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Direito Do Trabalho – 17 Agosto

Luís Dentine
Evolução Mundial do Trabalho

Inicialmente o trabalho na bíblia foi considerado como um castigo, menção contida em


(Genesis 3: 20 a 24), Quando relata que o castigo de Adão por ter comido do fruto proibido foi
trabalho.

A primeira forma de trabalho no mundo foi pelos escravos que, sem qualquer direito eram
tidos como coisas, propriedades de seus donos.

Na Grécia, Platão e Aristóteles entendiam que trabalho tinham sentido pejorativo


(desagradável), eram os escravos que faziam o trabalho duro naquela época. Digno era o
homem que sabia falar em público e fechava bons negócios.

Em um segundo momento temos os regimes feudais quando o servos em troca de proteção


militar e política, trabalhavam sem salario para os seus senhores.

Após, em um terceiro plano tínhamos as cooperações de ofício, na pessoa dos mestres,


companheiros e os aprendizes nesta época os pais dos aprendizes pagavam bastante dinheiro
para os mestres ensinar – lhes o ofício, alguns mestres inclusive castigavam de forma corporal
o seus aprendizes.

Se o aprendiz superasse as dificuldades impostas pelo mestre, passava ao posto de


companheiro, que por sua vez só se tornaria mestre se passasse no exame de Obra Mestra.

No entanto se o companheiro casasse com a filha do mestre ou com a viúva do mestre ele não
precisava fazer a prova.

As cooperações de Ofício foram suprimidas pela revolução francesa em 1789, por serem
consideradas incompatíveis com o ideal de liberdade do homem.

A mesma revolução francesa reconhece os primeiros direitos econômicos e sociais. Foi


imposto ao estado a obrigação de dar meios aos desempregados de ganhar a sua subsistência.

Com a revolução industrial o trabalho foi transformado em emprego, os trabalhadores de


maneira geral passaram a trabalhar por salários.

A consolidação das Leis do Trabalho ( CLT ), instituída por meio do decreto Lei 5.452 de 1º de
Maio de 1943 sistematizou as leis esparsas então existentes, acrescida de novos institutos
criado por uma comissão de juristas que há elaborar. A CLT não é um Código , mais sim uma lei
equiparada ( comparada ) a lei federal, aplicada a todos os empregados sem distinção da
natureza do trabalho técnico manual ou intelectual.

A primeira constituição brasileira a versar sobre os direitos trabalhistas foi a de 1934, de lá pra
cá muitas revoluções aconteceram até nossa atual Carta Magna, que entabula ( ordena ) do
Art. 7º ao 11º os direitos trabalhistas constitucionais, sob o paradigma do estado democrático
de direito.

• Ler Art. 7 ao 11 clt e estudar, trazer cód clt na próxima aula.


CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO 14/08

É o ramo da ciência jurídica constituída de um conjunto de princípios, regras, valores


e institutos destinados a regulação das relações individuais e coletivas entre empregados e
empregadores, bem como de outras relações de trabalho normativamente equiparadas a
relação empregatícia, tendo por escopo a progressividade da proteção da dignidade humana e
das condições sociais, econômicas culturais e ambientais dos trabalhadores.

REFORMA TRABALHISTA

A chamada reforma trabalhista foi iniciada em 22DEZ2016, com o projeto de lei


encaminhado pelo Presidente da República Michel Temer, à Câmara dos Deputados, o qual
alterava apenas as redações ou inseria disposições concernentes sobre apenas 7 (sete) artigos
da CLT. Ao final aprovada a lei 13467/17, conhecida como a reforma trabalhista, foram
acrescentados e/ou modificados 97 (noventa e sete) Artigos da CLT.

FONTES DE DIREITO DO TRABALHO

FONTES FORMAIS

São as formas de exteriorização do Direito

Exemplo: Leis, Costumes etc...

São aquelas que conseguimos enxergar, leis, costumes, convenções, são as que estão
positivadas.

Toda fonte formal foi um dia material.

FONTES MATERIAIS

São o complexo de fatores que ocasionam o surgimento de normas, compreendendo


fatos e valores. São analisados fatores sociais, psicológicos, econômicos, históricos etc..., os
fatores reais que irão influenciar na criação de uma norma jurídica, valores que o Direito
procura realizar.

