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Direito Do Consumidor – 12 Agosto

Prof. Fábio de Souza Camargo


Critérios de Avaliação
Mínimo 7
NP1 ( prova 8,0 + Atividade 2,0 ) 7 de Outubro
NP2 ( Prova 8,0 + atividade 2,0 ) 9 dezembro
TDE ( em forma de artigo jurídico – Modelo no Class Room, o fornecimento de brindes como
instrumento de MKT para o consumo de produtos por crianças adolescentes) 13 novembro postar

Art. 170 CF
Título VII   
Da Ordem Econômica e Financeira
Capítulo I   
Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica
 

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem
por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os
seguintes princípios:

        I -  soberania nacional;

        II -  propriedade privada;

        III -  função social da propriedade;

        IV -  livre concorrência;

        V -  defesa do consumidor;

        VI -  defesa do meio ambiente;

        VII -  redução das desigualdades regionais e sociais;

        VIII -  busca do pleno emprego;

        IX -  tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.

    Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica,


independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

Desconsideração da pj

Contextualização da matéria
A partir de 1988 as leis deixaram de ser monotemáticas ( para cada área )e passaram a ser
microssistemas legislativos ( legislações que resolvem diversos problemas ), é o que acontece com o
Código de Defesa do Consumidor, o legislador começou a criar leis que resolviam diversos problemas;
Em 1990 o CDC criou um instituto chamado desconsideração da personalidade Jurídica, que atua no
ramo de direito trabalhista, empresarial e outros.
A ideia antes comum de se dividir leis especificas para cada área jurídica ( monotemáticas) , hoje já não é
tão aceita.
nos últimos anos o legislador brasileiro tem privilegiado o sistema denominado de Microssistema
Legislativo, como é o caso do CDC e do ECA.
Características do CDC
É exemplificativo estudar
Art. 1 CDC
CDC - Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.

Art. 1º O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem
pública e interesse social, nos termos dos art. 5º, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal
e art. 48 de suas Disposições Transitórias.
Ou seja, diz que as normas de defesa do consumidor de ordem pública ( norma de ordem cogente) e
interesse social, as normas de ordem pública refere – se a obrigatoriedade do direito de todos, ex: não
poder abrir mão dos direitos de garantia de uma compra.
ex: a mãe que em processo de divórcio não quer estipular valor de pensão para seu filho, é uma norma
de ordem pública, pois ela não pode se abster deste direito.
As normas de Defesa do Consumidor são de ordem publica e interesse social ( art. 1 do cdc ). Em outras
palavras elas não permitem renuncia sendo permitida a aplicação de oficio (espontaneamente) pelo juiz.
Isso por que o legislador presumiu a Hipossuficiência (  ausência ou carência ) do consumidor sendo
necessária a proteção legal para impedir abusos.

Art. 4º CDC
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades
dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses
econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das
relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de
21.3.1995).

Dialogo das fontes - 19 de Agosto


O CDC reconhece expressamente no Art. 7º a viabilidade do diálogo das fontes, mecanismo
que utiliza normas variadas para solucionar problemas concretos visando alcançar resultados
justos e alinhados a constituição federal.
Conceitos Importantes
26 de agosto
- Conceito de Consumidor
Recurso especial ( Resp) 1978967-SP

Fornecedor Art. 3º CDC


Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada nacional ou estrangeira com ou sem
personalidade jurídica que desenvolve as atividades contínuas no artigo terceiro do CDC.

Pergunta: a advocacia é serviço a luz do cdc :


não pois não é atividade fornecida no mercado de consumo".

Produto ou Serviço Art. 3º § 1º e 2º CDC 02 de setembro

O termo mais adequado para se referir a “Produto” seria “Bem”, nomenclatura utilizada que retrata
objetos de cobiça humana.
Nesse cenário produtos são quaisquer objetos negociados em uma relação de consumo
destinados a satisfazer a necessidade do adquirente como consumidor ou destinatário final.
Serviços são atividades fornecidas no mercado de consumo mediante remuneração, exceto aquelas
decorrentes das relações trabalhistas (vide Ar. 3 º § 1º e 2º do CDC).
As atividades prestadas por profissionais liberais se inserem no conceito de serviço com exceção
da prática a advocacia pois além de ser regido por uma lei especifica ela não pode ser tratada com
a finalidade mercantil ( AgRg no ED no Resp 1.474 886 – PB0. (cai na prova)

