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NA LOUCURA MAIS
APAIXONANTE QUE É A
CIÊNCIA DO DIREITO
DIREITO INDIVIDUAL
DO TRABALHO
CONCEITO
1 - Q331450 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Especialidade
Oficial de Justiça Avaliador Federal / Direito do Trabalho / Princípios, Fontes e Generalidades do
Direito do Trabalho; ) No estudo das fontes e princípios do Direito do Trabalho,
a) a CLT relaciona expressamente a jurisprudência como fonte supletiva, a ser utilizada pelas
autoridades administrativas e pela Justiça do Trabalho em caso de omissão da norma positivada.
b) o direito comum será fonte primária e concorrente com o direito do trabalho quando houver
alguma omissão da legislação trabalhista, conforme norma expressa da CLT
c) a sentença normativa não é considerada fonte formal do direito do trabalho porque é produzida em
dissídio coletivo e atinge apenas as categorias envolvidas no conflito
d) o princípio da aplicação da norma mais favorável aplica-se no direito do trabalho para garantia dos
empregos, razão pela qual, independente de sua posição hierárquica, deve ser aplicada a norma mais
conveniente aos interesses da empresa
6 - Q249250 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 / Direito do
Trabalho / Princípios, Fontes e Generalidades do Direito do Trabalho; ) Considerando-se a
doutrina, a legislação e o entendimento sumulado pelo TST, em relação aos princípios que
orientam o Direito do Trabalho no Brasil,
7 - Q248733 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do Trabalho - Prova TIPO 4 / Direito do
Trabalho / Princípios, Fontes e Generalidades do Direito do Trabalho; ) Analise as afirmações
abaixo.
I. A Justiça do Trabalho, na ausência de disposições legais ou contratuais, decidirá, conforme o
caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de
direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o
direito comparado, mas sempre de maneira que os interesses de classe ou particulares não
prevaleçam sobre o interesse público.
II. O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que for compatível
com os princípios fundamentais deste.
III. O direito do trabalho, com suporte na clássica teorização de Hans Kelsen, sobre a estrutura
dinâmica das normas, sujeita-se à pirâmide hierárquica de verticalidade fundamentadora entre
diplomas normativos, mediante a qual um diploma encontra respaldo e fundamento naquele
que lhe é superior.
IV. Segundo a jurisprudência trabalhista dominante, o regulamento de empresa não tem caráter de
fonte normativa autônoma, ingressando nos contratos individuais como se fossem cláusulas
contratuais. Estão corretas as afirmações:
a) I e IV, apenas b) I, II, III e IV c) I, II e IV, apenas. d) I e II, apenas e) II, III e IV, apenas
QUESTÕES
A modalidade de contrato de trabalho temporário é aquela celebrada entre uma empresa de trabalho
temporário, que fornece mão de obra, e uma empresa tomadora de serviços, que contrata essa mão de
obra.
Definido pela Lei nº 13.429/2017, que modificou a Lei de Trabalho Temporário (Lei nº 6.019/74), este contrato
trabalhista é utilizado para atender a uma demanda extraordinária de serviços ou para substituir um
empregado regular afastado.
Quer um exemplo?
Sua organização pode contratar uma empresa de trabalho temporário e demandar especificamente um profissional
qualificado para assumir as funções do seu gerente de projetos que está de licença por 4 meses.
Perceba que é um dos tipos de contrato de trabalho que não gera vínculo empregatício entre sua empresa e o
profissional. Mas ele possui vínculo com a empresa de trabalho temporário.
Contrato de trabalho parcial
O contrato de trabalho parcial é aquele que tem uma jornada
de trabalho inferior a 26 ou 30 horas semanais.
No primeiro caso, o trabalhador pode realizar até 6 horas
extras semanais. No segundo caso, não há possibilidade de
realizar horas extras.
Ele é utilizado para atender a uma necessidade de redução de
custos ou de flexibilização da jornada, e o salário do
profissional será proporcional à jornada prevista no contrato.
É um dos contratos trabalhistas que foi modificado pela Lei nº
13.467 de 2017, que alterou o artigo 58-A da CLT.
Contrato de trabalho autônomo
O contrato de trabalho autônomo é aquele em que o profissional
presta serviços de forma independente, sem subordinação ou
exclusividade ao contratante.
O autônomo é responsável por gerir o seu próprio negócio, emitir
notas fiscais, recolher impostos e contribuir para a Previdência
Social.
Esse tipo de contrato de trabalho é indicado para atividades que não
exigem a presença constante do profissional na empresa,
como consultorias, projetos, palestras, entre outras.
É mais um dos tipos de contrato de trabalho que não gera vínculo
empregatício.
Contrato de experiência
O contrato de experiência é um dos tipos de
contrato de trabalho por prazo determinado, que
tem como objetivo avaliar o desempenho e a
adaptação do empregado à função e à empresa.
Ele tem duração máxima de 90 dias e pode ser
prorrogado uma única vez dentro desse período.
Apesar de sua curta duração, é um tipo de trabalho
que envolve carteira assinada.
Contrato de estágio
Mesmo à distância, é um tipo de trabalho que envolve carteira assinada e que também
pode ser um contrato de trabalho por tempo indeterminado.
Contrato intermitente
Seguindo com nossos tipos de contratação de trabalho,
temos o contrato intermitente, incluído pela Reforma
Trabalhista e atualmente previsto no artigo 443, §3º.
Nele, o empregado presta serviços de forma não contínua,
com subordinação e alternância de períodos de atividade
e inatividade, conforme a demanda do empregador.
Ele é utilizado quando há necessidade de mão de obra
sazonal ou esporádica da empresa, e garante ao
trabalhador todos os direitos trabalhistas.
Contrato de trabalho terceirizado
Nele, o empregado presta serviços para uma empresa contratante,
mas é contratado por uma empresa intermediária, chamada de
empresa terceirizada.
Quando surgiu, seu objetivo essencial era permitir que a contratante se
concentre em sua atividade-fim, delegando a execução de atividades-
meio ou complementares à empresa terceirizada.
Mas, atualmente, é também utilizado na execução de atividades-fim e/ou
para redução de custos em alguns casos.
Esta modalidade de contrato de trabalho gera vínculo empregatício
entre o empregado e a empresa terceirizada, mas não entre ele e a
contratante, que responde apenas subsidiariamente quanto às obrigações
trabalhistas da terceirizada.
Contrato Verde e Amarelo
A Medida Provisória nº 905/2019 deu origem ao Contrato de Trabalho Verde e
Amarelo, voltado para jovens de 18 a 29 anos em busca do primeiro emprego
formal.
Esse tipo de contrato trabalhista excluía experiências anteriores como jovem
aprendiz, contratos de experiência, trabalho intermitente ou avulso da definição de
“primeiro emprego”.
Ele tinha um limite máximo de 24 meses, incluindo possíveis extensões, e estava
aberto para todas as atividades.
Contudo, a validade da MP expirou em 20 de abril de 2020 e não se transformou
em lei permanente, o que resultou na descontinuação desta modalidade de
contrato de trabalho.
As empresas que firmaram contratos sob esta modalidade antes do prazo
final ainda podem mantê-los até o término do período estabelecido
inicialmente no contrato.