
jurisdicional".
Por fim, ressaltou que as sucessivas contratações e dispensas prejudicou uma série de empregados,
razão pela qual entendeu configurado o dano moral coletivo, justificando a condenação da empresa ao
pagamento de indenização arbitrada em R$10.000,00, valor esse revertido ao Fundo de Amparo ao
Trabalhador.
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Art. 14. O percentual máximo alocado pelo FUNDO será de até 30% do valor total do empreendimento
quando o investimento for realizado em Instrumentos de Participação. § 1º O percentual máximo
alocado pelo FUNDO em Fundos de Investimentos em Participações será de até 30% do patrimônio
líquido do fundo investido. § 2º Sem prejuízo do disposto no caput, o percentual alocado pelo FUNDO
será de até 100% do patrimônio líquido do Fundo de Investimento em Participações investido, desde
que sua administração seja realizada pela Caixa Econômica Federal, hipótese em que não haverá
cobrança de Taxa de Administração sobre a gestão de tal instrumento.
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aquela identificada no objeto social do contrato social, ou seja, aquela ligada diretamente ao produto
final. As demais atividades intermediárias, que nada tem em comum com a atividade-fim, são
consideradas como atividades-meio.
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Até a Portaria n.º 550/2010, regulou-se que este prazo poderia ser
ampliado para mais três meses, desde que justificada a
prorrogação, limitando-se a uma renovação apenas por trabalhador
temporário.
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O destaque é que a nova disposição exige (art. 9º, V), como cláusula contratual, as disposições quanto
a segurança e à saúde do trabalhador. Essa obrigatoriedade vem reforçar a imposição da Lei
13.429/2017, no sentido de que a empresa tomadora tem a responsabilidade de garantia quanto as
condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando as atividades dos temporários
for realizada nas suas dependências ou em local por ela designado (art. 9º, § 1º). O dispositivo realça o
dever legal da contratante quanto as normas de medicina e segurança do trabalho, que são institutos
basilares do Direito Tutelar do Trabalho. Por corolário, acentua-se a responsabilidade civil da empresa
tomadora pelo de acidente de trabalho (ou figuras equiparáveis) de um trabalhador temporário.
A Lei 13.429/2017 mantém duas obrigações da empresa tomadora já previstas na Lei 6.019/1974: (a)
seguro contra acidente de trabalho (art. 12, “g”); (b) a empresa tomadora é obrigada a comunicar à
empresa de trabalho temporário a ocorrência de todo acidente cuja vítima seja um assalariado à sua
disposição, considerando-se local de trabalho, para efeito da legislação específica, tanto aquele onde se
efetua a prestação do trabalho, quando a sede da empresa de trabalho temporário (art. 12, § 2º).
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Será nula qualquer cláusula de reserva, proibindo a contratação do trabalhador pela empresa
tomadora ou cliente ao fim do prazo em que tenha sido colocado à sua disposição pela empresa de
trabalho temporário (art. 11, parágrafo único) (redação originária). Regra compatível com as novas
alterações. Contudo, a Lei 13.429/2017 inovou ao fixar que não se aplica ao trabalhador temporário,
que venha a ser contratado pela empresa tomadora, após o término do contrato temporário, o contrato
de experiência (art. 445, parágrafo único, CLT). Essa regra é coerente, visto que, durante a vigência do
liame temporário, a empresa contratante já pode aquilatar as condições pessoais e profissionais do
trabalhador. Claro está que essa regra há de ser aplicada caso o trabalhador temporário, como
empregado, exerça idênticas tarefas contratuais.
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Pela Lei 13.429, empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente registrada no
Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas
temporariamente. Cotejando-se as duas redações, a partir da Lei 13.429, empresa de trabalho
temporário só pode ser pessoa jurídica e cuja atuação pode ocorrer nas relações urbanas e rurais de
trabalho, contudo, é a responsável pela qualificação, remuneração e assistência ao trabalhador
temporário. Pela antiga redação do art. 5º, Lei 6.019, o funcionamento da empresa de trabalho
temporário dependeria de registro no Departamento Nacional de Mão de Obra do Ministério do
Trabalho e Previdência Social. A exigência é mantida face a atual redação do art. 4º, Lei 6.019, com a
redação dada pela Lei 13.429.
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A empresa tomadora de serviços é responsável pelos débitos trabalhistas dos trabalhadores
temporários, sendo que a sua responsabilidade é subsidiária (art. 10, § 7º, com a redação dada pela Lei
13.429). Essa disposição já vinha sendo consagrada ante a aplicação da Súmula 331, IV, TST.