Princípios da Relação de Consumo 9 de setembro


Principio da vulnerabilidade
considera-se requisito essencial para a caracterização do consumidor. Essa vulnerabilidade deverá ser
jurídica, fática, socioeconômica, informacional. Trata-se do reconhecimento da fragilidade do
consumidor em relação ao fornecedor.
Principio da Transparência
O fornecedor tem obrigação de informar quanto aos riscos do negócio, para que o consumidor tenha
inteira consciência do que contrata. Logo, entende-se este princípio como um dos pilares da boa-fé
objetiva, impondo ao fornecedor o dever de informar de modo adequado, suprindo-se assim todas as
informações tidas essências para o melhor aperfeiçoamento da relação de consumo.
Principio da informação

O consumidor tem o direito subjetivo de receber a informação adequada, clara, eficiente e precisa sobre
o produto ou serviço, bem como de suas especificações de forma correta (características, composição,
qualidade e preço) e dos riscos que podem apresentar.
Obs da aula
Atividade de meio: é quando não consegue garantir um resultado.
Atividade fim: é quando se garante um resultado.
Princípios: é o conjunto de normas que leva aquele objetivo, Princípios são um conjunto de normas
ou padrões de conduta a serem seguidos por uma pessoa ou instituição.

Princípio da Segurança 23 de Setembro

Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o
respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida,
bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios

Art. 6º § III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade,
características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.

Art. 8º Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos
consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os
fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

Art. 9º O fornecedor de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde ou segurança deverá informar, de
maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejuízo da adoção de outras medidas
cabíveis em cada caso concreto.

Conceito
A Segurança é também um dos pilares da relação de consumo. Isso significa que os produtos e os
serviços devem ser seguros com exceção daqueles que por sua própria natureza e fruição possam
acarretar riscos a saúde ou a segurança do consumidor. Nesses casos a venda deve ser realizada a
pessoas adequadas e acompanhadas de informações sobre os riscos.
Explicação
Ou seja, produtos que naturalmente gera risco, não podem ser anunciado a venda, salvo aqueles que
possua observações claras no produto, como indicação de riscos e idade permitida ou proibida.
Ex de venda proibida: venda de produto de limpeza em garrafas pet.
No caso do produto já estar no mercado
Conceito
Fora daqueles produtos ou serviços tipicamente perigosos o fornecedor não pode comercializar bens
que sabiamente apresentem auto grau de nocividade.
Caso o fornecedor tenha conhecimento posterior da sua nocividade deve retirado do mercado e avisar
as autoridades competentes ( art. 10 paragrafo 1º e 2º).

§ 1º O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento
da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores,
mediante anúncios publicitários.

§ 2º Os anúncios publicitários a que se refere o parágrafo anterior serão veiculados na imprensa, rádio e televisão, às expensas
do fornecedor do produto ou serviço.

Explicação
Ou seja, após o produto estar no mercado e não era de conhecimento do fornecedor que o produto era
nocivo ele deverá informar as autoridades competentes e ao consumidor através da mídia, e tomar
todas as precauções de alinhamento de venda, colocando informações claras no produto ou retirando do
mercado.

Princípio da Equiparação das Obrigações ( equilíbrio nas prestações)


Conceito:
A paridade e o princípio são metas da politica nacional da relação de consumo. A inobservância desse
princípio pode gerar a anulação do negócio jurídico por violação da proporcionalidade, além disso
perigar o desequilíbrio em uma relação de consumo seja em beneficio do consumidor ( seja do
fornecedor) seria o mesmo que incentivar o enriquecimento sem causa.
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o
respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida,
bem como a transparência e harmonia das relações de consumo.

Inciso III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do
consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se
funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal ), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre
consumidores e fornecedores;

Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam
incompatíveis com a boa-fé ou a equidade.

Pacto sun servanda – Contratos tem que ser cumpridos, prazos tem que ser respeitados

Explicação
Temos o entendimento de que um não pode se submeter ao outro, a meta do legislador é equilibrar
a igualdade jurídica de ambas as partes, este principio tenta equiparar ( dar igualdade) obrigações e
deveres no contrato dos dois lados.
O juiz pode anular uma clausula se for ela muito abusiva fora da realidade mesmo que já tenha sido
assinada entre as partes.
O Pacta Sunt Servanda no CDC, é quando agente modula, flexibiliza essa regra.