FONTES HETERÔNOMAS

FONTES AUTÔNOMAS

Heterônomas são as impostas por agentes externos, Exemplo Constituição Federal,


Leis, Decretos, Sentença Normativa, Regulamento de empresa (quando unilateral),

Autônomas são as elaboradas pelos próprios interessados, exemplo Costumes,


Convenções Coletivas de Trabalho, Acordos Coletivos de Trabalho, o próprio Contrato de
Trabalho e o Regulamento de Empresa (quando bilateral).

ORIGEM 31/08

Quanto a origem as Fontes pode ser:


Estatais

Quando provenientes do Estado Exemplo, Constituição Federal, Leis, Sentenças Normativas.

Estraestatais

Quando emanadas dos Grupos e não do Estado. exemplo, regulamento de empresa, costume,
convenção e acordo coletivo e contrato de trabalho.

Profissionais

São estabelecidas pelos trabalhadores e empregadores interessados, Exemplo convenção e


acordo coletivo de trabalho.
Vontade das Pessoas
Quanto a vontade das pessoas as fontes podem ser:
Voluntárias
Quando dependem das vontades das partes para sua elaboração. Exemplo, contrato de trabalho,
convenção e acordo coletivo, regulamento de empresa (quando bilateral)
Imperativas
Quando são alheias as vontades das partes. Exemplo Constituição, Leis e Sentenças Normativas.
Artigo 8 CLT
Analisando o artigo acima mencionado, podemos verificar que do ponto de vista doutrinário, a
analogia e a equidade NÃO, são fontes do Direito, mas métodos de integração da norma
jurídica.
Percebam que o artigo 8 da CLT não menciona as súmulas, restando a nós a análise da fonte do
direito contida nas súmulas, inclusive sobre as súmulas vinculantes, que interfere no livre
convencimento do magistrado, contrário a dita Súmula, que traça o entendimento de uma Corte
julgadora.
Conclusão:
As fontes do Direito do Trabalho são, a Constituição, as Leis, os Decretos os Costumes, as
Sentenças Normativas, os Acordos as Convenções, o Regulamento de Empresa e os Contratos
de Trabalho.
DETALHANDO AS FONTES
Constituição Federal
A Constituição de 1988 é vasta no assunto de Direitos Trabalhistas, sendo Fonte Formal do
Direito do Trabalho, prova disso está no Artigo 22 Inciso I da Constituição Federal.
Leis
Há diversas Leis que tratam da Justiça do Trabalho, sendo a principal a própria CLT, que por
sua vez é um Decreto Lei, atualmente ganhando forma de Lei Federal.
A CLT não é um Código, visto que um Código importa a criação de um Direito Novo,
revogando a legislação anterior, já a CLT apenas organiza e sistematiza a Legislação Espaça já
existente, tratando não só do Direito Individual do Trabalho, mas também do tutelar, do coletivo
e até mesmo de normas do processo do trabalho.
Não é apenas a CLT que versa sobre normas do Direito do Trabalho, existindo também
legislações não consolidadas que outorgam Direitos aos trabalhadores tais como
Lei nº 605/49 Lei do Repouso Semanal Remunerado
Lei nº 5889/73 Trabalhador Rural
Lei 6019/74 Trabalhador Temporário
Lei 7783/89 Lei da Greve
Lei 8036/90 Lei do FGTS

Atos do poder executivo Art.936 medida provisória 14/09

O poder executivo exerce algumas funções legislativas que ocasionam por modificar ou criar
normas jurídicas e quando isso acontece nasce uma fonte de direito, e se o ato for direcionado
ao direito do trabalho nasce uma fonte especifica para ele.
Ex: decretos e regulamentos Art. 84 inciso 4 da CF

Sentença Normativa

É a decisão proferida pelos TRTs ou TST em dissídios coletivos.