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Atualmente, com a nova redação do art. 6º, I a III, Lei 6.019/74, são exigíveis: (a) prova de inscrição no
Cadastro nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) no Ministério da Fazenda; (b) prova do competente registro
na Junta Comercial da localidade em que tenha sede; (c) prova de possuir capital social de, no mínimo,
R$ 100.000,00 (cem mil reais).
Não se exige que o tomador dos serviços temporários seja, necessariamente, uma pessoa jurídica. Pode
ser qualquer outra entidade a ela equiparada, logo, é admissível que seja pessoa física, entes sem
personalidade jurídica etc. Basta que tenha uma atividade (= empresa), na qual se tenha a necessidade
de substituição transitória de pessoal permanente ou demanda complementar de serviços.
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Define-se o contrato de aprendizagem como um contrato especial de trabalho, ajustado por escrito e
por prazo determinado, não superior a 2 (dois) anos em que o empregador se compromete a assegurar
ao maior de 14 e menor de 24 anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-
profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a
executar, com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação.
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A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS), matrícula e frequência do aprendiz à escola, caso não haja concluído o ensino
fundamental, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade
qualificada em formação técnico-profissional metódica. Na hipótese de contratação de aprendiz
diretamente pelo estabelecimento que se obrigue ao cumprimento da cota de aprendizagem, este
assumirá a condição de empregador, devendo inscrever o aprendiz em programa de aprendizagem a ser
ministrado pelas entidades a seguir: SENAI, SENAC, SENAR, SENAT, SESCOOP, escolas técnicas de
educação e entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e a
educação profissional.
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Vide o modelo de contrato de aprendizagem, link: https://blog.advbox.com.br/modelo-de-contrato-
de-aprendizagem/
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O controle de ponto eletrônico é opcional, porém, em hipótese alguma poderá ultrapassar as jornadas
acimas descritas, sob risco de transmudação do contrato de aprendizagem para contrato de trabalho
por prazo indeterminado. Nesse sentido é a Jurisprudência:
RECURSO ORDINÁRIO DATA DE JULGAMENTO: 07/06/2016 RELATOR(A): PAULO SÉRGIO JAKUTIS
REVISOR(A): MARIA ISABEL CUEVA MORAES ACÓRDÃO Nº: 20160379363 PROCESSO Nº:
00008533220155020089 A28 ANO: 2016 TURMA: 4ª DATA DE PUBLICAÇÃO: 24/06/2016 PARTES:
RECORRENTE(S): Arcos Dourados Comércio Alimentos LTDA RECORRIDO(S): Paloma Geni Marques Silva
EMENTA: CONTRATO DE APRENDIZAGEM. NULIDADE PELO EXCESSO DE JORNADA. O contrato de
aprendiz exige que o trabalho prático seja complemento do ensino teórico, situação que se contrapõe à
prática de jornada suplementar. Destarte, a presença de horas extras interfere negativamente no
escopo principal do contrato (a aprendizagem), desnaturando-o. Relação de emprego reconhecida.
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Destacam-se:
(a) ficam assegurados ao trabalhador temporário os seguintes
direitos: (1) remuneração equivalente à percebida pelos
empregados de mesma categoria da empresa tomadora ou cliente
calculado à base horária, garantida, em qualquer hipótese, a
percepção do salário-mínimo regional; (2) jornada de oito horas,
remuneradas as horas extraordinárias não excedentes de duas com
acréscimo de 50%; (3) férias proporcionais e abono; (4) repouso
semanal remunerado, de preferência aos domingos; (5) adicional
por trabalho noturno; (6) Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(art. 15, Lei 8.036/90; ante a regra do FGTS, entendemos que não é
cabível ao trabalhador temporário, a indenização por dispensa sem
justa causa ou término normal do contrato, correspondente a 1/12
do pagamento recebido- art. 12, “f”, Lei 6.019/1974); (7) seguro
contra acidente de trabalho; (8) proteção previdenciária (art. 12, Lei
6.019/74); (9) décimo-terceiro salário (art. 1º, Lei 4.090/1962);
Terceirização
inadequado e pouco eficaz naquele momento. Neste cenário surge como novo e mais adequado modelo
de produção, o toyotismo, um sistema produtivo que visava a qualidade total em todos as etapas do
processo produtivo. Nele, a produção era flexível, e variava de acordo com a demanda. Ao contrário da
Ford, que produzia em grandes quantidades e formava grandes estoques, a Toyota produzia o que era
demandado no momento, evitando o desperdício e o risco de ter produtos estocados afetados pela
queda da demanda ou obsolescência tecnológica. Com a crise do petróleo, que se iniciou em 1973, a
economia americana sofreu forte abalo, e o dólar teve uma grande desvalorização. Isso resultou na
demissão de muitos trabalhadores, e com a desaceleração do crescimento econômico e do consumo, o
modelo de produção toyotista mostrava-se mais preparado para atuar neste ambiente.