Principio da reparação integral 30 de setembro


Quem teve o prejuízo terá que ser indenizado independente se seja comprador ou vendedor.

Sumula 543 STJ - cairá na prova


Entendimento: Caso a culpa recaia sobre o promitente vendedor (empresa) fica estabelecida a
restituição de todo o valor pago ao comprador.
Em caso o comprador se desfaz do contrato antes da entrega do imóvel, fica retido 20% a 30% do
valor das parcelas pagas, para que a construtora não saia em prejuízo.
E o que acontece com o contrato de prestação de serviços caso previsto em contrato

A reparação integral dos prejuízos em uma relação de consumo integra o rol de direitos ( art.6º
inciso VI CDC ).
Com tudo decisões recentes do STJ dão conta de que esse direito se aplica também aos
fornecedores desencorajando práticas que possam representar enriquecimento ilicito , tanto para
quem adquire – consome um produto como para quem vende – fornece.

Direitos Básicos do Consumidor


Introdução
Art. 7º Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou
convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de
regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que
derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade.

Segurança e proteção
Art. 8º Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou
segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua
natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações
necessárias e adequadas a seu respeito.

Via de regra não pode produtos que gere nocividade, em exceção os que possuem informação clara de
sua nocividade e precauções.

O art. 6º do CDC estabelece direitos básicos do consumidor. Tratam-se de garantias de natureza


exemplificativa (art. 7 cdc).
A proteção, a segurança e a integridade física e psicológica compõe o rol desses direitos visando sempre
o consumo consciente e responsável, evitando produtos – serviços nocivos.

Obs. Art. 10 fala do rícol

Educação e informação
Art. 6º, II e III CDC

II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a
liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação
correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem
como sobre os riscos que apresentem; (Redação dada pela Lei nº 12.741, de 2012) Vigência

A educação e a divulgação de informações sobre os produtos e os serviços são também


garantias do CDC. Isso porque o legislador teve o intuito de assegurar a liberdade de escolha e
o consumo responsável (art. 6º, II, III e XIII).

Publicidade Clara e transparente


Os consumidores devem ficar a salvo de publicidades enganosas e abusivas assim como de métodos
comerciais coercitivos e desleais incluindo clausulas contratuais que impõe vendas casadas ou
embutem serviços não expressamente contratos.
Propagandas que não refletem a verdade não são admitidas no ordenamento jurídico (art. 6ºinciso IV).

Questões da Prova

• Esta pedindo conceito de consumidor.

Individual= Apesar do art. 2°, da Lei Nº 8.078, definir o consumidor de forma precisa, como
sendo "toda pessoa física ou jurídica, que adquire ou utiliza, produto ou serviço, como
destinatário final". Porém consumidor que detém vulnerabilidade em diferença com a empresa
tem teoria finalista mista.
Coletivo= Art. 2º paragrafo único CDC- Além do consumidor individual o CDC conceitua a
coletividade de indivíduos que também tenham participado da relação de consumo, ainda
que indeterminados ( grupo de consumidores que receberam os produtos – serviços ainda
que em caráter potencial).
Por equiparação ( BYSTANDERS) = Pessoas atingidas por falhas no produto ou na prestação
de serviço, independentemente de serem consumidoras diretas, são amparadas pelas normas de
defesa do consumidor. 
A responsabilidade do fornecedor não se limita ao consumidor direto, ou seja, aquele que
adquiriu produto ou serviço, mais sim, a todas as pessoas afetadas pelo bem de consumo,
equipara o consumidor a todas as vitimas do acidente de consumo.
O chamado consumidor por equiparação abrange todas as pessoas que forem vitimas de um
produto-serviço defeituoso e que tenham sido expostas a práticas comerciais abusivas (Art. 17 e
29 CDC ).
• Atividades que se inserem entro do cdc, as que abrangem e as que não abrangem

O termo mais adequado para se referir a “Produto” seria “Bem”, nomenclatura utilizada que retrata
objetos de cobiça humana.
Nesse cenário produtos são quaisquer objetos negociados em uma relação de consumo
destinados a satisfazer a necessidade do adquirente como consumidor ou destinatário final.
Serviços são atividades fornecidas no mercado de consumo mediante remuneração, exceto aquelas
decorrentes das relações trabalhistas (vide Ar. 3 º § 1º e 2º do CDC).
As atividades prestadas por profissionais liberais se inserem no conceito de serviço com exceção
da prática a advocacia pois além de ser regido por uma lei especifica ela não pode ser tratada com
a finalidade mercantil ( AgRg no ED no Resp 1.474 886 – PB0. (cai na prova)

• Esclarecer o dialogo das fontes, características do cdc e se o estado deve intervir na relação de
consumo.