A sentença normativa terá efeito erga omnes, valendo para todas as pessoas integrantes da
categoria econômica e profissional envolvidas no dissidio coletivo

Sentença normativa é só proferida em dissidio coletivo, se não for coletivo não é sentença
normativa, pois o efeito dela é erga omnes ( vem de cima e faz valer por toda uma categoria)

Convenções e acordos coletivos de trabalho

Convenções coletivas (C.C.T) são pactos firmados entre o sindicato patronal ( empregadores)
para o fim de decidirem pelas condições de trabalho para categoria. ;essa valera para todas as
empresas participantes do sindicato.
Já os acordos coletivos de trabalho (A.C.T) são feitos entre a empresa e o sindicato dos
trabalhadores, daquela empresa, gerando obrigações somente no âmbito daquela empresa.
Mais importante fontes do direito do trabalho.

Regulamento de Empresa

É o ato do empregador em fixar condições de trabalho no regulamento, disciplinando as


relações entre os sujeitos do contrato de trabalho.

Disposições contratuais

São determinações inseridas no contrato de trabalho seja ela unilateral ou bilateral, sobe as
condições de trabalho (desde que não venha a ferir o estipulado em lei).
O art. 8º da CLT faz menção expressa as fontes do direito do trabalho, como disposições
contratuais.

Art. 611 a da CLT – da a possibilidade por convecção ou acordo de trabalho diminuir alguns
direitos trabalhistas que são indisponíveis.
Desde que possua salario maior ou igual ao piso do INSS, atualmente R$6.008,00 e obtenha
nível superior.

Art. 444 § único – pode se usar as previsões do art. 611ª da CLT em contrato de trabalho e
regulamento de empresa desde que também possua nível superior e piso igual ou maior que
do INSS.

USOS E CUSTUMES

Costume é a vontade social decorrente de uma prática reiterada de certo hábito e de seu
exercício.

Uso é o elemento objetivo do custume

Os costumes são comuns em países que adotam o sistema common law

Os costumes são classificados como

a. Extra Legem/Prater Legem (fora da lei)

Esse costume atua na hipótese de lacuna da lei (artigo 4 da LINDB)

b. Secundum Legem

Esse costume atua segundo o que dispõe a lei e que a interpreta (existe uma previsão legal
mas existe também um costume que é secundário, o juiz pode aplicar a lei ou o costume)

Exemplo: As parcelas de salário pagas em utilidades (alimentação, vestuário, habitação,


transporte etc) só integrarão o salário se houver habitualidade no seu pagamento, ou seja, por
força do costume (artigo 458 da CLT)

c. Contra Legem

Que contraria o disposto na norma legal, como pelo desuso da norma pela realidade ou pelo
costume ab-rogatório que cria uma nova regra.

Exemplo: Inexistindo a estipulação de salário, o empregado terá direito de perceber


importância igual a daquele que fizer serviço equivalente na mesma empresa , ou do que for
pago habitualmente (costumeiramente) para serviço semelhante (artigo 460 CLT)

(PROVA)

NORMAS INTERNACIONAIS

As normas internacionais são representadas pelas Convenções Internacionais da OIT


(Organização Internacional do Trabalho) que obrigam seus signatários.

Pode a norma internacional estabelecer condições de trabalho mais benéficas do que as


previstas em nossa legislação.
HIERARQUIA DAS LEIS TRABALHISTAS

O Artigo 59 da Constituição Federal prevê as espécies de normas constitucionalmente


possíveis no entanto, o direito do trabalho tem fontes diferenciadas que não encontram
resolução na constituinte e que, em dado momento podem ser superiores hierarquicamente a
própria legislação constitucional

Em regra, o Direito do Trabalho se vale da norma mais favorável para aplicação de suas
condições hierárquicas.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88

CCT(convenção)/ACT (acordo) (Norma mais favorável vai prosperar, imperar, que a


constituição)

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO (CCT) ACORDO COLETIVO DE TRABALHO (ACT)

21SET21 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS TRABALHISTAS

As Normas Trabalhistas podem ser classificadas como:

Normas de Ordem Pública Absoluta

Não pode ser derrogada por convenção das partes, em que prepondera o interesse público
sobre o individual. Ao interesse do Estado em estabelecer regras mínimas para o trabalhador e
que essas regras sejam cumpridas pelo empregador, são essas de natureza tuitiva que trata
por exemplo do interesse psicossomático do trabalhador.