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Ao contrário do que pregava o fordismo, o toyotismo não dava ênfase à produção em massa, mas sim
ao controle da qualidade e diminuição de desperdício tanto de custo quanto de matéria-prima. No
modelo de produção toyotista é comum a terceirização de mão-de-obra. Por esse motivo acabou
entrando em decadência, pois quem dita as regras é o mercado, as empresas é que tem que se
adaptarem, e não o contrário.
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44. Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e
funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de
valores, e dá outras providências.
Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e
funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de
valores, e dá outras providências.
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No novo modelo de produção, a forma animal que melhor representa a empresa já não é a do
elefante, nem exatamente a do camundongo – mas a do camaleão, animal pequeno, ágil e ao mesmo
tempo imprevisível e mutante. E a terceirização corresponde a essa imagem. Afinal, o que ela promete é
exatamente a fuga, a máscara, a ambiguidade, a liberdade de movimentos. Aliás, nós mesmos estamos
assim, ágeis, móveis, pragmáticos, flexíveis, em rede.
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A terceirização externa quebra a classe operária em termos objetivos, na medida em que viabiliza a
produção em pequenas unidades, na forma de rede; a interna a divide sobretudo em termos subjetivos,
pois mistura num mesmo lugar trabalhadores efetivos da tomadora com uma categoria de empregados
oscilantes, flutuantes, ciganos. Somadas, ambas as formas servem para que o sistema capitalista supere
a contradição histórica a que desde o início se viu submetido: ter de reunir para produzir, e não poder
evitar os efeitos dessa união. Agora, torna-se possível produzir sem reunir (exemplo da indústria de
automóveis), e até mesmo reunir sem unir (caso da empresa de asseio e conservação).
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Vale ressaltar, entretanto, que o STF assegurou o respeito às decisões já transitadas em julgado. Nesse
caso, ainda que proibida a terceirização em atividades-fim com o reconhecimento do vínculo direto
entre terceirizado e contratante, não será possível modificar a decisão proferida pela Justiça do
Trabalho. Confira a decisão de julgamento da ADPF 324 nesse sentido:
Decisão: O Tribunal, no mérito, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a
arguição de descumprimento de preceito fundamental, vencidos os ministros Edson Fachin, Rosa
Weber, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio. Nesta assentada, o Relator prestou esclarecimentos no
sentido de que a decisão deste julgamento não afeta os processos em relação aos quais tenha havido
coisa julgada. Presidiu o julgamento a Ministra Cármen Lúcia. Plenário, 30.8.18. (grifos acrescidos).
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Art. 4º-A, “caput”, lei 6.019/74 (redação dada ela lei 13.467/17). Considera-se prestação de serviços a
terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive
sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua
capacidade econômica compatível com a sua execução.
Art. 5º-A, “caput”, lei 6.019/74 (redação dada ela lei 13.467/17). Contratante é a pessoa física ou jurídica
que celebra contrato com empresa de prestação de serviços relacionados a quaisquer de suas
atividades, inclusive sua atividade principal.
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Art. 37, da Constituição Federal: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(…)
II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração.
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Liberalidades da Terceirização
É possível que a empresa contratante tomadora e a empresa
prestadora dos serviços estabeleçam salários equivalentes ao pago
aos empregados de uma e outra (§1º do artigo 4º-C).
Pejotização
O termo “pejotização” é dado as empresas contratantes de trabalho
terceirizado como forma de se esquivar do pagamento dos
encargos trabalhistas.
“Art. 5º-C. Não pode figurar como contratada, nos termos do art. 4o-
A desta Lei, a pessoa jurídica cujos titulares ou sócios tenham, nos
últimos dezoito meses, prestado serviços à contratante na
qualidade de empregado ou trabalhador sem vínculo empregatício,
exceto se os referidos titulares ou sócios forem aposentados.“
Art. 5º-C, lei 6.019/74 (acrescentado pela lei 13.467/17). Não pode
figurar como contratada, nos termos do art. 4º-A desta lei, a pessoa
jurídica cujos titulares ou sócios tenham, nos últimos dezoito meses,
prestado serviços à contratante na qualidade de empregado ou
trabalhador sem vínculo empregatício, exceto se os referidos
titulares ou sócios forem aposentados.
(continua).
https://vcmadvogados.com.br/teoria-das-nulidades-do-contrato-de-trabalho/
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juslaboris.tst.jus.br/bitstream/handle/1939/72032/1999_carmo_julio_formacao_contrato.pdf
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