O CDC reconhece expressamente no Art. 7º a viabilidade do diálogo das fontes, mecanismo que
utiliza normas variadas para solucionar problemas concretos visando alcançar resultados justos e
alinhados a constituição federal., suas caracteriticas são de direito publuco e interesse social, e o
estado deve intervir nas relações de consumo pois observamos que o Estado possui papel
fundamental no que diz respeito ao estabelecimento da harmonia na relação, atuando no sentido
de proteger o consumidor.

• Propaganda abusiva e falsa,

Os consumidores devem ficar a salvo de publicidades enganosas e abusivas assim como de métodos
comerciais coercitivos e desleais incluindo clausulas contratuais que impõe vendas casadas ou
embutem serviços não expressamente contratos.
Propagandas que não refletem a verdade não são admitidas no ordenamento jurídico

• OAB- Fala sobre o conceito de consumidor é um caso ou narrativa

• não tem resposta ta na prova

• Leiam o art. 4 e 5 cdc politica nacional da relação de consumo

Da Política Nacional de Relações de Consumo


Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos
consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria
da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes
princípios: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995) I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no
mercado de consumo; II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: a) por iniciativa
direta; b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; c) pela presença do Estado no
mercado de consumo; d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança,
durabilidade e desempenho. III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e
compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de
modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre
com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores; IV - educação e informação de
fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo; V -
incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e
serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo; VI - coibição e repressão
eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização
indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar
prejuízos aos consumidores; VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos; VIII - estudo constante das
modificações do mercado de consumo. Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo,
contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros: I - manutenção de assistência jurídica, integral
e gratuita para o consumidor carente; II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito
do Ministério Público; III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas
de infrações penais de consumo; IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para
a solução de litígios de consumo; V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de
Defesa do Consumidor.

• Dissertativa, é um caso

• Dissertativa, é a sumula 543 STJ

Sumula 543 STJ - cairá na prova


Entendimento: Caso a culpa recaia sobre o promitente vendedor (empresa) fica estabelecida a
restituição de todo o valor pago ao comprador.
Em caso o comprador se desfaz do contrato antes da entrega do imóvel, fica retido 20% a 30% do
valor das parcelas pagas, para que a construtora não saia em prejuízo.
E o que acontece com o contrato de prestação de serviços caso previsto em contrato

A reparação integral dos prejuízos em uma relação de consumo integra o rol de direitos ( art.6º
inciso VI CDC ).
Com tudo decisões recentes do STJ dão conta de que esse direito se aplica também aos
fornecedores desencorajando práticas que possam representar enriquecimento ilicito , tanto para
quem adquire – consome um produto como para quem vende – fornece.

Obs da Aula

precificação é a maneira pelo qual você conseguirá obter lucro, ao final de cada mês e assim,
crescer o seu negócio. Pesquisar mais em casa
é permitido desde que seja, razoável e plausível.
Norma de ordem publica não cabe renúncia.
Norma de ordem cogente – o que e

Falta as aulas 14 / 21 / 28 de outubro

04/11 Trabalho para seminário - 25/11/21

DIREITOS DIFUSOS, COLETIVOS, INDIVIDUAIS E HOMOGENEOS


analise mais processual do que relacionada ao direito material, conceituar cada, quando
aplivca cada, quem é competenten pra julga, o procon analisa ou nao, o ideque faz essa
analise ?
15 a 20 minutos

existem duas especies de responsabilidade


a subsidiária: Existe uma ordem de preferência de responsabilidade, de quem vai ser chamado
primeiro oara responder.
e a Solidária : todos se responsabilizam pela divida

Responsabilidade Civil
Para formar essa responsabilidade é composta de 4 elementos
1- Ação / Omissão lesivo
2- Dano
3- nexo causalidade - conduta essencial para o resultado
4- culpa / dolo

na relação de consumo se exclui a culpa e o dolo.