Normas de Ordem Pública Relativa

Embora haja interesse do Estado em ver cumpridas as determinações, podem ser flexibilizadas
exemplo Possibilidade de redução de salário por meio de acordo ou convenção artigo 7º Inciso
6 da CLT, redução da jornada de almoço para 30 minutos (611 A, inciso III)

Normas Dispositivas

O Estado tem interesse em tutelar os direitos do empregado, porém, esse interesse é menor,
podendo haver autonomia da vontade das partes.

Normas Autônomas Individuais

O Estado não interfere estabelecendo regras de conduta no campo trabalhista, as partes é que
estabelecem preceitos, fruto de entendimento entre elas. Exemplo É a contratação mediante
cláusula inserida no contrato de trabalho a respeito de complementação de aposentadoria

Normas Autônomas Coletivas

É a hipótese de acordo ou convenção coletiva de trabalho prever a obrigatoriedade de cesta


básica.
26/10/2021 __________________________________________________________________

A presente teoria assim acontece em respeito ao direito adquirido( você conquistar algo na lei
que antes parecia impossível ex: aposentadoria) ao ato jurídico perfeito ( é negócio fundado
na lei, que cumpre os requisitos legais e é respaldado pela lei ex: escritura pública.), e a coisa
julgada ( A coisa julgada está relacionada com a sentença judicial, sendo a mesma irrecorrível,
ou seja, não admite mais a interposição de qualquer recurso, tornado esta, assim, imutável).

Ultratividade da lei Art. 614 paragráfo 3º CLT


Art. 614 - Os Sindicatos convenentes ou as emprêsas acordantes promoverão, conjunta ou
separadamente, dentro de 8 (oito) dias da assinatura da Convenção ou Acôrdo, o depósito de uma via do
mesmo, para fins de registro e arquivo, no Departamento Nacional do Trabalho, em se tratando de
instrumento de caráter nacional ou interestadual, ou nos órgãos regionais do Ministério do Trabalho e
Previdência Social, nos demais casos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

Antes da reforma podia estipular duração de convenção coletiva o quando quiser.


§ 3o Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho
superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017).

Após a reforma no §3º o limite de prazo permitido ser estipulado é de dois anos.

Informação importante esta no art. 614 §3º da CLT, que contrariando o antigo
provisionamento legal , assim como entendimento sumulado do TST 277,sendo agora
proibida a ultratividadade da lei após dois anos do instrumento coletivo, ou do prazo
nele estipulado. ______ QUESTÃO DE PROVA ________

Conceito de Ultratividade
A ultratividade da lei é a permanencia do vigor de uma norma após o termino de sua validade
até haver nova norma para substitui-la, com a finalidade de evitar o chamado ” vazio
normativo” ______QUESTÃO DE PROVA_______

EFICÁCIA DA NORMA NO ESPAÇO

Diz respeito ao local onde será aplicada a norma. Nossa legislação irá aplicar-se tanto para os
nacionais quanto para os estrangeiros. Em razão da soberania estatal o direito positivo de cada
estado é aplicado no espaço delimitado por sua fronteiras, as normas jurídicas tem vigencia
especial, obrigando como regra somente no território nacional, trata-se do princípio da
territorialidade.

Levar em consideração sempre o local onde o serviço esta sendo prestado.

LEX LOGI LABORIS local laboral do trabalhador


LEX LOGI EXECUTIONIS local de execusão do trabalho

Norma mais favoravel

Aos empregados que trabalham no brasil são amparados pela legislação brasileira, no entanto
se o brasileiro se muda para o japão e la consegue um emprego este será amparado pela
legislação japonesa, nos termos do decreto 18.871/29 - código de bustamante e pela
convenção nº 2 da OIT.

No entanto aquele que contratado no brasil e depois transferido para uma filial ou sede de
uma empresa equiparado por uma lei 7.064/82 que estabelece em seu inciso II art. 3º que a
norma mais favoravel a esse trabalhador deve ser aplicada.

* teoria da acumulação
HORA EXTRA
ADCIONAL NOTURNO
SALÁRIO
Aplica-se dos dois países escolhendo qual é mais favoravel para cada item, ela é hibrida.

* teoria do conglobamento * TEORIA APLICADA NO BRASIL *

Verifica-se a que possui mais beneficios

HORA - BRASIL MELHOR


ADICIONAL - BRASIL MELHOR
SALARIO - JAPÃO MELHOR
Aplica-se a norma e não o instituto, a que em forma geral for mais favora vel, neste exemplo
ele será amparado pelo do Brasil.

_______ QUESTÃO DE PROVA________

PRINCÍPIOS 9/11
Para o Direito o princípio é observado dentro de um sistema orientador ao legislador e
ao intérprete, o princípio é uma preposição diretora um condutor para efeito da
compreenção da realidade diante de certa norma, atua antes da norma, em uma fase
pré jurídica ou politíca onde acabam influênciando na elaboração de regras, são o
fecho de luz que irá iluminador o legislador na elaboração da regra jurídica. No entanto
a de se observar que não são regras absolutas e imutáveis, mas a realidade acaba
mudando certos conceitos e padrões anteriormente verificadas, formando novos
principios ou adaptando os ja existentes.

FUNÇÃO

1- INFORMADORA
Serve de inspiração ou orientação ao legistador dando base a criação de preceitos
legais , fudamentando as normas juridícas e servindo de sustentaculo para o
ordenamento jurídico. ( orienta/base)

Informar e orientar o legislador na formação da norma

2- FUNÇÃO NORMATIVA
Atua omo fonte supletiva nas lacunas ou omissões da lei, quando inexistam outras
normas juridícas que possa ser utilizadas pelo intérprete ( aquele que recebe a lei), irão
atuar em casos concretos em que inexista uma disposição específica para determinar
certa situação ( preenchedo lacunas)

quando não existe a norma e tem que aplicar de qualquer maneira, quando existe
lacuna e substitui com principio

3- INTERPRETATIVA
Serve como orientador do interprete e aplicador da lei sendo fonte de auxilio na interpretação
da norma juridíca e também na sua exata compreensão.

Existe a lei porém colide com o princípio, o juiz analisa o que irá aplicar a norma ou o princípio.

BASE LEGAL: ART. 140 CPC ;


ART. 8º CLT;

ART. 4º LINDB

PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO


1- RESPEITO A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - ART 1º, III E 5º, X, CF/88
Há de se respeitar a personalidade humana como um direito fundamental. A lei maior prevê a
inviolabiliadde, a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas , assegurado as
perdas e danos decorrentes da violação.

2- PROIBIÇÃO DO ABUSO DO DIREITO OU DO ILICITO REGULAR DO PRÓPRIO DIREITO


o Art. 188, I , CDC mostra que não constitui atos ilicitos os praticados no exercicio regular de
um direito reconhecido, logo se o ato é práticado mediante ao seu exercicio irregular estamos
diante de um ato ilicito

3- PRINCÍPIO DA BOA FÉ
A boa fé se presumi ( não tem como provar) na justiça do trabalho ele estra presente no
momento da celebração do contrao de trabalho, quando concluimos que o empregado tem
por obrigação desenpenhar suas atividades assim como empregador deve cumprir as suas
obrigações para com o obreiro.

PRINCIPIOS ESPECIFICOS DE DIREITO DO TRABALHO


1- PROTEÇÃO

É de suma importância pois a justiça do trabalho, que visa proteger uma das partes na relação
de emprego, aquele hipossuficiente que na vara trabalhista trata-se do empregado.

O ilustre professor Sérgio Pinto Martins disse o seguinte " como regra deve-se proporcionar
uma forma de compensar a superioridade economica do empregador em relação do
empregado dando a este o ultimo superioridade juridíca em razão da sua uniformidade
econômica.

O princípio protetor se divide em três sub principíos:

1. In dubio pró operário - ( mesma norma)


Este permite que o julgador estando diante de vários sentidos possiveis de uma
determinada norma, deve optar aquela que seja mais favorável ao empregado.
na mesma norma existe duas maneiras de julgar, porém a escolha é da mais benéfica.