Subjetiva exige a culpa e o dolo, é necessária ter a culpa e o dolo.
A objetiva não necessita da culpa e o dolo, se no caso precisar responsabilizar profissional liberal
precisa demonstrar culpa/dolo
No CDC a responsabilidade é objetiva
de acordo com artigo 14 salvo profissionais liberais
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços,
bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 4º A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de
culpa.

CONCEITO RESPONSABILIDADE CIVIL


Vige nas relaçoes de consumo a chamada responsabilidade objetiva. Em outras palavras para o
consumidor se ver reparado de eventuais prejuizos deve comprovar:
1- Ação ou omissão lesiva;
2- Dano ou prejuizo esperimentado;
3- Nexo de Causalidade.
A culpa neste contexto é irrelevante para fins da responsabilidade civil.
A responsabilização dos profissionais liberais somente se procede mediante a comprovação de
culpa. ( art 14 paragrafo 4 do CDC)

REsp 258.389 stj 16 de junho de 2005


REsp 1410960
11/11
ENTENDIMENTO
Art. 12 CDC
O produto ou serviço só é considerado defeituoso se gere risco a vida ou saude do consumidor.
Só não será responsabilizado o prestador de serviço se provar que, tendo prestado o serviço, o
defeito inexiste; ou se a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro .
A doutrina esclarece que o produto e defeituoso quando gera problema a saúde ou segurança, e
o vicio é quando ha uma diferenciação do que se foi vendido sobre o que o consumidor espera,
ou seja, não esta em sua legitima espectativa.
ex: se compra um produto de uma cor por fora e é de outra cor por dentro. ( art. 20 CDC)
E o Fato de produto ou de serviço, é quando a prestação do serviço ou fornecimento do produto
atingi a pessoa do consumidor, ou seja, quando se atinge a pessoa.
Como por exemplo: consome um produto liquido e existe um bixo dentro do produto, ou ate
mesmo sem consumir mais so o fato de comprar e haver um bixo e o consumidor se sentir
enojado, ja é fato.

CONCEITO
Distinção importante feita pela doutrina no tocante a responsabilidade civil na relaçao de
consumo é sobre:
O vicio no produto e no serviço e;
O fato do produto e do serviço.
No vicio há uma inadequação entre o produto/serviço e a legitima espectativa do consumidor. Já
no fato do produto/serviço existe um prejuizo ao consumidor atingindo a sua integridade fisica
ou moral.

18/11____________________________________________________________
Art. 18 §1, 2 e 3 cdc
Caso o vicio não seja solucionado no prazo de 30 dias, pode o consumidor exigir a substituição
do produto, a restituição das parcelas, a quantia paga, ou o abatimento proporcional do preço
sem prejuizo de eventuais perdas e danos.
Não será necessário aguardar o referido prazo qunado em razão da extensão do vicio a
substituição das partes viciadas puder comprometer a quantidade ou as caracteristicas do
produto diminuindo-lhe o valor.

02/12_______________________________________________________________
Prazo do Produto
O fato do produto esta previsto no art. 12 em quanto o fato do serviço esta contemplado no art.
14 ambos do cd.
Os bens e os serviços que por defeito o vicio gerarm danos ao consumidor podem ser
indenizados no prazo de 5 anos contados do evento danoso.
Ou seja,
O prazo para se reclamar de produtos defeituosos e vicio é de 30 dias para produtos duraveis e
90 dias para não duraveis.
O prazo para se reclamar do fato do produto e do serviço esta presvisto no art. 27 cdc, ou seja, 5
anos a contar do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

Cobrança de dividas, Banco de Dados e cadastro de consumidores

A cobrança de dividas no CDC não pode expor constranger ou ameaçar o consumidor, podendo o
cidadão pleitear dano moral neste caso.
Com tudo mero dissabor ou situações triviais não ensejam a referida indenização.

Art. 42 § ú
Parágrafo único - O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito,
por valor igual ao dobro ao que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros
legais, salvo hipótese de engano justificável.

para o consumidor conseguir a repetição do indébito precisa ser cobrado a má fe da empresa.

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