2. Aplicação da norma mais favorável ( + de uma norma, teoria do conglobamento.)


Determina que havendo mais de uma norma aplicavél ao mesmo caso concreto o juiz
deve optar por aquela mais favorável ao aplicador. - aplica a mais favorável ao
empregador

3. Condição mais benéfica ( direito adquirido)


Esta deve ser entendida como o fato de que vantagens ja conquistado aos
trabalhadores, sendo elas mais benéficas não pode ser modificada para pior. trata-se
da aplicação da regra do direito adquirido. ( art. 5, XXXVI, do CF e 468 CLT)

* se for acordo e convenção coletivopode reduzir ou tirar um direito adquirido, mas se for
individual ( contrato entre empregado e empregador) não pode reduzir ou tirar o direito
adquirido do empregado.

2 - PRINCÍPIO IRRENUNCIABILIDADE DO DIREITO - prova

temos como regra que o direito trabalhista é irrenunciavel para o trabalhador.


* Regra- não pode renunciar, mas há excessão quem tiver nivel superior e 2 piso do fgts um
supersuficiente pode renunciar alguns direitos ( art 444 § ú).

*Excessão- a possibilidade da renuncia de alguns direitos, art. 444, §ú

3- PRINCIPIO CONTINUAÇAO DA RELAÇÃO DE EMPREGO - 16/11

Presumi-se que o contrato de trabalho terá validade por tempo indeterminado, ou seja, haverá
continuidade na relação de emprego .

A ideia geral que se deve preservar o contrato de trabalhodo oleiro com a empresa proibida,
por exemplo, a sucessão de contrato de trabalho por tempo determinado. ( sumula 2/2 tst e
art. 818 CLT).

* Inversão do ônus da prova do empregador que nega os serviços do empregado, o


empregador tem que comprovar isto, se não conseguir o juiz entende que tem relação de
emprego. não pode ter sucessão de contrato determinado até 90 dias, após e efetivação.

3- PRINCIPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE

Os fatos prevalece sobre as formas

A excessão sobrepõe a aparência.

No direito do trabalho os fatos são muito mais importântes que os documentos.

Ex: prejudicação, assinatura de termos de aviso prévio, pagamento de salário por fora.

Não condiz com a realidade, afasto a prova e aplico a realidade.

30/11
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SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO


CONCEITO
Os sujeitos da relação de emprego são empregado e empregador.

Admitindo -se a natureza contratual da relação de emprego e considerando que o


contrato de trabalho e sinalagmático (bilateral) resta evidente que os seus sujeitos
estão ligados entre si por vinculo obrigacional reciproco e equivalente " são credores e
devedores entre si, ao mesmo tempo".

EXPLICAÇÃO
O sujeito da relação de emprego é empregado e empregador.
Relação de emprego é aquela que tem registro e a relação de trabalho é aquela que
não tem registro, ex: prestação de serviço sem contrato.

no caso de pejotisação ( é empregado mais não tem registro, cumpre horario


trabalhista mais é pj). para que se tenha vinculo de emprego é necessário cumprir
todos os requisitos do artigo 3º.

Requisitos para ser empregado - Art. 3 º CLT:

1. PF (pessoa física), observando o contexto da relação, podendo ser PJ


considerado empregado, desde que o empregado use a pj para fraudar
impostos.

2. Pessoalidade, direcionado somente a uma pessoa, não pode mandar outro pra
trabalhar no seu lugar caso você não queira ir.

3. Não eventualidade, o trabalho precisa ser continuo, todos os dias em que a


empresa funcione, minímo de três dias para se enquadrar na não
eventualidade.

4. Subordinação, para que haja relação de emprego ele deve ser subordinado a
um chefe.

5. Remuneração, Receber o salário

Outro requisito importate é ter capacidade civil para ser empregado é da capacidade
de ser empregado.

CAPACIDADE - não cai na prova

Os menores de 16 anos - Admitida a existência de trabalho antes dessa idade para fins
educacionais por meio de aprendizagem.

Menor de 18 e maior de 16 anos - Relativamente incapaz, podendo ser empegado


somente com autorização dos pais e responsáveis, Exceto para horário noturno,
insalubre ou perigoso ( não poderá trabalhar), o contrato dele podendo ser anulável.

Ex: o menor trabalhando em horário noturno, tira do horário noturno e passa pro
horário da manhã, caso não reparado o erro o contrato de trabalho poderá ser
anulável.

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